Conflito INDO-PAQUISTANÊS
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Re: Conflito INDO-PAQUISTANÊS
Eles (India e Paquistão) agora e sempre vão trocar farpas e acusações, depois que os dois lados tem nukes....dificilmente irão chegar às ¨vias de fato¨....
¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
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Re: Conflito INDO-PAQUISTANÊS
Pois é Plínio, eu pensava a mesma coisa até que em 1999 estouraram as escaramuças do Kargil..., com direito a bombardeios (de Mirage 2000) e duelos de artilharia pesada...Plinio Jr escreveu:Eles (India e Paquistão) agora e sempre vão trocar farpas e acusações, depois que os dois lados tem nukes....dificilmente irão chegar às ¨vias de fato¨....
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Re: Conflito INDO-PAQUISTANÊS
India Vows Boost of Defenses
(Source: Voice of America news; issued Jan. 21, 2009)
NEW DELHI --- The defense and foreign ministers of India are speaking about boosting the country's military capabilities and the need for the international community to crack down on states not doing enough to fight terrorism within their own borders.
India defense minister, A.K. Antony, is calling for the country's military to be modernized, arguing it is operating at less than 30 per cent of the capability the nation requires. Antony says this needs to be done as quickly as possible because India is surrounded by "inimical elements."
The defense minister made the remarks Wednesday in the state of Goa during the commissioning of a new coast guard patrol vessel.
Meanwhile here in the capital, New Delhi, External Affairs Minister Pranab Mukherjee is calling for action by the international community against countries which sponsor terrorism or allow their soil to be used to carry out such acts. He tied the need for such resolve to the Mumbai terror attack in late November, which India blames on Pakistani elements.
"It is high time for the international community to recognize that such recalcitrant states must be brought to discipline by resorting to various international mechanisms," said Mukherjee.
New Delhi has been increasingly frustrated over what it sees as a lack of concrete movement by Islamabad to neutralize and bring to justice those responsible for the siege of Mumbai, in which more than 170 people died.
The Indian foreign minister also acknowledges disagreement with London over a recent statement by British Foreign Secretary David Milliband. London's top diplomat linked the regional terror problem to the unresolved Kashmir territorial issue between India and Pakistan.
Milliband observed, in a British newspaper article, the Kashmir dispute gives terrorist in the region "one of their main calls to arms."
Indian media have reacted furiously to the comment. The Asian Age newspaper calls it "an appeasement of terrorism" while the Hindu newspaper says the remark plays into the hands of those who justify violent extremism.
India and Pakistan have fought two wars over Kashmir since the violent partition of the subcontinent following the end of British rule in 1947. The banned Pakistani jihadist group India blames for the Mumbai terror attack, Lashkar-e-Taiba, has carried out numerous attacks on Indian soil as part of its quest to oust India from Jammu and Kashmir.
-ends-
The Block I version of the BrahMos supersonic missile, seen here in its land-based version, is a significant addition to India’s military capabilities. The Block II version being developed missed its first firing test on Jan. 21.
(Source: Voice of America news; issued Jan. 21, 2009)
NEW DELHI --- The defense and foreign ministers of India are speaking about boosting the country's military capabilities and the need for the international community to crack down on states not doing enough to fight terrorism within their own borders.
India defense minister, A.K. Antony, is calling for the country's military to be modernized, arguing it is operating at less than 30 per cent of the capability the nation requires. Antony says this needs to be done as quickly as possible because India is surrounded by "inimical elements."
The defense minister made the remarks Wednesday in the state of Goa during the commissioning of a new coast guard patrol vessel.
Meanwhile here in the capital, New Delhi, External Affairs Minister Pranab Mukherjee is calling for action by the international community against countries which sponsor terrorism or allow their soil to be used to carry out such acts. He tied the need for such resolve to the Mumbai terror attack in late November, which India blames on Pakistani elements.
"It is high time for the international community to recognize that such recalcitrant states must be brought to discipline by resorting to various international mechanisms," said Mukherjee.
New Delhi has been increasingly frustrated over what it sees as a lack of concrete movement by Islamabad to neutralize and bring to justice those responsible for the siege of Mumbai, in which more than 170 people died.
