ARTIGO MESTRE ORESTES

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#46 Mensagem por Dieneces » Sex Dez 14, 2007 10:48 pm

Muito bom texto , Pajé Orestes , bem abrangente e didático.




Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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#47 Mensagem por Gerson Victorio » Sáb Dez 15, 2007 1:50 am

Parabéns Mestre Orestes, excelente artigo!

PS. minha humilde sugestão, sobre a abordagem tema PA, seria interessante lembrar alguns grandes exemplos de como essa armar foi e continua sendo fundamental em determinados conflitos, exemplos: Taranto(base italiana atacada pelos ingleses),Pearl Harbor, Midway(clássico), Mal de Coral, Marianas, Golfo de Leyte, Okinawa, e os recentes:Malvinas(esse é emblemático), Golfo de Sidra, Guerra do Golfo I & II, Bósnia e outros que não me lembro.

Grande abraço

Gerson




de volta a Campo Grande - MS.
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#48 Mensagem por Luís Henrique » Dom Dez 16, 2007 12:59 pm

É isso ai Orestes, arrebentou...

Parabéns. [009]




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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#49 Mensagem por luis F. Silva » Dom Dez 16, 2007 2:37 pm

Caro sr. Orestes.
Gostei muito do seu artigo, que dá uma visão muito bem fundamentada e equilibrada do que deve ser o poder naval de um país, que não apenas o Brasil.
Pena é que os políticos não tenham essa visão da necessidade de qualquer nação que quer ser independente, possuir forças armadas bem equipadas e adestradas, que garantam a liberdade do abastecimento das suas indústrias e cidadãos.




cumprimentos.

Luis Filipe Silva

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#50 Mensagem por Morcego » Dom Dez 16, 2007 2:40 pm

gostei muito do artigo do PAI-ORESTES, pena que ele não colocou uma foto do ALMIRANTE MORCEGO em REVISTA A ESQUADRA.




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#51 Mensagem por orestespf » Seg Dez 17, 2007 10:22 am

Agradeço a todos os amigos que leram meu último artigo, agradeço também as gentis palavras dirigidas a mim. Espero ter contribuído de alguma forma com este trabalho. Outros virão...

Grande abraço a todos,

Orestes




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#52 Mensagem por orestespf » Seg Dez 17, 2007 10:24 am

morcego escreveu:gostei muito do artigo do PAI-ORESTES, pena que ele não colocou uma foto do ALMIRANTE MORCEGO em REVISTA A ESQUADRA.


No próximo trabalho vou colocar a foto que está no seu avatar, a do Exu Morcego. Exu-ê!!! Exu-riá!


Saravá, amigo Morcego!


Orestes




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#53 Mensagem por knigh7 » Sáb Dez 29, 2007 7:59 pm

Orestes, li também seu artigo, como aliás faço sempre quando chega a mim esse conhecimento.
O artigo mesmo mostra que apenas 8 nações possuem P. As. Juntamente com o grupo embarcado, custam caro.
Para defender as 200nm e as bacias petrolíferas, eles são desnecessários. As aeronaves em terra podem se deslocar para um aeródromo mais próximo a área almejada. E também como escolta à marinha mercante , distante do continente, num contexo conflito com um país da AS, seria inconveniente, muitas vezes desnecessário e ineficaz. Os vazos de superfície, em bem maior número, podem fazer isso. Um ou Dois PAs não resolveriam.
O PA é de extrema utilidade como arma ofensiva, seja para protejer uma Força-Tarefa ofensiva, ou mesmo para realizar um ataque com suas aeronaves em áreas não alcançáveis pela aviação em terra.
Quanto as missões internacionais que o Brasil participa, ele também é dispensável. Quanto as missões de imposição de paz, ou outro tipo de interferência em conflitos dessa natureza, como ocorrem, há a necessidade. Mas isso somente ocorre com fortes coalisões, teríamos um bom guarda-chuvas protetor. Se não fosse assim, mais nações ricas teriam P. As.
Se as FAs fossem muito bem servidas de verbas, com uma boa quantidade escoltas de sperficie e submarinos, um PA seria bem-vindo. Como não são, acredito que deva sair do minúsculo clube da qual faz parte, e redirecionar os meios financeiros, humanos e tecnológicos.
Aliás, por falar em escoltas, poderíamos basear suas aquisições sempre em compras de oportunidades: as nações ricas costumam se desvinciliar delas prematuramente, com aprox. 20 anos de uso, preços baixos, há oportunidades constantes de aquisição de belonaves assim. Poderia-se ter um número maior de vazos de superfície.
Vale ressaltar que não opino sobre o ideal, mais sim, sob meu ponto de vista e da realidade orçamentária que sempre tivemos, bem como de suas perspectivas, o que traria o maior benefício possível á capacidade da MB de cumprir com sua missão.


