E NO TALE DE SOFÁ, O EB FICA DE FORA?

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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#46 Mensagem por midnight » Sex Fev 08, 2008 3:14 pm

Alcantara escreveu:Que nada, midnight. O HNJ disse que, para o EB, ele estava interessado era nisso aqui:




Projeto Félin

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Abraços!!! :wink:


de que país é isso Alcantara? Muito legal esse fuzil.




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#47 Mensagem por midnight » Sex Fev 08, 2008 3:15 pm

Essa lista que eu fiz quero deixar claro que saiu da minha cabeça e não tem nenhuma fuente, eu simplesmente tomei um espumante vencido e saiu isso.




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Marino
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#48 Mensagem por Marino » Sex Fev 08, 2008 3:41 pm

Marino escreveu:O que acontece com o EB é a falta de um projeto ESTRATÉGICO NACIONAL, que alavanque a indústria nacional e a C&T nacionais para outro patamar.
A MB tem o sub nuclear, com todo o arrasto tecnológico para áreas civis, geração de energia, etc.
A FAB possui o programa espacial e a Embraer, que se beneficiará enormemente da tecnologia de caças de última geração encomendados, sejam quais forem.
E o EB?
Qual projeto deste nível ele tem?
Creio que é nisso que os Generais precisam começar a pensar, mesmo que seja um programa de arraste tecnológico secundário para o meio civil.
O SABER é um exemplo, podendo ser colocado em aeroportos, controle de vôos civis (a próxima versão, com alcance extendido),etc.
Os Helis é outro, com dupla utilização, civil/militar.
Mas veja que não se comparam aos programas acima.

Do Defesanet:

Ministério da Defesa

Entrevista – General-de-Exército
José Benedito de Barros Moreira

“Prioridade número 1 do Brasil é submarino a propulsão nuclear”


José Romildo


Se árabes e judeus convivem de forma harmoniosa nas ruas brasileiras, isso se deve à tradição pacífica que caracteriza as relações do Brasil com outros países, herdada dos portugueses, afirma o secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais (SPEAI), do Ministério da Defesa, General-de-Exército José Benedito de Barros Moreira.

Essa tradição pacífica coloca o Brasil hoje em posição de destaque internacional, a ponto de se transformar eventualmente em árbitro de conflitos entre países. Isso não elimina, porém, a necessidade de o Estado brasileiro possuir forças armadas compatíveis com o seu tamanho territorial, econômico e populacional. Para o General, a prioridade número 1 do Brasil é a construção do submarino a propulsão nuclear, seguida de outra meta prioritária, que é a produção do veículo lançador de satélites.

O General Barros Moreira assumirá, até o final deste mês, a função de Conselheiro Militar junto à Missão Permanente do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, Suíça. A cerimônia de transmissão do cargo ocorrerá nesta sexta-feira, 8. O General será substituído interinamente pelo Vice-Almirante Arnon Lima Barbosa, diretor do Departamento de Política e Estratégia.

Barros Moreira foi comandante da 6ª Região Militar em Salvador (BA), comandante da Escola Superior de Guerra (ESG), chefe da comissão do Exército brasileiro em Washington (USA) e assessor militar do ministro da Defesa, Nelson Jobim. O posto que ocupará em Genebra é o segundo da ONU em importância, depois do de Nova Iorque. Ele representará o setor militar brasileiro nas discussões sobre desarmamento, que tem, entre seus pontos polêmicos, a proibição ou não das munições cluster.

A munição cluster é uma bomba grande, recheada de pequenas bombas, que quando lançadas se espalham sobre o alvo. Hoje existe uma pressão mundial para a proibição desse tipo de munição. Mas a posição brasileira é contrária a essa medida, já que ela representa um instrumento de dissuasão poderoso para países com menor poder aquisitivo. “O Brasil tem uma grande parcela de sua defesa aeronáutica baseada nesse tipo de armamento”, acrescentou o General Barros Moreira.

Ao explicar os motivos por que o Brasil é contra a proibição, ele acrescentou: “Não é só essa munição que faz danos colaterais. Mesmo munições inteligentes provocam danos”, disse. Uma das preocupações com as bombas cluster é que, quando não explodem na queda, ficam no solo e podem ferir civis após o conflito. Mas hoje já há detonadores por tempo que garantem a destruição da munição mesmo que ela sobreviva à queda.

