Fórum Defesa Brasil

PRick escreveu: Não vejo o porque de treinamento de Mecânicos, os Leo 1A5, são quase iguais aos Leos 1A5, mecanicamente, somente o sistema de tiro é diferente. Assim, o treinamento de mecânicos pode ser feitos aqui, sem pressa.

Não é tão simples assim. Vai faltar especilista em LEO. E se o EB trasnferir especialista em M 60 para o 3º RCC vai piorar a situação.

PRick escreveu:Eu upei o Tópico SAIU!!!!!!!!, nele existe todas as informações pedidas aqui, abaixo está o cronograma que foi postado no Tópico falado.

Não vejo o porque de treinamento de Mecânicos, os Leo 1A5, são quase iguais aos Leos 1A5, mecanicamente, somente o sistema de tiro é diferente. Assim, o treinamento de mecânicos pode ser feitos aqui, sem pressa.

Não os lotes estão assim ditribuídos:
2008- 70 Leo;
2009- 70 Leo;
2010- 80 Leo;
Total 220 Leo.

O cronograma de desembolso vai abaixo:

Ação 1F73, cujo cronograma de desembolso é o constante do quadro abaixo:
ANO PREVISTO (R$) RECEBIDO (R$) SALDO(R$)
2005 16.899.900 16.808.000 91.900
2006 23.041.249 23.000.000 41.249
2007 73.455.826 73.150.000 305.862
2008 73.455.826 - 73.455.862
2009 50.414.612 - 50.414.612
2010 16.804.870 - 16.804.870
TOTAL 254.072.359 112.958.000 141.114.359

Os 30Leo não rev, as 19VBE e as 5 Torres Didáticas serão distribuídas juntas com as 220 VBC.

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"Não vejo o porque de treinamento de Mecânicos, os Leo 1A5, são quase iguais aos Leos 1A5, mecanicamente, somente o sistema de tiro é diferente. Assim, o treinamento de mecânicos pode ser feitos aqui, sem pressa.


Claro que sim, Prick e faria sentido um Leo 1A5 ser diferente de um Leo 1A5?

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SGT GUERRA escreveu:

PRick escreveu: Não vejo o porque de treinamento de Mecânicos, os Leo 1A5, são quase iguais aos Leos 1A5, mecanicamente, somente o sistema de tiro é diferente. Assim, o treinamento de mecânicos pode ser feitos aqui, sem pressa.

Não é tão simples assim. Vai faltar especilista em LEO. E se o EB trasnferir especialista em M 60 para o 3º RCC vai piorar a situação.

É verdade troquei as bolas , mas é lógico que falei em Leo 1A1 e Leo 1A5. O que estou falando é que não precisamos treinar muita gente fora do País, ou especialmente para os novos Leos, basta aumentar a quantidade de mecânicos e especialistas na medida da necessidade, é a vantagem de comprarmos equipamentos compatíveis ou iguais aos que jó operamos.

[]´s

Amigos
Na revista espanhola "Fuerza de Defensa Y Seguridad"(antiga "Defensa") nº353 de setembro de 2007 há um artigo muito interessantre sobre a história dos meios blindados do Ejercito do Chile, com 11 páginas e muitas fotos raras. Escrito pelo pesquisador chileno Cristian Marambio, merece especial atenção no trecho que adquirem os Leopard 1:
".....o Exercito volta a buscar soluções na Europa e começa a nergociar com a SABCA, a compra de 67 carros de combate Leopard 1A1BE com diretor de tiro desta empresa belga, entretanto pelo estado de conservação a compra foi cancelada....."
Adivinhem quem comprou estes carros....

Abraços
Hélio

hélio seria um certo país que começa com b termina com l e o presidente nunca sabe de nada ?

Como se pode ter certeza se são os mesmos? Pelo nº de registro original?
Se esta informação for verdadeira:
Como pode a avaliação mecânica de um determinado país ser tão discrepante da avaliação de outro?
O critério utilizado pelo Brasil é tão tolerante assim?
E pelo andar da carruagem corremos o risco de termos comprado outros duzentos e tantos tanques utilizando o mesmo critério!
Não é a toa que eu tenho aversão à compra de ocasião. Isto não me entra na cabeça: salgar carne podre.
Qual é o problema de se comprar um número menor de unidades porém novas? Ou mesmo comprar a mesma quantidade, porém, em lotes menores?

olá Fernando
Vc tem toda a razão.Não há como ter certeza que os nossos Leo são os mesmos recusados pelo Chile.
Entretanto há uma coincidencia: os nossos leo vieram em mau estado, foram necessários muitas horas de reparo para poder entrar em operação.
Eu sei que é muito difícil comprar um veículo usado, principalmente um militar, entretanto os critérios adotados aqui para a escolha dos veículos poderia ser mais acurado.
Abraços
Hélio

Immortal Horgh escreveu: Leos 1A5, mecanicamente, somente o sistema de tiro é diferente. Assim, o treinamento de mecânicos pode ser feitos aqui, sem pressa.[/b][/i]


Claro que sim, Prick e faria sentido um Leo 1A5 ser diferente de um Leo 1A5?

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O EB não tem mecanicos de M 60 e muito menos leopard suficientes para abrir e equipar novas unidades. Vai ter que formar e depois de formar transferir mecanicos. Pode seperar uma pequena bolada só para formação e trasnferencia de especilistas.

faterra escreveu:Como se pode ter certeza se são os mesmos? Pelo nº de registro original?
Se esta informação for verdadeira:
Como pode a avaliação mecânica de um determinado país ser tão discrepante da avaliação de outro?

