Fórum Defesa Brasil

Convocamos a todos os Brasileiros Patriotas e amantes da Liberdade e Justiça.

Vamos erquer hoje um Brinde a Gloriosa MB.

Nesta data no longinco 11 de junho 1865, realizou-se uma das mais belas paginas de nossa história.
Nesta sagrou-se com heroismo impar por estas bandas muitos nomes ligados ao nosso Poder Naval.

Viva a Marinha do Brasil
Viva ao Imperador

Qual imperador
Mas para a MB:



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Immortal Horgh escreveu:Qual imperador
Mas para a MB:

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D. Pedro II. Que na época era o manda-chuva.
Naquela época se lutava pela honra do Imperador juntamente com o amor ao Brasil.

Dom Pedro II, meu caro amigo! Estamos a comemorar uma vitória da época do Império! (apesar de alguns nos ainda nos considerarem como imperialistas)...

Um viva a Barroso que na Capitânea comandou essa vitória ao Brasil!
Viva aos homens como Marcílio Dias e Greenhaugh, que lutaram até o último fôlego para defender a nossa bandeira (que mudou um pouco de lá pra cá), o nosso país, os nossos brios... E também para aqueles que lutaram e venceram!

VIVA A MARINHA DO BRASIL!



Até mais!

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CB_Lima

Tupi escreveu:

Immortal Horgh escreveu:Qual imperador
Mas para a MB:

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D. Pedro II. Que na época era o manda-chuva.
Naquela época se lutava pela honra do Imperador juntamente com o amor ao Brasil.

Ah sim, entendi agora, pows, na hora ainda pensei "será que é uma sacanagem com o Lula"




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Mensagem do Excelentíssimo Senhor Presidente da República à Marinha por ocasião do 143º aniversário da Batalha Naval do Riachuelo – Data Magna da Marinha.

Na condição de Comandante Supremo das Forças Armadas e, principalmente, de cidadão brasileiro, é com muito orgulho e satisfação que presido esta cerimônia.

Relembrar as glórias que obtivemos no passado nos leva a ter uma melhor compreensão de quem realmente somos. E nos dá a possibilidade de vislumbrar um futuro promissor. Dentro desse contexto, a cada ano, com grande júbilo, trazemos à mente um dos mais meritórios fatos da história nacional: a vitória na Batalha Naval do Riachuelo.

Em 11 de junho, Data Magna da Marinha, essa secular Instituição reverencia todos aqueles que protagonizaram o heróico feito de 1865, ponto de inflexão em favor das forças aliadas na Guerra da Tríplice Aliança.

Homens valorosos como o Almirante Barroso, o Guarda-Marinha Greenhalgh e o Marinheiro Marcílio Dias fizeram de suas ações um marco de bravura, intrepidez e, acima de tudo, patriotismo. Exemplos dessa magnitude pautam gerações de brasileiros, em todas as camadas da sociedade, espelhando um povo único no seu caráter e moral.

Como herdeiros e mantenedores dessas tradições, temos hoje a felicidade de viver em um cenário muito diferente daquele do século XIX. Está cada vez mais remota a possibilidade de um conflito de proporções mundiais. E especificamente na América do Sul, as forças da integração regional e da cooperação e amizade entre os povos permitem um clima de estabilidade sólida e duradoura.

Nada disso significa, no entanto, que a defesa seja hoje menos importante. Ela ainda é – e continuará sendo – crucial para o nosso desenvolvimento democrático e soberano. Para tanto, precisamos de um Poder Naval atualizado, preparado, dotado de equipamentos modernos e adequados e de recursos humanos treinados e motivados.

Neste ano, um passo essencial foi dado na busca permanente da valorização salarial dos militares e servidores civis.

Considero também ser indispensável a implantação e implementação do Programa de Reaparelhamento, caminho pelo qual o Poder Naval estará pronto para contribuir na garantia da soberania nacional, cumprindo seus deveres constitucionais.

O Programa Nuclear da Marinha merece uma atenção especial. Tive a honra de autorizar a sua retomada – e ele estará concluído dentro de alguns anos. Com esta ação estratégica, dominaremos o ciclo completo da geração núcleo-elétrica, o que envolve o enriquecimento do urânio e a construção do reator. O mais importante é que tudo ocorrerá com tecnologia absolutamente nacional.