ATT

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#54 Mensagem por Vinicius Pimenta » Sáb Dez 29, 2007 11:17 pm

Knigh7, leia este tópico:

http://defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=10155

A discussão nele justamente rebate essa sua opinião.




Vinicius Pimenta

Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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#55 Mensagem por orestespf » Qua Jan 02, 2008 10:27 pm

knight7 escreveu:Orestes, li também seu artigo, como aliás faço sempre quando chega a mim esse conhecimento.
O artigo mesmo mostra que apenas 8 nações possuem P. As. Juntamente com o grupo embarcado, custam caro.
Para defender as 200nm e as bacias petrolíferas, eles são desnecessários. As aeronaves em terra podem se deslocar para um aeródromo mais próximo a área almejada. E também como escolta à marinha mercante , distante do continente, num contexo conflito com um país da AS, seria inconveniente, muitas vezes desnecessário e ineficaz. Os vazos de superfície, em bem maior número, podem fazer isso. Um ou Dois PAs não resolveriam.
O PA é de extrema utilidade como arma ofensiva, seja para protejer uma Força-Tarefa ofensiva, ou mesmo para realizar um ataque com suas aeronaves em áreas não alcançáveis pela aviação em terra.
Quanto as missões internacionais que o Brasil participa, ele também é dispensável. Quanto as missões de imposição de paz, ou outro tipo de interferência em conflitos dessa natureza, como ocorrem, há a necessidade. Mas isso somente ocorre com fortes coalisões, teríamos um bom guarda-chuvas protetor. Se não fosse assim, mais nações ricas teriam P. As.
Se as FAs fossem muito bem servidas de verbas, com uma boa quantidade escoltas de sperficie e submarinos, um PA seria bem-vindo. Como não são, acredito que deva sair do minúsculo clube da qual faz parte, e redirecionar os meios financeiros, humanos e tecnológicos.
Aliás, por falar em escoltas, poderíamos basear suas aquisições sempre em compras de oportunidades: as nações ricas costumam se desvinciliar delas prematuramente, com aprox. 20 anos de uso, preços baixos, há oportunidades constantes de aquisição de belonaves assim. Poderia-se ter um número maior de vazos de superfície.
Vale ressaltar que não opino sobre o ideal, mais sim, sob meu ponto de vista e da realidade orçamentária que sempre tivemos, bem como de suas perspectivas, o que traria o maior benefício possível á capacidade da MB de cumprir com sua missão.


ATT

Knight7



Rapaz... Knight7, você realmente leu o meu artigo ou apenas o baixou do UFJF Defesa???

Você escreveu neste seu post exatamente o contrário do que eu fiz em meu artigo, não disse nada disso, pelo contrário. O objetivo era demonstrar a necessidade de um (ou mais) PA para a MB.

Seu pensamento é idêntico ao do MG... Aliás... Você é o Mangabeira???? :shock: :shock: :shock:


Saudações "apavoradas",


Orestes




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#56 Mensagem por douglas_bc » Sex Jan 04, 2008 1:16 pm

Caraca, o cupincha não é fraco!!!




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#57 Mensagem por knigh7 » Sáb Jan 05, 2008 8:15 pm

orestespf escreveu:
knight7 escreveu:Orestes, li também seu artigo, como aliás faço sempre quando chega a mim esse conhecimento.
O artigo mesmo mostra que apenas 8 nações possuem P. As. Juntamente com o grupo embarcado, custam caro.
Para defender as 200nm e as bacias petrolíferas, eles são desnecessários. As aeronaves em terra podem se deslocar para um aeródromo mais próximo a área almejada. E também como escolta à marinha mercante , distante do continente, num contexo conflito com um país da AS, seria inconveniente, muitas vezes desnecessário e ineficaz. Os vazos de superfície, em bem maior número, podem fazer isso. Um ou Dois PAs não resolveriam.
O PA é de extrema utilidade como arma ofensiva, seja para protejer uma Força-Tarefa ofensiva, ou mesmo para realizar um ataque com suas aeronaves em áreas não alcançáveis pela aviação em terra.
Quanto as missões internacionais que o Brasil participa, ele também é dispensável. Quanto as missões de imposição de paz, ou outro tipo de interferência em conflitos dessa natureza, como ocorrem, há a necessidade. Mas isso somente ocorre com fortes coalisões, teríamos um bom guarda-chuvas protetor. Se não fosse assim, mais nações ricas teriam P. As.
Se as FAs fossem muito bem servidas de verbas, com uma boa quantidade escoltas de sperficie e submarinos, um PA seria bem-vindo. Como não são, acredito que deva sair do minúsculo clube da qual faz parte, e redirecionar os meios financeiros, humanos e tecnológicos.
Aliás, por falar em escoltas, poderíamos basear suas aquisições sempre em compras de oportunidades: as nações ricas costumam se desvinciliar delas prematuramente, com aprox. 20 anos de uso, preços baixos, há oportunidades constantes de aquisição de belonaves assim. Poderia-se ter um número maior de vazos de superfície.
Vale ressaltar que não opino sobre o ideal, mais sim, sob meu ponto de vista e da realidade orçamentária que sempre tivemos, bem como de suas perspectivas, o que traria o maior benefício possível á capacidade da MB de cumprir com sua missão.


