EB faz a sua primeira encomenda do Marruá

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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cabeça de martelo
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#46 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Fev 19, 2008 9:43 am

É muito, mas muito mais caro que o Marruá. O Exército Português tb tem Hummers blindados e no entanto tem em muito maior número TT da Toyota, para reconhecimentos temos os Panhard:

http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/t ... NN=27&P=77

http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/t ... NN=52&P=77




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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#47 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Fev 19, 2008 12:42 pm





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Suntzu
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#48 Mensagem por Suntzu » Ter Fev 19, 2008 1:16 pm

E quem paga a conta?




...aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, lutará cem batalhas sem perigo de derrota;
aquele que não conhece nem o inimigo e nem a si próprio, será derrotado em todas as batalhas...

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#49 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Fev 19, 2008 1:41 pm

Do quê? :?




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Dandolo Bagetti
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#50 Mensagem por Dandolo Bagetti » Ter Fev 19, 2008 2:16 pm

Suntzu escreveu:E quem paga a conta?


O Exército Brasileiro precisava de melhores pesquisadores. Tem bons engenheiros teóricos (IME e ITA), mas falta bom senso e criatividade.
A falha está na seleção de pessoal com mente criativa, no ensino castrador e na estrutura decisória.
Não se valoriza os criativos. Aliás, o caso é muito mais sério do que se pensa: As pessoas criativas são completamente eliminadas pelo sistema arcaico e autoritário. Isso acontece não apenas nas Forças Armadas, mas na sociedade brasileira em geral.
Se eu fosse o Ministro de Ciência e Tecnologia, o Brasil passaria a ganhar muitos prêmios Nobel.
O problema não é dinheiro, mas colocar as pessoas certas nos lugares certos. O ensino castrador e desestimulante inibe a criatividade da juventude para o resto de sua vida. Ficam com a mente presa.




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#51 Mensagem por Dandolo Bagetti » Ter Fev 19, 2008 2:18 pm

cabeça de martelo escreveu:É muito, mas muito mais caro que o Marruá. O Exército Português tb tem Hummers blindados e no entanto tem em muito maior número TT da Toyota, para reconhecimentos temos os Panhard:

http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/t ... NN=27&P=77

http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/t ... NN=52&P=77


Amigo, vc subiu no meu conceito.




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AMX
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#52 Mensagem por AMX » Ter Fev 19, 2008 3:34 pm

Dandolo Bagetti escreveu:Não gostei desse Jeep, não ...
Motivo:
1) Não é anfíbio;
2) Não é blindado contra tiros de fuzil, pelo menos.

Vejam esse aqui:

http://www.defense-update.com/products/s/sandcat.htm

http://www.plasansasa.com/pdf/File0001.PDF

Segurou até tiro de carga-oca.

:( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :(


Mas o Marruá é um veículo não especializado.

Se bem que, na falta de veículos apropriados a missões de reconhecimento, o Exército tem utilizado jipes sem proteção.

Mas há (houve?) o projeto do Chivunk blindado...




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#53 Mensagem por joao fernando » Ter Fev 19, 2008 3:47 pm

Dandolo Bagetti escreveu:
Suntzu escreveu:E quem paga a conta?


O Exército Brasileiro precisava de melhores pesquisadores. Tem bons engenheiros teóricos (IME e ITA), mas falta bom senso e criatividade.
A falha está na seleção de pessoal com mente criativa, no ensino castrador e na estrutura decisória.
Não se valoriza os criativos. Aliás, o caso é muito mais sério do que se pensa: As pessoas criativas são completamente eliminadas pelo sistema arcaico e autoritário. Isso acontece não apenas nas Forças Armadas, mas na sociedade brasileira em geral.
Se eu fosse o Ministro de Ciência e Tecnologia, o Brasil passaria a ganhar muitos prêmios Nobel.
O problema não é dinheiro, mas colocar as pessoas certas nos lugares certos. O ensino castrador e desestimulante inibe a criatividade da juventude para o resto de sua vida. Ficam com a mente presa.


Dandolo, continue assim. Muita gente do ITA e CTA tem merda na cabeça, tem o cargo mais para status que para pesquisa...




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#54 Mensagem por Suntzu » Ter Fev 19, 2008 4:43 pm

Dandolo Bagetti escreveu:
Suntzu escreveu:E quem paga a conta?