Esse êxito tecnológico permitirá que ingressemos no seleto grupo de países com capacidade de construir submarinos com propulsão nuclear.

Nesta ocasião especial, congratulo-me com todos aqueles que foram admitidos ou promovidos na Ordem do Mérito Naval. A distinção com a mais alta comenda da Marinha do Brasil é motivo de honra para todos os agraciados.

Como Grão-Mestre dessa Ordem, tenho a certeza de que serão propagadores dos valores morais e profissionais dessa Instituição, desenvolvidos ao longo de uma existência repleta de serviços prestados à Pátria.

Finalizo meus cumprimentos à Marinha do Brasil, estimulando todos os seus integrantes a continuarem cultuando os exemplos heróicos de Riachuelo, superando os óbices diários e convergindo esforços para a manutenção da paz e o bem-estar do nosso povo.

Sejam felizes! Parabéns a Marinha! Viva o Brasil!



LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Presidente da República Federativa do Brasil

COMANDANTE DA MARINHA

Brasília, DF.
Em 11 de junho de 2008.

ORDEM DO DIA Nº 1/2008


Assunto: 143 o Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo – Data Magna da Marinha


Hoje, 11 de junho, comemoramos um dos fatos mais significativos da nossa História, ocorrido em 1865: a vitória na Batalha Naval do Riachuelo.

Em meados do século XIX, os Estados sul-americanos, recém saídos dos processos de consolidação de suas independências, passaram a priorizar as questões de suas divisas, sendo freqüente o recurso às armas para a resolução de divergências. Nesse contexto, após a invasão do nosso território, que encontrou-nos despreparados e com as Forças Armadas desmobilizadas, o País se viu envolvido na Guerra da Tríplice Aliança, cabendo à Esquadra brasileira a tarefa de bloquear os Rios Paraná e Paraguai, artérias de comunicação essenciais ao oponente.

Após a bem sucedida participação na retomada da cidade argentina de Corrientes, lindeira ao Rio Paraná, as duas divisões comandadas pelo Chefe-de-Divisão Francisco Manoel Barroso da Silva fundearam, na noite de 10 de junho, um pouco abaixo daquela localidade.

O inimigo, sabedor da necessidade de destruir a nossa força naval, já que a sua presença naquela área o deixava extremamente vulnerável, planejou surpreendê-la e abordá-la no nascer do sol do dia 11 de junho.

Às oito e meia da manhã, foram avistadas as embarcações paraguaias. Com o sinal "INIMIGO À VISTA" içado, os brasileiros prepararam-se para o combate. Como o fator surpresa não foi alcançado, os adversários decidiram alterar os seus planos e, depois de ultrapassar a nossa posição trocando fogos de artilharia, abrigaram-se junto à foz do Riachuelo.

Após o suspender, já com o sinal "BATER O INIMIGO O MAIS PRÓXIMO QUE CADA UM PUDER" envergado, os navios brasileiros rumaram em direção aos contendores que, com o apoio de canhões e soldados posicionados de forma camuflada na margem esquerda, conquistaram uma vantagem inicial. Ao meio-dia, tínhamos dois navios encalhados e o Monitor "Parnaíba" havia sido dominado, a despeito da heróica resistência oferecida pelos Guarda-Marinha Greenhalgh e Imperial Marinheiro Marcílio Dias, dentre outros, que ofertaram suas vidas à Pátria.

O Almirante Barroso, hasteando os sinais "O BRASIL ESPERA QUE CADA UM CUMPRA O SEU DEVER" e "SUSTENTAR O FOGO QUE A VITÓRIA É NOSSA", investiu a proa da Fragata "Amazonas", seu Capitânia, abalroando e tirando de ação quatro embarcações hostis. Tendo em vista a derrota iminente, os inimigos que restaram abandonaram o confronto. Nessa vitória, a força naval adversária foi praticamente aniquilada, sendo garantido o bloqueio que impediria o apoio logístico ao agressor durante o decorrer da guerra.

Muitos anos se passaram até que, no decorrer do século XX, foram encerrados os últimos litígios envolvendo as nossas fronteiras. Entretanto, presentemente, ainda temos alguns limites a definir.