ATT

Knight7



Rapaz... Knight7, você realmente leu o meu artigo ou apenas o baixou do UFJF Defesa???

Você escreveu neste seu post exatamente o contrário do que eu fiz em meu artigo, não disse nada disso, pelo contrário. O objetivo era demonstrar a necessidade de um (ou mais) PA para a MB.

Seu pensamento é idêntico ao do MG... Aliás... Você é o Mangabeira???? :shock: :shock: :shock:


Saudações "apavoradas",


Orestes


Caro Orestes,

Se o Sr ler atentamente aquele meu post, vai observar que eu procurei argumentar especificadamente contra a necessidade e a conveniência de um Porta-Aviões para a MARINHA BRASILEIRA, ao qual o Sr. defende. Eu, inclusive utilizei um dado que o Sr. escreveu em seu artigo, extraído da pág. 8.

"Cumpre resslatar que apenas 8 países, além do Brasil, apresentam porta-aviões(esses países são: EUA, Reino Unido, França, Itália, Espanha,Rússia, Indía e Tailândia)"


[
b]OrestesPF:[/b]Seu pensamento é idêntico ao do MG... Aliás... Você é o Mangabeira???? :shock: :shock: :shock:


O Mangabeira não é único lá que pensa assim. Esta sua constante "pecha" em seus posts com relação a ele, apenas por ele ter uma idéia contrária, faz-me lembrar o caso do Min.Def Geraldo Quintão quando propôs o enxugamento das F.As:

Uma questão posta às Forças Armadas é da redução do seu tamanho. Um assunto, que estava por trás da dispensa dos 40.000 recrutas, no ano de 2002. A análise desenvolvida pelo Ministro Quintão e seu "Grupo de Notáveis" não progrediu por divergências com as forças, exatamente pelas missões que deveriam ser levadas por cada uma e seu tamanho.
Fonte: http://www.defesanet.com.br/noticia/arm ... otipos.htm

Na época, muitos daqueles que eram contrário a isto faziam o mesmo o que o Sr faz: atribuíam apenas a idéia ao Min da Defesa Geraldo Quintão, sendo que ela estava embasada por um grupo de estudo formado por importantes personalidades ligadas à área de defesa (que a imprensa chamou de "grupo de notáveis"). Não estou dizendo que o Mangabeira partiu desta premissa formada por um grupo de notáveis, pois eu não estou a par. Mas tenho certeza que ele não se arriscaria a propor isto sozinho, sem estar apoiado por mais especialistas, como foi o caso do Min. Quintão.

Um Abraço!

Knight7

P.S:
OrestesPF Rapaz... Knight7

Agora, apenas pra relaxar: O Sr. nasceu em 1967. Sou apenas um pouco mais jovem que o Sr. Portanto, ou AMBOS somos RAPAZES, ou AMBOS somos SENHORES ou AMBOS somos alguma coisa deste tipo, mas somos AMBOS. :wink:




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#58 Mensagem por orestespf » Sáb Jan 05, 2008 9:24 pm

knight7 escreveu:
orestespf escreveu:
knight7 escreveu:Orestes, li também seu artigo, como aliás faço sempre quando chega a mim esse conhecimento.
O artigo mesmo mostra que apenas 8 nações possuem P. As. Juntamente com o grupo embarcado, custam caro.
Para defender as 200nm e as bacias petrolíferas, eles são desnecessários. As aeronaves em terra podem se deslocar para um aeródromo mais próximo a área almejada. E também como escolta à marinha mercante , distante do continente, num contexo conflito com um país da AS, seria inconveniente, muitas vezes desnecessário e ineficaz. Os vazos de superfície, em bem maior número, podem fazer isso. Um ou Dois PAs não resolveriam.
O PA é de extrema utilidade como arma ofensiva, seja para protejer uma Força-Tarefa ofensiva, ou mesmo para realizar um ataque com suas aeronaves em áreas não alcançáveis pela aviação em terra.
Quanto as missões internacionais que o Brasil participa, ele também é dispensável. Quanto as missões de imposição de paz, ou outro tipo de interferência em conflitos dessa natureza, como ocorrem, há a necessidade. Mas isso somente ocorre com fortes coalisões, teríamos um bom guarda-chuvas protetor. Se não fosse assim, mais nações ricas teriam P. As.
Se as FAs fossem muito bem servidas de verbas, com uma boa quantidade escoltas de sperficie e submarinos, um PA seria bem-vindo. Como não são, acredito que deva sair do minúsculo clube da qual faz parte, e redirecionar os meios financeiros, humanos e tecnológicos.
Aliás, por falar em escoltas, poderíamos basear suas aquisições sempre em compras de oportunidades: as nações ricas costumam se desvinciliar delas prematuramente, com aprox. 20 anos de uso, preços baixos, há oportunidades constantes de aquisição de belonaves assim. Poderia-se ter um número maior de vazos de superfície.
Vale ressaltar que não opino sobre o ideal, mais sim, sob meu ponto de vista e da realidade orçamentária que sempre tivemos, bem como de suas perspectivas, o que traria o maior benefício possível á capacidade da MB de cumprir com sua missão.


