MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA
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- irlan
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Re: MST, ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Fiquei interessado naquela parte do repasse de verbas que eles recebem do exterior principalmente vindo da alemanha e holanda, oque me deixa curioso é saber oque esses dois países possam lucrar com isso.
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- delmar
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Re: MST, ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Conversa fiada. Dispostos a ir para os finalmente não tem 2 mil. Os demais são figurantes. Quando a policia dá uma prensa pra valer a maioria dos militantes cai fora. Eles estão aí no movimento para ganhar cesta básica, bolsa familia e, talvez um pedaço de terra. Não para morrer pela causa socialista. Quando a Brigada Militar do RS começou a apertar o MST não houve nenhuma reação maior, pelo contrário, o movimento murchou.MST tem 100 mil pessoas disponíveis para realizar invasões. Temo uma reação violentíssima dos militantes – alerta o cientista político. Ele acha que há riscos de invasões articuladas em maior número das ocorridas no carnaval no Pontal do Paranapanema, em São Paulo, e conflitos
saudações
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
- Bolovo
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Re: MST, ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Explicações do MST são inaceitáveis, diz Lula
02/03/2009 - 15:43 , atualizada às 20:42 02/03 - Redação com Agência Brasil
SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou, nesta segunda-feira, como “inaceitáveis” as explicações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) sobre o assassinato de quatro seguranças das fazendas Jabuticaba e Consulta, no estado do Pernambuco.
“É inaceitável usar a desculpa de legítima defesa para matar quatro pessoas”, disse Lula sobre o conflito ocorrido no sábado, dia 2, durante durante o feriado de carnaval.
Em entrevista coletiva concedida em São Paulo após recepcionar o primeiro ministro dos Países Baixos, Jan Peter Balkenende, Lula afirmou que o MST é um movimento antigo e que sabe o que é legal e o que é ilegal. Segundo o presidente, o movimento também sabe que todos tem de pagar pelas ilegalidades cometidas.
O presidente disse, no entanto, que será a Justiça quem terá de julgar as atitudes do sem-terra durante o conflito. “Com certeza, a Justiça vai agir”, afirmou.
Já sobre as declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, a respeito das relações do governo federal e do MST, Lula evitou polemizar. “Gilmar deu sua opinião como um cidadão. Quando houver um processo, ele vai se pronunciar como presidente sobre o tema e dará o seu voto”.
02/03/2009 - 15:43 , atualizada às 20:42 02/03 - Redação com Agência Brasil
SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou, nesta segunda-feira, como “inaceitáveis” as explicações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) sobre o assassinato de quatro seguranças das fazendas Jabuticaba e Consulta, no estado do Pernambuco.
“É inaceitável usar a desculpa de legítima defesa para matar quatro pessoas”, disse Lula sobre o conflito ocorrido no sábado, dia 2, durante durante o feriado de carnaval.
Em entrevista coletiva concedida em São Paulo após recepcionar o primeiro ministro dos Países Baixos, Jan Peter Balkenende, Lula afirmou que o MST é um movimento antigo e que sabe o que é legal e o que é ilegal. Segundo o presidente, o movimento também sabe que todos tem de pagar pelas ilegalidades cometidas.
O presidente disse, no entanto, que será a Justiça quem terá de julgar as atitudes do sem-terra durante o conflito. “Com certeza, a Justiça vai agir”, afirmou.
Já sobre as declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, a respeito das relações do governo federal e do MST, Lula evitou polemizar. “Gilmar deu sua opinião como um cidadão. Quando houver um processo, ele vai se pronunciar como presidente sobre o tema e dará o seu voto”.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Re: MST, ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
O presidente é uma figura mesmo, de um lado diz que é inaceitavel, e do outro diz que a opinião do presidente do STF é uma opinião pessoal e não juridica, ou seja, como punir esses filhos da puta? já que pela palavra o presidente tenta sabonetar com a opinião pública, mas juridicamente que é como o caso tem que ser tratado ele nem reconhece o problema da transferência de recursos como ainda quer enquadrar o STF.
Esse Gilmar Mendes esta sendo um bom ministro, achava que ele era um bom babaca e ladrão, mas ao assistir sua entrevista no roda viva, onde ele batucou os jornalistas e me pareceu muito convincente, pode até ser um fdp, mas não é um babaca, é muito inteligente, tem que ser respeitado.
Esse Gilmar Mendes esta sendo um bom ministro, achava que ele era um bom babaca e ladrão, mas ao assistir sua entrevista no roda viva, onde ele batucou os jornalistas e me pareceu muito convincente, pode até ser um fdp, mas não é um babaca, é muito inteligente, tem que ser respeitado.
Vamo la moderação, continuamos confiando na sua imparcialidade.
- irlan
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Re: MST, ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
O lula só lavou as mãos na entrevista acima...