Antes de assumir o novo cargo, o General fez, em entrevista ao site do Ministério da Defesa, um balanço do trabalho que conduziu na SPEAI e analisa a estratégia militar brasileira, especialmente em relação à questão da Amazônia e à relação do Brasil com os países vizinhos.

DEFESA - Qual é a prioridade militar do Brasil hoje?
GENERAL BARROS MOREIRA - Não é defender só a Amazônia. Temos de defender o país como um todo. Por isso eu digo: hoje a prioridade militar é o submarino a propulsão nuclear. O submarino nuclear tem grande capacidade de permanecer submerso e, assim, escapar à detecção que pode ser feita por instrumentos na superfície. Ele praticamente desaparece no fundo do mar. É muito silencioso e tem velocidade maior do que os outros. É elemento dissuasório porque é capaz de atacar de surpresa, em qualquer ponto. Teremos esse projeto concluído entre oito e dez anos, graças à garantia do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, de que teremos R$ 130 milhões anualmente para essa finalidade. Segunda prioridade: o veículo lançador de satélites. Temos de ter a capacidade de desenvolver essa área, importantíssima não somente para a área civil quanto para a área militar. O Exército é a última barreira. No momento em que o inimigo chegar ao nosso território, é porque já venceu a Marinha e a Aeronáutica. Temos de impedir que isso aconteça. É claro, temos problemas na fronteira e estamos acompanhando.

DEFESA - E como está a proteção à Amazônia dentro dessas prioridades?
GENERAL BARROS MOREIRA - Temos muitas vezes uma incompreensão. Às vezes me perguntam: se a prioridade do Exército é a Amazônia, por que estamos comprando carros de combate para colocar no Sul do País? A resposta é muito simples: a Amazônia é prioridade, mas não é exclusividade. Temos de ter um Exército homogêneo, organizado, que esteja preparado para defender o país em qualquer área, na Amazônia, no cerrado, no Nordeste, Sul do Brasil, todas essas áreas diferentes. Como não temos um Exército superarmado, porque não precisa, temos de ter a capacidade de dissuasão. Por isso, na área militar, do Exército em si, mas também ligado aos outros, temos a área de defesa antiaérea como base. Mas uma defesa antiaérea completa. Não é só aquela defesa aproximada, local. Que se faz com canhões antiaéreos. Mas a defesa integral de todo o espaço, que se faz junto com a Aeronáutica. Para isso, temos um comando combinado, que é Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro – Comdabra - para isso tudo. Principalmente em cima de mísseis, que possam alcançar o terceiro andar do espaço, onde andam os aviões modernos hoje.

DEFESA - Como a diplomacia militar atua para facilitar o diálogo entre os países?
GENERAL BARROS MOREIRA - Temos de explicar a proposta do ministro da Defesa, Nelson Jobim, sobre a diplomacia militar. Quando se cria na América do Sul esse entendimento constante, a conversa constante, por diversos canais, mostram-se as intenções com clareza. A diplomacia militar que o ministro já iniciou e que continua esse ano é fundamental. A SPEAI (Secretaria de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais) é parte do processo, alimentando o ministro com informações e muitas vezes dando seqüência a convênios que fazemos. O conhecimento é fundamental. É o país vizinho sabendo de nossas intenções. Temos sempre de trabalhar nessa área para reforçar os laços de amizade e compreensão. Temos oficiais estrangeiros que vão, ou chegam, para cá e para lá. As portas são abertas. Eles visitam. Sabem o que fazemos. Acompanham a área militar. Eles também informam seus países sobre o que está acontecendo aqui.

DEFESA - Qual é a conclusão que os países vizinhos tiram?
GENERAL BARROS MOREIRA - Eles sabem que o Brasil, para qualquer tipo de comparação que se possa fazer, em relação ao tamanho, população, riqueza, é um país que não se pode considerar armado além da conta. Pelo contrário. Poderíamos ter forças armadas mais equipadas. E devemos ter. Não somos um país com intenção de conquista. Isso é até inconstitucional. Nossa visão de defesa é baseada na estratégia da dissuasão. Ou seja: temos de ser identificados como um país que tem capacidade de retaliação, caso seja agredido. Ou seja: não quero agredir ninguém. Mas estou preparado para responder. Isso é que tem de ser entendido.

