Re: Qual será o futuro da economia dos EUA?
Enviado: Qua Set 17, 2008 2:17 pm
Isso aiSGT GUERRA escreveu:Resumindo: é o fim do capitalismo especulativo e o retorno ao capitalismo produtivo, seria isso?
Isso aiSGT GUERRA escreveu:Resumindo: é o fim do capitalismo especulativo e o retorno ao capitalismo produtivo, seria isso?
Senhores, poderiam especificar esses dois conceitos para um leigo como eu?Bourne escreveu:Isso aiSGT GUERRA escreveu:Resumindo: é o fim do capitalismo especulativo e o retorno ao capitalismo produtivo, seria isso?
Nenhum país emite moeda atrelado ao ouro, ou ao dólar a um bom tempo.PRick escreveu:Nada como um dia após o outro. Vamos entender como os EUA vem crescendo nos últimos tempos?
1- A partir de 1971, Richard Nixon desatrelou o Dólar em relação ao Ouro, como ficou acertado em Breton Woods, desde então os EUA vem emitindo moeda sem lastro, sem riqueza equivalente, e inundando o mundo com moeda.
A economia dos EUA desde pelo menos 1960 é sustentada pelo setor de serviços, não importa onde um produto é fabricado, importa quem inventou e quem tem a patente, os EUA tem a maioria das patentes do mundo, logo se o produto for fabricado na China com uma patente americana isso quer dizer que os EUA estão ganhando dinheiro, os empregos que se perderam na industria foram transferidos para os serviços.2- As relações internacionais e econômicas, absorviam essa moeda sem lastro, invetindo no mercado financeiro no própio EUA, e sendo o Dólar a única moeda internacional, não havia problema, até o Euro foi criado.
3- Durante o Governo Bil Clinton, o déficte dos EUA é reduzido ou desaparece, por conta do fim da URSS, e a abertura do mercado do Leste Europeu. Porém, com a quebra de todas as barreiras mercadológicas, a eficiência produtiva se tornou universal, algo que os EUA não poderiam competir.
4- A prática se tornou transferir a produção aonde a eficiência é maior. Portanto, os EUA e a Europa começam a perder suas fábricas de forma crescente e rápida.
Eu tenho uma industria e preciso aumentar a produção para isso eu:5- Mesmo assim a economia dos EUA continuava a crescer de forma rápida e o consumo de forma mais rápida ainda. Agora, como isso ocorria. Só se gera riqueza quando produzimos a mesmo, mercado financeiro não gera riqueza, vive da riqueza gerada, todo PIB ou PNB gerado sobre riqueza financeira é um castelo de cartas. Vamos entender o processo de criação de riqueza sem lastro, ou como alguém que ganha 1 pode gastar 4 e ainda ter 1 no banco?
Até 1971 existia o padrão ouro-dolar. foi quando a frança quis trocar suas reservas de dolar em ouro e os EUA anuciou: o dolar é o dolar.Nenhum país emite moeda atrelado ao ouro, ou ao dólar a um bom tempo.
Muito tempo diga-se.
Hoje a força de uma moeda é lastreadas nas bases economicas de um país, se a economia de um país esta bem a moeda dele vale bastante e ele tem credibilidade, se esta mal o contrario.
Se todo país tivesse lastro em outra moeda ou em ouro não existiria dólares nem ouro no mundo para isso.
Chegou um ponto na economia mundial onde a quantia de dinheiro que existia em bancos era maior do que a quantia de dinheiro que existia em circulação ou que poderia ser produzido, quando isso aconteceu se tornou impossivel lastrear a economia em qualquer padrão e o dinheiro passou a ser virtual.SGT GUERRA escreveu:Até 1971 existia o padrão ouro-dolar. foi quando a frança quis trocar suas reservas de dolar em ouro e os EUA anuciou: o dolar é o dolar.Nenhum país emite moeda atrelado ao ouro, ou ao dólar a um bom tempo.
