Re: Litigios terrioriais do Brasil
Enviado: Qui Jul 10, 2008 6:29 pm
sierra002 escreveu:Lo que no podían ser era territorio brasileño. Las fronteras entre el imperio portugués y el español en la zona se había trazado, pero no se respetaron por parte lusa (desde Tordesillas) y luego brasileña. Y en cuanto las nuevas naciones dieron muestras de debilidar al estar recien independizadas, Brasil arremetió y fue ocupando territorios que no le pertenecian. Podemos hablar de laudos, arbitrajes, etc. Pero lo cierto es que el estado brasileño ha ido siempre detras (y a veces, por delante) de sus inmigrantes que han ocupado zonas demarcadas para otros paises y negoció con la zona ya ocupada. Ese fue el caso de Acre.Os bolivianos aceitaram a proposta brasileira porque não tinha como provar que a território era realmente boliviano, há quem diga que boa parte era peruana.
Esto no quiere decir que Brasil (y antes Portugal, haya sido el peor país de la historia, no, todos los paises han hecho cosas similares en mayor o menor medida.
O tradatado de Tordesilhas deixou de existir após a União Ibérica.
O tradado definitivo após a separação da Espanha e Portugal foi o Tradato de Madri de 1750 , que estabeleceu o principío do uti possidetis como fator determinante do reconhecimento das fronteiras.
Com base neste princípio o Brasil ganhou as disputas territoriais com as ex-colonias espanholas .
Como disse a área total em litígio não era demarcada por isso não se sabia ao certo as nacentes dos rios Javari e purus que seriam os marcos naturais da fronteira.
Se aceitarmos que o Acre pertencia aos índios talvez entremos num acordo.
Texto do prof. Eduardo de Araujo Licenciado em História, concludente do curso de Economia e acadêmico do Mestrado em Letras pela UFAC e edita o blog Estudando a História com Egina Carli de Araújo Rodrigues Carneiro.
Lembremos que na época em que o Peru era um dos quatro vice-reinados da Espanha aqui na América, as terras que compõem o território boliviano, lhe pertenciam. A Bolívia conquistou a independência em 1825. No entanto, não houve consenso em relação aos limites fronteiriços com entre os dois países. O Peru alegava que era dono de todo o vale do Amazonas, a leste do meridiano do nascente do Javari. Quando a “revolução” acreana aconteceu, essa questão ainda estava latente. No caso, o Brasil teria de negociar o Acre com o Peru e não com a Bolívia. O Barão de Rio Branco em poucos meses resolveu a questão acreana com a Bolívia. Com o Peru, ao contrário, a pendenga durou seis longos anos.
A Bolívia considerava o Acre como “Tierras non descobiertas”, ou seja, terras ainda não exploradas pelos bolivianos. A atenção econômica desse país estava voltada para a extração de ouro e prata, negócio seguro e certo. Além do mais, a Bolívia vinha de uma guerra contra o Chile de quatro anos (1879-1882), portanto, teve que deslocar recursos humanos em direção oposta ao Acre. Aproveitando-se do patrocínio internacional e da crescente valorização do preço da borracha, milhares de nordestinos ocuparam as terras, criando o que se chamou de “Questão do Acre”. A Bolívia, mesmo sem ter ocupado a terra, alegava que o Acre lhe pertencia baseando-se nos mesmos Tratados Internacionais que o Peru, exceto o de Ayacucho.
De quem era o Acre, afinal? Ora, segundo a retórica aceita do UTI POSSIDETIS, o Acre pertenceria não aos seus descobridores, e sim aos seus ocupantes. Então, o Acre inegavelmente pertencia ao Brasil, certo? Não, errado. Os brasileiros foram um dos primeiros brancos a assassinarem índios na região, e não os seus primeiros ocupantes. Os primeiros ocupantes foram os índios.
Ps.: Beleza o mapa dinâmico, pelo jeito o Brasil foi um dos que sofreram mudanças menos radicais.E sempre para maior.