Dassault Rafale em combate

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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PRick

#46 Mensagem por PRick » Sex Nov 16, 2007 8:33 pm

Skyway escreveu:
PRick escreveu:Na verdade,

São 14 pontos duros para o Rafale terrestre, o Rafale M, tem 13 pontos duros.

São assim distribuidos

+06 nas asas;
+08 na fuzelagem, 02 no ponto central(o Rafale M, só possuí um ponto porque o lugar do segundo está o gancho de parada do catrapo em NAE´s), 04 laterais aos pontos centrais e 02 embaixo das entradas de ar(aonde ficam os pods designadores, explorados ou de eccm, etc...).

[ ]´s


Prick, eu acho que na fuselagem são 2 no centro, 2 nas laterais e 2 embaixo das entradas de ar.

Imagem


Seu não me engano é ali mesmo, são 04 micas na lateral da fuzelagem, o PIRATA DA BAIXADA tem um esquema mostrando os 14 pontos duros, ele já colocou no DB se não me falha memória. Peçam socorro a ELE!

[ ]´s




PRick

#47 Mensagem por PRick » Sex Nov 16, 2007 8:35 pm

Por sinal,

O ponto que mais quero discutir o Rafale, é sobre o SPECTRA e sua capacidade ativa de cancelamento de radar, estes dados são muito interessantes. O PIRATA DA BAIXADA tinha um link para estes dados também. :wink:


[ ]´s




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#48 Mensagem por Carlos Lima » Sex Nov 16, 2007 8:42 pm

PRick escreveu:Por sinal,

O ponto que mais quero discutir o Rafale, é sobre o SPECTRA e sua capacidade ativa de cancelamento de radar, estes dados são muito interessantes. O PIRATA DA BAIXADA tinha um link para estes dados também. :wink:


[ ]´s


Um pouco sobre o SPECTRA...
Fonte:http://www.vectorsite.net/avrafa.html

The Thales / Matra BAE Dynamics "Self-Protection Equipment Countering Threats to Rafale Aircraft (SPECTRA)" defensive countermeasures system. SPECTRA includes radar, laser, and missile warning sensors, along with active jamming and four chaff-flare dispensers; it can automatically identify and categorize threats and take the necessary defensive actions.
SPECTRA's elements are all built into the airframe, ensuring that all stores pylons are free for carriage of stores. Receiving antennas are mounted alongside the engine intakes and in a module on the top of the tailfin, with the module also incorporating laser warning sensors. Jammer antennas are also fitted in the canard mounts, and laser warning sensors are mounted on each side of the fuselage below the cockpit. The upward-firing chaff-flare launchers are fitted on the fuselage, just forward of the engine exhausts, in the wing roots.

SPECTRA can record threat data obtained during a mission to provide electronic intelligence. Ultimately, Rafale datalink capabilities will allow multiple Rafales to use their SPECTRA systems cooperatively to pinpoint adversary emitters.

It appears that Thales has been working on "active cancellation" technology for the SPECTRA system, with the jamming transmitters picking up a hostile radar and then feeding back the signals out-of-phase to cancel out the echo from the aircraft. The French have been quiet about this capability and it is probably a future item



http://en.wikipedia.org/wiki/Thales_SPECTRA

The Thales SPECTRA (Système de Protection et d'Évitement des Conduites de Tir du Rafale, Self-Protection Equipment Countering Threats to Rafale Aircraft) is an integrated defensive aids suite developed by Thales Group for the Dassault Rafale series of fighter aircraft.

All elements of the Thales SPECTRA system are built into the airframe, and have high levels of automation and system integration. SPECTRA includes radar detectors, laser warning receivers and infrared missile approach warning. Active elements of the system include chaff and flare dispensers, and radio frequency jamming. SPECTRA also has ELINT functions, for recording and analysing the characteristics of hostile emitters and their locations.

Thales Group and Dassault Aviation have mentioned stealthy jamming modes for the SPECTRA system, to reduce the aircraft's apparent radar signature. It is not known exactly how these work or even if the capability is fully operational, but it may employ active cancellation technology, such as has been tested by Thales and MBDA. Active cancellation is supposed to work by sampling and analysing incoming radar and feeding it back to the hostile emitter out of phase thus cancelling out the returning radar echo.

Future upgrades of the system will include the ability to datalink several Rafales together, sharing SPECTRA data among various units of a fighter group.


Se ele faz o que est'a escrito a'i ... o troço é bom mesmo! :shock:

[]s
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CB_Lima = Carlos Lima :)
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#49 Mensagem por Tigershark » Sex Nov 16, 2007 8:51 pm

cb_lima escreveu:
PRick escreveu:Por sinal,

O ponto que mais quero discutir o Rafale, é sobre o SPECTRA e sua capacidade ativa de cancelamento de radar, estes dados são muito interessantes. O PIRATA DA BAIXADA tinha um link para estes dados também. :wink:


[ ]´s


Um pouco sobre o SPECTRA...
Fonte:http://www.vectorsite.net/avrafa.html

The Thales / Matra BAE Dynamics "Self-Protection Equipment Countering Threats to Rafale Aircraft (SPECTRA)" defensive countermeasures system. SPECTRA includes radar, laser, and missile warning sensors, along with active jamming and four chaff-flare dispensers; it can automatically identify and categorize threats and take the necessary defensive actions.
SPECTRA's elements are all built into the airframe, ensuring that all stores pylons are free for carriage of stores. Receiving antennas are mounted alongside the engine intakes and in a module on the top of the tailfin, with the module also incorporating laser warning sensors. Jammer antennas are also fitted in the canard mounts, and laser warning sensors are mounted on each side of the fuselage below the cockpit. The upward-firing chaff-flare launchers are fitted on the fuselage, just forward of the engine exhausts, in the wing roots.