Muito tempo diga-se.
Hoje a força de uma moeda é lastreadas nas bases economicas de um país, se a economia de um país esta bem a moeda dele vale bastante e ele tem credibilidade, se esta mal o contrario.
Se todo país tivesse lastro em outra moeda ou em ouro não existiria dólares nem ouro no mundo para isso.
Tá, mas o que o Prick disse procede. Os EUA começaram a emitir moeda sem o lastro da riqueza. Eles viraram os impressores de dinheiro mundial.foca escreveu:
Chegou um ponto na economia mundial onde a quantia de dinheiro que existia em bancos era maior do que a quantia de dinheiro que existia em circulação ou que poderia ser produzido, quando isso aconteceu se tornou impossivel lastrear a economia em qualquer padrão e o dinheiro passou a ser virtual.
Se o governo resolvesse lançar todo o dinheiro da economia brasileira em moedas simplesmente não existiria papel no planeta para imprimir essa moeda.
Da mesma forma se os EUA entregasse ouro para a França em lugar do dólar, não existiria ouro no planeta para isso.
The total amount of gold that has ever been mined has been estimated at around 142,000 tons. Assuming a gold price of US$1,000 per ounce, or $32,500 per kilogram, the total value of all the gold ever mined would be around $4.5 trillion. This is less than the value of circulating money in the U.S. alone, where more than $7.6 trillion is in circulation or in deposit (although international banking currently practices fractional reserves).
O dólar é usado como moeda de troca por estar lastreado a economia americana a maior e mais confiavel do mundo (Desconsiderando a da UE em termos historicos), se voltassemos para um padrão ouro o Brasil não teria como pagar suas importações.
Mas isso não esta acontecendo? Até onde eu sei grande parte da população americana esta encalacrada em dividas.foca escreveu:A economia dos EUA só entraria em crise se os americanos parassem de comprar igual os japoneses fizeram, enquanto existir consumo a economia americana e por consequinte a mundial não corre risco, agora se os americanos pararem de comprar corram para as colinas porque a casa cai.
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Mas o fato deles serem consumistas não é vantagem nenhuma para eles. Pelo o que eu entendi, os americanos conseguiam crescer e consumir ao mesmo tempo por causa da especulação. E é por ai que eles estão caindo do cavalo.A sorte é que os americanos são consumistas e mesmo nessas crises continuam comprando o Brasil esta indo pelo mesmo caminho, (Tanto no consumismo quanto com o nosso proprio subprime), mas enquanto nossa politica monetaria for politizada eu não coloco tanta fé que sairiamos de uma crise dessa sem sangrar muito devido a nossa renda ser muito menor que a dos americanos de forma a impedir quase todo o tipo de compra sem ser por credito.
Explico um brasileiro médio não consegue comprar uma TV ou uma geladeira a vista e também não temos o habito da poupança devido aos confiscos, em uma crise de crédito o brasileiro simplesmente não compra nada porque nossa renda média não permite isso, o americanos por ter uma renda média (Não confudir com PIB per capta) muito mais alta tanto em poder de compra quanto em valores nominais ficam limitados a compras de bens de maior valor como casa e carros.
O problema do Brasil é aumentar a distribuição da renda para a população, como o governo é incapaz ou não quer fazer isso ele esta aumentando o crédito da população para compensar, um default no Brasil é muito pior do que nos EUA
foca escreveu:Chegou um ponto na economia mundial onde a quantia de dinheiro que existia em bancos era maior do que a quantia de dinheiro que existia em circulação ou que poderia ser produzido, quando isso aconteceu se tornou impossivel lastrear a economia em qualquer padrão e o dinheiro passou a ser virtual.SGT GUERRA escreveu: Até 1971 existia o padrão ouro-dolar. foi quando a frança quis trocar suas reservas de dolar em ouro e os EUA anuciou: o dolar é o dolar.