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Rapaz... Knight7, você realmente leu o meu artigo ou apenas o baixou do UFJF Defesa???

Você escreveu neste seu post exatamente o contrário do que eu fiz em meu artigo, não disse nada disso, pelo contrário. O objetivo era demonstrar a necessidade de um (ou mais) PA para a MB.

Seu pensamento é idêntico ao do MG... Aliás... Você é o Mangabeira???? :shock: :shock: :shock:


Saudações "apavoradas",


Orestes


Caro Orestes,

Se o Sr ler atentamente aquele meu post, vai observar que eu procurei argumentar especificadamente contra a necessidade e a conveniência de um Porta-Aviões para a MARINHA BRASILEIRA, ao qual o Sr. defende. Eu, inclusive utilizei um dado que o Sr. escreveu em seu artigo, extraído da pág. 8.

"Cumpre resslatar que apenas 8 países, além do Brasil, apresentam porta-aviões(esses países são: EUA, Reino Unido, França, Itália, Espanha,Rússia, Indía e Tailândia)"


[
b]OrestesPF:[/b]Seu pensamento é idêntico ao do MG... Aliás... Você é o Mangabeira???? :shock: :shock: :shock:


O Mangabeira não é único lá que pensa assim. Esta sua constante "pecha" em seus posts com relação a ele, apenas por ele ter uma idéia contrária, faz-me lembrar o caso do Min.Def Geraldo Quintão quando propôs o enxugamento das F.As:

Uma questão posta às Forças Armadas é da redução do seu tamanho. Um assunto, que estava por trás da dispensa dos 40.000 recrutas, no ano de 2002. A análise desenvolvida pelo Ministro Quintão e seu "Grupo de Notáveis" não progrediu por divergências com as forças, exatamente pelas missões que deveriam ser levadas por cada uma e seu tamanho.
Fonte: http://www.defesanet.com.br/noticia/arm ... otipos.htm

Na época, muitos daqueles que eram contrário a isto faziam o mesmo o que o Sr faz: atribuíam apenas a idéia ao Min da Defesa Geraldo Quintão, sendo que ela estava embasada por um grupo de estudo formado por importantes personalidades ligadas à área de defesa (que a imprensa chamou de "grupo de notáveis"). Não estou dizendo que o Mangabeira partiu desta premissa formada por um grupo de notáveis, pois eu não estou a par. Mas tenho certeza que ele não se arriscaria a propor isto sozinho, sem estar apoiado por mais especialistas, como foi o caso do Min. Quintão.

Um Abraço!

Knight7

P.S:
OrestesPF Rapaz... Knight7

Agora, apenas pra relaxar: O Sr. nasceu em 1967. Sou apenas um pouco mais jovem que o Sr. Portanto, ou AMBOS somos RAPAZES, ou AMBOS somos SENHORES ou AMBOS somos alguma coisa deste tipo, mas somos AMBOS. :wink:


Olá Knight7,

a expressão "rapaz" é uma forma se mostrar surpreso com alguma coisa, não fiz uso do sentido puro da expressão. Assim sendo, não tome como ofensa. Por sinal, com meus 40 anos (realmente sou de 67) adoraria ser chamado de rapaz, um elogio.

Quanto ao ministro Mangabeira Unger, não se esqueça que é uma figura pública e como tal, está sujeito a todo tipo de críticas, até mesmo as ruins. Ele fala sobre um assunto que desconhece, cabe a mim e a todos que discordam dele dizer o que bem entendemos, afinal estamos em uma democracia.

Quanto ao sr. Gerando Quintão, um erro, uma aberração seu ponto de vista. Foi motivado um pensamento da época, onde se defendia todo e qualquer tipo de enxugamento da máquina. Passado... Não se defende mais isso hoje em dia, nem mesmo a oposição atual, o que se defende é eficiência.

Não se pode tentar importar uma doutrina de outro país como a Suécia, Israel ou até mesmo o Chile, devemos criar a nossa. São países muito pequenos em territórios e população. O que dá certo lá, não tem garantias que dará aqui no Brasil, realidades diferentes.

