REVANCHISTAS
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Re: REVANCHISTAS
isso tudo é um grande balão de ensaio, estão medindo a opinião pública.
O pior de tudo é o conformismo!
Re: REVANCHISTAS
Nova fase dos militares na sociedade brasileira? Faz-me rir...SGT GUERRA escreveu:Pena que a esquerda não pense assim.Arthur escreveu:
Que bom que não tem mais.
Eu acho que esse negocio de fazer campanha eleitoral batendo nessa tecla vai haver reação. E eu não estou falndo de movimento de tropa, golpes e notas sobre dia 31.
Se os rumores forem verdade, eu acho que pode vir por ai o inicio de uma nova fase dos militares na sociedade brasileira. Mas vamos esperar para ver.
- Guerra
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Re: REVANCHISTAS
Porque Arthur? É tão engraçado assim os militares participando mais da vida social e politica do pais?Arthur escreveu: Nova fase dos militares na sociedade brasileira? Faz-me rir...
Interessante é que ninguém deu risada quando os praças fundaram a APEB.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: REVANCHISTAS
IMPRESSÃO?Prezados,
Primeiro, é extremamente discutível o risco de radicalização à la Cuba do governo Goulart (Jauro, sua impressão não necessariamente corresponde a realidade...).
Não meu caro, eu vivi essa época, era a pura realidade naquela época os caras (comunistas) comiam criancinhas mesmo.
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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Re: REVANCHISTAS
Aposto que se os terroristas tomarem a iniciativa as FA os secundarão.Por isso, as FAs devem desculpas a sociedade.
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Re: REVANCHISTAS
Só rindo mesmo, pois até os canalhas dos terroristas têm uma nova fase.Nova fase dos militares na sociedade brasileira? Faz-me rir...
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Re: REVANCHISTAS
A Lei da Anistia e as três mentiras. Ou: "Nada devemos aos terroristas, mortos ou vivos"
Uma das falácias mais bem-urdidas pelas esquerdas é a de que os atos terroristas cometidos durante o regime militar eram a única forma de contestação política num ambiente sufocado pela ditadura. Trata-se de uma mentira histórica, de uma mentira política e de uma mentira moral, a que só se pode aderir ou por alinhamento ideológico ou por falta de bibliografia específica.
Mentira histórica
A mentira é história porque a decisão de certas correntes de partir para a luta armada antecede em muito a decretação do AI-5, em dezembro de 1968. Pior ainda: antecede o próprio golpe militar de 1964. Vale dizer: correntes de esquerda discutiam abertamente a luta armada como opção para chegar ao poder, embaladas pela revolução cubana, embora o país fosse uma democracia. Mais: João Goulart havia levado a subversão para dentro do governo. E notem: sei que a palavra “subversão” deixa muita gente indignada. Não me refiro necessariamente à pauta da esquerda, não. Refiro-me ao desrespeito às regras do estado democrático e de direito que garantiam a legitimidade do próprio Jango.
Ora, quem rompe com as regras que garantem a sua própria legitimidade está ou não está se expondo a um golpe? Está ou não está abrindo o caminho para que outros o façam — e com pauta própria? Não são pequenas, aliás, as evidências de que Jango preparava o autogolpe. Seja como for, a Presidência da República optou pela desordem. Isso justifica o golpe? A pergunta está errada. Isso explica o golpe. O primeiro dever de um democrata é preservar as leis que garantem o seu poder e a sua legitimidade, elegendo o foro adequado para mudá-las: o Congresso. E nem ao Congresso é dado todo o poder, já que ele também não pode extinguir a base legal que o sustenta. Leis nascem de pactos. Mas, no estado de direito, já disse um jurista de primeiro time, nenhum Poder é soberano — ou se joga Montesquieu no lixo. “Mas a gente não pode jogar Montesquieu no lixo?” Pode, claro. É preciso ver o que se vai pôr no lugar.
A mentira política
Os remanescentes do esquerdismo revanchista agem como se forças absolutas, essencialmente puras — o Bem de um lado e o Mal de outro — tivessem quebrado lanças durante o regime militar, com a vitória temporária do Mal, para que o Bem pudesse, finalmente, triunfar.
