Marino, entendo perfeitamente quando é dito que o SNA não é uma arma nuclear, entretanto o que o Brekut fala (ou melhor escreve) é que o problema não é o que de fato irá ocorrer, mas sim o que os inglese irão imaginar ou fazer de conta que acreditam, tendo em vista impedir a posse de alguma tecnologia sensível em matéria de propulsão nuclear pelos argentinos. Nesse caso, o problema será os franceses terem que manejar com a opinião pública européia que normalmente condena qualquer tipo de proliferação nuclear e também com a diplomácia inglesa (que não irá gostar da idéia dos argentinos andando num SNA (mesmo que seja de carona no SNA verde-amarelo). Por isso considero que se a idéia era envolver os argentinos, afim de acalmá-los (isso só pode ser idéia do povo do Itamaraty),essa táctica poderá trazer conseqüências negativas para a parceria com os franceses, já que no fim é a política-internacional que irá definir todo o jogo.Marino escreveu:Brekut, não confunda uma coisa: o submarino é de PROPULSÃO nuclear.
Não é uma arma nuclear, que não possuimos e não possuiremos.
A nuclear é uma propulsão como outra qualquer, carvão, vapor, elétrica.
O sub de propulsão nuclear não é considerado uma arma atômica, tanto que a Inglaterra não foi considerada violadora do Tratado de Desnuclearização do Atlântico Sul ao utilizar seus subs nucleares nas Malvinas.
Este argumento será utilizado pelos grupos que não querem de maneira alguma que o Brasil tenha tal meio (não vc, por favor ) e devemos estar prontos para rebater esta falácia.
Brasil e Argentina vão construir submarino nuclear
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- lobo_guara
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Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
- Marino
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Totalmente de acordo.lobo_guara escreveu:Marino, entendo perfeitamente quando é dito que o SNA não é uma arma nuclear, entretanto o que o Brekut fala (ou melhor escreve) é que o problema não é o que de fato irá ocorrer, mas sim o que os inglese irão imaginar ou fazer de conta que acreditam, tendo em vista impedir a posse de alguma tecnologia sensível em matéria de propulsão nuclear pelos argentinos. Nesse caso, o problema será os franceses terem que manejar com a opinião pública européia que normalmente condena qualquer tipo de proliferação nuclear e também com a diplomácia inglesa (que não irá gostar da idéia dos argentinos andando num SNA (mesmo que seja de carona no SNA verde-amarelo). Por isso considero que se a idéia era envolver os argentinos, afim de acalmá-los (isso só pode ser idéia do povo do Itamaraty),essa táctica poderá trazer conseqüências negativas para a parceria com os franceses, já que no fim é a política-internacional que irá definir todo o jogo.Marino escreveu:Brekut, não confunda uma coisa: o submarino é de PROPULSÃO nuclear.
Não é uma arma nuclear, que não possuimos e não possuiremos.
A nuclear é uma propulsão como outra qualquer, carvão, vapor, elétrica.
O sub de propulsão nuclear não é considerado uma arma atômica, tanto que a Inglaterra não foi considerada violadora do Tratado de Desnuclearização do Atlântico Sul ao utilizar seus subs nucleares nas Malvinas.
Este argumento será utilizado pelos grupos que não querem de maneira alguma que o Brasil tenha tal meio (não vc, por favor ) e devemos estar prontos para rebater esta falácia.
Mas não se preocupe, para mim não passa de politicalha do Itamaraty para deixar calma a Argentina. Como se eles tivessem se preocupado alguma vez na história com o que pensávamos.
Um dia aparece alguem que vai mandar os diplomatas tirarem as calcinhas e colocarem cuecas.
- Wolfgang
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Submarino nuclear brasileiro deve ter tecnologia francesa
REUTERS
RIO DE JANEIRO - O submarino nuclear brasileiro deverá ser desenvolvido com transferência de tecnologia francesa a partir de um acordo em discussão entre os dois países, informou nesta segunda-feira o Ministério da Defesa.
Em nota oficial, o ministério acrescentou que a parte não nuclear do submarino, como o casco e os sistemas eletrônicos, deverão ser baseadas no submarino convencional francês Scorpene.