SPECTRA can record threat data obtained during a mission to provide electronic intelligence. Ultimately, Rafale datalink capabilities will allow multiple Rafales to use their SPECTRA systems cooperatively to pinpoint adversary emitters.

It appears that Thales has been working on "active cancellation" technology for the SPECTRA system, with the jamming transmitters picking up a hostile radar and then feeding back the signals out-of-phase to cancel out the echo from the aircraft. The French have been quiet about this capability and it is probably a future item



http://en.wikipedia.org/wiki/Thales_SPECTRA

The Thales SPECTRA (Système de Protection et d'Évitement des Conduites de Tir du Rafale, Self-Protection Equipment Countering Threats to Rafale Aircraft) is an integrated defensive aids suite developed by Thales Group for the Dassault Rafale series of fighter aircraft.

All elements of the Thales SPECTRA system are built into the airframe, and have high levels of automation and system integration. SPECTRA includes radar detectors, laser warning receivers and infrared missile approach warning. Active elements of the system include chaff and flare dispensers, and radio frequency jamming. SPECTRA also has ELINT functions, for recording and analysing the characteristics of hostile emitters and their locations.

Thales Group and Dassault Aviation have mentioned stealthy jamming modes for the SPECTRA system, to reduce the aircraft's apparent radar signature. It is not known exactly how these work or even if the capability is fully operational, but it may employ active cancellation technology, such as has been tested by Thales and MBDA. Active cancellation is supposed to work by sampling and analysing incoming radar and feeding it back to the hostile emitter out of phase thus cancelling out the returning radar echo.

Future upgrades of the system will include the ability to datalink several Rafales together, sharing SPECTRA data among various units of a fighter group.


Se ele faz o que est'a escrito a'i ... o troço é bom mesmo! :shock:

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CB_Lima



Concordo inteiramente contigo,CB_LIma!Se ele fizer realmente o que esta escrito aí,e melhor,se vier com esta maravilha para a gente,deixo minhas indisfarçaveis inclinações flankeiras por ele.Mas como quase tudo o que discutimos de alta tecnologia em desenvolvimento,tem que ser comprovada.

Abs,

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#50 Mensagem por Dieneces » Sex Nov 16, 2007 8:55 pm

PRick escreveu:Bem,

Se exportações fossem o único parâmetro para avaliar um caça, poderíamos dizer que o Su-35, o Rafale, F-22, F-15, Gripen, Typhoon,A-6 e muitos outros são umas porcarias. Ou piores que M-2000, F-16, Mig-21, etc... Porquê, não venderam ou venderam muitos poucos caças em relação aos últimos.

Primeiro temos políticas de vendas, alinhamentos políticos, depois, o preço, terceiro conjunção de mercados, desenvolvimentos prolongados, etc...

Fica claro que a "concorrência" da Coréia do Sul, foi um jogo de cartas marcadas, como de resto existem muitas pelo mundo afora. Além disso, os EUA possuem mercado cativos, como Israel, que só usa vetores made in USA.

O mesmo vale para a Arábia Saudita, um mercado cativo, para Europa e EUA, ainda que, não tenham comprado Rafale, escolheram o Typhoon, mesmo porque as notícias de como se deu esta venda, não indicam qualquer escolha técnica, mas pelo fato do consórcio construtor ser um dos maiores compradores de petróleo do País, entre outras coisa. :roll:

Além disso, tanto Rafale, como Typhoon, tem uma longa produção pela frente, e ainda podem ser vendidos a vários outros países, ainda que, a quantidade de caças usados disponíveis no mercado seja grande. Como as vendas de F-16 e M-2000 usados deixa claro.

É certo que o preço dos 02 eurocanard´s e a valorização do Euro, não ajudam, tornando um fator adicional de dificuldade nas vendas.

[ ]´s
Exemplos meio capengas . Su-35 não existe , mas a família Su-27/30 vende bem . É sucesso mundo afora e continuará vendendo bem. F-22 os EUA NÃO querem vender pra ninguém . Se quisessem , Japão , Israel , Arábia Saudita e Austrália pelo menos já teriam comprado, a despeito do preço exorbitante . F-15 os EUA restringiram sua venda por muito tempo dado ser seu caça muito avançado , só seus aliados preferenciais e que realmente precisassem possuir esse vetor o compraram . Hoje que ele não é mais o supra-sumo tecnológico , sua venda está liberada para quaisquer países que possuem relações amistosas com os americanos , embora não seja barato.O Gripen aqui mesmo no DB já o chamaram de cadáver insepulto por não emplacar vendas externas , pois não é que já são mais quatro clientes , além da Suécia . Com o advento da versão N/Dk com novos aviônicos , AESA-NORA , motor F414 gerando 35% mais potência e com o grande incremento de quase 30% na autonomia com tanques internos o sucesso se multiplicará. Typhoon já amealha boas vendas , inclusive para países fora do seu consórcio desenvolvedor , não se pode comparar com Rafale que ainda não saiu das paragens gaulesas . O fato de vendas para a Arábia Saudita estarem envoltos em suspeitas...ora é o mesmo que sempre se diz dos contratos e lobbies da Dassault , nesse ponto dá empate . M2000 em se considerando ainda um herdeiro da época da guerra fria não se pode considerar um sucesso de vendas externas , tal e qual F-16 e Mig-21 , outros tempos...este último ainda do tempo que quantidade valia mais que qualidade . O A-6 tá totalmente fora de turma aqui , é um vetor para usos muito específicos . Quanto a jogo de cartas marcadas...ué, mas não é isso que se diz dos negócios da Dassault aqui no Brasil? Venda de M2000 usados , por enquanto só para o Brasil , questionadíssimos inclusive , já os F-16 usados têm vendido bem...Em relação a dizer que Rafale e Typhoon isso , Rafale e Typhoon aquilo...peraí....o Typhoon tem vendido , o Rafale não , não vamos equipará-los....Por fim , clientes externos indicam sim o sucesso de uma aeronave , quanto mais não seja quando se sabe que os franceses estão DESESPERADOS para vender o Rafale , inclusive para conseguirem apressar cadência de fabricação , integração de armamentos e desenvolvimentos de sistemas que fazem por deixar esse vetor ainda atrasado tecnologicamente , na medida que seus previstos upgrades demoram , perante boa parte de seus contemporâneos...e isso se reflete nas vendas...o EURO alto , aí eu concordo , agrava o insucesso do Rafale .