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- Edu Lopes
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Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Nosso dindim:
Porra! Uma entidade que não tem existência legal consegue rios de dinheiro do governo pra promover a baderna país afora. O Vascão, com toda a sua linda história, tá penando pra obter as CNDs pra fechar um contrato de patrocínio com a Eletrobrás.TCU aponta desvios em convênios com MST
Publicada em 07/03/2009 às 16h42m
O Globo
RIO - Auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) detectaram irregularidades em convênios entre o governo federal e entidades ligadas ao MST e apontam desvio de pelo menos R$ 20 milhões. De acordo com reportagem de Evandro Éboli, publicada neste domingo pelo jornal O GLOBO, os auditores concluíram que não houve controle do dinheiro, que falta prestação de contas e que, em alguns casos, o dinheiro pagou projetos que não estavam previstos no contrato.
A fiscalização do TCU envolveu 109 convênios firmados de 1998 a 2004, num montante de R$ 42,7 milhões repassados pelo Executivo. Mas, até hoje, os processos para reaver o dinheiro não foram concluídos.
Na última sexta-feira, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o principal repassador de recursos a entidades ligadas ao MST, negou haver vinculação entre as liberações e ocupações de terra.
Ação tenta fazer Anca devolver recursos
Um dos casos de desvio de dinheiro público para os caixas do MST foi denunciado à Justiça Federal na última semana pelo Ministério Público Federal. A Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca), considerada o braço legal do MST, recebeu, em 2004, R$ 3,8 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para formar dois mil alfabetizadores e alfabetizar 30 mil adultos. No entanto, distribuiu R$ 3.642.600 para as secretarias estaduais do MST e não prestou contas da real aplicação.
Além do dinheiro repassado ao MST, a própria Anca usou R$ 159 mil para "pagamento de diárias dos participantes de seminário nacional de avaliação". Segundo o MP, no contrato firmado com o FNDE, do Ministério da Educação, não está previsto o uso da verba para esse tipo de atividade. "Tanto a descentralização dos recursos (da Anca para o MST) quanto a realização do seminário não estavam previstas no convênio", adverte o TCU em relatório elaborado em 2006, que serviu de base para a ação que o MPF ajuizou quarta-feira passada.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/0 ... 743276.asp
- Edu Lopes
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Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
MST, crime e conivência
Carlos Alberto Di Franco
As invasões de fazendas em São Paulo, coordenadas por José Rainha, e as ações do Movimento dos Sem-Terra (MST) em Pernambuco - onde líderes do movimento assassinaram quatro seguranças de fazendas - causaram indignação ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes. Recentemente, o ministro convocou a imprensa para dizer que os repasses de dinheiro público a movimentos que atuam dessa forma são tão ilegais quanto as invasões.
Nove dias após líderes do MST matarem a tiros os seguranças, o presidente Lula disse considerar "inaceitável a desculpa de legítima defesa para matar quatro pessoas" e cobrou punição dos culpados. Apesar dos assassinatos, Tarso Genro, ministro da Justiça do governo Lula, minimizou a violência no campo. "A reforma agrária vem sendo feita de maneira ordenada, dentro da Constituição, e não vejo nenhum índice de aumento de violência. O que ocorre é a mobilização de movimentos sociais, em determinadas circunstâncias de uma maneira mais arrojada." Assassinar pais de família faz parte do arrojo? Invadir propriedades produtivas é exemplo de respeito à Constituição? Genro fala, talvez, de outro país. E Lula poderia ter evitado a ilegalidade e as mortes. Bastaria ter cortado a dinheirama que alimenta a violência no campo. A sociedade espera menos lamento e mais ação.
Apesar de a legislação proibir desde 2001 o repasse de verbas públicas a entidades que comandam invasões de terras, o governo federal abriu os cofres públicos para os agressores da democracia. Segundo matéria do jornal O Globo, o governo repassou, nos últimos sete anos, R$ 49,4 milhões a movimentos sociais invasores. Os recursos beneficiaram, principalmente, entidades ligadas ao MST e ao Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST).
O MST não tem personalidade jurídica, ou seja, não tem CNPJ e, portanto, não pode receber recursos públicos. Por isso, ardilosamente, criou entidades paralelas, como a Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca) e a Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária (Concrab), para receber verbas oficiais. Essas entidades funcionam, de fato, sob o mesmo teto do MST em São Paulo e Brasília. Quer dizer, o governo repassa, sim, muito dinheiro ao MST. Só que o faz por caminhos indiretos.
A verdade é de uma transparência cristalina: a sociedade está financiando a violência no Brasil. Com a conivência do governo, o direito à propriedade, pilar da democracia, está sendo estrategicamente minado. Penso, por isso, que, se comprovada a concordância ou a leniência do governo, o STF tem o dever de fazer cumprir a Constituição.
Cabe ao Ministério Público, instituição com relevantes serviços prestados à cidadania, assumir o seu papel constitucional de zelador da lei. São funções institucionais do Ministério Público, segundo a Constituição, "promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos".
Os brasileiros contam com garantias constitucionais para a defesa da democracia e para o eficaz exercício da cidadania. "Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas e do ônus da sucumbência." Acabo de citar o inciso LXXIII do artigo 5º da Constituição. A ação popular pode, eventualmente, ser um instrumento jurídico para o enquadramento de ações criminosas e antidemocráticas. Ademais, tem legitimidade para propor ação civil pública qualquer associação ou organização não-governamental (ONG) que esteja constituída há pelo menos um ano. Sobram leis. O que falta é executá-las.