DEFESA - Que é necessário para isso?
GENERAL BARROS MOREIRA - Ter forças armadas compatíveis. Se eu não quero agredir ninguém, se todo mundo sabe de nossas intenções pacíficas, isso está fundamentado em um fenômeno histórico tanto na área militar quanto na diplomacia. A América do Sul é na verdade a única zona do mundo hoje livre de armas nucleares. É área em que, embora ocorram alguns atritos, pode-se olhar para o continente sul-americano como uma região pacífica. Há pontos de atritos. Mas isso é parte da política do dia-a-dia.

DEFESA - Qual é o papel do Brasil nesses contenciosos?
GENERAL BARROS MOREIRA - O Brasil poderia ajudar a resolver. Como em um conflito recente, que não degenerou em guerra, relembrando o século passado, que foi na Cordilheira do Condor, entre Peru e Equador. O Brasil é um dos países garantidores da paz. Não só pelo seu tamanho, pelo reconhecimento de nossa capacidade diplomática, pelo fato de sermos um país reconhecido por não pender nem para um lado nem para outro. Aqui o árabe convive bem com o judeu nas ruas. Por isso, eu digo que nossa diplomacia tem de ter o cuidado de não se engajar em disputas extra-territoriais, particularmente no Oriente Médio, na África etc., que venham a prejudicar esse relacionamento perfeito que existe entre essas comunidades dentro do território nacional.




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#49 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Fev 08, 2008 3:49 pm

midnight escreveu:
Alcantara escreveu:Que nada, midnight. O HNJ disse que, para o EB, ele estava interessado era nisso aqui:




Projeto Félin

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Abraços!!! :wink:


de que país é isso Alcantara? Muito legal esse fuzil.


França.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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#50 Mensagem por Alcantara » Sex Fev 08, 2008 5:00 pm

midnight escreveu:de que país é isso Alcantara? Muito legal esse fuzil.


Midnight, como o nosso colega portuga já disse, é da França.

Veja também:

Sistemas de Armas
:idea: http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/sof/soffelin.html

Campo de Batalha
:idea: http://campobatalha.blogspot.com/2006/05/terrestre-fuzil-papop-um-novo-conceito.html

E já que o Túlio perguntou, acho que para o EB o SOFA rola com algo assim:

O Ministro Jobim mostrou interesse no Programa Soldado Futuro da França. São várias tecnologias que estão sendo desenvolvidas em especial dentro do programa FELIN (Fantassin à Équipement et Liaisons Integres). Uma tradução livre é: Infante com Equipamentos e Comunicação Integrados.

O Programa FELIN da França é acompanhado por de outros países, tais como: MARKUS (Suécia), FIST (Inglaterra), System Soldat Infanterist der Zukunft - IdZ (Alemanha), Soldato Futuro (Itália), ANOG (Israel), Individual Soldier's Military Equipment (Rússia) e o African Warrior (África do Sul), entre outros.

Esses programas procuram integrar não só os infantes mas fazer o veículo blindado de transporte de infantaria, como o francês VBCI e os alemães Puma e Boxer, como pontos de apoio dentro do conceito de Guerra Centrada em Redes (Network Centric Warfare) ao infante.

Defesanet: http://www.defesanet.com.br/md1/fr-ru_5.htm



Abraços!!! :wink:




"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
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#51 Mensagem por A.K. for T-7 » Sex Fev 08, 2008 5:29 pm

Legal, queria ver um "Soldado Felin" deste se deslocando num igarapé com água até o peito...




Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
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#52 Mensagem por lobo_guara » Sex Fev 08, 2008 5:30 pm

born escreveu:
Immortal Horgh escreveu:
Sd volcom escreveu:O que levaria o NJ a ver isso...

Ontem, Jobim foi recebido pela Unidade Militar russa que fez simulações de combate, apresentou os tanques T-80 e unidades blindadas anti-aéreas. O vice-chefe do Exército mostrou interesse em ações conjuntas e treinamento, o que seria o primeiro projeto a ser implantado após a assinatura de acordo de intercâmbio militar, nos próximos dias.

Vlws Abraços


E quem dera desistam dessas coisas velhas chamadas Leo 1 e substituam por um verdadeiro carro de combate.