Não há um só documento, um miserável que seja, produzido pelas esquerdas antes ou depois do golpe, que evidencie que elas faziam a defesa da democracia. Ao contrário, sob a inspiração marxista, e leninista em particular, a democracia era vista apenas como uma trapaça, uma forma de a burguesia e de o imperialismo imporem a sua vontade por meio de instituições fajutas. Lamento dizer: é o que pensam, até hoje, algumas correntes do PT e alguns partidos que se dizem comunistas.
Será que se trata apenas de “algumas correntes do PT?” Não acreditem em mim quando falo deles; acredite neles quando falam de si mesmos. No vídeo convocatório para o seu Terceiro Congresso, ocorrido no fim de agosto do ano passado, o partido diz com todas as letras:
“Para extinguir o capitalismo e iniciar a construção do socialismo, é necessário realizar uma mudança política radical. Os trabalhadores precisam transformar-se em classe hegemônica e dominante no poder de estado. Não há qualquer exemplo histórico de uma classe que tenha transformado a sociedade sem colocar o poder político de estado a seu serviço”. E mais adiante: “Não basta chegar ao governo para mudar a sociedade. É preciso mudar a sociedade para chegar ao governo.” O vídeo está aqui. Ora, eu sei que eles não conseguiriam reconstruir um estado soviético nem que quisessem. Mas podem muito bem corromper a democracia, como estão fazendo com seu arremedo de estado policial.
Então não venham me dizer que a opção pelo terrorismo e pela luta armada, durante o regime militar, era o caminho possível para reagir à falta de democracia porque, de fato, não queriam democracia nenhuma — como fica evidente nos remanescentes daquelas batalhas, que não a querem até hoje. A sua “democracia” corresponde ao que eles chamam, apelando a Gramsci, de construção da “hegemonia”. De novo: não se trata de uma heremonia ao velho estilo. O que procuram é tornar irrelevante o processo de alternância de poder por meio do domínio das instituições do estado. Não sou eu que os acuso disso. Eles é que o confessam.
Pré e pós-64, até o esmagamento das forças terroristas, ambicionavam o poder pela luta armada — e a democracia que se danasse. Depois da redemocratização, lutam pelo controle absoluto da burocracia do estado, usando como esbirros os tais movimentos sociais — e a democracia que se dane de novo.
Mentira moral
O vitimismo de que se fazem caudatários é uma mentira moral porque pretendem que o horror da tortura era mais condenável do que o horror do terrorismo: seqüestros, assassinatos, justiçamentos. Um torturador vagabundo que submeteu um prisioneiro a sevícias não nos livrou do comunismo e ainda corrompeu a luta de quem a ele se opunha com dignidade. Mas e o coronel da PM que teve a cabeça esmagada a coronhadas por esquerdistas? Lustra “atos revolucionários”? Temo que sim. Na verdade, tenho a certeza de que, para eles, sim. Porque aquelas esquerdas, afinal de contas, nunca se opuseram à tortura nos estados comunistas. E as remanescentes, vejam que curioso, jamais criticaram o regime cubano pela tortura de presos políticos. Pior do que isso: aplaudiram Fidel Castro quando executou três prisioneiros sem direito de defesa. Crime: tentaram fugir de cuba. O facinoroso, aliás, é 2.700 vezes mais assassino, já provei aqui, do que os ditadores brasileiros.
Isso justifica moralmente os torturadores nativos? Não! Mas o país encontrou um caminho para sair daquela cilada: a Lei da Anistia, que decidiu ignorar os execráveis excessos de todos os porões: os do regime e dos das esquerdas. Foi uma escolha política. Inicialmente, de fato, foi negociada por um Congresso ainda não plenamente livre. Mas, depois, na prática, foi adotada pela sociedade e, de fato, no que concerne à política, pacificou o país. De tal modo passamos a encarar a democracia como um imperativo, que, três anos depois da primeira eleição direta para presidente pós-ditadura, depôs-se o eleito. E sem crise de qualquer natureza.
Mas a mentira moral não se esgota no conteúdo ideológico do que pretendiam — ou pretendem — as esquerdas. Aceitar que o terrorismo era a única forma de luta contra a ditadura implica supor que a ação pacífica para depor o regime era uma tolice, uma inutilidade ou um capricho. E, claro, tal versão é uma indignidade. O que preparou o terreno para a volta da democracia foi a resistência pacífica dos que aqui ficaram e daqueles que, não podendo voltar ao país, endossaram a boa conspiração dos pequenos atos que foram fraturando o regime — finalmente quebrado sob os auspícios de uma crise econômica.
