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Túlio escreveu:É, Mr. Flanker, mas está chegando rapidamente o momento em que vão se dar por felizes os ianques que tiverem um 1.0 para andar...

Energia 2008-08-07 18:33
Petróleo cai com subida do dólar
Os preços do crude inverteram a tendência de subida da tarde, altura em que chegaram a subir mais de três dólares por barril com as notícias de que um oleoduto do Azerbaijão havia sido encerrado, uma vez que a valorização do dólar para os valores mais elevados em mais de sete semanas face ao euro está a reduzir o interesse no investimento desta matéria-prima.

Pedro Duarte

Às 17h59, o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Setembro era transaccionado no ICE de Londres a deslizar 22 cêntimos para os 116,78 dólares, enquanto que à mesma hora o contrato de Setembro do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) era negociado no NYMEX de Nova Iorque a recuar 23 cêntimos para os 118,35 dólares.

O euro encontra-se hoje a negociar na faixa dos 1,53 dólares, uma vez que as declarações hoje efectuadas pelo presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, afastaram a possibilidade de uma subida dos juros na zona euro no curto prazo, o que é negativo para a moeda única, ao mesmo tempo que o aumento inesperado das vendas pendentes de casas usadas nos EUA melhoraram as perspectivas de evolução da economia dos Estados Unidos, beneficiando o dólar.

Os especialistas notam que os preços do petróleo recebem algum suporte das notícias de que um oleoduto do Azerbaijão que transporta crude para o Mediterrâneo através da Turquia, e que foi danificado por uma explosão no passado dia 5, vai ficar encerrado para reparos durante duas semanas.

Petróleo pode passar de US$ 200 em 5 anos, diz relatório

08/08 - 11:10 - BBC Brasil

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Uma grave crise no fornecimento de petróleo está cada vez mais próxima e o preço do barril poderá passar dos US$ 200, segundo um relatório do instituto de estudos políticos britânico Chatham House. Segundo o relatório, um "esmagamento da oferta" deverá afetar o mercado mundial já nos próximos cinco a dez anos, pois, apesar de ainda existir muito petróleo a ser explorado, governos e companhias não estão investindo o suficiente para garantir a produção.

De acordo com o autor do relatório, o professor emérito da Universidade de Dundee na Grã-Bretanha, Paul Stevens, somente uma redução da demanda poderá evitar a crise.

"Na verdade, a única possibilidade de evitar este esmagamento parece ser uma redução no consumo causado por uma grande recessão. E mesmo assim, poderá ser apenas um adiamento do problema", afirmou o pesquisador.

Investimentos

No relatório, Stevens afirma que os investimentos em novos suprimentos de petróleo são inadequados, pois as companhias petroleiras preferem entregar os lucros para os acionistas ao invés de reinvestir em prospecção.

Além disso, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não consegue expandir sua capacidade de produção desde 2005.

O professor afirmou no relatório que a "retomada do nacionalismo em relação aos recursos" significa que os governos estão "privando" as companhias petroleiras nacionais da capacidade de investir, ao excluir as empresas internacionais dos planos de desenvolvimento da capacidade produtora.

"A previsão é polêmica (...) e, mesmo levando em conta algum aumento na capacidade nos próximos anos, um estrangulamento da oferta deve ocorrer por volta do ano de 2013", acrescentou.

Para Stevens, isto deve "ser traduzido rapidamente em um aumento do preço (do petróleo), ainda que exista uma dúvida sobre como os estoques estratégicos serão usados para moderar esta situação".

Anos 70

Stevens vê semelhanças do período atual com a crise do petróleo nos anos 70. Nas duas ocasiões percebe-se uma visão generalizada de que os preços do produto vão aumentar ainda mais.

Além do ressurgimento do "nacionalismo de recursos", nos dois períodos os aumentos de preços foram desencadeados por causas parecidas, com o fornecimento e a procura tendo um papel importante.

Mas, para Stevens, existem várias diferenças entre os dois períodos, principalmente na natureza do fornecimento e demanda do petróleo nos anos 70 e no presente.

E, no presente, as preocupações com o meio ambiente são importantes para definir as políticas energéticas, o que não ocorria nos anos 70.

'Medidas extremas'

Paul Stevens conclui que apenas "medidas extremas podem resultar em uma resposta mais rápida" para aumentar os estoques e reduzir os preços do petróleo - medidas que podem ser "politicamente impopulares".

O relatório sugere também, como medidas de longo prazo, o oferecimento de apoio para ajudar exportadores de petróleo a gerenciarem a "maldição do recurso" - na qual a abundância de recursos naturais pode prejudicar a economia de um país.

O relatório foi divulgado dias depois dos preços do petróleo caírem para menos de seu preço mais alto, de US$ 150 o barril.

manuel.liste escreveu:Cuando los especialistas anuncian subidas desproporcionadas es que la bajada de precios está realmente cerca

soultrain escreveu:O petróleo não vai acabar, acabou foi o petróleo barato.

Nós temos de encontrar outro modo de vida, o actual não é sustentável, mas não vejo a sociedade a movimentar-se... Vai ser preciso uma grande crise.
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