PRick

#51 Mensagem por PRick » Sex Nov 16, 2007 9:33 pm

Dieneces escreveu:
PRick escreveu:Bem,

Se exportações fossem o único parâmetro para avaliar um caça, poderíamos dizer que o Su-35, o Rafale, F-22, F-15, Gripen, Typhoon,A-6 e muitos outros são umas porcarias. Ou piores que M-2000, F-16, Mig-21, etc... Porquê, não venderam ou venderam muitos poucos caças em relação aos últimos.

Primeiro temos políticas de vendas, alinhamentos políticos, depois, o preço, terceiro conjunção de mercados, desenvolvimentos prolongados, etc...

Fica claro que a "concorrência" da Coréia do Sul, foi um jogo de cartas marcadas, como de resto existem muitas pelo mundo afora. Além disso, os EUA possuem mercado cativos, como Israel, que só usa vetores made in USA.

O mesmo vale para a Arábia Saudita, um mercado cativo, para Europa e EUA, ainda que, não tenham comprado Rafale, escolheram o Typhoon, mesmo porque as notícias de como se deu esta venda, não indicam qualquer escolha técnica, mas pelo fato do consórcio construtor ser um dos maiores compradores de petróleo do País, entre outras coisa. :roll:

Além disso, tanto Rafale, como Typhoon, tem uma longa produção pela frente, e ainda podem ser vendidos a vários outros países, ainda que, a quantidade de caças usados disponíveis no mercado seja grande. Como as vendas de F-16 e M-2000 usados deixa claro.

É certo que o preço dos 02 eurocanard´s e a valorização do Euro, não ajudam, tornando um fator adicional de dificuldade nas vendas.

[ ]´s
Exemplos meio capengas . Su-35 não existe , mas a família Su-27/30 vende bem . É sucesso mundo afora e continuará vendendo bem. F-22 os EUA NÃO querem vender pra ninguém . Se quisessem , Japão , Israel , Arábia Saudita e Austrália pelo menos já teriam comprado, a despeito do preço exorbitante . F-15 os EUA restringiram sua venda por muito tempo dado ser seu caça muito avançado , só seus aliados preferenciais e que realmente precisassem possuir esse vetor o compraram . Hoje que ele não é mais o supra-sumo tecnológico , sua venda está liberada para quaisquer países que possuem relações amistosas com os americanos , embora não seja barato.O Gripen aqui mesmo no DB já o chamaram de cadáver insepulto por não emplacar vendas externas , pois não é que já são mais quatro clientes , além da Suécia . Com o advento da versão N/Dk com novos aviônicos , AESA-NORA , motor F414 gerando 35% mais potência e com o grande incremento de quase 30% na autonomia com tanques internos o sucesso se multiplicará. Typhoon já amealha boas vendas , inclusive para países fora do seu consórcio desenvolvedor , não se pode comparar com Rafale que ainda não saiu das paragens gaulesas . O fato de vendas para a Arábia Saudita estarem envoltos em suspeitas...ora é o mesmo que sempre se diz dos contratos e lobbies da Dassault , nesse ponto dá empate . M2000 em se considerando ainda um herdeiro da época da guerra fria não se pode considerar um sucesso de vendas externas , tal e qual F-16 e Mig-21 , outros tempos...este último ainda do tempo que quantidade valia mais que qualidade . O A-6 tá totalmente fora de turma aqui , é um vetor para usos muito específicos . Quanto a jogo de cartas marcadas...ué, mas não é isso que se diz dos negócios da Dassault aqui no Brasil? Venda de M2000 usados , por enquanto só para o Brasil , questionadíssimos inclusive , já os F-16 usados têm vendido bem...Em relação a dizer que Rafale e Typhoon isso , Rafale e Typhoon aquilo...peraí....o Typhoon tem vendido , o Rafale não , não vamos equipará-los....Por fim , clientes externos indicam sim o sucesso de uma aeronave , quanto mais não seja quando se sabe que os franceses estão DESESPERADOS para vender o Rafale , inclusive para conseguirem apressar cadência de fabricação , integração de armamentos e desenvolvimentos de sistemas que fazem por deixar esse vetor ainda atrasado tecnologicamente , na medida que seus previstos upgrades demoram , perante boa parte de seus contemporâneos...e isso se reflete nas vendas...o EURO alto , aí eu concordo , agrava o insucesso do Rafale .


Bem,

É sua opinião, o SU-35 já existiu, e não vendeu nada, nem para a Rússia, estamos agora numa segunda versão, que até agora não vendeu nada, nadinha.

Como falei, e vou repetir, exportações não são exemplos de nenhuma qualidade de produto, bem como, pode representar o contrário, é uma ilação simplista e ideológica, nada mais além disso.

O Gripen N também só existirá se tiver um encomenda, e até agora, nada.

Mesmo se os EUA não tivessem restringindo a venda dos F-15, eles não venderiam, e o problema é o preço dele. Era um caça muito caro para sua época. Como ocorreu com o F-14, que só foi exportado para um único país, e nem por isto posso chamá-lo de fracasso.