Mistificadores e ignorantes adoram afirmar que devemos as liberdades que temos ao sangue das vítimas que tombaram... MENTIRA!!! Lamento pelas vítimas que tombaram de um e de outro lados. Lamento por aqueles que foram submetidos a sevícias depois de presos — como ocorre hoje, habitualmente, nas cadeias brasileiras, sem que Paulo Vannuchi ou Tarso Genro soltem um pio —, mas não devemos as nossas liberdades aos mortos ou torturados do PC do B, aos mortos ou torturados da ALN; aos mortos ou torturados do MR-8. Se essa gente tivesse vencido, nós lhe deveríamos, isto sim, é o paredão. Devemos a nossa liberdade a gente como Ulysses Guimarães, como Alencar Furtado, como Franco Montoro, como Mário Covas, como Fernando Henrique Cardoso. Ah, sim, como Petrônio Portella, vindo lá da ditadura. E, acreditem, até como Golbery do Couto e Silva.
Aos terroristas mortos ou vivos? Não devemos nada! Assim como não devemos aos torturadores a derrota do comunismo. Devemos às esquerdas, isto sim, a mentira, ainda em curso, de que elas queriam o nosso bem, o que dá a seus herdeiros políticos licença para trapacear, para roubar, para mentir. Tudo em nome de um novo amanhã.
Não deixem que prospere a falácia.
Fonte: http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/
Uma das falácias mais bem-urdidas pelas esquerdas é a de que os atos terroristas cometidos durante o regime militar eram a única forma de contestação política num ambiente sufocado pela ditadura. Trata-se de uma mentira histórica, de uma mentira política e de uma mentira moral, a que só se pode aderir ou por alinhamento ideológico ou por falta de bibliografia específica.
Mentira histórica
A mentira é história porque a decisão de certas correntes de partir para a luta armada antecede em muito a decretação do AI-5, em dezembro de 1968. Pior ainda: antecede o próprio golpe militar de 1964. Vale dizer: correntes de esquerda discutiam abertamente a luta armada como opção para chegar ao poder, embaladas pela revolução cubana, embora o país fosse uma democracia. Mais: João Goulart havia levado a subversão para dentro do governo. E notem: sei que a palavra “subversão” deixa muita gente indignada. Não me refiro necessariamente à pauta da esquerda, não. Refiro-me ao desrespeito às regras do estado democrático e de direito que garantiam a legitimidade do próprio Jango.
Ora, quem rompe com as regras que garantem a sua própria legitimidade está ou não está se expondo a um golpe? Está ou não está abrindo o caminho para que outros o façam — e com pauta própria? Não são pequenas, aliás, as evidências de que Jango preparava o autogolpe. Seja como for, a Presidência da República optou pela desordem. Isso justifica o golpe? A pergunta está errada. Isso explica o golpe. O primeiro dever de um democrata é preservar as leis que garantem o seu poder e a sua legitimidade, elegendo o foro adequado para mudá-las: o Congresso. E nem ao Congresso é dado todo o poder, já que ele também não pode extinguir a base legal que o sustenta. Leis nascem de pactos. Mas, no estado de direito, já disse um jurista de primeiro time, nenhum Poder é soberano — ou se joga Montesquieu no lixo. “Mas a gente não pode jogar Montesquieu no lixo?” Pode, claro. É preciso ver o que se vai pôr no lugar.
A mentira política
Os remanescentes do esquerdismo revanchista agem como se forças absolutas, essencialmente puras — o Bem de um lado e o Mal de outro — tivessem quebrado lanças durante o regime militar, com a vitória temporária do Mal, para que o Bem pudesse, finalmente, triunfar.
Não há um só documento, um miserável que seja, produzido pelas esquerdas antes ou depois do golpe, que evidencie que elas faziam a defesa da democracia. Ao contrário, sob a inspiração marxista, e leninista em particular, a democracia era vista apenas como uma trapaça, uma forma de a burguesia e de o imperialismo imporem a sua vontade por meio de instituições fajutas. Lamento dizer: é o que pensam, até hoje, algumas correntes do PT e alguns partidos que se dizem comunistas.