Como disse, isso não se discute mais, nem mesmo a imprensa leiga que já absorveu a idéia com naturalidade.


Abraços cordiais,

Orestes




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#59 Mensagem por knigh7 » Sáb Jan 05, 2008 10:27 pm

orestespf escreveu:
knight7 escreveu:
orestespf escreveu:
knight7 escreveu:Orestes, li também seu artigo, como aliás faço sempre quando chega a mim esse conhecimento.
O artigo mesmo mostra que apenas 8 nações possuem P. As. Juntamente com o grupo embarcado, custam caro.
Para defender as 200nm e as bacias petrolíferas, eles são desnecessários. As aeronaves em terra podem se deslocar para um aeródromo mais próximo a área almejada. E também como escolta à marinha mercante , distante do continente, num contexo conflito com um país da AS, seria inconveniente, muitas vezes desnecessário e ineficaz. Os vazos de superfície, em bem maior número, podem fazer isso. Um ou Dois PAs não resolveriam.
O PA é de extrema utilidade como arma ofensiva, seja para protejer uma Força-Tarefa ofensiva, ou mesmo para realizar um ataque com suas aeronaves em áreas não alcançáveis pela aviação em terra.
Quanto as missões internacionais que o Brasil participa, ele também é dispensável. Quanto as missões de imposição de paz, ou outro tipo de interferência em conflitos dessa natureza, como ocorrem, há a necessidade. Mas isso somente ocorre com fortes coalisões, teríamos um bom guarda-chuvas protetor. Se não fosse assim, mais nações ricas teriam P. As.
Se as FAs fossem muito bem servidas de verbas, com uma boa quantidade escoltas de sperficie e submarinos, um PA seria bem-vindo. Como não são, acredito que deva sair do minúsculo clube da qual faz parte, e redirecionar os meios financeiros, humanos e tecnológicos.
Aliás, por falar em escoltas, poderíamos basear suas aquisições sempre em compras de oportunidades: as nações ricas costumam se desvinciliar delas prematuramente, com aprox. 20 anos de uso, preços baixos, há oportunidades constantes de aquisição de belonaves assim. Poderia-se ter um número maior de vazos de superfície.
Vale ressaltar que não opino sobre o ideal, mais sim, sob meu ponto de vista e da realidade orçamentária que sempre tivemos, bem como de suas perspectivas, o que traria o maior benefício possível á capacidade da MB de cumprir com sua missão.


ATT

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Rapaz... Knight7, você realmente leu o meu artigo ou apenas o baixou do UFJF Defesa???

Você escreveu neste seu post exatamente o contrário do que eu fiz em meu artigo, não disse nada disso, pelo contrário. O objetivo era demonstrar a necessidade de um (ou mais) PA para a MB.

Seu pensamento é idêntico ao do MG... Aliás... Você é o Mangabeira???? :shock: :shock: :shock:


Saudações "apavoradas",


Orestes


Caro Orestes,

Se o Sr ler atentamente aquele meu post, vai observar que eu procurei argumentar especificadamente contra a necessidade e a conveniência de um Porta-Aviões para a MARINHA BRASILEIRA, ao qual o Sr. defende. Eu, inclusive utilizei um dado que o Sr. escreveu em seu artigo, extraído da pág. 8.

"Cumpre resslatar que apenas 8 países, além do Brasil, apresentam porta-aviões(esses países são: EUA, Reino Unido, França, Itália, Espanha,Rússia, Indía e Tailândia)"


[
b]OrestesPF:[/b]Seu pensamento é idêntico ao do MG... Aliás... Você é o Mangabeira???? :shock: :shock: :shock:


O Mangabeira não é único lá que pensa assim. Esta sua constante "pecha" em seus posts com relação a ele, apenas por ele ter uma idéia contrária, faz-me lembrar o caso do Min.Def Geraldo Quintão quando propôs o enxugamento das F.As:

Uma questão posta às Forças Armadas é da redução do seu tamanho. Um assunto, que estava por trás da dispensa dos 40.000 recrutas, no ano de 2002. A análise desenvolvida pelo Ministro Quintão e seu "Grupo de Notáveis" não progrediu por divergências com as forças, exatamente pelas missões que deveriam ser levadas por cada uma e seu tamanho.
Fonte: http://www.defesanet.com.br/noticia/arm ... otipos.htm

Na época, muitos daqueles que eram contrário a isto faziam o mesmo o que o Sr faz: atribuíam apenas a idéia ao Min da Defesa Geraldo Quintão, sendo que ela estava embasada por um grupo de estudo formado por importantes personalidades ligadas à área de defesa (que a imprensa chamou de "grupo de notáveis"). Não estou dizendo que o Mangabeira partiu desta premissa formada por um grupo de notáveis, pois eu não estou a par. Mas tenho certeza que ele não se arriscaria a propor isto sozinho, sem estar apoiado por mais especialistas, como foi o caso do Min. Quintão.