Vou repetir só mais uma vez, vendas externas nada tem haver com a qualidade do vetor, nem a quantidade de vendas, por sinal, de nenhum produto, estamos cansados de ver porcarias venderem muito, e produtos de qualidade encalhar nas prateleiras.

Existe um conjunção de fatores para explicar a venda de determinados aviões, e porque outros venderam menos, podemos alinhar que caças mais sofisticados, com preço de venda mais altos, sempre venderam pouco, quer porque não existem compradores dispostos a pagar, quer porque o vendedor restringe a vendas de determinados itens do caça.

A única exceção que me lembro foi o F-4, no entanto, era um caça com versões terrestre e naval, e os EUA estavam em Guerra no Vietnã. Todos os outros caças bi-motor do ocidente, caros e muito sofisticados, venderam pouco, a maioria ficou na casa de algumas centenas.

Mesmo que o Rafale seja exportado, achar que ele e o Typhoon, serão um "sucesso", como o F-16, é querer demais, dentro do atual contexto, 500 unidades é uma ótima produção, dado os preços dos citados vetores. A grande vantagem do Typhoon é ser fruto de consórcio, no entanto, seu desenvolvimento custo uma fortuna ainda maior que o Rafale. Deveria está bem mais avaçando, já que conta com aporte financeiro muito maior, mas não é o que vemos.

Por sinal, os EUA com os F-22 e F-35, também não podem ser considerados exemplos, os programas estão muito atrasados e custando muito mais que o planejado inicialmente.

Nem vou falar do desastre que foi o F-18E ou SUPER BUG, e a Austrália ainda comprou esta coisa, que os pilotos da US Navy e dos Fuzileiros falam abertamente, trata-se de um avião ruim.

Gostaria muito que tivéssemos um Rafale, pleno, meu maior medo é que a FAB compre o Rafale sem o SPECTRA FULL, porém, já sei que a França não irá transferir este tipo de teconologia. No máximo, vamos ter uma caixa preta nesta área. :(

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#52 Mensagem por Bolovo » Sex Nov 16, 2007 9:38 pm

PRick escreveu:Nem vou falar do desastre que foi o F-18E ou SUPER BUG, e a Austrália ainda comprou esta coisa, que os pilotos da US Navy e dos Fuzileiros falam abertamente, trata-se de um avião ruim.

Gostaria muito que tivéssemos um Rafale, pleno, meu maior medo é que a FAB compre o Rafale sem o SPECTRA FULL, porém, já sei que a França não irá transferir este tipo de teconologia. No máximo, vamos ter uma caixa preta nesta área. :(

[ ]´s

Pela mor de dious, leia mais. A opinião dos pilotos não é essa, de que o SH é um caça ruim, é outra coisa.




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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#53 Mensagem por alex » Sex Nov 16, 2007 9:42 pm

Seja qual for o avião escolhido provavelmente não terá nada inteligente debaixo das asas, ficará uns 10 anos como o AMX.
Ou a vai dar para ter 719 aviões + FX novo com armas inteligentes(e caras)?




PRick

#54 Mensagem por PRick » Sex Nov 16, 2007 9:47 pm

Bolovo escreveu:
PRick escreveu:Nem vou falar do desastre que foi o F-18E ou SUPER BUG, e a Austrália ainda comprou esta coisa, que os pilotos da US Navy e dos Fuzileiros falam abertamente, trata-se de um avião ruim.

Gostaria muito que tivéssemos um Rafale, pleno, meu maior medo é que a FAB compre o Rafale sem o SPECTRA FULL, porém, já sei que a França não irá transferir este tipo de teconologia. No máximo, vamos ter uma caixa preta nesta área. :(

[ ]´s

Pela mor de dious, leia mais. A opinião dos pilotos não é essa, de que o SH é um caça ruim, é outra coisa.


Bolovo,

Você é que precisa ler mais, o maior crítico do F-18E era o Comandante dos Fuzileiros da US Navy(piloto), ele diz com todas as letras, o F-18E é um passo atrás em relação aos F-18A e C. O apelido dele nos Fuzileiros é Super Lento Hornet, e isto não é de agora, mas já fazem uns 08 anos que eu li isto, uma crítica aberta, que na época foi um escandalo. :wink:

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#55 Mensagem por Bolovo » Sex Nov 16, 2007 9:54 pm

Não é isso... o SH é o caça mais moderno da US Navy, o USMC não tem nada que chegue perto. O que acontece é que maioria dos pilotos ex-F-14 não gostaram do desempenho, que realmente é diferente, mas com a mudança de ameaças, fim da URSS, o F-14 saiu. Meu irmão conversou com um piloto do ensaios em vôo da FAB que pilotou o SH, segundo ele, o melhor caça que ele já pilotou e olha que ele já voou a droga do Mirage 2000, viu. :mrgreen:




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#56 Mensagem por PRick » Sex Nov 16, 2007 9:59 pm

Bolovo escreveu:Não é isso... o SH é o caça mais moderno da US Navy, o USMC não tem nada que chegue perto. O que acontece é que maioria dos pilotos ex-F-14 não gostaram do desempenho, que realmente é diferente, mas com a mudança de ameaças, fim da URSS, o F-14 saiu. Meu irmão conversou com um piloto do ensaios em vôo da FAB que pilotou o SH, segundo ele, o melhor caça que ele já pilotou e olha que ele já voou a droga do Mirage 2000, viu. :mrgreen:


Bolovo,

Já coloquei a opinião do piloto número UM dos fuzileiros da época da introdução dos F-18E, os pilotos dos F-14, nem os outros pilotos, porque o desempenho dos F-18E é inferior aos F-14, somente por isto é que eles não gostaram. Os F-18E são caças ruins quando armados, os Fuzileiros Navais dos EUA foram mais longe, como caça bombardeiros são muito ruins, porque quando levam um grande carga de armas, o desempenho é degradado de tal forma que o caça torna-se difícil de pilotar. É isto.