Nada contra os movimentos sociais legítimos e democráticos. Mas é inadmissível conceder um passaporte de impunidade aos que agridem a democracia brasileira. O que alguns pretendem é criar uma rede social fortemente ideológica que, com a conivência do governo, dinheiro do Estado e sem quaisquer amarras legais, funcione como poder paralelo inquestionável. O exemplo da Venezuela está aí. É só escarmentar em cabeça alheia.
A imprensa brasileira, sem as mordaças que alguns têm defendido, deve denunciar os desvios e abusos do governo. A consequência do crime (e as ações de alguns dos movimentos de sem-terra já ultrapassaram de longe a fronteira da legalidade), independentemente da ideologia e da manipulação semântica das autoridades, deve ser a punição cabal e exemplar. O problema da violência no campo e do desrespeito à lei é recorrente e gravíssimo. E não será resolvido com curativos e analgésicos. É preciso lancetar o abscesso, raspá-lo, limpá-lo. É necessário chegar às raízes da doença. Só assim os homens de bem que compõem as fileiras dos que querem uma justa distribuição de terras não serão confundidos com criminosos. É preciso dar um basta aos que se servem da pobreza como instrumento do marketing ideológico.
É preciso que a sociedade civil, os juristas, os legisladores, você, caro leitor, e todos os que têm uma parcela de responsabilidade na formação da opinião pública façam chegar ao Ministério Público e ao Supremo Tribunal, com serenidade e firmeza, um clamor contra a impunidade e uma defesa contundente da democracia.
Qualquer construção democrática reclama os alicerces dos valores éticos e da lei. No respeito aos seus princípios está o melhor antídoto contra aventuras ditatoriais.
Carlos Alberto Di Franco, doutor em Comunicação pela Universidade de Navarra, professor de Ética, é diretor do Master em Jornalismo (http://www.masteremjornalismo.org.br) e da Di Franco - Consultoria em Estratégia de Mídia (http://www.consultoradifranco.com)
E-mail: difranco@iics.org.br
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 5614,0.php
Carlos Alberto Di Franco
As invasões de fazendas em São Paulo, coordenadas por José Rainha, e as ações do Movimento dos Sem-Terra (MST) em Pernambuco - onde líderes do movimento assassinaram quatro seguranças de fazendas - causaram indignação ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes. Recentemente, o ministro convocou a imprensa para dizer que os repasses de dinheiro público a movimentos que atuam dessa forma são tão ilegais quanto as invasões.
Nove dias após líderes do MST matarem a tiros os seguranças, o presidente Lula disse considerar "inaceitável a desculpa de legítima defesa para matar quatro pessoas" e cobrou punição dos culpados. Apesar dos assassinatos, Tarso Genro, ministro da Justiça do governo Lula, minimizou a violência no campo. "A reforma agrária vem sendo feita de maneira ordenada, dentro da Constituição, e não vejo nenhum índice de aumento de violência. O que ocorre é a mobilização de movimentos sociais, em determinadas circunstâncias de uma maneira mais arrojada." Assassinar pais de família faz parte do arrojo? Invadir propriedades produtivas é exemplo de respeito à Constituição? Genro fala, talvez, de outro país. E Lula poderia ter evitado a ilegalidade e as mortes. Bastaria ter cortado a dinheirama que alimenta a violência no campo. A sociedade espera menos lamento e mais ação.
Apesar de a legislação proibir desde 2001 o repasse de verbas públicas a entidades que comandam invasões de terras, o governo federal abriu os cofres públicos para os agressores da democracia. Segundo matéria do jornal O Globo, o governo repassou, nos últimos sete anos, R$ 49,4 milhões a movimentos sociais invasores. Os recursos beneficiaram, principalmente, entidades ligadas ao MST e ao Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST).
O MST não tem personalidade jurídica, ou seja, não tem CNPJ e, portanto, não pode receber recursos públicos. Por isso, ardilosamente, criou entidades paralelas, como a Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca) e a Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária (Concrab), para receber verbas oficiais. Essas entidades funcionam, de fato, sob o mesmo teto do MST em São Paulo e Brasília. Quer dizer, o governo repassa, sim, muito dinheiro ao MST. Só que o faz por caminhos indiretos.
A verdade é de uma transparência cristalina: a sociedade está financiando a violência no Brasil. Com a conivência do governo, o direito à propriedade, pilar da democracia, está sendo estrategicamente minado. Penso, por isso, que, se comprovada a concordância ou a leniência do governo, o STF tem o dever de fazer cumprir a Constituição.
Cabe ao Ministério Público, instituição com relevantes serviços prestados à cidadania, assumir o seu papel constitucional de zelador da lei. São funções institucionais do Ministério Público, segundo a Constituição, "promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos".