Será que se trata apenas de “algumas correntes do PT?” Não acreditem em mim quando falo deles; acredite neles quando falam de si mesmos. No vídeo convocatório para o seu Terceiro Congresso, ocorrido no fim de agosto do ano passado, o partido diz com todas as letras:
“Para extinguir o capitalismo e iniciar a construção do socialismo, é necessário realizar uma mudança política radical. Os trabalhadores precisam transformar-se em classe hegemônica e dominante no poder de estado. Não há qualquer exemplo histórico de uma classe que tenha transformado a sociedade sem colocar o poder político de estado a seu serviço”. E mais adiante: “Não basta chegar ao governo para mudar a sociedade. É preciso mudar a sociedade para chegar ao governo.” O vídeo está aqui. Ora, eu sei que eles não conseguiriam reconstruir um estado soviético nem que quisessem. Mas podem muito bem corromper a democracia, como estão fazendo com seu arremedo de estado policial.
Então não venham me dizer que a opção pelo terrorismo e pela luta armada, durante o regime militar, era o caminho possível para reagir à falta de democracia porque, de fato, não queriam democracia nenhuma — como fica evidente nos remanescentes daquelas batalhas, que não a querem até hoje. A sua “democracia” corresponde ao que eles chamam, apelando a Gramsci, de construção da “hegemonia”. De novo: não se trata de uma heremonia ao velho estilo. O que procuram é tornar irrelevante o processo de alternância de poder por meio do domínio das instituições do estado. Não sou eu que os acuso disso. Eles é que o confessam.
Pré e pós-64, até o esmagamento das forças terroristas, ambicionavam o poder pela luta armada — e a democracia que se danasse. Depois da redemocratização, lutam pelo controle absoluto da burocracia do estado, usando como esbirros os tais movimentos sociais — e a democracia que se dane de novo.
Mentira moral
O vitimismo de que se fazem caudatários é uma mentira moral porque pretendem que o horror da tortura era mais condenável do que o horror do terrorismo: seqüestros, assassinatos, justiçamentos. Um torturador vagabundo que submeteu um prisioneiro a sevícias não nos livrou do comunismo e ainda corrompeu a luta de quem a ele se opunha com dignidade. Mas e o coronel da PM que teve a cabeça esmagada a coronhadas por esquerdistas? Lustra “atos revolucionários”? Temo que sim. Na verdade, tenho a certeza de que, para eles, sim. Porque aquelas esquerdas, afinal de contas, nunca se opuseram à tortura nos estados comunistas. E as remanescentes, vejam que curioso, jamais criticaram o regime cubano pela tortura de presos políticos. Pior do que isso: aplaudiram Fidel Castro quando executou três prisioneiros sem direito de defesa. Crime: tentaram fugir de cuba. O facinoroso, aliás, é 2.700 vezes mais assassino, já provei aqui, do que os ditadores brasileiros.
Isso justifica moralmente os torturadores nativos? Não! Mas o país encontrou um caminho para sair daquela cilada: a Lei da Anistia, que decidiu ignorar os execráveis excessos de todos os porões: os do regime e dos das esquerdas. Foi uma escolha política. Inicialmente, de fato, foi negociada por um Congresso ainda não plenamente livre. Mas, depois, na prática, foi adotada pela sociedade e, de fato, no que concerne à política, pacificou o país. De tal modo passamos a encarar a democracia como um imperativo, que, três anos depois da primeira eleição direta para presidente pós-ditadura, depôs-se o eleito. E sem crise de qualquer natureza.
Mas a mentira moral não se esgota no conteúdo ideológico do que pretendiam — ou pretendem — as esquerdas. Aceitar que o terrorismo era a única forma de luta contra a ditadura implica supor que a ação pacífica para depor o regime era uma tolice, uma inutilidade ou um capricho. E, claro, tal versão é uma indignidade. O que preparou o terreno para a volta da democracia foi a resistência pacífica dos que aqui ficaram e daqueles que, não podendo voltar ao país, endossaram a boa conspiração dos pequenos atos que foram fraturando o regime — finalmente quebrado sob os auspícios de uma crise econômica.
