BOEING X AIRBUS

[FCarvalho]

Boeing inicia venda de 777X, e abre a porta para a disputa de mini-jumbos



SEATTLE/PARIS – A Boeing iniciou a oferta do aguardado avião de longo alcance 777X, abrindo caminho para uma guerra de “mini-jumbos” com a rival europeia Airbus, disseram fontes da indústria.

http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=19040

obs: vamos ver no que vai dar. A briga vai ser legal entre um avião que é referencia mundial em bimotores widebody's, e um novo projeto europeu, mas que já estréia com força no mercado internacional. Qual a melhor solução? Tradição ou inovação? A conta do cheque no final do mes irá dizer...

abs.

[Carlos Lima]

Primeiro vôo do A350... foto e video!

http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=21958



[]s
CB_Lima

[FCarvalho]

17 de Novembro, 2013 - 16:27 ( Brasília )
Aviação

B777X – LANÇADO COM 259 VENDAS E U$ 95 BI
Boeing lança concorrente direto do A350 com vendas de 259 aeronaves e um valor de U$ 95 Bilhões



DUBAI, Emirados Árabes Unidos, 17 de novembro de 2013 - A Boeing lançou em 17 NOV13 (Domingo), o programa 777X no Dubai Airshow 2013, com um número recorde de pedidos de clientes e compromissos para o mais novo membro de seu irmão gêmeo de corredor família de produtos. Cartas para 259 aviões foram recebidas de quatro clientes, da Europa e do Oriente Médio, fornecem uma base sólida para apoiar o desenvolvimento e produção do avião.

Representando o maior lançamento de um produto na história da aviação comercial na era do jato, as ordens de 777X e cartas d eintenções incluem:

1 - Lufthansa (Alemanha), com 34 aviões;
2 - Etihad Airways (Emirados Árabes) , com 25;
3 - Qatar Airways( Qatar) com 50, e,
4 - Emirates (Emirados Árabes), com 150 aviões.

O valor total dos contratos é de mais de 95 bilhões de dólares a preços de tabela .

O B777X baseia-se no B777, versão passageiros que é o preferido e líder de mercado, que detém hoje 55 por cento do mercado em sua categoria em termos de vendas , e 71 por cento da frota em serviço em todo o mundo . A família 777X inclui o 777- 8X e 777- 9X, ambos concebidos para responder às necessidades do mercado e às preferências dos clientes .

O B777X baseia-se na confiabilidade de partidas do B777, de hoje, bem como oferece mais opções ao mercado e capacidade de rendimento que supera a competição. O B777 -8X concorre diretamente com o A350 -1000, enquanto o B777- 9X está em uma classe única.

A abertura de novas oportunidades de crescimento para as companhias aéreas , o B777-9X oferece capacidade para mais de 400 passageiros , dependendo de opções de configuração de uma companhia aérea . Com uma autonomia de mais de 8.200 milhas náuticas ( 15.185 km ), o avião terá o menor custo operacional por assento de qualquer avião comercial.

O segundo membro da família , o B777- 8X, será o a aeronave mais flexível do mundo. O avião terá capacidade para 350 passageiros e oferece uma autonomia incrível gama de mais de 9.300 milhas náuticas (17,220 km) . Além disso, o avião tem a maior capacidade de carga e de decolagem incomparável em comparação com a concorrência.

O avião terá como base o B777, líder de mercado e proporcionará economia operacional superior . O avião será 12 por cento mais eficiente, em termos de consumo de combustível, do que qualquer avião concorrente.

O B777X apresenta as mais recentes tecnologias em vários pontos , incluindo o motor comercial mais avançado da atualidade o GE9X da GE Aviation - e uma asa de alta eficiência em materias compostos e a envergadura do maio do que a do atual B777..

Como o B787 Dreamliner , que foi lançado como B7E7, o B777X será formalmente batizado em uma data futura . O Projeto do B777X está em andamento e fornecedores será indicados nos próximos meses . A produção está marcada para começar em 2017, com a primeira entrega prevista para 2020.