Os brasileiros contam com garantias constitucionais para a defesa da democracia e para o eficaz exercício da cidadania. "Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas e do ônus da sucumbência." Acabo de citar o inciso LXXIII do artigo 5º da Constituição. A ação popular pode, eventualmente, ser um instrumento jurídico para o enquadramento de ações criminosas e antidemocráticas. Ademais, tem legitimidade para propor ação civil pública qualquer associação ou organização não-governamental (ONG) que esteja constituída há pelo menos um ano. Sobram leis. O que falta é executá-las.
Nada contra os movimentos sociais legítimos e democráticos. Mas é inadmissível conceder um passaporte de impunidade aos que agridem a democracia brasileira. O que alguns pretendem é criar uma rede social fortemente ideológica que, com a conivência do governo, dinheiro do Estado e sem quaisquer amarras legais, funcione como poder paralelo inquestionável. O exemplo da Venezuela está aí. É só escarmentar em cabeça alheia.
A imprensa brasileira, sem as mordaças que alguns têm defendido, deve denunciar os desvios e abusos do governo. A consequência do crime (e as ações de alguns dos movimentos de sem-terra já ultrapassaram de longe a fronteira da legalidade), independentemente da ideologia e da manipulação semântica das autoridades, deve ser a punição cabal e exemplar. O problema da violência no campo e do desrespeito à lei é recorrente e gravíssimo. E não será resolvido com curativos e analgésicos. É preciso lancetar o abscesso, raspá-lo, limpá-lo. É necessário chegar às raízes da doença. Só assim os homens de bem que compõem as fileiras dos que querem uma justa distribuição de terras não serão confundidos com criminosos. É preciso dar um basta aos que se servem da pobreza como instrumento do marketing ideológico.
É preciso que a sociedade civil, os juristas, os legisladores, você, caro leitor, e todos os que têm uma parcela de responsabilidade na formação da opinião pública façam chegar ao Ministério Público e ao Supremo Tribunal, com serenidade e firmeza, um clamor contra a impunidade e uma defesa contundente da democracia.
Qualquer construção democrática reclama os alicerces dos valores éticos e da lei. No respeito aos seus princípios está o melhor antídoto contra aventuras ditatoriais.
Carlos Alberto Di Franco, doutor em Comunicação pela Universidade de Navarra, professor de Ética, é diretor do Master em Jornalismo (http://www.masteremjornalismo.org.br) e da Di Franco - Consultoria em Estratégia de Mídia (http://www.consultoradifranco.com)
E-mail: difranco@iics.org.br
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 5614,0.php
- Edu Lopes
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Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
MST investe na impunidade
As invasões e depredações realizadas por 6,5 mil mulheres do Movimento dos Sem-Terra (MST) e associados, como o Via Campesina, em oito Estados e no Distrito Federal, em "comemoração" ao Dia Internacional da Mulher e sob o pretexto de protestar contra o "modelo de agronegócio" brasileiro e a "paralisia da reforma agrária", fazem parte de uma rotina que até seria monótona, pela repetição, caso não apresentasse sempre maiores abrangência e violência.
Desde que seu objetivo principal deixou de ser a reforma agrária, e passou a ser claramente político - mesmo que baseado numa geleia ideológica "revolucionaria" de confusa natureza -, o Movimento dos Sem-Terra (MST) tem investido, fundamentalmente, na impunidade. As invasões de fazendas produtivas, as derrubadas de cerca, as depredações de sedes, as matanças de animais, as colocações de empregados rurais em cárcere privado, assim como os saques e as destruições de cabines de pedágio, as ocupações e depredações de prédios públicos, os acampamentos e interdições de estradas tudo tem dado margem à prática, pela entidade e seus seguidores, dos mais variados crimes comuns, inclusive os de homicídio. O problema é que a maioria esmagadora desses crimes permanece à espera de julgamento.
Os processos envolvendo integrantes do MST e grupos assemelhados, como Via Campesina, Movimento pela Libertação dos Sem-Terra (MLST) - incluindo aí o do notório dissidente emessetista José Rainha Junior, "dono" dos esbulhos possessórios do Pontal do Paranapanema -, têm caminhado a passos lentos demais no Judiciário. Assim, as críticas que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, tem feito tanto ao governo - por repassar verbas públicas para o MST e assemelhados - quanto ao Ministério Público (MP), por não cobrar o respeito à lei, são extensivas ao próprio Judiciário. "Na verdade, temos de sempre eleger prioridades. Esta é uma questão que está se acumulando, que está se adensando, e que muitas vezes gera, maximiza conflitos" - disse o presidente do Supremo.
Entendemos, pelas palavras do ministro Mendes, que mesmo sendo a Justiça estruturalmente morosa, há certas questões que merecem grande prioridade de julgamento, sob pena de resultarem nas piores consequências sociais - caso dos "investimentos em impunidade" que fazem MST e assemelhados. As 400 mulheres que ocuparam o 9º andar do Ministério da Agricultura, em Brasília, fizeram questão de dizer que não tinham interesse algum em encontrar-se com o ministro. O que queriam era só protestar contra o "modelo agrícola" vigente no Brasil. Há pouco tivemos, comandado pelo dissidente Rainha, o "Carnaval Vermelho" - ele tem, sistematicamente, escolhido datas e meses "vermelhos" para suas operações violentas, cujo único objetivo é desmoralizar as instituições democráticas.