Olha este seu piloto da FAB, deve ser demitido, porque ele acha o M-200o um droga, mas gosta de porcaria! :twisted: :twisted:

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#57 Mensagem por Dieneces » Sex Nov 16, 2007 10:18 pm

PRick escreveu:
Dieneces escreveu:
PRick escreveu:Bem,

Se exportações fossem o único parâmetro para avaliar um caça, poderíamos dizer que o Su-35, o Rafale, F-22, F-15, Gripen, Typhoon,A-6 e muitos outros são umas porcarias. Ou piores que M-2000, F-16, Mig-21, etc... Porquê, não venderam ou venderam muitos poucos caças em relação aos últimos.

Primeiro temos políticas de vendas, alinhamentos políticos, depois, o preço, terceiro conjunção de mercados, desenvolvimentos prolongados, etc...

Fica claro que a "concorrência" da Coréia do Sul, foi um jogo de cartas marcadas, como de resto existem muitas pelo mundo afora. Além disso, os EUA possuem mercado cativos, como Israel, que só usa vetores made in USA.

O mesmo vale para a Arábia Saudita, um mercado cativo, para Europa e EUA, ainda que, não tenham comprado Rafale, escolheram o Typhoon, mesmo porque as notícias de como se deu esta venda, não indicam qualquer escolha técnica, mas pelo fato do consórcio construtor ser um dos maiores compradores de petróleo do País, entre outras coisa. :roll:

Além disso, tanto Rafale, como Typhoon, tem uma longa produção pela frente, e ainda podem ser vendidos a vários outros países, ainda que, a quantidade de caças usados disponíveis no mercado seja grande. Como as vendas de F-16 e M-2000 usados deixa claro.

É certo que o preço dos 02 eurocanard´s e a valorização do Euro, não ajudam, tornando um fator adicional de dificuldade nas vendas.

[ ]´s
Exemplos meio capengas . Su-35 não existe , mas a família Su-27/30 vende bem . É sucesso mundo afora e continuará vendendo bem. F-22 os EUA NÃO querem vender pra ninguém . Se quisessem , Japão , Israel , Arábia Saudita e Austrália pelo menos já teriam comprado, a despeito do preço exorbitante . F-15 os EUA restringiram sua venda por muito tempo dado ser seu caça muito avançado , só seus aliados preferenciais e que realmente precisassem possuir esse vetor o compraram . Hoje que ele não é mais o supra-sumo tecnológico , sua venda está liberada para quaisquer países que possuem relações amistosas com os americanos , embora não seja barato.O Gripen aqui mesmo no DB já o chamaram de cadáver insepulto por não emplacar vendas externas , pois não é que já são mais quatro clientes , além da Suécia . Com o advento da versão N/Dk com novos aviônicos , AESA-NORA , motor F414 gerando 35% mais potência e com o grande incremento de quase 30% na autonomia com tanques internos o sucesso se multiplicará. Typhoon já amealha boas vendas , inclusive para países fora do seu consórcio desenvolvedor , não se pode comparar com Rafale que ainda não saiu das paragens gaulesas . O fato de vendas para a Arábia Saudita estarem envoltos em suspeitas...ora é o mesmo que sempre se diz dos contratos e lobbies da Dassault , nesse ponto dá empate . M2000 em se considerando ainda um herdeiro da época da guerra fria não se pode considerar um sucesso de vendas externas , tal e qual F-16 e Mig-21 , outros tempos...este último ainda do tempo que quantidade valia mais que qualidade . O A-6 tá totalmente fora de turma aqui , é um vetor para usos muito específicos . Quanto a jogo de cartas marcadas...ué, mas não é isso que se diz dos negócios da Dassault aqui no Brasil? Venda de M2000 usados , por enquanto só para o Brasil , questionadíssimos inclusive , já os F-16 usados têm vendido bem...Em relação a dizer que Rafale e Typhoon isso , Rafale e Typhoon aquilo...peraí....o Typhoon tem vendido , o Rafale não , não vamos equipará-los....Por fim , clientes externos indicam sim o sucesso de uma aeronave , quanto mais não seja quando se sabe que os franceses estão DESESPERADOS para vender o Rafale , inclusive para conseguirem apressar cadência de fabricação , integração de armamentos e desenvolvimentos de sistemas que fazem por deixar esse vetor ainda atrasado tecnologicamente , na medida que seus previstos upgrades demoram , perante boa parte de seus contemporâneos...e isso se reflete nas vendas...o EURO alto , aí eu concordo , agrava o insucesso do Rafale .


Bem,

É sua opinião, o SU-35 já existiu, e não vendeu nada, nem para a Rússia, estamos agora numa segunda versão, que até agora não vendeu nada, nadinha.

Como falei, e vou repetir, exportações não são exemplos de nenhuma qualidade de produto, bem como, pode representar o contrário, é uma ilação simplista e ideológica, nada mais além disso.

O Gripen N também só existirá se tiver um encomenda, e até agora, nada.

Mesmo se os EUA não tivessem restringindo a venda dos F-15, eles não venderiam, e o problema é o preço dele. Era um caça muito caro para sua época. Como ocorreu com o F-14, que só foi exportado para um único país, e nem por isto posso chamá-lo de fracasso.

Vou repetir só mais uma vez, vendas externas nada tem haver com a qualidade do vetor, nem a quantidade de vendas, por sinal, de nenhum produto, estamos cansados de ver porcarias venderem muito, e produtos de qualidade encalhar nas prateleiras.

Existe um conjunção de fatores para explicar a venda de determinados aviões, e porque outros venderam menos, podemos alinhar que caças mais sofisticados, com preço de venda mais altos, sempre venderam pouco, quer porque não existem compradores dispostos a pagar, quer porque o vendedor restringe a vendas de determinados itens do caça.