The Indian foreign minister also acknowledges disagreement with London over a recent statement by British Foreign Secretary David Milliband. London's top diplomat linked the regional terror problem to the unresolved Kashmir territorial issue between India and Pakistan.
Milliband observed, in a British newspaper article, the Kashmir dispute gives terrorist in the region "one of their main calls to arms."
Indian media have reacted furiously to the comment. The Asian Age newspaper calls it "an appeasement of terrorism" while the Hindu newspaper says the remark plays into the hands of those who justify violent extremism.
India and Pakistan have fought two wars over Kashmir since the violent partition of the subcontinent following the end of British rule in 1947. The banned Pakistani jihadist group India blames for the Mumbai terror attack, Lashkar-e-Taiba, has carried out numerous attacks on Indian soil as part of its quest to oust India from Jammu and Kashmir.
-ends-
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Re: Conflito INDO-PAQUISTANÊS
MAR-1 testados em combate, seria uma maravilha! Assim como os supertucanos lá na Colômbia fizeram um belo estrago.Túlio escreveu:P44 escreveu:lá estão vcs, a navegar na mayonese e a orarem por mais uma guerra
A tigrada num tem jeito não, né?
Sei lá, eu pediria que adiassem um pouco essa guerra inté chegarem os MAR-1, sacumé, negócios primeiro...
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Re: Conflito INDO-PAQUISTANÊS
Não precisa orar por mais uma guerra não. Se a situação no Afeganistão e principalmente no Paquistão degringolar de vez(e a chance é muito grande) o caldeirão estará pronto para transbordar de vez.felipexion escreveu:MAR-1 testados em combate, seria uma maravilha! Assim como os supertucanos lá na Colômbia fizeram um belo estrago.Túlio escreveu:
A tigrada num tem jeito não, né?
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Re: Conflito INDO-PAQUISTANÊS
terra.com.br
Índia e Paquistão trocam disparos na fronteira
15 de maio de 2011
Tropas da Índia e do Paquistão trocaram disparos por algum tempo na fronteira entre os dois países no domingo, disseram autoridades de segurança, um dia depois de um soldado indiano ter sido morto por tropas paquistanesas enquanto patrulhava uma das fronteiras mais fortemente vigiadas do mundo.
Os dois lados trocaram disparos de armas pequenas por 30 minutos na manhã do domingo em um posto de fronteira a 30 quilômetros de Jammu, a capital de inverno da região disputada da Caxemira, no norte da Índia.
"Soldados paquistaneses abriram disparos sem provocação contra nosso posto de Umra Wali", disse um porta-voz da Força de Segurança da Fronteira Indiana, uma força paramilitar. "Respondemos aos disparos deles."
Um funcionário da segurança de fronteira do Paquistão confirmou o choque, mas negou que a teria iniciado. Ele disse que três soldados paramilitares paquistaneses estavam feridos.
Um soldado indiano morreu no hospital na noite de sábado de ferimentos a bala sofridos depois de soldados paquistaneses terem aberto fogo durante uma patrulha rotineira na mesma área, disse o lado indiano.
Foi o primeiro soldado indiano morto por tropas do Paquistão em um ano.
Os dois países rivais, ambos dotados de armas nucleares, acordaram um cessar-fogo na Caxemira em 2003, e, embora a trégua venha sendo mantida em grande medida, pequenas trocas de disparos ocorrem quase todos os meses.
Os dois países já travaram três guerras desde 1947, mas vêm tomando iniciativas hesitantes para reativar um processo de paz moroso que foi suspenso pela Índia após ataque de militantes à cidade de Mumbai, em 2008.
A Índia afirma que militantes apoiados pelo Paquistão foram responsáveis pelos ataques contra Mumbai.
A Índia acusa o país vizinho de financiar ataques militantes na Caxemira, reivindicados plenamente pelos dois países, e vem buscando aproveitar a morte de Osama bin Laden no Paquistão, este mês, para intensificar as pressões sobre o Paquistão para que este faça mais para combater a militância.