Nada menos do que 650 processos penais foram abertos contra integrantes do MST, desde 1995. A quase totalidade deles ainda não teve julgamento definitivo - transitado em julgado: o assassinato do policial Luiz Pereira, em 2005, pelo qual 11 sem-terra foram presos, o Ministério Público os denunciou por homicídio triplamente qualificado e o processo aguarda julgamento da Justiça no Recife; a interrupção, no ano passado, da Estrada de Ferro Carajás, no Pará, pelo que a Justiça Federal condenou o MST a pagar R$ 5,2 milhões à Vale - mas, interposto recurso pelo MST, ainda falta o pronunciamento final da Justiça; a invasão e destruição, em 2006, do viveiro da Aracruz Celulose, no Rio Grande do Sul, quando o Ministério Público denunciou 37 invasores e o processo aguarda julgamento no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul; a invasão do Congresso por integrantes do Movimento de Libertação dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MLST), em que mais de 100 pessoas foram denunciadas pelo MP por lesões corporais, crimes contra o patrimônio e formação de quadrilha - e o processo aguarda julgamento na Justiça Federal; os muitos processos - inclusive por crime de morte - tendo como réu José Rainha Junior - que aguardam julgamento em definitivo. Eis apenas alguns exemplos. De onde é para se concluir que, até agora, os investimentos em impunidade, feitos pelo MST, só lhe têm trazido ótimos dividendos.
As invasões e depredações realizadas por 6,5 mil mulheres do Movimento dos Sem-Terra (MST) e associados, como o Via Campesina, em oito Estados e no Distrito Federal, em "comemoração" ao Dia Internacional da Mulher e sob o pretexto de protestar contra o "modelo de agronegócio" brasileiro e a "paralisia da reforma agrária", fazem parte de uma rotina que até seria monótona, pela repetição, caso não apresentasse sempre maiores abrangência e violência.
Desde que seu objetivo principal deixou de ser a reforma agrária, e passou a ser claramente político - mesmo que baseado numa geleia ideológica "revolucionaria" de confusa natureza -, o Movimento dos Sem-Terra (MST) tem investido, fundamentalmente, na impunidade. As invasões de fazendas produtivas, as derrubadas de cerca, as depredações de sedes, as matanças de animais, as colocações de empregados rurais em cárcere privado, assim como os saques e as destruições de cabines de pedágio, as ocupações e depredações de prédios públicos, os acampamentos e interdições de estradas tudo tem dado margem à prática, pela entidade e seus seguidores, dos mais variados crimes comuns, inclusive os de homicídio. O problema é que a maioria esmagadora desses crimes permanece à espera de julgamento.
Os processos envolvendo integrantes do MST e grupos assemelhados, como Via Campesina, Movimento pela Libertação dos Sem-Terra (MLST) - incluindo aí o do notório dissidente emessetista José Rainha Junior, "dono" dos esbulhos possessórios do Pontal do Paranapanema -, têm caminhado a passos lentos demais no Judiciário. Assim, as críticas que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, tem feito tanto ao governo - por repassar verbas públicas para o MST e assemelhados - quanto ao Ministério Público (MP), por não cobrar o respeito à lei, são extensivas ao próprio Judiciário. "Na verdade, temos de sempre eleger prioridades. Esta é uma questão que está se acumulando, que está se adensando, e que muitas vezes gera, maximiza conflitos" - disse o presidente do Supremo.
Entendemos, pelas palavras do ministro Mendes, que mesmo sendo a Justiça estruturalmente morosa, há certas questões que merecem grande prioridade de julgamento, sob pena de resultarem nas piores consequências sociais - caso dos "investimentos em impunidade" que fazem MST e assemelhados. As 400 mulheres que ocuparam o 9º andar do Ministério da Agricultura, em Brasília, fizeram questão de dizer que não tinham interesse algum em encontrar-se com o ministro. O que queriam era só protestar contra o "modelo agrícola" vigente no Brasil. Há pouco tivemos, comandado pelo dissidente Rainha, o "Carnaval Vermelho" - ele tem, sistematicamente, escolhido datas e meses "vermelhos" para suas operações violentas, cujo único objetivo é desmoralizar as instituições democráticas.
Nada menos do que 650 processos penais foram abertos contra integrantes do MST, desde 1995. A quase totalidade deles ainda não teve julgamento definitivo - transitado em julgado: o assassinato do policial Luiz Pereira, em 2005, pelo qual 11 sem-terra foram presos, o Ministério Público os denunciou por homicídio triplamente qualificado e o processo aguarda julgamento da Justiça no Recife; a interrupção, no ano passado, da Estrada de Ferro Carajás, no Pará, pelo que a Justiça Federal condenou o MST a pagar R$ 5,2 milhões à Vale - mas, interposto recurso pelo MST, ainda falta o pronunciamento final da Justiça; a invasão e destruição, em 2006, do viveiro da Aracruz Celulose, no Rio Grande do Sul, quando o Ministério Público denunciou 37 invasores e o processo aguarda julgamento no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul; a invasão do Congresso por integrantes do Movimento de Libertação dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MLST), em que mais de 100 pessoas foram denunciadas pelo MP por lesões corporais, crimes contra o patrimônio e formação de quadrilha - e o processo aguarda julgamento na Justiça Federal; os muitos processos - inclusive por crime de morte - tendo como réu José Rainha Junior - que aguardam julgamento em definitivo. Eis apenas alguns exemplos. De onde é para se concluir que, até agora, os investimentos em impunidade, feitos pelo MST, só lhe têm trazido ótimos dividendos.