Nota - O atual B777 já teve mais de 1.000 unidades entregues.

http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... -U$-95-Bi/

obs: como sempre, briga, e das boas, entre gigantes.

abs.

[FCarvalho]

Uma imagem muito interessante de como será a nova versão dos 777-X, com a -8 e -9.



Façam as suas apostas.

http://leehamnews.wordpress.com/2013/05/17/

abs.

[arcanjo]

21 de Dezembro, 2013 - 19:58 ( Brasília )
O PLANO B DA TAM

A Airbus está prestes a perder seu melhor cliente no Brasil: a TAM. A aérea brasileira quer trocar a frota de a320 por boeing 737, num negócio que pode chegar a US$ 11,6 bilhões



Por Ana Paula MACHADO
Isto É Dinheiro

A americana Boeing perdeu a batalha dos Caças para a Força Aérea Brasileira, mas não a guerra dos ares no Brasil. A crescente pressão de custos nas companhias aéreas em todo o mundo pode forçar a maior empresa do setor no País, a TAM, a colocar em prática um bilionário plano de renovação de frota, operação que pode chegar a US$ 11,6 bilhões. Os atuais Airbus A320 devem dar lugar a modelos Boeing 737, segundo fontes ligadas à direção da empresa. A estratégia está determinada pela redução de custos. Os modelos 737 consomem até 7% menos combustível – despesa que representa 40% do custo operacional.

"A LAN já fez o pedido à Boeing", afirma o executivo, referindo-se à companhia chilena que controla a TAM desde 2010, quando a fusão das duas gigantes criou a Latam Airlines. A companhia brasileira não confirmou a troca de aeronaves. Já a Boeing informou que não comenta negociações com clientes. Sabe-se, no entanto, que parte da estratégia de renovação da frota já está em curso. Neste ano, as aeronaves A330 da TAM, que por mais de uma década fazem as suas rotas internacionais, serão substituídas por Boeings 767, preferidos pela LAN em voos de longa distância. Até o fim de 2014, todos os 22 aviões serão substituídos.

A troca dos A330, no entanto, parece algo pequeno perto do que pode estar no horizonte da TAM, presidida por Claudia Sender. A frota de A320, o principal modelo da empresa, indicado para trechos domésticos, é de 145 aviões, de um total de 168. A LAN, que já foi o principal cliente da Boeing na América Latina, teria enxergado vantagens operacionais com a troca dos jatos. A maior eficiência no consumo de querosene foi o principal motivo para que a rival Gol Linhas Aéreas, quando foi criada, em 2001, optasse pelo modelo. A razão de a Latam, sob o comando do empresário chileno Enrique Cueto, querer apertar os cintos para enfrentar as turbulências do mercado mundial da aviação é o resultado financeiro deste ano.

De janeiro a setembro, o grupo viu suas receitas caírem 3,8% em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a US$ 3,34 bilhões. O balanço só não foi negativo porque desde a fusão LAN e TAM divulgam seus resultados em conjunto. "Não é a TAM que está trocando a frota, porque a estratégia foi traçada pelos chilenos", diz o analista de mercado e professor da PUC-RS, Enio Dexheimer. "Trata-se de um plano de dez ou 15 anos." O esforço para controlar despesas e cortar custos levou a principal companhia aérea brasileira a adotar normas que não estavam em seu plano de voo quando foi criada.

Em agosto passado, a TAM demitiu cerca de 400 funcionários, entre pilotos, copilotos e comissários, para se ajustar à queda de 12% na oferta de voos no País neste ano. Segundo a empresa, o ajuste no quadro de pessoal prevê mais de 800 cortes. A austeridade atingiu até o cardápio da companhia. Em rotas menos rentáveis, até o lanche foi substituído por amendoins e rosquinhas, rendendo-se ao estilo Gol. "A TAM não existe mais", diz um executivo de companhia aérea concorrente. "Ela passou a ser uma subsidiária da LAN, uma empresa muito mais focada em custos." A "chilenização" da TAM ocorre também em outras áreas da companhia.