A única exceção que me lembro foi o F-4, no entanto, era um caça com versões terrestre e naval, e os EUA estavam em Guerra no Vietnã. Todos os outros caças bi-motor do ocidente, caros e muito sofisticados, venderam pouco, a maioria ficou na casa de algumas centenas.

Mesmo que o Rafale seja exportado, achar que ele e o Typhoon, serão um "sucesso", como o F-16, é querer demais, dentro do atual contexto, 500 unidades é uma ótima produção, dado os preços dos citados vetores. A grande vantagem do Typhoon é ser fruto de consórcio, no entanto, seu desenvolvimento custo uma fortuna ainda maior que o Rafale. Deveria está bem mais avaçando, já que conta com aporte financeiro muito maior, mas não é o que vemos.

Por sinal, os EUA com os F-22 e F-35, também não podem ser considerados exemplos, os programas estão muito atrasados e custando muito mais que o planejado inicialmente.

Nem vou falar do desastre que foi o F-18E ou SUPER BUG, e a Austrália ainda comprou esta coisa, que os pilotos da US Navy e dos Fuzileiros falam abertamente, trata-se de um avião ruim.

Gostaria muito que tivéssemos um Rafale, pleno, meu maior medo é que a FAB compre o Rafale sem o SPECTRA FULL, porém, já sei que a França não irá transferir este tipo de teconologia. No máximo, vamos ter uma caixa preta nesta área. :(

[ ]´s
Sim é minha opinião e baseada em fatos , não em especulações . O SU-35 mencionado por ti nada mais é que mais um integrante da sopa de letrinhas da Sukhoi , achei que te referias ao BM , nesse caso confirmaste minha tese , a de que a FAMÍLIA Sukhoi vende bem , que é o que interessa . O Gripen N é um caso futuro e no futuro eu o coloquei . O Gripen atual está vendendo , contrariamente ao que anunciaram falsas pitonisas...mas entendo que não comentes...o F-15 com todo o peso da idade e preço alto SEGUE vendendo (mais de 400 já vendidos ou fabricados sob licença no exterior) , Japão , Arábia Saudita , Coréia do Sul e Singapura querem mais....quanto ao Rafale o Sarkozy tá com uma pastinha de folders embaixo levando pra lá e pra cá e não emplaca...apesar de todo o seu arsenal futurista (que teima em permanecer no futuro)...Vender bem é uma ilação simplista e ideológica...boa essa...e não vender , o que é ? Falta de reconhecimento e mau-gosto da clientela que não quer pagar mais por um produto incompleto e deficiente , só por ser francês...piada boa essa da ILAÇÃO SIMPLISTA E IDEOLÓGICA , vai para os anais do DB . A do F-4 ter vendido bem por causado Vietnam (???) , para a Alemanha , Japão , Reino Unido , entre outros que nada ou quase nada tiveram a ver com o Vietnam...argumentos vagos e sem embasamento algum com a realidade.Novamente equiparar Typhoon com Rafale , não dá , o Rafale não saiu da França e ninguém o está considerando seriamente...como tu mesmo dizes pode ser que ideologicamente ou por força de lobbies ele emplaque em algum lugar...tecnicamente tem sido alijado de TODAS as disputas...F-22 repito , só não vende mais porque sua exportação é veada , a dspeito de seu custo exorbitante....mas este é extra-classe . O F-35 já nasceu com vendas enormes , quando se normalizarem as entregas vai abocanhar a maior fatia dos caças vendidos para os países amigos dos EUA. Já tem , no mínimo , 2000 aparelhos vendidos. O desastre Super Hornet (!!!???) , já tem mais de 500 vendas internas , outras para os australianos e é o vetor norte-americano com mais chances na milionária concorrência indiana .




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Skyway
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#58 Mensagem por Skyway » Sex Nov 16, 2007 10:47 pm

Perguntem ,se não me engano, para o SD Volcom....

Que eu me lembre ele chegou a mencionar aqui que a irmã dele é WSO de Super Hornet.


E só para lembrar, um equipamento militar tem a dimenção política, e essa é muitas vezes a mais pesada de todas.

E nem de longe se pode falar que qualquer equipamento militar não é bom só por que não teve exportação. Isso simplesmente não pode ser usado como parâmetro. Nem para bom e nem para ruim. :wink:




AD ASTRA PER ASPERA
PRick

#59 Mensagem por PRick » Sex Nov 16, 2007 11:34 pm

Dieneces escreveu:
PRick escreveu:
Dieneces escreveu:
PRick escreveu:Bem,

Se exportações fossem o único parâmetro para avaliar um caça, poderíamos dizer que o Su-35, o Rafale, F-22, F-15, Gripen, Typhoon,A-6 e muitos outros são umas porcarias. Ou piores que M-2000, F-16, Mig-21, etc... Porquê, não venderam ou venderam muitos poucos caças em relação aos últimos.

Primeiro temos políticas de vendas, alinhamentos políticos, depois, o preço, terceiro conjunção de mercados, desenvolvimentos prolongados, etc...

Fica claro que a "concorrência" da Coréia do Sul, foi um jogo de cartas marcadas, como de resto existem muitas pelo mundo afora. Além disso, os EUA possuem mercado cativos, como Israel, que só usa vetores made in USA.

O mesmo vale para a Arábia Saudita, um mercado cativo, para Europa e EUA, ainda que, não tenham comprado Rafale, escolheram o Typhoon, mesmo porque as notícias de como se deu esta venda, não indicam qualquer escolha técnica, mas pelo fato do consórcio construtor ser um dos maiores compradores de petróleo do País, entre outras coisa. :roll:

Além disso, tanto Rafale, como Typhoon, tem uma longa produção pela frente, e ainda podem ser vendidos a vários outros países, ainda que, a quantidade de caças usados disponíveis no mercado seja grande. Como as vendas de F-16 e M-2000 usados deixa claro.

