FX-2 a concorrência final

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
47
32%
Rafale
73
50%
Gripen NG
26
18%
 
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Re: FX-2 a concorrência final

#46 Mensagem por Bourne » Qua Out 01, 2008 9:00 pm

Mas a decisão do F-X deve sair até março/2009, talvez, antes. São menos de seis meses, a MB não vai começar a modernizar agora os A4, ou vai???
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Re: FX-2 a concorrência final

#47 Mensagem por Plinio Jr » Qua Out 01, 2008 9:27 pm

Mesmo nesta ¨suposição¨da vinda de um vetor como Rafale/SH p/ MB, ainda vejo utilidade nos A-4s como treinadores avançados...alias, os israelenses como exemplo, fazem isto hj em dia.
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Re: FX-2 a concorrência final

#48 Mensagem por WalterGaudério » Qua Out 01, 2008 10:16 pm

Plinio Jr escreveu:Mesmo nesta ¨suposição¨da vinda de um vetor como Rafale/SH p/ MB, ainda vejo utilidade nos A-4s como treinadores avançados...alias, os israelenses como exemplo, fazem isto hj em dia.

Não tem como não. O custo da hora de võo do bichinho é muito vantajosa. bate o SH e o Rafa M por larga margem.
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Re: FX-2 a concorrência final

#49 Mensagem por Bolovo » Qua Out 01, 2008 10:20 pm

Meu voto é secreto. :roll: :lol: :lol:
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Re: FX-2 a concorrência final

#50 Mensagem por WalterGaudério » Qua Out 01, 2008 10:27 pm

Só para avisar a vcs que os argentinos estão tirando sarro com a nosa cara(...) :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :mrgreen: :mrgreen: Dizendo que no Brasil não adianta Short List , e que no final vai dar em nada. :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: [002] [002] [005] [005] [005] [005]
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Re: FX-2 a concorrência final

#51 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Out 01, 2008 10:36 pm

Huuuum...
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Re: FX-2 a concorrência final

#52 Mensagem por Plinio Jr » Qua Out 01, 2008 10:36 pm

A inveja é uma m@#$$#$...da
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Re: FX-2 a concorrência final

#53 Mensagem por Bourne » Qua Out 01, 2008 10:36 pm

Pô. acabei de fuçar lá no fórum "zona militar" e os caras estão elogiando, dizendo que o Brasil é potencia e, é claro, metendo o pau nas FA's argentinas por não fazerem nada. Fez bem para a moral ler aqueles post 8-] 8-] 8-] 8-]
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Re: FX-2 a concorrência final

#54 Mensagem por WalterGaudério » Qui Out 02, 2008 12:06 am

Bourne escreveu:Pô. acabei de fuçar lá no fórum "zona militar" e os caras estão elogiando, dizendo que o Brasil é potencia e, é claro, metendo o pau nas FA's argentinas por não fazerem nada. Fez bem para a moral ler aqueles post 8-] 8-] 8-] 8-]
Então passa lá no SAORBATS que vc vai se abrir de tanto rir. Tão secando descaradamente. :lol: :lol: :lol: :lol:
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Re: FX-2 a concorrência final

#55 Mensagem por pafuncio » Qui Out 02, 2008 12:28 am

Lá quem seca são os chilenos ...
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Re: FX-2 a concorrência final

#56 Mensagem por Penguin » Qui Out 02, 2008 12:36 am

PEDRO PAULO REZENDE

Da equipe do Correio

O Comando da Aeronáutica escolheu os finalistas do Programa F-X2, que pretende adquirir 120 caças para unificar a frota de combate da Força Aérea Brasileira (FAB). Foram selecionados os caças F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing; Rafale F3, da francesa Dassault; e Gripen NG, da sueca Saab. Foram eliminados o Eurofighter Typhoon, de um consórcio europeu formado por Alemanha, Espanha, Itália e Reino Unido; o Lockheed-Martin F-16Br, dos Estados Unidos, e o Sukhoi Su-35BM russo, a grande surpresa do processo.

O ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, defendia uma cooperação maior com Moscou e já obtivera a promessa de importantes parcerias estratégicas, inclusive a fabricação conjunta de um avião invisível ao radar. Por sua vez, o Itamaraty se preparava para receber o presidente Dmitri Medvedev no fim do mês. Três acordos na área militar e de segurança estão previstos para serem firmados, mas, no momento decisivo, a transferência de tecnologia do Su-35Bm não se confirmou. "Isso não impede a progressão em outras áreas, como a de cibernética militar e de produção de lançadores espaciais", afirmou Unger, por meio de um assessor, ao Correio.