Índia e Paquistão trocam disparos na fronteira
15 de maio de 2011
Tropas da Índia e do Paquistão trocaram disparos por algum tempo na fronteira entre os dois países no domingo, disseram autoridades de segurança, um dia depois de um soldado indiano ter sido morto por tropas paquistanesas enquanto patrulhava uma das fronteiras mais fortemente vigiadas do mundo.
Os dois lados trocaram disparos de armas pequenas por 30 minutos na manhã do domingo em um posto de fronteira a 30 quilômetros de Jammu, a capital de inverno da região disputada da Caxemira, no norte da Índia.
"Soldados paquistaneses abriram disparos sem provocação contra nosso posto de Umra Wali", disse um porta-voz da Força de Segurança da Fronteira Indiana, uma força paramilitar. "Respondemos aos disparos deles."
Um funcionário da segurança de fronteira do Paquistão confirmou o choque, mas negou que a teria iniciado. Ele disse que três soldados paramilitares paquistaneses estavam feridos.
Um soldado indiano morreu no hospital na noite de sábado de ferimentos a bala sofridos depois de soldados paquistaneses terem aberto fogo durante uma patrulha rotineira na mesma área, disse o lado indiano.
Foi o primeiro soldado indiano morto por tropas do Paquistão em um ano.
Os dois países rivais, ambos dotados de armas nucleares, acordaram um cessar-fogo na Caxemira em 2003, e, embora a trégua venha sendo mantida em grande medida, pequenas trocas de disparos ocorrem quase todos os meses.
Os dois países já travaram três guerras desde 1947, mas vêm tomando iniciativas hesitantes para reativar um processo de paz moroso que foi suspenso pela Índia após ataque de militantes à cidade de Mumbai, em 2008.
A Índia afirma que militantes apoiados pelo Paquistão foram responsáveis pelos ataques contra Mumbai.
A Índia acusa o país vizinho de financiar ataques militantes na Caxemira, reivindicados plenamente pelos dois países, e vem buscando aproveitar a morte de Osama bin Laden no Paquistão, este mês, para intensificar as pressões sobre o Paquistão para que este faça mais para combater a militância.
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Re: Conflito INDO-PAQUISTANÊS
O pakistão(ou a junta militar que de fato governa) está procurando sarna para se coçar. E vai acabar achando.FOXTROT escreveu:terra.com.br
Índia e Paquistão trocam disparos na fronteira
15 de maio de 2011
Tropas da Índia e do Paquistão trocaram disparos por algum tempo na fronteira entre os dois países no domingo, disseram autoridades de segurança, um dia depois de um soldado indiano ter sido morto por tropas paquistanesas enquanto patrulhava uma das fronteiras mais fortemente vigiadas do mundo.
Os dois lados trocaram disparos de armas pequenas por 30 minutos na manhã do domingo em um posto de fronteira a 30 quilômetros de Jammu, a capital de inverno da região disputada da Caxemira, no norte da Índia.
"Soldados paquistaneses abriram disparos sem provocação contra nosso posto de Umra Wali", disse um porta-voz da Força de Segurança da Fronteira Indiana, uma força paramilitar. "Respondemos aos disparos deles."
Um funcionário da segurança de fronteira do Paquistão confirmou o choque, mas negou que a teria iniciado. Ele disse que três soldados paramilitares paquistaneses estavam feridos.
Um soldado indiano morreu no hospital na noite de sábado de ferimentos a bala sofridos depois de soldados paquistaneses terem aberto fogo durante uma patrulha rotineira na mesma área, disse o lado indiano.
Foi o primeiro soldado indiano morto por tropas do Paquistão em um ano.
Os dois países rivais, ambos dotados de armas nucleares, acordaram um cessar-fogo na Caxemira em 2003, e, embora a trégua venha sendo mantida em grande medida, pequenas trocas de disparos ocorrem quase todos os meses.
Os dois países já travaram três guerras desde 1947, mas vêm tomando iniciativas hesitantes para reativar um processo de paz moroso que foi suspenso pela Índia após ataque de militantes à cidade de Mumbai, em 2008.
A Índia afirma que militantes apoiados pelo Paquistão foram responsáveis pelos ataques contra Mumbai.