Na epoca que o EB adquiriu o LEO 1 A1 o material estava de acordo com a IG 20 - 12 - Modelo Administrativo do Ciclo de Vida dos Materiais de Emprego Militar. O EB então aprendeu que a IG 20-12 (é bom dizer que não temos tanta experiência com compras de material) estava defasada e que comprar material bélico barato pode ser uma fria.
Foram feitos testes na Belgica, o unico sistema que não estava operacional era a proteção DQN. Dizem que os componentes dos LEO 1 A! eram os mesmos do Leo 1 A5, a unica diferença estava na torre que era menor.
Eu acho que o EB queria quantidade, esse é o motivo.

O critério utilizado pelo Brasil é tão tolerante assim?
E pelo andar da carruagem corremos o risco de termos comprado outros duzentos e tantos tanques utilizando o mesmo critério!

O EB aprendeu a calcular gastos eque comprar material barato pode sair caro. Num artigo sobre esse mesmo assunto um capitão usou a metafora do iceberg




Mas quanto já foi investido no LEO? Quanto ele já esta nacionalizado?
Um exemplo são as bataerias. as versões européias usam baterias cujo eletrólito está sob a forma gelatinosa, e não líquida, como é usual. Não existia (ou existe, estou desatualizado) essa tecnologia no Brasil. Fora, feitos estudo e baterias seladas, de origem nacional tiveram um bom desempenho. Outro exemplo, os reservatórios apresentaram problemas devido a grande vibração no terreno brasileiro (outros paises tiveram esse problema tb). A solução foi o revestimento externo dos mesmos com uma resina de borracha especial (É um projeto brasileiro). Além de resolver o problema mecânico resolveu tb um problema de influência térmica (as peça são constantemente submetidas a uma região de calor, graças aos coletores de escapamento do motor, que estão muito próximos dos reservatórios) e da corrosão.
A parte de eletrônico já foram substituídos uma porrada de componentes originais por nacionais com desempenho melhor que o original. A parte de vedação, dizem que tb tem boas opções no mercado. O sistema hidráulico de mergulho, que não foi testado na bélgica, até onde eu sei só tinha uma peça que não tinha similar no mercado brasileiro. O motor tem itens nacionais. Na parte de lubrificarão o EB aprendeu o valor de se fazer uma analise antes de uma troca de óleo.

Qual é o problema de se comprar um número menor de unidades porém novas? Ou mesmo comprar a mesma quantidade, porém, em lotes menores?

Para quem operava M 41, meia duzia de LEO 2 não resolvia o problema. É a minha opinião. talvez, daqui pra frente, depois dessa aqisição, eu mude de ideia, caso o EB venha a adiquirir mais blindados da familia LEOPARD.
Na minha opinião, o EB atirou no que viu e acertou o que não viiu. Quem sabe no futuro adiquirimos versões maismodernas e as plataformas atuais podem assumir funções de um veículo de manutenção blindado, engenharia, combate antiaéreo 30 (“Gepard”), limpeza de um campo minado, e até de emprego em entidades de defesa civil.

sobe

[quote="SGT GUERRA"] Mas quanto já foi investido no LEO? Quanto ele já esta nacionalizado?
Um exemplo são as bataerias. as versões européias usam baterias cujo eletrólito está sob a forma gelatinosa, e não líquida, como é usual. Não existia (ou existe, estou desatualizado) essa tecnologia no Brasil. Fora, feitos estudo e baterias seladas, de origem nacional tiveram um bom desempenho. Outro exemplo, os reservatórios apresentaram problemas devido a grande vibração no terreno brasileiro (outros paises tiveram esse problema tb). A solução foi o revestimento externo dos mesmos com uma resina de borracha especial (É um projeto brasileiro). Além de resolver o problema mecânico resolveu tb um problema de influência térmica (as peça são constantemente submetidas a uma região de calor, graças aos coletores de escapamento do motor, que estão muito próximos dos reservatórios) e da corrosão.
A parte de eletrônico já foram substituídos uma porrada de componentes originais por nacionais com desempenho melhor que o original. A parte de vedação, dizem que tb tem boas opções no mercado. O sistema hidráulico de mergulho, que não foi testado na bélgica, até onde eu sei só tinha uma peça que não tinha similar no mercado brasileiro. O motor tem itens nacionais. Na parte de lubrificarão o EB aprendeu o valor de se fazer uma analise antes de uma troca de óleo.
[/quote]

Não podemos esquecer os filtros de ar e óleo, já nacionalizados por uma empresa de S.Cruz Sul/RS. A diferença é enorme: filtro ar original: R$ 1200,00 cada(são 4......) Nacional: R$ 280,00..... E assim vamos aprendendo! abs

eligioep escreveu:
Não podemos esquecer os filtros de ar e óleo, já nacionalizados por uma empresa de S.Cruz Sul/RS. A diferença é enorme: filtro ar original: R$ 1200,00 cada(são 4......) Nacional: R$ 280,00..... E assim vamos aprendendo! abs

Exatamente. vamos ver se com essas aquisição como fica a transmissão os sistemas da torre, a parte de comunicações, o sistema de navegação etc.
Tem muita coisa que pode ser feita. Nós temos muito que aprender com o LEo ainda.

Excelente, Guerra. Nós (grande maioria) muitas vezes não nos damos conta de tudo que envolve a compra de material militar. Essa comparação com o iceberg mostra isso de forma brilhante.

A EB está evoluindo, está utilizando metaforas de administração.

Até salvei o esqueminha no computador. Esse Capitão merece ganhar a Cruzeiro do Sul por causa disso.