Um Abraço!

Knight7

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OrestesPF Rapaz... Knight7

Agora, apenas pra relaxar: O Sr. nasceu em 1967. Sou apenas um pouco mais jovem que o Sr. Portanto, ou AMBOS somos RAPAZES, ou AMBOS somos SENHORES ou AMBOS somos alguma coisa deste tipo, mas somos AMBOS. :wink:



OrestesPF:Quanto ao sr. Gerando Quintão, um erro, uma aberração seu ponto de vista. Foi motivado um pensamento da época, onde se defendia todo e qualquer tipo de enxugamento da máquina. Passado... Não se defende mais isso hoje em dia, nem mesmo a oposição atual, o que se defende é eficiência.


Caro Orestes,

Não é bem assim.
1-Há especialistas que defendem um enxugamento da F.As atualmente, inclusive membros da Associação Brasileira de Estudos de Defesa, incluindo seu próprio presidente, João Roberto Martins Filho.


OrestesPF:Como disse, isso não se discute mais, nem mesmo a imprensa leiga que já absorveu a idéia com naturalidade.

Veja bem Prezado Orestes, as coisas não são bem assim:

"Faz sentido, mas é lógico manter 190 000 homens armados sem guerra à vista?" pág137
..
"Especialistas dizem que o Exército poderia ter 20.000 homens altamente treinados para se deslocar para qualquer ponto do país em menos de 24 horas e 80.000 homens para ocupar os demais batalhões. Dá 100.000, quase a metade do contingente atual..." pág138

Ambos os trechos foram retirados da Revista Veja, ed2036, pág 137/138, de 28/11/2007

OrestesPF:Quanto ao ministro Mangabeira Unger, não se esqueça que é uma figura pública e como tal, está sujeito a todo tipo de críticas, até mesmo as ruins. Ele fala sobre um assunto que desconhece, cabe a mim e a todos que discordam dele dizer o que bem entendemos, afinal estamos em uma democracia
.
No cargo que ele possui(cargo de ministro) eu não acredito que o Mangaberia arrisque a dizer isso sem estar respaldado por especialistas. Ele pode estar completamente errado,(o Sr pode estar com a razão) mas ele não se arriscaria declarar isso a esmo, devido a Responsabilidade que é imputada a um membro de um cargo como o que ele possui. O custo político é alto para cada "derrapagem" em cargos assim.

Um abraço

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#60 Mensagem por orestespf » Dom Jan 06, 2008 8:50 am

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knight7 escreveu:Orestes, li também seu artigo, como aliás faço sempre quando chega a mim esse conhecimento.
O artigo mesmo mostra que apenas 8 nações possuem P. As. Juntamente com o grupo embarcado, custam caro.
Para defender as 200nm e as bacias petrolíferas, eles são desnecessários. As aeronaves em terra podem se deslocar para um aeródromo mais próximo a área almejada. E também como escolta à marinha mercante , distante do continente, num contexo conflito com um país da AS, seria inconveniente, muitas vezes desnecessário e ineficaz. Os vazos de superfície, em bem maior número, podem fazer isso. Um ou Dois PAs não resolveriam.
O PA é de extrema utilidade como arma ofensiva, seja para protejer uma Força-Tarefa ofensiva, ou mesmo para realizar um ataque com suas aeronaves em áreas não alcançáveis pela aviação em terra.
Quanto as missões internacionais que o Brasil participa, ele também é dispensável. Quanto as missões de imposição de paz, ou outro tipo de interferência em conflitos dessa natureza, como ocorrem, há a necessidade. Mas isso somente ocorre com fortes coalisões, teríamos um bom guarda-chuvas protetor. Se não fosse assim, mais nações ricas teriam P. As.
Se as FAs fossem muito bem servidas de verbas, com uma boa quantidade escoltas de sperficie e submarinos, um PA seria bem-vindo. Como não são, acredito que deva sair do minúsculo clube da qual faz parte, e redirecionar os meios financeiros, humanos e tecnológicos.
Aliás, por falar em escoltas, poderíamos basear suas aquisições sempre em compras de oportunidades: as nações ricas costumam se desvinciliar delas prematuramente, com aprox. 20 anos de uso, preços baixos, há oportunidades constantes de aquisição de belonaves assim. Poderia-se ter um número maior de vazos de superfície.
Vale ressaltar que não opino sobre o ideal, mais sim, sob meu ponto de vista e da realidade orçamentária que sempre tivemos, bem como de suas perspectivas, o que traria o maior benefício possível á capacidade da MB de cumprir com sua missão.


ATT

Knight7



Rapaz... Knight7, você realmente leu o meu artigo ou apenas o baixou do UFJF Defesa???