A Índia acusa o país vizinho de financiar ataques militantes na Caxemira, reivindicados plenamente pelos dois países, e vem buscando aproveitar a morte de Osama bin Laden no Paquistão, este mês, para intensificar as pressões sobre o Paquistão para que este faça mais para combater a militância.
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Re: Conflito INDO-PAQUISTANÊS
Ministros anunciam "nova era" na relação Índia-Paquistão
Quarta-feira, 27 de julho de 2011 12:27
Por C.J. Kuncheria e Paul de Bendern
NOVA DÉLHI (Reuters) - Os chanceleres da Índia e do Paquistão saudaram nesta quarta-feira uma "nova era" nas relações entre os dois vizinhos rivais, e concordaram em combater o terrorismo e estimular o comércio e as viagens como forma de reduzir a tensão entre as duas potências nucleares da região mais perigosa do mundo.
As discussões entre o indiano S.M. Krishna e a paquistanesa Hina Rabbani Khar foram surpreendentemente positivas, mas analistas alertaram contra o excesso de otimismo até que os dois países não resolvam sua disputa pela região da Caxemira e eliminem a militância transnacional.
"Esta é de fato uma nova era de cooperação bilateral entre os dois países", disse Khar, primeira mulher e mais jovem chanceler na história do Paquistão, numa entrevista coletiva ao lado de Krishna, após duas horas e meia de conversa.
Paquistão e Índia já travaram três guerras desde sua independência, em 1947, e a paz nessa fronteira é crucial nos esforços dos EUA para estabilizar o Afeganistão e retirar tropas de lá, sem criar ambiente para um conflito indireto entre Nova Délhi e Islamabad.
As expectativas de uma solução rápida para o conflito indo-paquistanês são modestas, já que nenhum dos dois governos deu passos significativos para normalizar as relações -- retirando tropas da fronteira, por exemplo.
Mas o fato de os dois países continuarem dialogando e dando pequenos passos, como nas medidas para melhorar a vida da população da Caxemira, mostra que nem Índia nem Paquistão querem a retomada do conflito armado.
"O fato de não haver um descarrilamento é um augúrio positivo", disse Uday Bhaskar, diretor da Fundação Nacional Marítima, entidade de estudos estratégicos em Nova Délhi.
Hasan Askari Rizvi, especialista paquistanês em relações internacionais, disse que há anos os dois países vêm evitando o confronto a respeito das questões mais polêmicas, como o terrorismo e a Caxemira, e que por isso conseguiram concluir o diálogo com um tom positivo.
"Eles não entraram em um terreno minado. Ficaram de fora e fizeram uma boa declaração", disse Rizvi.
Índia e Paquistão retomaram em fevereiro um processo de paz formal, que havia sido abandonado depois do atentado de militantes islâmicos do Paquistão contra a cidade indiana de Mumbai, em 2008, que deixou 166 mortos.
http://br.reuters.com/article/worldNews ... B520110727
Quarta-feira, 27 de julho de 2011 12:27
Por C.J. Kuncheria e Paul de Bendern
NOVA DÉLHI (Reuters) - Os chanceleres da Índia e do Paquistão saudaram nesta quarta-feira uma "nova era" nas relações entre os dois vizinhos rivais, e concordaram em combater o terrorismo e estimular o comércio e as viagens como forma de reduzir a tensão entre as duas potências nucleares da região mais perigosa do mundo.
As discussões entre o indiano S.M. Krishna e a paquistanesa Hina Rabbani Khar foram surpreendentemente positivas, mas analistas alertaram contra o excesso de otimismo até que os dois países não resolvam sua disputa pela região da Caxemira e eliminem a militância transnacional.
"Esta é de fato uma nova era de cooperação bilateral entre os dois países", disse Khar, primeira mulher e mais jovem chanceler na história do Paquistão, numa entrevista coletiva ao lado de Krishna, após duas horas e meia de conversa.
Paquistão e Índia já travaram três guerras desde sua independência, em 1947, e a paz nessa fronteira é crucial nos esforços dos EUA para estabilizar o Afeganistão e retirar tropas de lá, sem criar ambiente para um conflito indireto entre Nova Délhi e Islamabad.