Se o governo resolvesse lançar todo o dinheiro da economia brasileira em moedas simplesmente não existiria papel no planeta para imprimir essa moeda.
Da mesma forma se os EUA entregasse ouro para a França em lugar do dólar, não existiria ouro no planeta para isso.
The total amount of gold that has ever been mined has been estimated at around 142,000 tons. Assuming a gold price of US$1,000 per ounce, or $32,500 per kilogram, the total value of all the gold ever mined would be around $4.5 trillion. This is less than the value of circulating money in the U.S. alone, where more than $7.6 trillion is in circulation or in deposit (although international banking currently practices fractional reserves).
O dólar é usado como moeda de troca por estar lastreado a economia americana a maior e mais confiavel do mundo (Desconsiderando a da UE em termos historicos), se voltassemos para um padrão ouro o Brasil não teria como pagar suas importações.
Um dos aspectos mais extraordinários do último mês é a maneira como o dólar se manteve imune à crise financeira. Se os Estados Unidos fossem um mercado emergente a taxa de câmbio teria mergulhado e a taxa de juros da dívida do governo teria disparado. Em vez disso, o dólar se fortaleceu modestamente, enquanto a taxa de juros nos papéis de três meses do Tesouro atingiram o patamar mais baixo dos últimos 54 anos. É como se quanto mais confusão os Estados Unidos aprontam, mais o mundo gosta.
Mas será que esse extraordinário voto de confiança no dólar vai durar? Talvez, mas quando os investidores derem um passo para trás e notarem as profundas feridas do setor financeiro dos Estados Unidos, as necessidades maciças de dinheiro dos setores público e privado e a incerteza em relação às eleições presidenciais de novembro é duro acreditar que o dólar mantenha sua posição com o aprofundamento da crise.
É certo que o governo dos Estados Unidos tem bolsos profundos. A dívida privada do governo estava sob U$ 4,4 trilhões no fim de 2007, representando menos de 32% do PIB. É grosseiramente a metade da carga de dívida da maioria dos países europeus e uma fração ainda menor que a do Japão. Também é verdade que apesar do jogo duro dos reguladores do mercado a crise financeira provavelmente acrescentou de 200 a 300 bilhões à dívida, levando em conta as prováveis perdas com a nacionalização dos gigantes Freddie Mac e Fannie Mae, os custos da ajuda de U$ 29 bilhões, em março, ao banco de investimentos Bear Stearns, a perda em potencial nas garantias que o Banco Central aceitou nos últimos meses e finalmente os U$ 85 bilhões para salvar a seguradora AIG.
Se a crise financeira terminasse hoje, os custos seriam dolorosos mas gerenciáveis, grosseiramente o equivalente a um ano da guerra do Iraque. Infelizmente, no entanto, a crise financeira está longe de acabar e é difícil imaginar que o governo dos Estados Unidos consiga criar uma barreira para evitar o contágio sem gastar de 5 a 10 vezes o que já gastou, ou seja, um valor perto de 1 a 2 trilhões de dólares.
Certo, o Tesouro e o Fed fizeram um trabalho admirável na última semana ao forçar o setor privado a ficar com parte das perdas. Ao forçar o quarto maior banco de investimento, Lehman Brothers, à falência e empurrar a Merrill Lynch para o Bank of America, o governo buscou uma consolidação necessária do setor de serviços financeiros. No entanto, a essa altura existe a possilidade de que a crise de crédito vá se irradiar para as dívidas corporativa, do consumidor e municipal. Apesar da determinação do Fed e do Tesouro, a pressão por um socorro muito maior e a pressão da contínua volatilidade do mercado financeiro serão irresistíveis.