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Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Sem comentários...Edu Lopes escreveu:Nosso dindim:
Porra! Uma entidade que não tem existência legal consegue rios de dinheiro do governo pra promover a baderna país afora. O Vascão, com toda a sua linda história, tá penando pra obter as CNDs pra fechar um contrato de patrocínio com a Eletrobrás.TCU aponta desvios em convênios com MST
Não tinha um time melhor pra citar não ..
Guarani, Ponte Preta, Vasco e por ae vai, já acabou.
“melhor seria viver sozinho, mas isso não é possível: precisamos do poder de todos para proteger o de cada um e dos outros” (Francis Wolff)
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Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Acontecem muitos absurdos naquele MST. Não posso julgar todo o movimento mas sei que existem pessoas que participam daquele movimento para se beneficiar. Tem "camponeses" alí que nunca trabalharam no meio rural, vieram das cidades, entraram no movimento para fazer o famoso 'pé-de-meia'.
Sem contar os inúmeros bandidos que se aproveitam da situação para roubar e matar.
Mas se você pega nas armas para defender suas terras de uma invasão e mata um marginal daqueles, então cria-se um clima de "o fim do mundo" e lhe crucificam como o "latifundiário matador de camponês coitadinho".
É cada coisa...
Saudações.
Sem contar os inúmeros bandidos que se aproveitam da situação para roubar e matar.
Mas se você pega nas armas para defender suas terras de uma invasão e mata um marginal daqueles, então cria-se um clima de "o fim do mundo" e lhe crucificam como o "latifundiário matador de camponês coitadinho".
É cada coisa...
Saudações.
João Mendes
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Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
O maior latifundiario do pais é o MST, ninguém no pais recebeu tantas terras, tanto dinheiro, porém, ainda assim, não conseguem produzir comida para o próprio consumo.
Talvez pq seu real interesse não seja, plantar.
Talvez pq seu real interesse não seja, plantar.
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Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
E sim repassar essas terras a quem realmente interessava, depois que o mandato do Lula acabar. Eu quero ficar de olho nesse povo do PT se eles realmente não vão receber nenhuma terra das que foram desapropriadas para o MST.
“melhor seria viver sozinho, mas isso não é possível: precisamos do poder de todos para proteger o de cada um e dos outros” (Francis Wolff)
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Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Quero ver se algum presidente vai tocar no ponto do MST em campanha eleitoral. Seria algo no minimo interessante.
- Túlio
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Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Seria ainda mais interessante se o Povo cobrasse isso. Se não, bueno, o Povo quer, e para quê serve o Estado?
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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- Edu Lopes
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Re: MST: ORGANIZAÇÃO CLANDESTINA, CRIMINOSA E CORRUPTA!!!
Fora MST!
João Mellão Neto
Nos meados da década de 80, quando o MST ainda se esboçava, ocorreu uma invasão. Uma entre centenas, dirão. Pois é, mas essa eu tive a oportunidade de acompanhar. Estava iniciando como jornalista e buscava conhecer em detalhes todos os temas palpitantes da época. Reforma agrária era um deles.
Como se dizia, o esbulho aconteceu. E logo depois a área foi desapropriada. Passaram-se alguns meses e aqueles quase 3 mil hectares foram entregues aos tais trabalhadores sem-terra. Um político de esquerda da região não perdeu a oportunidade. Com um grande alicate, compareceu ao local e, perante uma plateia atenta, solenemente cortou a cerca de arame farpado da fazenda. "Neste momento", declarou, "entrego estas terras ao povo brasileiro".
O "povo brasileiro" não se interessou em tomar posse de imediato. Para tanto era necessário que alguém fosse lá demarcar os lotes e sortear quem seriam os proprietários de cada um. Esse processo demandou uns 20 meses, mas ninguém se esquentou. Sem a menor cerimônia, os briosos manifestantes montaram acampamento à beira da cidadezinha mais próxima e, a partir de então, munidos de cupons para alimentação, fornecidos pelo governo federal, tornaram-se consumidores urbanos.
Quando os lotes ficaram prontos, ocorreu um fato que em nada contribuía para o sucesso da causa agrária. Os felizes contemplados não se mostraram dispostos a trocar a doce vida urbana que tinham pelas agruras da condição de novos proprietários rurais. Pudera, os lotes não tinham água nem luz. Os cupons para alimentação deixariam de ser fornecidos tão logo se configurasse a posse. Ninguém ali estava a fim de se tornar herói.