O Exército Brasileiro precisava de melhores pesquisadores. Tem bons engenheiros teóricos (IME e ITA), mas falta bom senso e criatividade.
A falha está na seleção de pessoal com mente criativa, no ensino castrador e na estrutura decisória.
Não se valoriza os criativos. Aliás, o caso é muito mais sério do que se pensa: As pessoas criativas são completamente eliminadas pelo sistema arcaico e autoritário. Isso acontece não apenas nas Forças Armadas, mas na sociedade brasileira em geral.
Se eu fosse o Ministro de Ciência e Tecnologia, o Brasil passaria a ganhar muitos prêmios Nobel.
O problema não é dinheiro, mas colocar as pessoas certas nos lugares certos. O ensino castrador e desestimulante inibe a criatividade da juventude para o resto de sua vida. Ficam com a mente presa.


E estes anos todos de EB que você tem, conseguiu iluminar um pouco os energúmenos que trabalhavam com você? Ou só se deu conta agora que saiu? Pelos meus cálculos, está pleiade de generais que estão por aí são seus contemporâneos. Por que você, com esta inteligência privilegiada, não está no meio deles? Aliás, o EB valoriza muito os cabeças ( 1º lugares)de turma.
Para pesquisa há necessidade de muito mais recursos do que para desenvolver projetos e protótipos. E para esses muito mais do que para uma linha de produção. É naquela fase, portanto que mais recursos são consumidos. Assim o problema é dinheiro sim. Coordenação de mentes iluminadas sempre tem que ter, senão cada louco faz como quer e também não se chega a lugar nenhum.




...aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, lutará cem batalhas sem perigo de derrota;
aquele que não conhece nem o inimigo e nem a si próprio, será derrotado em todas as batalhas...

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#55 Mensagem por pafuncio » Ter Fev 19, 2008 5:36 pm

Dandolo Bagetti escreveu:Se eu fosse o Ministro de Ciência e Tecnologia, o Brasil passaria a ganhar muitos prêmios Nobel.
O problema não é dinheiro, mas colocar as pessoas certas nos lugares certos. O ensino castrador e desestimulante inibe a criatividade da juventude para o resto de sua vida. Ficam com a mente presa.


Menos, Dandolo, menos (by Victor - e na ausência do Talha).




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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#56 Mensagem por Slip Junior » Ter Fev 19, 2008 5:49 pm

Antes tinhamos aqueles que não concordavam com as compras militares das nossas FFAA quando os sistemas de armas eram extrangeiros, os que não gostavam quando eram nacionais, os que não gostavam quando baratos, os que não gostavam quando eram caros, etc. Agora temos também o que não gosta porque os navios não voam, os aviões não submergem na água e os submarinos não são capazes de lançar aeronaves. :P

Abraços




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#57 Mensagem por Dandolo Bagetti » Ter Fev 19, 2008 8:44 pm

AMX escreveu:
Dandolo Bagetti escreveu:Não gostei desse Jeep, não ...
Motivo:
1) Não é anfíbio;
2) Não é blindado contra tiros de fuzil, pelo menos.

Vejam esse aqui:

http://www.defense-update.com/products/s/sandcat.htm

http://www.plasansasa.com/pdf/File0001.PDF

Segurou até tiro de carga-oca.

:( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :(


Mas o Marruá é um veículo não especializado.

Se bem que, na falta de veículos apropriados a missões de reconhecimento, o Exército tem utilizado jipes sem proteção.

Mas há (houve?) o projeto do Chivunk blindado...


Vtr não-especializada poderia ser qq veículo.

Vtr militar em missão deve ser blindada, e de preferência anfíbia.




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#58 Mensagem por Dandolo Bagetti » Ter Fev 19, 2008 8:51 pm

Vejam o jeep que as FFAA do Brasil deviam ter:

http://defesabrasil.com/forum/viewtopic ... start=2715




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#59 Mensagem por Bolovo » Ter Fev 19, 2008 8:53 pm

Dandolo Bagetti escreveu:
AMX escreveu:
Dandolo Bagetti escreveu:Não gostei desse Jeep, não ...
Motivo:
1) Não é anfíbio;
2) Não é blindado contra tiros de fuzil, pelo menos.

Vejam esse aqui:

http://www.defense-update.com/products/s/sandcat.htm

http://www.plasansasa.com/pdf/File0001.PDF

Segurou até tiro de carga-oca.

:( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :( :(


Mas o Marruá é um veículo não especializado.

Se bem que, na falta de veículos apropriados a missões de reconhecimento, o Exército tem utilizado jipes sem proteção.

Mas há (houve?) o projeto do Chivunk blindado...


Vtr não-especializada poderia ser qq veículo.

Vtr militar em missão deve ser blindada, e de preferência anfíbia.

Sim Dandolo, é vero. Mas pense, o EB tem grana e condições para botar uma vtr blindada em todas as unidades?