É difícil prever exatamente como esse mega-socorro vai evoluir. Em algum ponto veremos a expansão e o aprofundamento da garantia dos depósitos, como o Reino Unido fez no caso do banco Northern Rock. Provavelmente, em algum momento, o governo buscará ter um melhor algoritmo para fazer empréstimos-ponte e para disparar a liqüidação de firmas em risco, embora a tarefa seja muito mais difícil do que nos anos 80, quando a Resolution Trust Corporation foi formada para ajudar a cuidar da quebradeira das empresas de poupança.
Naturalmente é necessário ter melhor regulamentação. É inacreditável que o mercado não transparente do default swap tenha inchado para atingir U$ 6,2 trilhões de dólares durante 2008 quando já era óbvio que qualquer colapso de um mercado tão grande poderia causar danos maiores até que os da crise do mercado imobiliário.
Pode ser possível consertar o sistema por menos de 1 a 2 trilhões de dólares. O jogo duro do governo no fim de semana passado com os bancos Lehman e Merrill Lynch certamente ajuda.
Ainda assim eu temo que o sistema político dos Estados Unidos empurre o custo de salvar o sistema financeiro à estimativa mais alta.
Uma grande expansão da dívida vai impor enormes custos fiscais aos Estados Unidos, atingindo o crescimento através de uma combinação de impostos mais altos e gastos públicos menores. Com certeza vai tornar mais difícil para os Estados Unidos manterem seu domínio militar, o que tem sido um dos bastiões do dólar.
O encolhimento do sistema financeiro também vai abalar uma fundação central da economia dos Estados Unidos. É difícil saber como o banco central vai resistir a um período de níveis elevados de inflação, já que isso oferece uma forma conveniente de deflacionar os custos da dívida pública e privada dos Estados Unidos.
É muito bom saber que o mundo mantém tamanha confiança na habilidade dos Estados Unidos de gerenciar seus problemas, caso contrário a crise financeira seria muito pior.
Esperamos que a resposta política e regulatória dos Estados Unidos inspire um continuado otimismo. Caso contrário, um aumento da taxa de juros e o declínio do dólar poderiam colocar os Estados Unidos numa situação com a qual muitos mercados emergentes têm familiaridade.
*Kenneth Rogoff, no Financial Times (The writer is professor of economics at Harvard University and former chief economist of the International Monetary Fund)
Mais um vez está confundindo tudo, essa era a função original dos Bancos, afinal tinhamos economia antes, e nada de bancos. A função original dos Bancos era permitir um aumento na velocidade dos negócios, servindo de ligação entre quem tinha capital e quem não tinha.foca escreveu:Nenhum país emite moeda atrelado ao ouro, ou ao dólar a um bom tempo.PRick escreveu:Nada como um dia após o outro. Vamos entender como os EUA vem crescendo nos últimos tempos?
1- A partir de 1971, Richard Nixon desatrelou o Dólar em relação ao Ouro, como ficou acertado em Breton Woods, desde então os EUA vem emitindo moeda sem lastro, sem riqueza equivalente, e inundando o mundo com moeda.
Muito tempo diga-se.
Hoje a força de uma moeda é lastreadas nas bases economicas de um país, se a economia de um país esta bem a moeda dele vale bastante e ele tem credibilidade, se esta mal o contrario.
Se todo país tivesse lastro em outra moeda ou em ouro não existiria dólares nem ouro no mundo para isso.
Isso, já foi respondido, até 1971 o Dólar tinha a paridade ouro, por força do Acordo de Breton Woods. O Dólar era a moeda internacional, de trocaA economia dos EUA desde pelo menos 1960 é sustentada pelo setor de serviços, não importa onde um produto é fabricado, importa quem inventou e quem tem a patente, os EUA tem a maioria das patentes do mundo, logo se o produto for fabricado na China com uma patente americana isso quer dizer que os EUA estão ganhando dinheiro, os empregos que se perderam na industria foram transferidos para os serviços.
2- As relações internacionais e econômicas, absorviam essa moeda sem lastro, invetindo no mercado financeiro no própio EUA, e sendo o Dólar a única moeda internacional, não havia problema, até o Euro foi criado.