No início do mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega francês Nicolas Sarkozy se reuniram na Guiana Francesa e trataram de questões de defesa. Sarkozy acenou a Lula com a possibilidade de fabricação de um submarino Scorpene no Brasil e disse que considera a transferência de tecnologia militar para a construção de caças e helicópteros, sem mencionar tecnologia nuclear.
O Ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que o submarino nuclear terá reator produzido com tecnologia brasileira, desenvolvida no centro de pesquisa da Marinha, em Iperó (SP).
"Tanto o propulsor do submarino quanto o combustível nuclear são de tecnologia da Marinha Brasileira", afirma a nota da Defesa.
Jobim descartou que a empresa binacional a ser criada por Brasil e Argentina para desenvolver reatores nucleares atenda a construção do submarino nuclear brasileiro.
"(A empresa) é apenas para produção de energia", disse Jobim na nota.
O projeto do submarino terá 130 milhões anuais do governo, pelo prazo de oito anos, para a conclusão do reator.
REUTERS
RIO DE JANEIRO - O submarino nuclear brasileiro deverá ser desenvolvido com transferência de tecnologia francesa a partir de um acordo em discussão entre os dois países, informou nesta segunda-feira o Ministério da Defesa.
Em nota oficial, o ministério acrescentou que a parte não nuclear do submarino, como o casco e os sistemas eletrônicos, deverão ser baseadas no submarino convencional francês Scorpene.
No início do mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega francês Nicolas Sarkozy se reuniram na Guiana Francesa e trataram de questões de defesa. Sarkozy acenou a Lula com a possibilidade de fabricação de um submarino Scorpene no Brasil e disse que considera a transferência de tecnologia militar para a construção de caças e helicópteros, sem mencionar tecnologia nuclear.
O Ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que o submarino nuclear terá reator produzido com tecnologia brasileira, desenvolvida no centro de pesquisa da Marinha, em Iperó (SP).
"Tanto o propulsor do submarino quanto o combustível nuclear são de tecnologia da Marinha Brasileira", afirma a nota da Defesa.
Jobim descartou que a empresa binacional a ser criada por Brasil e Argentina para desenvolver reatores nucleares atenda a construção do submarino nuclear brasileiro.
"(A empresa) é apenas para produção de energia", disse Jobim na nota.
O projeto do submarino terá 130 milhões anuais do governo, pelo prazo de oito anos, para a conclusão do reator.
- Wolfgang
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Submarino nuclear do Brasil terá reator da Marinha brasileira
O Ministro da Defesa , Nelson Jobim, explicou nesta segunda-feira (25/2) que o Brasil e a Argentina deverão criar uma empresa binacional para desenvolver reatores nucleares destinados exclusivamente à produção de energia elétrica. A iniciativa insere-se no acordo assinado entre os dois países na última sexta-feira (22/2) durante visita do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao país vizinho. O acordo visa à cooperação na área nuclear e energética, entre outros pontos.
O Ministro da Defesa negou, no entanto, que a parceira Brasil-Argentina se estenda à construção do submarino nuclear brasileiro, diferentemente do que foi publicado no fim de semana em jornais argentinos. “É apenas para produção de energia”, esclareceu Jobim. O submarino nucelar, segundo o ministro, deverá ser produzido com tecnologia nuclear desenvolvida pelo Brasil, tendo à frente os centros de pesquisa da Marinha, em Iperó (SP).
Já a parte não nuclear do submarino, principalmente o casco e os sistemas eletrônicos, deverá ter por base o submarino convencional francês Scorpene. A intenção brasileira é que o desenvolvimento da parte nuclear conte com transferência de tecnologia francesa a partir de um acordo em discussão entre os dois países. Tanto o propulsor do submarino quanto o combustível nuclear são de tecnologia da Marinha brasileira. O governo garantiu que o projeto do submarino terá R$ 130 milhões anuais, pelo prazo de oito anos, para a conclusão do reator, que também poderá ter seu projeto adaptado para a geração de eletricidade.