É certo que o preço dos 02 eurocanard´s e a valorização do Euro, não ajudam, tornando um fator adicional de dificuldade nas vendas.

[ ]´s
Exemplos meio capengas . Su-35 não existe , mas a família Su-27/30 vende bem . É sucesso mundo afora e continuará vendendo bem. F-22 os EUA NÃO querem vender pra ninguém . Se quisessem , Japão , Israel , Arábia Saudita e Austrália pelo menos já teriam comprado, a despeito do preço exorbitante . F-15 os EUA restringiram sua venda por muito tempo dado ser seu caça muito avançado , só seus aliados preferenciais e que realmente precisassem possuir esse vetor o compraram . Hoje que ele não é mais o supra-sumo tecnológico , sua venda está liberada para quaisquer países que possuem relações amistosas com os americanos , embora não seja barato.O Gripen aqui mesmo no DB já o chamaram de cadáver insepulto por não emplacar vendas externas , pois não é que já são mais quatro clientes , além da Suécia . Com o advento da versão N/Dk com novos aviônicos , AESA-NORA , motor F414 gerando 35% mais potência e com o grande incremento de quase 30% na autonomia com tanques internos o sucesso se multiplicará. Typhoon já amealha boas vendas , inclusive para países fora do seu consórcio desenvolvedor , não se pode comparar com Rafale que ainda não saiu das paragens gaulesas . O fato de vendas para a Arábia Saudita estarem envoltos em suspeitas...ora é o mesmo que sempre se diz dos contratos e lobbies da Dassault , nesse ponto dá empate . M2000 em se considerando ainda um herdeiro da época da guerra fria não se pode considerar um sucesso de vendas externas , tal e qual F-16 e Mig-21 , outros tempos...este último ainda do tempo que quantidade valia mais que qualidade . O A-6 tá totalmente fora de turma aqui , é um vetor para usos muito específicos . Quanto a jogo de cartas marcadas...ué, mas não é isso que se diz dos negócios da Dassault aqui no Brasil? Venda de M2000 usados , por enquanto só para o Brasil , questionadíssimos inclusive , já os F-16 usados têm vendido bem...Em relação a dizer que Rafale e Typhoon isso , Rafale e Typhoon aquilo...peraí....o Typhoon tem vendido , o Rafale não , não vamos equipará-los....Por fim , clientes externos indicam sim o sucesso de uma aeronave , quanto mais não seja quando se sabe que os franceses estão DESESPERADOS para vender o Rafale , inclusive para conseguirem apressar cadência de fabricação , integração de armamentos e desenvolvimentos de sistemas que fazem por deixar esse vetor ainda atrasado tecnologicamente , na medida que seus previstos upgrades demoram , perante boa parte de seus contemporâneos...e isso se reflete nas vendas...o EURO alto , aí eu concordo , agrava o insucesso do Rafale .


Bem,

É sua opinião, o SU-35 já existiu, e não vendeu nada, nem para a Rússia, estamos agora numa segunda versão, que até agora não vendeu nada, nadinha.

Como falei, e vou repetir, exportações não são exemplos de nenhuma qualidade de produto, bem como, pode representar o contrário, é uma ilação simplista e ideológica, nada mais além disso.

O Gripen N também só existirá se tiver um encomenda, e até agora, nada.

Mesmo se os EUA não tivessem restringindo a venda dos F-15, eles não venderiam, e o problema é o preço dele. Era um caça muito caro para sua época. Como ocorreu com o F-14, que só foi exportado para um único país, e nem por isto posso chamá-lo de fracasso.

Vou repetir só mais uma vez, vendas externas nada tem haver com a qualidade do vetor, nem a quantidade de vendas, por sinal, de nenhum produto, estamos cansados de ver porcarias venderem muito, e produtos de qualidade encalhar nas prateleiras.

Existe um conjunção de fatores para explicar a venda de determinados aviões, e porque outros venderam menos, podemos alinhar que caças mais sofisticados, com preço de venda mais altos, sempre venderam pouco, quer porque não existem compradores dispostos a pagar, quer porque o vendedor restringe a vendas de determinados itens do caça.

A única exceção que me lembro foi o F-4, no entanto, era um caça com versões terrestre e naval, e os EUA estavam em Guerra no Vietnã. Todos os outros caças bi-motor do ocidente, caros e muito sofisticados, venderam pouco, a maioria ficou na casa de algumas centenas.

Mesmo que o Rafale seja exportado, achar que ele e o Typhoon, serão um "sucesso", como o F-16, é querer demais, dentro do atual contexto, 500 unidades é uma ótima produção, dado os preços dos citados vetores. A grande vantagem do Typhoon é ser fruto de consórcio, no entanto, seu desenvolvimento custo uma fortuna ainda maior que o Rafale. Deveria está bem mais avaçando, já que conta com aporte financeiro muito maior, mas não é o que vemos.

Por sinal, os EUA com os F-22 e F-35, também não podem ser considerados exemplos, os programas estão muito atrasados e custando muito mais que o planejado inicialmente.

Nem vou falar do desastre que foi o F-18E ou SUPER BUG, e a Austrália ainda comprou esta coisa, que os pilotos da US Navy e dos Fuzileiros falam abertamente, trata-se de um avião ruim.