3- Durante o Governo Bil Clinton, o déficte dos EUA é reduzido ou desaparece, por conta do fim da URSS, e a abertura do mercado do Leste Europeu. Porém, com a quebra de todas as barreiras mercadológicas, a eficiência produtiva se tornou universal, algo que os EUA não poderiam competir.
4- A prática se tornou transferir a produção aonde a eficiência é maior. Portanto, os EUA e a Europa começam a perder suas fábricas de forma crescente e rápida.
Não confunda partição da renda nacional, por setor da economia, com produção que gera riqueza. Somente os setores primários e secundários geram riqueza. Na economia brasileira o setor terciário também é dominante. Estou falando em desindustrialização que ocorreu nos EUA. Um dos sinais mais sintomáticos foi a siderurgia nos EUA. O último é o setor automobilístico. Auferir lucro, não é o mesmo que produzir. Afinal, você não mora em papel moeda, nem come títulos do tesouro americano, tente se vestir com cartões de crédito, ou seja, toda moeda sem lastro, só vale enquanto é aceita por quem tem a riqueza. Se achar que o Dólar não vale mais nada, e ninguém mais vender nada para os EUA, eles não vão fabricar nada dentro de Bancos. Capital financeiro é uma abstração, só existe enquanto os agentes economicos aceitam ele como meio de pagamento. Ter um estoque de 100 toneladas de milho que vale no mercado 1 milhão, não é o mesmo que ter 01 milhão no Banco. Isso é a economia de fato, não o que os neoliberais gostam de falar em economia.Eu tenho uma industria e preciso aumentar a produção para isso eu:
5- Mesmo assim a economia dos EUA continuava a crescer de forma rápida e o consumo de forma mais rápida ainda. Agora, como isso ocorria. Só se gera riqueza quando produzimos a mesmo, mercado financeiro não gera riqueza, vive da riqueza gerada, todo PIB ou PNB gerado sobre riqueza financeira é um castelo de cartas. Vamos entender o processo de criação de riqueza sem lastro, ou como alguém que ganha 1 pode gastar 4 e ainda ter 1 no banco?
A)Tiro dinheiro do meu faturamento ou do meu lucro e invisto nisso, reduzindo minhas margens e os dividendos para os acionistas se der errado eu quebro.
B)Emito novas ações que são compradas por instituições financeiras que vão ganhar dinheiro se elas subirem ou com os dividendos que irei pagar e financio a minha expansão se der errado os acionistas não ganham dividendos.
C)Pego dinheiro emprestado nos bancos dando minha empresa como garantia se der errado não pago o banco e ele assume a empresa.
A opção B e C não envolve risco para mim e sim para o banco, logo sem os bancos não se gera riqueza pois não se tem como financiar ela, se minha empresa cresce eu distribuo o lucro entre os acionistas que colocam ele na economia e fazem ela girar, mas o banco também ganha dinheiro devido ao meu crescimento e os acionistas do banco ganham dividendos que colocam na economia e fazem ela girar, essas compras vão para uma empresa que ao ter seu lucro aumentando divide um dividendo maior que ao entrar na economia...
E é assim que se gera riqueza hoje.
80% da economia mundial vem dos serviços e não da industria, o Wal Mart vende US$387.0000.000.000 o que ele fabricou?
Nada.
A AT&T fatura US$287.000.000.000 o que ela fabrica? O que ela produz?
O que ela precisa para investir ou criar novas coisas?
Dinheiro, quem tem?
Os bancos.
Se os bancos acharem que vale apena investir na AT&T porque uma coisa que ela vai criar vai bombar eles colocam o dinheiro nela, se der errado eles perdem horrores, se der certo eles ganham horrores, a AT&T lança uma nova tecnologia e novos produtos são feitos, pessoas contratadas e a economia gira.