O Ministro da Defesa , Nelson Jobim, explicou nesta segunda-feira (25/2) que o Brasil e a Argentina deverão criar uma empresa binacional para desenvolver reatores nucleares destinados exclusivamente à produção de energia elétrica. A iniciativa insere-se no acordo assinado entre os dois países na última sexta-feira (22/2) durante visita do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao país vizinho. O acordo visa à cooperação na área nuclear e energética, entre outros pontos.
O Ministro da Defesa negou, no entanto, que a parceira Brasil-Argentina se estenda à construção do submarino nuclear brasileiro, diferentemente do que foi publicado no fim de semana em jornais argentinos. “É apenas para produção de energia”, esclareceu Jobim. O submarino nucelar, segundo o ministro, deverá ser produzido com tecnologia nuclear desenvolvida pelo Brasil, tendo à frente os centros de pesquisa da Marinha, em Iperó (SP).
Já a parte não nuclear do submarino, principalmente o casco e os sistemas eletrônicos, deverá ter por base o submarino convencional francês Scorpene. A intenção brasileira é que o desenvolvimento da parte nuclear conte com transferência de tecnologia francesa a partir de um acordo em discussão entre os dois países. Tanto o propulsor do submarino quanto o combustível nuclear são de tecnologia da Marinha brasileira. O governo garantiu que o projeto do submarino terá R$ 130 milhões anuais, pelo prazo de oito anos, para a conclusão do reator, que também poderá ter seu projeto adaptado para a geração de eletricidade.
- Marino
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Vou monitorar. O Sideshow é forista lá e pode nos mostrar a reação dos hermanos.orestespf escreveu:Agora fiquei curioso sobre os chauvinistas argentinos do outro fórum. O que eles vão dizer agora???Marino escreveu:Acabou a controvérsia, graças ao post do Wolfgang.
Os itamaratecas devem estar arrancando as calcinhas pela cabeça.
Forte abraço,
Orestes
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Ainda bem que o desmentido veio a galope, este governo costuma ratear nestas horas, mas acertou em cheio desta vez com a nota do MD. Ainda acho que os ingleses não ficaram muito satisfeitos com este acordo para construir uma núcleo-elétrica com os argentinos. Isto porque os argentinos terão acesso ao urânio enriquecido, tá certo que é pouca coisa, mas vai gerar um descontentamento sim. Aguardemos...Wolfgang escreveu:Putz, a Inglaterra deve ter dado um chilique hoje dada as notícias confusas de ontem e hoje o governo resolveu apressar os esclarecimentos.
Abraços,
Orestes
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http://www.jornalopcao.com.br/index.asp ... djornal=43
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Começou o tango:
Para nuestros amigos brasileños del foro no tenemos que creer en nada.
Todo ha sido una jugada (vaya uno a saber de que se trata el juego)...
Todavía no se sabe a que vino toda la plana mayor del gobierno brasileño
Ahora parece que a Jobim hay que creerle, a veces sí y otras veces no. Sólo ellos saben cuando miente y cuando dice la verdad...
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"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Será que eles realmente acreditaram nisso ?É difícil alguém de bom-senso acreditar neste absurdo.Graças a Deus foi desmentido.orestespf escreveu:Agora fiquei curioso sobre os chauvinistas argentinos do outro fórum. O que eles vão dizer agora???Marino escreveu:Acabou a controvérsia, graças ao post do Wolfgang.
Os itamaratecas devem estar arrancando as calcinhas pela cabeça.
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Choro basico do sebastian_porrasMarino escreveu:Começou o tango:
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Quem é o Brasileño que acabou de registrar no ZM?
Se for o Dandolo o Zona Militar nunca mais será o mesmo
Editado pela última vez por Sideshow em Seg Fev 25, 2008 8:30 pm, em um total de 1 vez.
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Agora acabou mesmo a confusão. Até o porta-voz do ministro da defesa argentino está negando. Mostrem isso para os argentinos no fórum.In Argentina, a Defense Ministry spokesman, speaking on customary condition of anonymity, said Monday the countries had agreed to coordinate efforts to produce compact nuclear reactors but had not reached agreement on building a nuclear submarine.
http://www.pr-inside.com/brazil-denies- ... 455808.htm