[ ]s


A EB não precisa desistir dos Leo 1, fica com eles como uma solução de curto prazo. No médio e longo procura adquirir MTBs russos novos, produzidos sob licença e abrasileirados.


1000X de acordo!




Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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#53 Mensagem por lobo_guara » Sex Fev 08, 2008 5:52 pm

Alcantara escreveu:
midnight escreveu:de que país é isso Alcantara? Muito legal esse fuzil.


Midnight, como o nosso colega portuga já disse, é da França.

Veja também:

Sistemas de Armas
:idea: http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/sof/soffelin.html

Campo de Batalha
:idea: http://campobatalha.blogspot.com/2006/05/terrestre-fuzil-papop-um-novo-conceito.html

E já que o Túlio perguntou, acho que para o EB o SOFA rola com algo assim:

O Ministro Jobim mostrou interesse no Programa Soldado Futuro da França. São várias tecnologias que estão sendo desenvolvidas em especial dentro do programa FELIN (Fantassin à Équipement et Liaisons Integres). Uma tradução livre é: Infante com Equipamentos e Comunicação Integrados.

O Programa FELIN da França é acompanhado por de outros países, tais como: MARKUS (Suécia), FIST (Inglaterra), System Soldat Infanterist der Zukunft - IdZ (Alemanha), Soldato Futuro (Itália), ANOG (Israel), Individual Soldier's Military Equipment (Rússia) e o African Warrior (África do Sul), entre outros.

Esses programas procuram integrar não só os infantes mas fazer o veículo blindado de transporte de infantaria, como o francês VBCI e os alemães Puma e Boxer, como pontos de apoio dentro do conceito de Guerra Centrada em Redes (Network Centric Warfare) ao infante.

Defesanet: http://www.defesanet.com.br/md1/fr-ru_5.htm



Abraços!!! :wink:


Pelo que li na imprensa é por aí mesmo, o EB deverá ser inserido no âmbito desse acordo a partir de ações de treinamento conjunto com as Forças Armadas Francesas baseadas na Guiana (compartilhando experiências de atuação no âmbiente de selva) e também através do projeto FELIN, o qual imagino possa ser usado de modelo para o EB já que a idéia do governo é de adquirir a tecnologia e não pacotes fechados. Em função disso talvez possa haver um avanço visando a aquisição de alguns equipamentos como um novo fuzil (ou licença para produção local), e a confecção nacional de outros como novos uniformes, capacetes, NVG, sistemas de comunicação, etc. Acredito que isso seria ótimo para o EB. Estou torcendo para que isso siga em frente.




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#54 Mensagem por midnight » Sex Fev 08, 2008 6:31 pm

A.K. for T-7 escreveu:Legal, queria ver um "Soldado Felin" deste se deslocando num igarapé com água até o peito...


Concordo contigo, mas lembro que o Brasil não é feito só de igarapé. Nas cidades brasileira poderia muito bem utilizar um sistema desses.




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#55 Mensagem por midnight » Sex Fev 08, 2008 6:33 pm

Eu gostei do projeto Felin, mas ainda prefiro um G-36 sob licença para toda a força e para os grupos especiais um HK-416.




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#56 Mensagem por lobo_guara » Sex Fev 08, 2008 6:40 pm

"Por isso, na área militar, do Exército em si, mas também ligado aos outros, temos a área de defesa antiaérea como base. Mas uma defesa antiaérea completa. Não é só aquela defesa aproximada, local. Que se faz com canhões antiaéreos. Mas a defesa integral de todo o espaço, que se faz junto com a Aeronáutica. Para isso, temos um comando combinado, que é Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro – Comdabra - para isso tudo. Principalmente em cima de mísseis, que possam alcançar o terceiro andar do espaço, onde andam os aviões modernos hoje." Gen. Ex. José Benedito de Barros Moreira
Pode-se concluir então que a prioridade do EB é sistemas de AAAer? Que esse deveria ser o foco das conversas na Rússia? E que por isso talvez o MD tenha afrimado que não encontrou disposição no estabelecimento de parcerias com os Russos para transferência de tecnologiauma vez que os sistemas anti-aéreos são um dos principais itens da pauta de exprotações da industria bélica russa. Hunnm parece que tudo faz sentido. Resta saber qual seria o plano B do MD para essa área. Vejamos Itália/Suiça (SPADA 2000 + Skyshield), França (Aster 15, 30, Mistral), Suécia (Bamse, RBS 70), Inglaterra (JERNAS/Rapier FSC + Starstreak HVM), Israel (SPYDER - talvez, Arrow II - pouco provável), USA (MEADS, Patriot - jamais, STINGER - talvez), China (alguma cópia russa - pouco provável).