Com muito custo o assentamento se configurou. Após a posse, voltaram todos para a cidade e passaram a reivindicar, novamente, o fornecimento de água, luz e comida.
Dez anos depois, a situação era a seguinte: quatro ou cinco famílias se aventuraram a mudar para seus lotes e lá viviam em condições precárias. Mais de 20 trataram de vender os seus direitos de posse e seus lotes passaram por inúmeros donos. Especulação imobiliária da pior espécie, algo absolutamente condenável pelos ideólogos esquerdistas que chefiavam o movimento.
A maioria agiu de forma ainda pior. Como havia uma usina de álcool nas redondezas, trataram todos de arrendar seus lotes a ela e continuaram a viver na cidade. Tornaram-se, com isso, burgueses rentistas. E isso era deplorável e intolerável.
No Brasil inteiro situações como essa se repetiram e nada foi mostrado à opinião pública. Os padres e organizadores dos movimentos eram todos socialistas, mas os invasores, curiosamente, não. Entregavam-se a práticas capitalistas as mais comezinhas e mesquinhas tão logo lhes surgisse uma oportunidade.
Paciência. Estava patente, para os ideólogos, que o povo brasileiro, em geral, era tacanho. Não tinha a largueza de visão e o desprendimento necessários para a condução de uma revolução vitoriosa. Essa tarefa, então, como sempre, teria de ficar por conta das vanguardas - as camadas mais instruídas e esclarecidas dos movimentos. E essas, na época, eram compostas pelos padres e intelectuais.
Foi dessa forma, ideologicamente cambaleante, que nasceram os movimentos agrários. Agora eles são muito mais organizados, lograram se estabelecer. E o dinheiro para tanto? Ora, obviamente vem do Estado. E este, assim, segundo as tais vanguardas, cumpre uma de suas funções mais básicas e edificantes: está subsidiando a reforma agrária. E não pode existir uma destinação de verbas mais nobre e meritória.
Os contribuintes não concordam. Foi-se o tempo em que a opinião pública se embevecia com a causa fundiária. Hoje em dia todos acompanham, contrariados, o noticiário que reporta o desperdício de recursos em tudo o que diz respeito ao tema.
Até mesmo a razão de ser dos movimentos sociais do campo deixou de existir. A causa original, todos se recordam, era o combate aos latifúndios improdutivos. Pois bem, esses não existem mais. Quem tinha terra, e não produzia, tratou de vendê-la para quem o fazia.
Adotou-se então a tese de que a função dos movimentos era a de combater as grandes plantações feitas com sementes geneticamente modificadas. Não colou. Ninguém se comoveu com a causa.
O inimigo, agora, é o agronegócio. Havia pudores no passado quanto a se atacar propriedades reconhecidamente produtivas. Agora não há mais. Não se discute mais a questão da produtividade da terra, mas sim a que essa produtividade serve.
Segundo esta ótica obtusa, 100 hectares de terra nas mãos de um microproprietário rural - mesmo que esse alcance patamares medíocres de produção - cumprem melhor a sua função social do que o mesmo quinhão de terra pertencendo a uma grande usina de açúcar ou a uma fábrica de papel e celulose.
Essa nova razão de ser dos movimentos "sem-terra" seria digna de debate não fosse ela a quinta ou a sexta evocada pelos seus líderes para justificarem a sua existência. Eles se dispõem até mesmo a contrariar os mais óbvios interesses nacionais, ajudando o novo governo populista do Paraguai a expulsar os fazendeiros brasileiros de lá.
Os padres e intelectuais socialistas que no passado recente ainda podiam dizer-se idealistas, tornaram-se todos velhacos e parasitas. Apelam, agora, para qualquer nova bandeira que mantenha os movimentos que dirigem existindo. Para, assim, continuar recebendo preciosas verbas do governo.
Moral da história: sem-terra, que nada! Não passam de uns sem-vergonha que vivem à nossa custa e desperdiçam o nosso dinheiro. Não precisamos mais dessa gente. Tchau! Fora! Abaixo o MST!
Que não fiquem por aí por falta de despedida. Adeus!
João Mellão Neto, jornalista, deputado estadual, foi deputado federal, secretário e ministro de Estado
E-mail: j.mellao@uol.com.br
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 8157,0.php
João Mellão Neto
Nos meados da década de 80, quando o MST ainda se esboçava, ocorreu uma invasão. Uma entre centenas, dirão. Pois é, mas essa eu tive a oportunidade de acompanhar. Estava iniciando como jornalista e buscava conhecer em detalhes todos os temas palpitantes da época. Reforma agrária era um deles.
Como se dizia, o esbulho aconteceu. E logo depois a área foi desapropriada. Passaram-se alguns meses e aqueles quase 3 mil hectares foram entregues aos tais trabalhadores sem-terra. Um político de esquerda da região não perdeu a oportunidade. Com um grande alicate, compareceu ao local e, perante uma plateia atenta, solenemente cortou a cerca de arame farpado da fazenda. "Neste momento", declarou, "entrego estas terras ao povo brasileiro".