As expectativas de uma solução rápida para o conflito indo-paquistanês são modestas, já que nenhum dos dois governos deu passos significativos para normalizar as relações -- retirando tropas da fronteira, por exemplo.
Mas o fato de os dois países continuarem dialogando e dando pequenos passos, como nas medidas para melhorar a vida da população da Caxemira, mostra que nem Índia nem Paquistão querem a retomada do conflito armado.
"O fato de não haver um descarrilamento é um augúrio positivo", disse Uday Bhaskar, diretor da Fundação Nacional Marítima, entidade de estudos estratégicos em Nova Délhi.
Hasan Askari Rizvi, especialista paquistanês em relações internacionais, disse que há anos os dois países vêm evitando o confronto a respeito das questões mais polêmicas, como o terrorismo e a Caxemira, e que por isso conseguiram concluir o diálogo com um tom positivo.
"Eles não entraram em um terreno minado. Ficaram de fora e fizeram uma boa declaração", disse Rizvi.
Índia e Paquistão retomaram em fevereiro um processo de paz formal, que havia sido abandonado depois do atentado de militantes islâmicos do Paquistão contra a cidade indiana de Mumbai, em 2008, que deixou 166 mortos.
http://br.reuters.com/article/worldNews ... B520110727
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Re: Conflito INDO-PAQUISTANÊS
Paquistão libera helicóptero indiano que atravessou fronteira
Domingo, 23 de outubro de 2011 13:07
Por Zeeshan Haider
ISLAMABAD (Reuters) - O Paquistão liberou um helicóptero do Exército indiano apenas horas depois de ele atravessar a tensa fronteira entre os dois países no domingo, afirmaram autoridades, salientando o esforço dos dois rivais para evitar qualquer crise em meio a uma tentativa de fortalecer os laços.
Os militares paquistaneses haviam forçado o helicóptero indiano a aterrissar e detiveram quatro oficiais do Exército da Índia depois que ele entrou no território na região de Skardu, no norte do país, perto da fronteira na disputada região de Kashmir.
Mas ele foi libertado depois que autoridades militares de alto escalão dos dois países conversaram ao telefone.
"O helicóptero e quatro oficiais a bordo voltaram por volta de 17h30 (horário local) depois de um contato entre a direção-geral militar das operações dos dois países", afirmou um porta-voz do Paquistão.
O Ministério de Defesa da Índia disse que o helicóptero voltou para Kargil, em Kashmir.
http://br.reuters.com/article/worldNews ... 6S20111023
[]'s.
Domingo, 23 de outubro de 2011 13:07
Por Zeeshan Haider
ISLAMABAD (Reuters) - O Paquistão liberou um helicóptero do Exército indiano apenas horas depois de ele atravessar a tensa fronteira entre os dois países no domingo, afirmaram autoridades, salientando o esforço dos dois rivais para evitar qualquer crise em meio a uma tentativa de fortalecer os laços.
Os militares paquistaneses haviam forçado o helicóptero indiano a aterrissar e detiveram quatro oficiais do Exército da Índia depois que ele entrou no território na região de Skardu, no norte do país, perto da fronteira na disputada região de Kashmir.
Mas ele foi libertado depois que autoridades militares de alto escalão dos dois países conversaram ao telefone.
"O helicóptero e quatro oficiais a bordo voltaram por volta de 17h30 (horário local) depois de um contato entre a direção-geral militar das operações dos dois países", afirmou um porta-voz do Paquistão.
O Ministério de Defesa da Índia disse que o helicóptero voltou para Kargil, em Kashmir.
http://br.reuters.com/article/worldNews ... 6S20111023
[]'s.
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Re: Conflito INDO-PAQUISTANÊS
terra.com.br
Índia e Paquistão querem iniciar novo capítulo na relação bilateral
10 de novembro de 2011
Os primeiros-ministros da Índia, Manmohan Singh, e do Paquistão, Yousuf Raza Gillani, se reuniram nesta quinta-feira nas ilhas Maldivas para tentar normalizar a sempre complicada relação entre as duas potências nucleares do sul da Ásia. "Perdemos muito tempo em debates ásperos no passado. Chegou o momento de escrever um novo capítulo em nossas relações", disse Singh em declarações recolhidas pela agência indiana Ians. "Revisamos o diálogo com a expectativa que todos os assuntos que infestaram de problemas as relações possam ser discutidos com toda a sinceridade que ambas partes possam trazer à mesa", acrescentou o primeiro-ministro da Índia.