Você escreveu neste seu post exatamente o contrário do que eu fiz em meu artigo, não disse nada disso, pelo contrário. O objetivo era demonstrar a necessidade de um (ou mais) PA para a MB.

Seu pensamento é idêntico ao do MG... Aliás... Você é o Mangabeira???? :shock: :shock: :shock:


Saudações "apavoradas",


Orestes


Caro Orestes,

Se o Sr ler atentamente aquele meu post, vai observar que eu procurei argumentar especificadamente contra a necessidade e a conveniência de um Porta-Aviões para a MARINHA BRASILEIRA, ao qual o Sr. defende. Eu, inclusive utilizei um dado que o Sr. escreveu em seu artigo, extraído da pág. 8.

"Cumpre resslatar que apenas 8 países, além do Brasil, apresentam porta-aviões(esses países são: EUA, Reino Unido, França, Itália, Espanha,Rússia, Indía e Tailândia)"


[
b]OrestesPF:[/b]Seu pensamento é idêntico ao do MG... Aliás... Você é o Mangabeira???? :shock: :shock: :shock:


O Mangabeira não é único lá que pensa assim. Esta sua constante "pecha" em seus posts com relação a ele, apenas por ele ter uma idéia contrária, faz-me lembrar o caso do Min.Def Geraldo Quintão quando propôs o enxugamento das F.As:

Uma questão posta às Forças Armadas é da redução do seu tamanho. Um assunto, que estava por trás da dispensa dos 40.000 recrutas, no ano de 2002. A análise desenvolvida pelo Ministro Quintão e seu "Grupo de Notáveis" não progrediu por divergências com as forças, exatamente pelas missões que deveriam ser levadas por cada uma e seu tamanho.
Fonte: http://www.defesanet.com.br/noticia/arm ... otipos.htm

Na época, muitos daqueles que eram contrário a isto faziam o mesmo o que o Sr faz: atribuíam apenas a idéia ao Min da Defesa Geraldo Quintão, sendo que ela estava embasada por um grupo de estudo formado por importantes personalidades ligadas à área de defesa (que a imprensa chamou de "grupo de notáveis"). Não estou dizendo que o Mangabeira partiu desta premissa formada por um grupo de notáveis, pois eu não estou a par. Mas tenho certeza que ele não se arriscaria a propor isto sozinho, sem estar apoiado por mais especialistas, como foi o caso do Min. Quintão.

Um Abraço!

Knight7

P.S:
OrestesPF Rapaz... Knight7

Agora, apenas pra relaxar: O Sr. nasceu em 1967. Sou apenas um pouco mais jovem que o Sr. Portanto, ou AMBOS somos RAPAZES, ou AMBOS somos SENHORES ou AMBOS somos alguma coisa deste tipo, mas somos AMBOS. :wink:



OrestesPF:Quanto ao sr. Gerando Quintão, um erro, uma aberração seu ponto de vista. Foi motivado um pensamento da época, onde se defendia todo e qualquer tipo de enxugamento da máquina. Passado... Não se defende mais isso hoje em dia, nem mesmo a oposição atual, o que se defende é eficiência.


Caro Orestes,

Não é bem assim.
1-Há especialistas que defendem um enxugamento da F.As atualmente, inclusive membros da Associação Brasileira de Estudos de Defesa, incluindo seu próprio presidente, João Roberto Martins Filho.


OrestesPF:Como disse, isso não se discute mais, nem mesmo a imprensa leiga que já absorveu a idéia com naturalidade.

Veja bem Prezado Orestes, as coisas não são bem assim:

"Faz sentido, mas é lógico manter 190 000 homens armados sem guerra à vista?" pág137
..
"Especialistas dizem que o Exército poderia ter 20.000 homens altamente treinados para se deslocar para qualquer ponto do país em menos de 24 horas e 80.000 homens para ocupar os demais batalhões. Dá 100.000, quase a metade do contingente atual..." pág138

Ambos os trechos foram retirados da Revista Veja, ed2036, pág 137/138, de 28/11/2007

OrestesPF:Quanto ao ministro Mangabeira Unger, não se esqueça que é uma figura pública e como tal, está sujeito a todo tipo de críticas, até mesmo as ruins. Ele fala sobre um assunto que desconhece, cabe a mim e a todos que discordam dele dizer o que bem entendemos, afinal estamos em uma democracia
.
No cargo que ele possui(cargo de ministro) eu não acredito que o Mangaberia arrisque a dizer isso sem estar respaldado por especialistas. Ele pode estar completamente errado,(o Sr pode estar com a razão) mas ele não se arriscaria declarar isso a esmo, devido a Responsabilidade que é imputada a um membro de um cargo como o que ele possui. O custo político é alto para cada "derrapagem" em cargos assim.

Um abraço

Knight7


Caro Knight7,

vamos "conscientizar" os que ainda não conhecem o que foi citado por você.