Segundo uma fonte da chancelaria russa, a transferência de tecnologia dependeria de um dos acordos a serem firmados no fim do mês, que trata especificamente da proteção da propriedade intelectual. Por isso não foi explicitada no RFI.

Os seis fabricantes receberam em junho um pedido de informações (RFI, sigla em inglês) sobre custo, performance, armamentos, manutenção e pacotes tecnológicos e de compensação comercial.
Os questionários foram entregues à Aeronáutica no início de agosto. Nessa fase, a Lockheed-Martin, que oferecera o caça invisível ao radar F-35 Lightning, o avião preferido do comandante Juniti Saito, foi obrigada pelo Departamento de Estado a oferecer um produto menos sofisticado, o F-16Br.

Ontem mesmo, a FAB deu início à segunda etapa do processo. Os três finalistas receberam um pedido de proposta (RFP, sigla em inglês) e terão até o final de dezembro para detalhar cada um dos itens exigidos pela Aeronáutica. A decisão sobre o vencedor da concorrência deve sair no ano que vem.

Segundo uma das companhias eliminadas, a decisão deve beneficiar a Dassault. A transferência completa das linhas de código dos softwares dos concorrentes é um ponto básico nas exigências brasileiras. Para cumpri-la, a Boeing necessitaria de aprovação expressa do Congresso dos Estados Unidos. O Gripen NG, por sua vez, ainda não tem o futuro assegurado. A Saab ainda não fechou nenhuma venda para a Suécia. O país aceita participar do projeto se a Noruega — que já está comprometida com o F-35 norte-americano —, quiser adquirir o avião. A fabricação seriada ocorreria em 2014, ano previsto para abrir a linha de produção.

Na primeira etapa, o Programa F-X2 prevê a aquisição de 36 aparelhos a um custo máximo de US$ 2,5 bilhões. As primeiras entregas ocorreriam em 2014.
Editado pela última vez por Penguin em Qui Out 02, 2008 12:57 am, em um total de 1 vez.
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Re: FX-2 a concorrência final

#57 Mensagem por Penguin » Qui Out 02, 2008 12:54 am

Santiago escreveu:PEDRO PAULO REZENDE

Da equipe do Correio

O Comando da Aeronáutica escolheu os finalistas do Programa F-X2, que pretende adquirir 120 caças para unificar a frota de combate da Força Aérea Brasileira (FAB). Foram selecionados os caças F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing; Rafale F3, da francesa Dassault; e Gripen NG, da sueca Saab. Foram eliminados o Eurofighter Typhoon, de um consórcio europeu formado por Alemanha, Espanha, Itália e Reino Unido; o Lockheed-Martin F-16Br, dos Estados Unidos, e o Sukhoi Su-35BM russo, a grande surpresa do processo.

O ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, defendia uma cooperação maior com Moscou e já obtivera a promessa de importantes parcerias estratégicas, inclusive a fabricação conjunta de um avião invisível ao radar. Por sua vez, o Itamaraty se preparava para receber o presidente Dmitri Medvedev no fim do mês. Três acordos na área militar e de segurança estão previstos para serem firmados, mas, no momento decisivo, a transferência de tecnologia do Su-35Bm não se confirmou. "Isso não impede a progressão em outras áreas, como a de cibernética militar e de produção de lançadores espaciais", afirmou Unger, por meio de um assessor, ao Correio.

Segundo uma fonte da chancelaria russa, a transferência de tecnologia dependeria de um dos acordos a serem firmados no fim do mês, que trata especificamente da proteção da propriedade intelectual. Por isso não foi explicitada no RFI.

Os seis fabricantes receberam em junho um pedido de informações (RFI, sigla em inglês) sobre custo, performance, armamentos, manutenção e pacotes tecnológicos e de compensação comercial.
Os questionários foram entregues à Aeronáutica no início de agosto. Nessa fase, a Lockheed-Martin, que oferecera o caça invisível ao radar F-35 Lightning, o avião preferido do comandante Juniti Saito, foi obrigada pelo Departamento de Estado a oferecer um produto menos sofisticado, o F-16Br.

Ontem mesmo, a FAB deu início à segunda etapa do processo. Os três finalistas receberam um pedido de proposta (RFP, sigla em inglês) e terão até o final de dezembro para detalhar cada um dos itens exigidos pela Aeronáutica. A decisão sobre o vencedor da concorrência deve sair no ano que vem.