Mistificadores e ignorantes adoram afirmar que devemos as liberdades que temos ao sangue das vítimas que tombaram... MENTIRA!!! Lamento pelas vítimas que tombaram de um e de outro lados. Lamento por aqueles que foram submetidos a sevícias depois de presos — como ocorre hoje, habitualmente, nas cadeias brasileiras, sem que Paulo Vannuchi ou Tarso Genro soltem um pio —, mas não devemos as nossas liberdades aos mortos ou torturados do PC do B, aos mortos ou torturados da ALN; aos mortos ou torturados do MR-8. Se essa gente tivesse vencido, nós lhe deveríamos, isto sim, é o paredão. Devemos a nossa liberdade a gente como Ulysses Guimarães, como Alencar Furtado, como Franco Montoro, como Mário Covas, como Fernando Henrique Cardoso. Ah, sim, como Petrônio Portella, vindo lá da ditadura. E, acreditem, até como Golbery do Couto e Silva.
Aos terroristas mortos ou vivos? Não devemos nada! Assim como não devemos aos torturadores a derrota do comunismo. Devemos às esquerdas, isto sim, a mentira, ainda em curso, de que elas queriam o nosso bem, o que dá a seus herdeiros políticos licença para trapacear, para roubar, para mentir. Tudo em nome de um novo amanhã.
Não deixem que prospere a falácia.
Fonte: http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/
- Vinicius Pimenta
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Re: REVANCHISTAS
Reinaldo Azevedo? Já sei, já sei. Reacionário golpista das elites.
O texto pra mim é muito bom.
Só queria chamar atenção de vocês para um fato mais importante. O que se quer com isso é desviar o FOCO das coisas. Num momento em que se investigam ligações do governo e do PT com as FARC e nos intestinos do Brasil revelados pela Satiagraha, a alternativa convarde já adotada outras vezes por esse governo é sempre usar um tema polêmico, especialmente o "esporte nacional" de bater nos militares que não podem se manifestar, para desviar a atenção da imprensa.
Míope do jeito que está, a imprensa muitas vezes não consegue perceber. Infelizmente a imprensa brasileira (provavelmente mundial mas como não tenho base para afirmar isso, fico só internamente) é a imprensa da assessoria de imprensa. Grande parte de qualquer jornal (impresso, televiso, etc) é pautado por releases, informações, etc, provenientes de assessorias de imprensa. E essa área no governo é muito forte. O retrato da imprensa brasileira é o de investigação quase zero, apuração quase zero, preguiça, medo, comodismo, incompetência, conivência. Salvo algumas honrosas excessões. Bom, talvez seja até a maioria, mas dos que têm alguma influência a ponto de se contraporem aos editores, são poucos.
O texto pra mim é muito bom.
Só queria chamar atenção de vocês para um fato mais importante. O que se quer com isso é desviar o FOCO das coisas. Num momento em que se investigam ligações do governo e do PT com as FARC e nos intestinos do Brasil revelados pela Satiagraha, a alternativa convarde já adotada outras vezes por esse governo é sempre usar um tema polêmico, especialmente o "esporte nacional" de bater nos militares que não podem se manifestar, para desviar a atenção da imprensa.
Míope do jeito que está, a imprensa muitas vezes não consegue perceber. Infelizmente a imprensa brasileira (provavelmente mundial mas como não tenho base para afirmar isso, fico só internamente) é a imprensa da assessoria de imprensa. Grande parte de qualquer jornal (impresso, televiso, etc) é pautado por releases, informações, etc, provenientes de assessorias de imprensa. E essa área no governo é muito forte. O retrato da imprensa brasileira é o de investigação quase zero, apuração quase zero, preguiça, medo, comodismo, incompetência, conivência. Salvo algumas honrosas excessões. Bom, talvez seja até a maioria, mas dos que têm alguma influência a ponto de se contraporem aos editores, são poucos.
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Re: REVANCHISTAS
Panorama Político
Tarso queria o apoio de Jobim
Os ministros Tarso Genro (Justiça) e Paulo Vanucchi (Direitos Humanos) queriam o apoio de Nelson Jobim (Defesa) à tese de punição para os militares torturadores. Eles almoçaram para tratar do tema e Jobim pulou fora, argumentando que essa era uma decisão política que não poderia ser tomada por nenhum deles, mas pelo presidente da República. Tarso não tratou mais do assunto com Jobim. Na ocasião, Tarso e Vanucchi não informaram ao ministro da Defesa que estavam organizando um seminário sobre o assunto. Foi o comandante do Exército, general Enzo Peri, quem alertou o ministro do que aconteceria na Justiça.