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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#60 Mensagem por Dandolo Bagetti » Ter Fev 19, 2008 11:51 pm

Suntzu escreveu:
Dandolo Bagetti escreveu:
Suntzu escreveu:E quem paga a conta?


E estes anos todos de EB que você tem, conseguiu iluminar um pouco os energúmenos que trabalhavam com você? Ou só se deu conta agora que saiu? Pelos meus cálculos, está pleiade de generais que estão por aí são seus contemporâneos. Por que você, com esta inteligência privilegiada, não está no meio deles? Aliás, o EB valoriza muito os cabeças ( 1º lugares)de turma.
Para pesquisa há necessidade de muito mais recursos do que para desenvolver projetos e protótipos. E para esses muito mais do que para uma linha de produção. É naquela fase, portanto que mais recursos são consumidos. Assim o problema é dinheiro sim. Coordenação de mentes iluminadas sempre tem que ter, senão cada louco faz como quer e também não se chega a lugar nenhum.


Vou dar aqui a minha opinião isenta, o que não é fácil, pois não sou o dono da verdade.
Os oficiais têm uma boa formação intelectual e profissional, inclusive impressiona bastante os militares estrangeiros. Digamos que o padrão do oficial brasileiro está acima da média mundial, equiparado ao alemão, francês, entre outros. E onde se encontra o erro? Eu diria que seja a centralização exagerada no processo decisório, a falta de mentalidade tecnológica, a falta de cobrança de responsabilidades reais, a mentalidade de que uma guerra nunca irá ocorrer, excesso de conservadorismo e senso de realidade.
Valorizam-se muito as armas combatentes básicas (Infantaria, Cavalaria e Artilharia), e renegam-se as voltadas para a tecnologia e logística. Ora, quem vence guerra hoje em dia é a logística e tecnologia. Isso é que é difícil de se obter. A instrução e treinamento militar de qualidade também fazem diferença, reconheço, mas o diferencial realmente é o armamento de ponta e o apoio às linhas de frente. Eu acho que os nossos engenheiros militares acomodados, desmotivados e pouco criativos, apesar de possuírem uma ótima formação e grande capacidade administrativa. Tem que haver uma seleção melhor, pois precisamos do engenheiro militar pesquisador em tecnologias de armamentos, e não um engenheiro comum. Esse negócio de se valorizar demais os cabeças das turmas, já está ultrapassado há muito tempo. O foco tem que estar na inteligência teórico-prática (de resultados) e no bom senso.
O meu caso: Na AMAN, de 370 cadetes da minha turma a minha classificação intelectual (nota geral) ficou em 120. Se eu fosse para a Infantaria, estaria entre os 10 primeiros colocados, o que me facilitaria para sair general. Como optei pelo quadro técnico (Material Bélico), que foi inclusive a primeiro fechar na escolha, de 32 fiquei sendo o 18 na classificação. Que esperança eu teria para sair general, se apenas 1 por turma é promovido (e na minha turma ninguém saiu general, não sei porquê). Então, comecei a cursar faculdades à noite. Estou terminando agora o meu quinto curso superior. Aliás, fiz 3 simultaneamente, pois muitos créditos foram abatidos. Eu poderia ter cursado o IME, mediante um concursointerno, até 27 anos de idade, mas estava casando, e não tive motivação na época. Muitos que entraram para o IME não tinham pendor para ser engenheiro, na minha opinião, ou seja, a seleção psicológica não existiu.
Daqui a 6 meses devo montar uma empresa, a fim de ajudar os meus dois filhos. Mas o que gosto mesmo é de criar, em todas as áreas.
Digamos que 20% dos militares sejam excelentes, 30% bons, 30% médios e 20% péssimos. Creio que em todas as profissões seja assim.
O Exército está melhorando bastante em mentalidade, mas falta muito para sermos altamente flexíveis como os americanos.
Nos EUA, quem comanda uma operação é o militar mais experiente, e não o mais antigo, como no Brasil. Por exemplo: O comandante designa um capitão para chefiar uma operação de guerra, mas há um major na equipe. Então, o capitão é promovido provisoriamente a major. Depois da missão, ele volta a ser capitão. Os subordinados nos EUA conceituam os seus chefes - o sargento, cabo e soldado dão o conceito do tenente Comandante do Pelotão, pois a vida de um depende do outro. Os americanos chamam os civis para a guerra e lhes dão patentes provisórias, até de general. Para se chegar a coronel nos EUA, tem que ter Mestrado e Doutorado em Universidade e falar 2 idiomas estrangeiros. Quem não tiver conceito não é promovido, e sai da força com uma indenização. Poucos chegam ao posto de Coronel. O Brasil para chegar a isso vai demorar muito tempo.




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