Segundo uma das companhias eliminadas, a decisão deve beneficiar a Dassault. A transferência completa das linhas de código dos softwares dos concorrentes é um ponto básico nas exigências brasileiras. Para cumpri-la, a Boeing necessitaria de aprovação expressa do Congresso dos Estados Unidos. O Gripen NG, por sua vez, ainda não tem o futuro assegurado. A Saab ainda não fechou nenhuma venda para a Suécia. O país aceita participar do projeto se a Noruega — que já está comprometida com o F-35 norte-americano —, quiser adquirir o avião. A fabricação seriada ocorreria em 2014, ano previsto para abrir a linha de produção.

Na primeira etapa, o Programa F-X2 prevê a aquisição de 36 aparelhos a um custo máximo de US$ 2,5 bilhões. As primeiras entregas ocorreriam em 2014.
A epoca das vacas magras dos russos foi na decada de 90. Os indianos e chineses aproveitaram. Hoje eles aprenderam a cuidar melhor de seu maior ativo, a tecnologia. So que pelo visto passaram do ponto. Agora pergunto: quem disse que os russos transferem qq coisa? Estao a dizer que os gauleses transferem qq coisa tb...sei nao. Isso parece trazer azar!

Talvez o atual momento de crise fortaleca a proposta americana. Eles vao mais do que nunca depender de vendas externas nos proximos anos.

Os suecos, quietinhos, comendo pelas beiradas. Dizem que Sao Paulo eh a cidade que concentra o maior PIB sueco, depois de Estocolmo.

Com relacao ao CS, se o escolhido do FX for americano, e as compras de armas tiveram alguma influencia, coisa que duvido, o Brasil garantiria 3 apoios:
- EUA - FX
- Reino Unido - seguira a decisao dos EUA
- Franca - Submarinos e helicopteros

Com relacao aos demais...
China - Brasil jah reconheceu como economia de mercado
Russia - VLS, Mi-35...

[]s
Editado pela última vez por Penguin em Qui Out 02, 2008 12:59 am, em um total de 1 vez.
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Re: FX-2 a concorrência final

#58 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qui Out 02, 2008 12:59 am

Segundo uma fonte da chancelaria russa, a transferência de tecnologia dependeria de um dos acordos a serem firmados no fim do mês, que trata especificamente da proteção da propriedade intelectual. Por isso não foi explicitada no RFI.

Os seis fabricantes receberam em junho um pedido de informações (RFI, sigla em inglês) sobre custo, performance, armamentos, manutenção e pacotes tecnológicos e de compensação comercial.
Ou seja, a se confirmar, provaria o que eu e outros users havíamos falado páginas atrás: a resposta russa ao RFI da FAB foi insatisfatória.

Se um dos pontos mais importantes é a transferência de tecnologia e os russos não enviaram propostas nesse sentido, nada mais natural do que eles terem sido excluídos do processo.

A desculpa de que só seriam assinados acordos no final do mês não cola, pois era a resposta a um RFI, não a proposta final. No fase do RFI você diz o que pode fazer. Na fase do RFP, aí sim você precisa explicitar tudo. Além do mais, o acordo que está pra ser assinado já é de conhecimento de ambas as partes, uma negociação como essas levam bastante tempo. Seria possível apresentar no RFI uma resposta razoável se eles quisessem. Não precisou de acordo para eles apresentarem a proposta no F-X 1. Nenhum dos outros países precisou assinar nada.

Só será necessário explicitar exatamente todos os detalhes da proposta nessa fase agora. A própria Boeing deve precisar de autorização do Congresso americano para confirmar a proposta de transferência de tecnologia na resposta ao RFP. Os russos dormiram no ponto. Faltou tato. Talvez estivessem confiantes demais.
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Re: FX-2 a concorrência final

#59 Mensagem por AlbertoRJ » Qui Out 02, 2008 1:06 am

E o Pepê já defendeu a proposta russa como a que possibilitaria maior transferência de tecnologia.

[]'s
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Re: FX-2 a concorrência final

#60 Mensagem por Penguin » Qui Out 02, 2008 1:10 am

projeto escreveu:E o Pepê já defendeu a proposta russa como a que possibilitaria maior transferência de tecnologia.

[]'s

Uma coisa sao promessas feitas em cocktails em embaixadas, geralmente por leigos ou para leigos.
Na hora de colocar no papel, a coisa complica.

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