Graças ao magnífico trabalho resultante do Plano de Levantamento da Plataforma Continental (LEPLAC), estamos por estabelecer, junto à Organização das Nações Unidas, as últimas fronteiras do País, que dizem respeito à Plataforma Continental na gigantesca área de 950.000 km 2 que se estende além da Zona Econômica Exclusiva, ou seja, além das 200 milhas da costa. Ao se constatar que os recém descobertos campos petrolíferos na camada pré-sal estão a cerca de 160 milhas do litoral, pode-se ter uma idéia concreta da relevância do LEPLAC.

Na parte terrestre do nosso território, as divisas são fisicamente demarcáveis e passíveis de ocupação com pelotões e obras de infra-estrutura. Todavia, os limites das águas jurisdicionais são linhas imaginárias sobre o mar, que não existem fisicamente. O que as definem e as fazem respeitadas são as unidades da Marinha patrulhando-as ou realizando ações de presença. Temos, na imensidão da "Amazônia Azul", um enorme patrimônio a proteger. A História demonstra claramente a obrigação da Nação dispor de um Poder Naval que inspire credibilidade.

Desde a Segunda Guerra Mundial, o Brasil não se vê envolvido em crises externas; isso não significa que, no futuro, delas estaremos livres. Ao contrário, continuam em evidência conflitos de baixa intensidade, de caráter regional, bem como as chamadas "novas ameaças" que incluem o crime organizado, o tráfico internacional, o terrorismo, a pirataria e os crimes ambientais, interferindo com a autonomia dos Estados e trazendo tensões no cenário internacional.

Daí, a importância e a necessidade de implementar o nosso Programa de Reaparelhamento, que nos permitirá possuir meios adequados, modernos e na quantidade necessária para a salvaguarda dos interesses nacionais; bem como o Programa Nuclear da Marinha que, ao ser concluído, criará as condições para a construção, no Brasil, de um submarino de propulsão nuclear, garantia de invejável capacidade de dissuasão. Convém ter sempre em mente as palavras de Rui Barbosa que, em 1906, já alertava a Nação que "Esquadras não se improvisam!"

Mas nem mesmo o melhor equipamento funcionará a contento sem recursos humanos qualificados e motivados. Por isso, não podemos esquecer o que temos de mais importante, que são os homens e as mulheres que integram a nossa Instituição. Assim, a capacitação profissional, o bem estar social e a valorização de suas carreiras são objetivos permanentes da Alta Administração Naval.

Meus comandados!

Na Data Magna da Marinha, a melhor homenagem que podemos prestar àqueles que, há cento e quarenta e três anos atrás, nos legaram os mais glorificantes exemplos de desprendimento, heroísmo e amor à Pátria, é continuarmos a trabalhar, com disciplina e dedicação, corroborando que os dois mais contundentes sinais de Barroso, "O BRASIL ESPERA QUE CADA UM CUMPRA O SEU DEVER" e "SUSTENTAR O FOGO QUE A VITÓRIA É NOSSA", estarão eternamente gravados nos corações e mentes de cada Marinheiro, Fuzileiro Naval e Servidor Civil da nossa querida Marinha.



JULIO SOARES DE MOURA NETO
Almirante-de-Esquadra
Comandante da Marinha

O CM deve ter se esquecido da "Guerra da Lagosta" como crise externa após a IIGM.

Parabéns à MB, que esse ano já nos trouxe alegrias e ao que parece trará mais. Que continue sendo a instituição honrada que é!

PS: só não rola um brinde hoje porque tem prova do tio Orestes amanhã.

Sds.

Hoje falei com meus sobrinhos, dos 9 aos 16 anos, e nenhum sabe o que foi Riachuelo.
Uma vergonha o ensino neste país.

Parabéns a nossa gloriosa Marinha, que tanto nos é motivo de orgulho!

RenaN escreveu:Parabéns à MB, que esse ano já nos trouxe alegrias e ao que parece trará mais. Que continue sendo a instituição honrada que é!

PS: só não rola um brinde hoje porque tem prova do tio Orestes amanhã.

Sds.

Que Deus ouça suas preces e tenha piedade de ti, Renan



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