Neste ano, a Latam anunciou a opção pela aliança de empresas aéreas OneWorld em detrimento da StarAlliance, a maior do mundo. Até março, a TAM migrará para a OneWorld. Qual seria a razão de optar pelo clube de menor expressão, já que o líder daria mais visibilidade para a Latam? A resposta é simples: a LAN é uma das fundadoras da OneWorld e passou a dar as cartas dentro da TAM. "A LAN sempre foi muito profissional na sua gestão", diz o consultor de aviação e professor da Universidade de São Paulo, Jorge Leal Medeiros. "A fusão foi um negócio melhor para a TAM do que para a LAN." Agora, a direção chilena tem o desafio de recolocar a empresa brasileira em céu de brigadeiro e fazer jus ao tradicional tapete vermelho da companhia, mesmo que este leve para dentro de um Boeing.

http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... B-da-TAM-/


abraços


arcanjo

[FCarvalho]

Bom, desde que os chilenos assumiram o controle da TAM, já era mais que esperado que mais dia, menos dia, algo do gênero, dentro outras coisas, fosse feito.

Agora, em relação a troca dos Airbus por Boeing, eu ainda prefiro esperar um pouco mais, já que a Airbus não iria entregar assim de mão beijada a sua maior cliente na AL, e também, pelo fato, não comentado na reportagem, de que a própria TAM já tem encomendados jatos da nova geração dos A320NEO, que até onde me consta, tem sido um sucesso atrás de outro em termos de venda se comparado ao jato da Boeing. E mesmo não perdendo em nada em relação ao rival, ou talvez sendo até melhor, já que a sua carteira de vendas está vem aquém e além do que os 737MAX vem conseguindo fazer.

Por outro lado, esse negócio de empurrar 767 para a TAM é pura e simplesmente uma forma de abrir espaço na LAN para os novos 787 sem perder relativamente a capacidade de oferta de assentos e manter os custos em dia com uma frota internacional menos heterogênea. Reles e simples massificação e pauperização da TAM, nivelando a empresa por baixo.

E ainda tem a questão dos A350-900 encomendados, para não citar os 777-300ER que devem chegar a 12 até o ano que vem na TAM.

Agora, infelizmente como a maioria das empresas aéreas no Brasil assumiu de alma e coração a regra do low cost, low fare, resta-nos perguntar o porque de até hoje somente uma empresa ter optado por aeronaves da Embraer da família E-Jets quando se sabe que tal família de jatos seria a melhor escolha para a integração da maioria das rotas regionais e muitas das inter-regionais de forma a diminuir custos sem diminuir ao mesmo tempo a qualidade do serviço prestado.

E não venham dizer que a diversidade de frotas fazem com que os custos se tornem proibitivos, porque a maioria das gingantes do mundo opera uma miríade de Boeing e Airbus em suas frotas até hoje, ou mesmo jatos da Embraer, e ninguém quebrou ou está em más condições financeiras de operar, muito pelo contrário.

O problema das aéreas brasileiras sempre foi mais de gestão do que de custos. E isso parece não ter mudado até aqui. Vide as "fusões" e outras arquiteturas financeiras e econômicas vistas nestes últimos tempos.

abs.

[FCarvalho]

A batalha do século...

The Super Twin Battle: A350-1000 versus 777-9X



http://airinsight.com/2013/11/08/the-su ... us-777-9x/

abs.

[FCarvalho]

Ainda não para esta década, mas a partir da próxima, talvez este tópico mereça ter a usa temática revisada.

Vem companhia aí, e pesada, para 737's e A320's. Eles não estão mais só.



abs.

[Cassio]

Duvido que cheguem a incomodar...

Os chineses estão apanhando com o ARJ, não conseguem certificar o avião. O já estão tendo muitas dificuldades com o C919.