Os líderes se reuniram durante uma hora em um intervalo da 17ª cúpula da Associação para a Cooperação no Sul da Ásia (Saarc), que está sendo realizada no pequeno arquipélago do Oceano Índico. Em uma casa de praia de um luxuoso hotel, os dois primeiros-ministros discutiram de "forma aberta" todos os assuntos de sua complexa agenda bilateral, como a distribuição de água, o terrorismo e os litígios territoriais de Sir Creek e Siachén. "A reunião foi boa. Espero que a próxima rodada de consultas seja mais construtiva e abra um novo capítulo nas relações entre ambos países", comentou o chefe do governo paquistanês.
Imagens transmitidas pelos canais de televisão da região mostraram os líderes sorridentes e dando as mãos diante de fotógrafos e jornalistas. Singh e Guilani estiveram acompanhados por seus ministros de Relações Exteriores, S. M. Krishna e Rabbani Khar, além do conselheiro indiano de segurança, Shivshankar Menon, e do ministro do Interior paquistanês, Rehman Malik, entre outros. Esta foi a segunda reunião do ano, após outro encontro que mantiveram durante a semifinal do Mundial de críquete disputada pelas seleções dos dois países na cidade indiana de Mohali em março.
A Índia reivindica ao Paquistão uma ação mais decidida contra os grupos terroristas que operam em seu território e realizam atentados como o de 2008 em Mumbai, que deixou 166 mortos e estremeceu as relações entre os dois países. O diálogo ficou congelado e a Índia só tentou retomá-lo no último mês de fevereiro, após mais de dois anos de desencontros e subidas de tom de alguns dos mais importantes políticos de ambos lados da fronteira.
Hoje, Singh voltou a insistir que o Paquistão deve levar aos tribunais os autores do ataque, mas ao mesmo tempo apostou em deixar para trás a "era de acusações", segundo revelou seu secretário de Relações Exteriores, Ranjan Mithai. Mithai disse à imprensa que os dois primeiros-ministros concordaram que é preciso pôr em prática o mais rápido possível um regime de vistos liberalizado para fomentar os intercâmbios bilaterais.
Como gesto de boa vontade, o Paquistão decidiu recentemente outorgar à Índia o status de "nação mais favorecida". Desde a independência e partilha do subcontinente, em 1947, a Índia e o Paquistão passaram por várias guerras e mantém conflitos de menor intensidade, principalmente pela região da Caxemira, cujo território segue dividido na atualidade.
Índia e Paquistão querem iniciar novo capítulo na relação bilateral
10 de novembro de 2011
Os primeiros-ministros da Índia, Manmohan Singh, e do Paquistão, Yousuf Raza Gillani, se reuniram nesta quinta-feira nas ilhas Maldivas para tentar normalizar a sempre complicada relação entre as duas potências nucleares do sul da Ásia. "Perdemos muito tempo em debates ásperos no passado. Chegou o momento de escrever um novo capítulo em nossas relações", disse Singh em declarações recolhidas pela agência indiana Ians. "Revisamos o diálogo com a expectativa que todos os assuntos que infestaram de problemas as relações possam ser discutidos com toda a sinceridade que ambas partes possam trazer à mesa", acrescentou o primeiro-ministro da Índia.
Os líderes se reuniram durante uma hora em um intervalo da 17ª cúpula da Associação para a Cooperação no Sul da Ásia (Saarc), que está sendo realizada no pequeno arquipélago do Oceano Índico. Em uma casa de praia de um luxuoso hotel, os dois primeiros-ministros discutiram de "forma aberta" todos os assuntos de sua complexa agenda bilateral, como a distribuição de água, o terrorismo e os litígios territoriais de Sir Creek e Siachén. "A reunião foi boa. Espero que a próxima rodada de consultas seja mais construtiva e abra um novo capítulo nas relações entre ambos países", comentou o chefe do governo paquistanês.