O "povo brasileiro" não se interessou em tomar posse de imediato. Para tanto era necessário que alguém fosse lá demarcar os lotes e sortear quem seriam os proprietários de cada um. Esse processo demandou uns 20 meses, mas ninguém se esquentou. Sem a menor cerimônia, os briosos manifestantes montaram acampamento à beira da cidadezinha mais próxima e, a partir de então, munidos de cupons para alimentação, fornecidos pelo governo federal, tornaram-se consumidores urbanos.
Quando os lotes ficaram prontos, ocorreu um fato que em nada contribuía para o sucesso da causa agrária. Os felizes contemplados não se mostraram dispostos a trocar a doce vida urbana que tinham pelas agruras da condição de novos proprietários rurais. Pudera, os lotes não tinham água nem luz. Os cupons para alimentação deixariam de ser fornecidos tão logo se configurasse a posse. Ninguém ali estava a fim de se tornar herói.
Com muito custo o assentamento se configurou. Após a posse, voltaram todos para a cidade e passaram a reivindicar, novamente, o fornecimento de água, luz e comida.
Dez anos depois, a situação era a seguinte: quatro ou cinco famílias se aventuraram a mudar para seus lotes e lá viviam em condições precárias. Mais de 20 trataram de vender os seus direitos de posse e seus lotes passaram por inúmeros donos. Especulação imobiliária da pior espécie, algo absolutamente condenável pelos ideólogos esquerdistas que chefiavam o movimento.
A maioria agiu de forma ainda pior. Como havia uma usina de álcool nas redondezas, trataram todos de arrendar seus lotes a ela e continuaram a viver na cidade. Tornaram-se, com isso, burgueses rentistas. E isso era deplorável e intolerável.
No Brasil inteiro situações como essa se repetiram e nada foi mostrado à opinião pública. Os padres e organizadores dos movimentos eram todos socialistas, mas os invasores, curiosamente, não. Entregavam-se a práticas capitalistas as mais comezinhas e mesquinhas tão logo lhes surgisse uma oportunidade.
Paciência. Estava patente, para os ideólogos, que o povo brasileiro, em geral, era tacanho. Não tinha a largueza de visão e o desprendimento necessários para a condução de uma revolução vitoriosa. Essa tarefa, então, como sempre, teria de ficar por conta das vanguardas - as camadas mais instruídas e esclarecidas dos movimentos. E essas, na época, eram compostas pelos padres e intelectuais.
Foi dessa forma, ideologicamente cambaleante, que nasceram os movimentos agrários. Agora eles são muito mais organizados, lograram se estabelecer. E o dinheiro para tanto? Ora, obviamente vem do Estado. E este, assim, segundo as tais vanguardas, cumpre uma de suas funções mais básicas e edificantes: está subsidiando a reforma agrária. E não pode existir uma destinação de verbas mais nobre e meritória.
Os contribuintes não concordam. Foi-se o tempo em que a opinião pública se embevecia com a causa fundiária. Hoje em dia todos acompanham, contrariados, o noticiário que reporta o desperdício de recursos em tudo o que diz respeito ao tema.
Até mesmo a razão de ser dos movimentos sociais do campo deixou de existir. A causa original, todos se recordam, era o combate aos latifúndios improdutivos. Pois bem, esses não existem mais. Quem tinha terra, e não produzia, tratou de vendê-la para quem o fazia.
Adotou-se então a tese de que a função dos movimentos era a de combater as grandes plantações feitas com sementes geneticamente modificadas. Não colou. Ninguém se comoveu com a causa.
O inimigo, agora, é o agronegócio. Havia pudores no passado quanto a se atacar propriedades reconhecidamente produtivas. Agora não há mais. Não se discute mais a questão da produtividade da terra, mas sim a que essa produtividade serve.
Segundo esta ótica obtusa, 100 hectares de terra nas mãos de um microproprietário rural - mesmo que esse alcance patamares medíocres de produção - cumprem melhor a sua função social do que o mesmo quinhão de terra pertencendo a uma grande usina de açúcar ou a uma fábrica de papel e celulose.
Essa nova razão de ser dos movimentos "sem-terra" seria digna de debate não fosse ela a quinta ou a sexta evocada pelos seus líderes para justificarem a sua existência. Eles se dispõem até mesmo a contrariar os mais óbvios interesses nacionais, ajudando o novo governo populista do Paraguai a expulsar os fazendeiros brasileiros de lá.
Os padres e intelectuais socialistas que no passado recente ainda podiam dizer-se idealistas, tornaram-se todos velhacos e parasitas. Apelam, agora, para qualquer nova bandeira que mantenha os movimentos que dirigem existindo. Para, assim, continuar recebendo preciosas verbas do governo.
Moral da história: sem-terra, que nada! Não passam de uns sem-vergonha que vivem à nossa custa e desperdiçam o nosso dinheiro. Não precisamos mais dessa gente. Tchau! Fora! Abaixo o MST!
Que não fiquem por aí por falta de despedida. Adeus!
João Mellão Neto, jornalista, deputado estadual, foi deputado federal, secretário e ministro de Estado
E-mail: j.mellao@uol.com.br
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 8157,0.php