ABED (Associação Brasileira de Estudos de Defesa):
A Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ABED) foi criada em 27 de outubro de 2005, por ocasião da reunião do Grupo de Trabalho "Forças Armadas, Estado e Sociedade" no encontro nacional da Associação Nacional de Pós-Graduações em Ciências Sociais (ANPOCS), em Caxambu, MG. A ABED resultou do esforço de um conjunto de pesquisadores, filiados a várias e importantes instituições de pesquisa, preocupados em consolidar a área de estudos relativos a defesa nacional, segurança nacional e internacional, estratégia, guerra e paz, relações entre Forças Armadas e sociedade, ciência e tecnologia no âmbito da defesa nacional, visando promover o desenvolvimento da área, o intercâmbio de idéias, o debate de problemas pertinentes a esse campo de conhecimento e o resguardo de interesses comuns. Na visão desses pesquisadores, essa área temática tem uma especificidade própria, comprovada por sua presença no cenário acadêmico dos principais países do mundo. No Brasil, ela adquiriu densidade nos últimos dez anos, faltando apenas uma entidade nacional que reunisse os seus pesquisadores. A ABED promoverá reuniões periódicas de seus associados, divulgará matéria de interesse científico e profissional, estimulará e realizará estudos e pesquisas e proporá e tomará medidas para a melhoria do ensino, da pesquisa e do exercício profissional na área.


João Roberto Martins Filho:
Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (1976), Mestre em Ciência Política pela Universidade Estadual de Campinas (1986) e Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (1993). Professor Associado junto da Universidade Federal de São Carlos. Membro do Conselho Editorial de: Revista de Sociologia e Política (0104-4478) e Latin American Perspectives. Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Instituições Governamentais Específicas, atuando principalmente nos seguintes temas: teoria da guerra e da estratégia, forças armadas, ditadura militar, exército brasileiro, governos militares e golpe de 1964. Pesquisador visitante na University of California, Los Angeles (1997). Presidente da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (2006-2008). Pesquisador Visitante junto ao Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Oxford, Inglaterra (outubro de 2006 a março 2007).


O professor João Roberto Martins Filho é docente da UFSCAR, faz parte de um grupo desta instituição que é muito "peculiar" e que goza de grande "desprestígio" no meio militar, e não sou eu que estou dizendo isso, é fato!

Seu pensamento coincide em grau, número e gênero com o que é defendido por este grupo, que inclusive tentou levar o Expedito Bastos (UFJF Defesa) pra lá, mas que não aceitou de forma alguma. Assim sendo, me parece que você faz parte do grupo ou é/foi aluno do citado senhor ou de alguém de seu círculo de pensamento. Isto deixa muito claro seu pensamento... Mas respeito muito os que pensam assim.

Repito o que disse anteriormente, o pensamento de FFAA enxuta já morreu no Brasil, os que ainda defendem são reflexos dos ecos do passado, ou seja, pensamento retrógrado. Isto é muito comum nos meios acadêmicos, do qual, eu inclusive, faço parte, logo conheço de carteirinha.

Novamente, em relação ao ministro Mangabeira Unger, em seu parágrafo final, digo o seguinte: quando diz "não acredito", traduzo isso como ingenuidade da sua parte (não se ofenda, visto que sou um romântico/ingênuo assumido. rsrsrs).

O que não falta são exemplos de ministros e políticos na história deste País que entraram em uma seara que desconheciam, e nem sempre com "custos políticos" para os que se atreveram.

Mas para não desviarmos o foco e nos prendermos ao citado ministro, gostaria de lembrá-lo que recentemente o mesmo "tomou um pito" sim, do Presidente. Se desconhece o assunto, deixo no ar o seguinte: recentemente foi "aceito" um pedido de licença do mesmo para tratamento de saúde (não revelado, pois no fundo não tinha nada) nos EUA por mais de um mês.

Você conhece algum caso no Brasil de político de tira licença médica??? Isto só existe para pessoas que ocupam cargos de carreira (concursados) e não cargos de confiança, como o dele.

Não existe e nunca existiu esta conversa de licença médica, o cara foi afastado temporariamente do cargo por "exagerar" (não posso detalhar, mas se correr atrás, saberá).

Uma das formas de punir membros de equipes de governo é o afastando do cargo ou o "licenciando" temporiamente das suas funções. Assim sendo, que cada um faça a sua leitura, pois já fiz a minha (na verdade, fiz mais do que isso, fiquei sabendo em detalhes).

Vou além, o recado foi tão claro, que o citado ministro já discursa de maneira completamente diferente, não defendendo mais tais assuntos da maneira incisiva que defendia recentemente.

Estas informações estão por aí, inclusive postadas aqui no DB. Às vezes elas surgem diretamente, mas neste caso, surgiu nas entrelinhas. Basta dar uma boa olhada.


Mui respeitosamente,

Orestes




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