Imagens transmitidas pelos canais de televisão da região mostraram os líderes sorridentes e dando as mãos diante de fotógrafos e jornalistas. Singh e Guilani estiveram acompanhados por seus ministros de Relações Exteriores, S. M. Krishna e Rabbani Khar, além do conselheiro indiano de segurança, Shivshankar Menon, e do ministro do Interior paquistanês, Rehman Malik, entre outros. Esta foi a segunda reunião do ano, após outro encontro que mantiveram durante a semifinal do Mundial de críquete disputada pelas seleções dos dois países na cidade indiana de Mohali em março.
A Índia reivindica ao Paquistão uma ação mais decidida contra os grupos terroristas que operam em seu território e realizam atentados como o de 2008 em Mumbai, que deixou 166 mortos e estremeceu as relações entre os dois países. O diálogo ficou congelado e a Índia só tentou retomá-lo no último mês de fevereiro, após mais de dois anos de desencontros e subidas de tom de alguns dos mais importantes políticos de ambos lados da fronteira.
Hoje, Singh voltou a insistir que o Paquistão deve levar aos tribunais os autores do ataque, mas ao mesmo tempo apostou em deixar para trás a "era de acusações", segundo revelou seu secretário de Relações Exteriores, Ranjan Mithai. Mithai disse à imprensa que os dois primeiros-ministros concordaram que é preciso pôr em prática o mais rápido possível um regime de vistos liberalizado para fomentar os intercâmbios bilaterais.
Como gesto de boa vontade, o Paquistão decidiu recentemente outorgar à Índia o status de "nação mais favorecida". Desde a independência e partilha do subcontinente, em 1947, a Índia e o Paquistão passaram por várias guerras e mantém conflitos de menor intensidade, principalmente pela região da Caxemira, cujo território segue dividido na atualidade.
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Re: Conflito INDO-PAQUISTANÊS
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Aquecimento da artilharia indo-paquistanesa!
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Re: Conflito INDO-PAQUISTANÊS
Paquistão testa míssil cruzeiro nacional com alcance de 350km:
Pakistan test-launches homegrown cruise missile: military
by Staff Writers
Islamabad (AFP) Jan 19, 2016
Pakistan conducted a successful flight test Tuesday of a locally developed cruise missile named "Ra'ad" with a range of 350 kilometres (around 218 miles), the military said.
"The state of the art Ra'ad ALCM (air-launched cruise missile) is equipped with highly advanced guidance and navigation system that ensures engagement of targets with pin point accuracy," the military said in a statement.
Tuesday's test is the latest in a series carried out by Pakistan and its arch-rival India since both demonstrated nuclear weapons capability in 1998.
Relations between Pakistan and India -- which have fought three wars since independence from Britain in 1947 -- have always been fraught, but soured further last August amid a rise in clashes along their borders and a row over a Pakistani diplomat meeting Kashmiri separatists.
Pakistan test-fired a ballistic missile capable of carrying a nuclear warhead on December 15 last year.
Last week, India's Foreign Minister held talks with her Pakistani counterpart Sartaj Aziz in Islamabad on the sidelines of a regional summit on Afghanistan, where they jointly announced they would resume high-level peace talks.
http://www.spacedaily.com/reports/Pakis ... y_999.html
- FOXTROT
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Re: Conflito INDO-PAQUISTANÊS
Índia realiza operação de ataque ao território paquistanês, caças Mirage 2000 atacaram posições de rebeldes.
https://i1.wp.com/www.aereo.jor.br/wp-c ... .jpg?ssl=1
Saudações
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"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- J.Ricardo
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Re: Conflito INDO-PAQUISTANÊS
pela quantidade de morte, fizeram bem o dever de casa.
para à IAF e seus serviços de informação.
Fiquei curioso sobre a configuração que esses Mirages usaram.
para à IAF e seus serviços de informação.
Fiquei curioso sobre a configuração que esses Mirages usaram.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- knigh7
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Re: Conflito INDO-PAQUISTANÊS
Por que será que a Força Aérea indiana empregou no ataque 12 Mirage 2000 ao invés do Flanker, que tem uma capacidade de carga maior…