ILIMAR FRANCO com Fernanda Krakovics, sucursais e correspondentes (Globo)
Tarso queria o apoio de Jobim
Os ministros Tarso Genro (Justiça) e Paulo Vanucchi (Direitos Humanos) queriam o apoio de Nelson Jobim (Defesa) à tese de punição para os militares torturadores. Eles almoçaram para tratar do tema e Jobim pulou fora, argumentando que essa era uma decisão política que não poderia ser tomada por nenhum deles, mas pelo presidente da República. Tarso não tratou mais do assunto com Jobim. Na ocasião, Tarso e Vanucchi não informaram ao ministro da Defesa que estavam organizando um seminário sobre o assunto. Foi o comandante do Exército, general Enzo Peri, quem alertou o ministro do que aconteceria na Justiça.
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Re: REVANCHISTAS
não sei a opiniao dos demais, mas por um motivo ou por outro vejo que o Jobin se saiu muito bem... fiquei um pouco surpreso, ele poderia ter ficado calado enquanto os abutres comiam a carne, independente do assunto estar ligado diretamente a pasta dele. Talves fosse a unica saida pois além de represáliase tumulto dentro da pasta dele, poderia surgir digamos alguma coisa contra a falsa margaret thatcher em sua corrida ao planalto.
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
Re: REVANCHISTAS
Achei que voce tinha feito referencia ironica a um novo golpe. Devo ter te entendido errado.SGT GUERRA escreveu:Porque Arthur? É tão engraçado assim os militares participando mais da vida social e politica do pais?Arthur escreveu: Nova fase dos militares na sociedade brasileira? Faz-me rir...
Interessante é que ninguém deu risada quando os praças fundaram a APEB.
Acho positivo mais participacao dos militares na vida social e política do país. Agora acho que para isso ser mais efetivo (da forma que, creio, 99% dos frequentadores aqui gostariam) é necessário que as Forcas Armadas reconhecam de público os erros cometidos durante a ditadura.
A imagem das Forças Armadas tem que se desvincular da imagem que as Forças Armadas adquiriram durante a ditadura. Só assim elas ganharão credibilidade para ter essa participação + efetiva junto a vida política e social brasileira. Muitos argumentarão que as Forças Armadas não precisam de mudar sua imagem para ganhar poder, pois várias pesquisas de opinião dão as Forças Armadas o primeiro lugar de credibilidade entre as instituições brasileiras. Não conheço a fundo tais pesquisas, mas não se trata de ter "apoio popular" mas sim credibilidade junto ao estabilishment político brasileiro composto majoritariamente (seja no governo atual, seja no governo passado, seja nas organizações de classe e sociais mais influentes) por grupos que nutrem grande desconfiança das Forças Armadas.
Att.
Re: REVANCHISTAS
Apelou, perdeu...jauro escreveu:Só rindo mesmo, pois até os canalhas dos terroristas têm uma nova fase.Nova fase dos militares na sociedade brasileira? Faz-me rir...
Re: REVANCHISTAS
Será que as FAs não poderiam ter a grandeza moral de tomarem a iniciativa?jauro escreveu:Aposto que se os terroristas tomarem a iniciativa as FA os secundarão.Por isso, as FAs devem desculpas a sociedade.
Afinal, se o "outro lado" é composto por canalhas (vide sua mensagem anterior) não deve se esperar deles nenhuma virtude.
Já das Forças Armadas, compostas por pessoas interessadas no bem-estar da nação, deve se esperar grandes virtudes, inclusive a humildade necessária para aceitar os erros cometidos por ela.
Att.
Re: REVANCHISTAS
Comiam mesmo... Uma pergunta: Papai Noel existe, né?jauro escreveu:IMPRESSÃO?Prezados,
Primeiro, é extremamente discutível o risco de radicalização à la Cuba do governo Goulart (Jauro, sua impressão não necessariamente corresponde a realidade...).
Não meu caro, eu vivi essa época, era a pura realidade naquela época os caras (comunistas) comiam criancinhas mesmo.
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Re: REVANCHISTAS
E continuam comendo até hoje haja visto que os maiores produtores de material pedófilo são os países da antiga URSS.Arthur escreveu:Comiam mesmo... Uma pergunta: Papai Noel existe, né?jauro escreveu:Não meu caro, eu vivi essa época, era a pura realidade naquela época os caras (comunistas) comiam criancinhas mesmo.