Gostaria muito que tivéssemos um Rafale, pleno, meu maior medo é que a FAB compre o Rafale sem o SPECTRA FULL, porém, já sei que a França não irá transferir este tipo de teconologia. No máximo, vamos ter uma caixa preta nesta área. :(

[ ]´s
Sim é minha opinião e baseada em fatos , não em especulações . O SU-35 mencionado por ti nada mais é que mais um integrante da sopa de letrinhas da Sukhoi , achei que te referias ao BM , nesse caso confirmaste minha tese , a de que a FAMÍLIA Sukhoi vende bem , que é o que interessa . O Gripen N é um caso futuro e no futuro eu o coloquei . O Gripen atual está vendendo , contrariamente ao que anunciaram falsas pitonisas...mas entendo que não comentes...o F-15 com todo o peso da idade e preço alto SEGUE vendendo (mais de 400 já vendidos ou fabricados sob licença no exterior) , Japão , Arábia Saudita , Coréia do Sul e Singapura querem mais....quanto ao Rafale o Sarkozy tá com uma pastinha de folders embaixo levando pra lá e pra cá e não emplaca...apesar de todo o seu arsenal futurista (que teima em permanecer no futuro)...Vender bem é uma ilação simplista e ideológica...boa essa...e não vender , o que é ? Falta de reconhecimento e mau-gosto da clientela que não quer pagar mais por um produto incompleto e deficiente , só por ser francês...piada boa essa da ILAÇÃO SIMPLISTA E IDEOLÓGICA , vai para os anais do DB . A do F-4 ter vendido bem por causado Vietnam (???) , para a Alemanha , Japão , Reino Unido , entre outros que nada ou quase nada tiveram a ver com o Vietnam...argumentos vagos e sem embasamento algum com a realidade.Novamente equiparar Typhoon com Rafale , não dá , o Rafale não saiu da França e ninguém o está considerando seriamente...como tu mesmo dizes pode ser que ideologicamente ou por força de lobbies ele emplaque em algum lugar...tecnicamente tem sido alijado de TODAS as disputas...F-22 repito , só não vende mais porque sua exportação é veada , a dspeito de seu custo exorbitante....mas este é extra-classe . O F-35 já nasceu com vendas enormes , quando se normalizarem as entregas vai abocanhar a maior fatia dos caças vendidos para os países amigos dos EUA. Já tem , no mínimo , 2000 aparelhos vendidos. O desastre Super Hornet (!!!???) , já tem mais de 500 vendas internas , outras para os australianos e é o vetor norte-americano com mais chances na milionária concorrência indiana .


Você continua com sua cruzada, o que coloquei foi bem claro. Ao contrário de responder o centro do argumento, você tergiversou. A verdade é a seguinte, vendas ou exportações não podem ser tomadas como sucesso ou não da qualidade de um produto, um caça, espero que tenha entendido agora, sua opinião é ideológica porque tenta unir um fato a outro, de forma direta, quando isto só existe em sua opinião, não na realidade. Este seria o mundo ideal, mas no real, o que vende mais, nem sempre é o melhor.

O Super Hornet é um desastre relativo, mas como a US Navy está amarrada nele, vai continuar assim, um produto ruim vendendo. Os indianos podem comprá-lo e eles vão continuar sendo uma "porcaria", e os indianos estão longe de ser exemplos na compra de material bélico.

As vendas de aviões dos EUA sempre são maiores, porque as maiores encomendas sempre são internas, como era na URSS. E a força geopolítica e econômica garantem um mercado adicional, como o Japão, Alemanha, Coréia e Israel, 04 compradores de material dos EUA, na época dos F-4, e 03 continuam até hoje, Cingapura entrou na lista depois, porque sua dependência do mercado ou da ajuda militar dos EUA é um fato.

Quanto aos SU, as versões SU-27/30 foram bem sucedidas nas vendas, porém, SU-35, foram um fracasso, mesmo sendo um produto melhor que os SU-27/30, e os SU-35BM até agora não tem compradores, pode ser que vendam, por enquanto são fracassos de venda, que nada tem haver com qualidade do produto.

Agora, ao contrário do F-35, do Rafale e do Typhoon. Os SU-35BM e os Gripen N estão surgindo sem qualquer encomenda, eles não tem garantia de produção, são futuro incerto, bem diferente dos outros que já tinham encomendas dos países, antes mesmo de existirem como produto. O que também não guarda qualquer relação com a qualidade dos 02 caças.

Os F-15 estão chegando agora na casa dos 400, depois de entrarem em produção em 1970, ou seja, 35 anos depois, não é uma boa escala de vendas, agora, isto nada tem haver com a qualidade do caça, é só mais um exemplo, de que a qualidade do caça não encontra relação direta com sua venda, infelizmente. O F-16, um produto com desempenho global inferior, vendeu muito mais, porque é mais barato de comprar, manter, etc...

Quanto a argumentos sem embasamento, é só você ver quantos F-4 foram fabricados para os EUA, e quantos foram exportados ou construídos sob licença, é uma diferença brutal. Foram as vendas gigantescas paras as FA´s dos EUA, que fizeram a produção dos F-4 ir ao patamar de milhares. E o principal fato que impulsionou tal fato, foi a Guerra do Vietnã.

Quanto aos Franceses estarem desesperados para vender o Rafale, não parece, não li nada que comprove tal fato. Para o pessoal da FAB, segundo dizem, os franceses estavam fazendo jogo duro, para o Marrocos deram um preço bem salgado. Olha, daqui parece que se os franceses estão loucos para vender o Rafale, estão fazendo tudo errado. :roll:

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PRick

#60 Mensagem por PRick » Sex Nov 16, 2007 11:36 pm

Skyway escreveu:Perguntem ,se não me engano, para o SD Volcom....

Que eu me lembre ele chegou a mencionar aqui que a irmã dele é WSO de Super Hornet.


E só para lembrar, um equipamento militar tem a dimenção política, e essa é muitas vezes a mais pesada de todas.

E nem de longe se pode falar que qualquer equipamento militar não é bom só por que não teve exportação. Isso simplesmente não pode ser usado como parâmetro. Nem para bom e nem para ruim. :wink:


Perfeito, escrevi muito mais, mas você resumiu de forma simples a equação. [009]

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