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#57 Mensagem por midnight » Sex Fev 08, 2008 7:45 pm

lobo_guara escreveu:"Por isso, na área militar, do Exército em si, mas também ligado aos outros, temos a área de defesa antiaérea como base. Mas uma defesa antiaérea completa. Não é só aquela defesa aproximada, local. Que se faz com canhões antiaéreos. Mas a defesa integral de todo o espaço, que se faz junto com a Aeronáutica. Para isso, temos um comando combinado, que é Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro – Comdabra - para isso tudo. Principalmente em cima de mísseis, que possam alcançar o terceiro andar do espaço, onde andam os aviões modernos hoje." Gen. Ex. José Benedito de Barros Moreira
Pode-se concluir então que a prioridade do EB é sistemas de AAAer? Que esse deveria ser o foco das conversas na Rússia? E que por isso talvez o MD tenha afrimado que não encontrou disposição no estabelecimento de parcerias com os Russos para transferência de tecnologiauma vez que os sistemas anti-aéreos são um dos principais itens da pauta de exprotações da industria bélica russa. Hunnm parece que tudo faz sentido. Resta saber qual seria o plano B do MD para essa área. Vejamos Itália/Suiça (SPADA 2000 + Skyshield), França (Aster 15, 30, Mistral), Suécia (Bamse, RBS 70), Inglaterra (JERNAS/Rapier FSC + Starstreak HVM), Israel (SPYDER - talvez, Arrow II - pouco provável), USA (MEADS, Patriot - jamais, STINGER - talvez), China (alguma cópia russa - pouco provável).


O MD poderia comprar alguns S-300, cobriria nem que fosse com cobertor curto, e a médio longo prazo poderia realizar uma engenharia reversa e criar uma "cópia", mas com um designe melhor, porque por mais que os sistema AAe russo possam ser eficiente, ainda sim são feios pra caramba.




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#58 Mensagem por Kratos » Sex Fev 08, 2008 10:51 pm

Esse projeto FELIN é a versão francesa da burrada americana conhecida como Land Warrior BlockIII e o XM-29 SABR. Que é claro, foi devidamente engavetado pelo fato do equipamento ser pesado demais, vai ser a mesma coisa com esse FAMAS com esse tumor maligno em cima dele.

PS: num país cujo soldado raso vê o FAL como a epítome da engenharia de armas de fogo, sonhar com FELIN é ter delírio de megalomania. Vamos dar um helis decentes da AVEX e AAe de qualidade pro EB antes de termos nossa versão tupiniquim do FCS.




O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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#59 Mensagem por Bourne » Sáb Fev 09, 2008 7:46 pm

jp escreveu:Born disse:

A EB não precisa desistir dos Leo 1, fica com eles como uma solução de curto prazo. No médio e longo procura adquirir MTBs russos novos, produzidos sob licença e abrasileirados.

Born, o meu receio é o histórico de aquisições das FFAA como um todo, e o EB não é exceção, muitíssimo ao contrário. Pois, será que quando chegar o fim desse "curto prazo" serão mesmo adqüiridos MBT's novos? Ou quando o forem serão tão vetustos quanto os Leo 1?
Posso estar emitindo uma asneira, mas parece que emerge uma crônica falta de planejamento que institui soluções provisórias que acabam por ser transmutar em permanentes. [001]


JP, o pensamento que explicitei é coerente e lógico. mas o que me preocupa, também, é se será efetivado.




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#60 Mensagem por Bourne » Sáb Fev 09, 2008 8:32 pm

midnight escreveu:
A.K. for T-7 escreveu:Legal, queria ver um "Soldado Felin" deste se deslocando num igarapé com água até o peito...


Concordo contigo, mas lembro que o Brasil não é feito só de igarapé. Nas cidades brasileira poderia muito bem utilizar um sistema desses.


O cenários que os soldados do exercito vão atuar é muito mais variado do que "igarapés e selva amazônica" como, por exemplo, uma missão de paz na África, Oriente Médio, na maioria do território habitado brasileiro, etc...




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