O MC-21 não acredito que tenha sucesso fora da esfera de influência Russa. O Sukkhoi SuperJet está com sérios problemas de produção, de qualidade e a empresa está se afundando por causa dele. O avião está dando um prejú enorme.

Já o CSeries é um avião muito bacana, cheio de novas tecnologias e promete ter uma performance muito boa. Mas é um avião que está na "gray zone"... ou seja, pode ser muito pequeno para as empresas "major" e pode ser muito grande para as regionais. Sim vai vender... mas não acredito a ameaçar a hegemonia A x B.
Mas dos 3 é o único que tem alguma chance.

[FCarvalho]

Olá Cassio, é bem verdade que estes aviões não façam frente a disputa entre as duas gigantes, mas penso eu que daqui a 10/15 anos, com a entrada seletiva destes novos aviões, o mercado tende a começar a se acomodar com as novidades.

Claro que isso vai demandar investimentos e soluções diferenciadas para que eles possam começar a marcar assento neste mercado, mas eu não tenho dúvidas que mesmo não sendo uma ameça real à hegemonia de Boeing e Airbus, eles com certeza no mínimo vão incomodar, e muito, a estas empresas, que se verão mais ainda pressionadas a modernizar e/ou projetar novos produtos na área, já que 737 e A320 são projetos com mais de 40 e 20 anos de de história, e uma hora dessas, este projetos terão de enfrentar o peso da idade, de forma que, ou sofrem uma transformação mais do que radical, praticamente se reinventando, ou terão de ser substituídos por outros modelos, de forma a manter a vantagem do marketshare que conseguiram ao longo de todo esse tempo.

Só para lembrar, quando o A-320 foi lançado, ninguém acreditava que ele faria frente aos veneráveis 737 da Boeing. E hoje em dia, vemos o que vemos.

Agora é aguardar e ver o que acontece. Em 2024/2029 o mundo será bem outro. E com certeza o mercado de aviação comercial também.

abs.

[Valdemort]

[FCarvalho]

E a Airbus não deixa a Boeing respirar...

PRIMEIRO AIRBUS A-330NEO DEIXA O ANGAR DE PINTURA
http://www.cavok.com.br/blog/imagens-pr ... e-pintura/



abs.

[FCarvalho]

COBERTURA ESPECIAL - EXPANSÃO CHINESA - AVIAÇÃO

09 de Novembro, 2017 - 13:10 ( Brasília )
TRUMP – Visita á China rende venda de 300 Boeing U$37 Bi

http://www.defesanet.com.br/china/notic ... U%2437-Bi/

Pois é, os china vão comprar "apenas" 300... só isso.

abs

[FCarvalho]

O 797 vem aí.



http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noti ... ade-237135

Eu realmente espero que esse projeto seja algo realmente tão bom na realidade quanto aparenta ser no papel. O mercado está sendo saturado pela Airbus com modelos derivados do A320 esticados como opção para substituir o 757. E isso simplesmente não é, a meu ver, claro, uma opção decente para os voos internacionais de curto/médio alcance.
Pelo menos aqui na AS precisamos de um modelo intermediário que possa fazer as ligações entre as capitais dos países sem necessariamente lançar mão de um 787 ou A330/350.
Mesmo aqui dentro no Brasil um avião como este seria muito bem vindo em algumas rotas longas de maior demanda.
Manaus seria um dos hub's que com certeza seria muito bem vindo.
A Varig faz uma falta por aqui...

abs

[Bruno Falcão]

Pois é, esse 797 pode ser a aeronave perfeita para um país com as dimensões do Brasil. Mas todas as grandes aéreas do Brasil estão alinhadas com a Airbus ultimamente com exceção da Gol que insiste em uma frota composta totalmente por Boeing 737. Nunca entendi essa insistência da Gol por manter apenas 737, ao meu ver eles estão perdendo espaço ao permitir que as concorrentes cresçam com os voos internacionais.. A Azul e a Avianca Brasil são exemplos disso com seus A330. A própria Azul uma vez ou outra coloca os A330 nas rotas nacionais em temporadas de alta demanda.