Fórum Defesa Brasil

Senhores

Na EMGEPRON já esta sendo constituido o grupo para realizar o gerenciamento da modenização das corvetas Inhaúma e da fragatas Greenhalgh. Novidades em breve.

Sds

Lord Nauta

Bom dia a todos,

Pelas últimas notícias, devido a falta de recursos, a modernização vai ficar muito aquém do esperado. Será que com o remanejamento de recursos internos (a Marinha é mister nisso), não se conseguiria pelo menos a substituição dos dois L70 por um Trinity para cada navio?

Abraços.

Lord Nauta escreveu:Senhores

Na EMGEPRON já esta sendo constituido o grupo para realizar o gerenciamento da modenização das corvetas Inhaúma e da fragatas Greenhalgh. Novidades em breve.

Sds

Lord Nauta

O terno correto, não seria atualização e não modernização.

Até aonde eu sei, só será trocado alguns sensores dos navios, nem tanto pro desfasagem tecnológica e sim por falta de peças de reposição e porque já temos sist. similares fabricados aqui no BR.
Os armamentos permanecerão os mesmo, com exceção dos MM-38 das T-22 que daram lugar para os MM-40.

Ué, mas as palavras atualização e modernização não significam a mesma coisa?


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Immortal Horgh escreveu:Ué, mas as palavras atualização e modernização não significam a mesma coisa?


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No meu entender não.
Na atualização vc deixa o produto com um certo nivelamento tecnológico aos seus similares na região.
Na modernização, vc alcança superioridade aos seus pares.

Foi o caso feito nas Niterois, que após a modernização, eles se tornaram os navios de guerra mais modernos da AL, já as Inhaumas e T-22 vão deixa-las com um pouco mais de capacidade de sobreviver no cenário atual.

Se houve-se a intenção de MODERNIZAR PRA VELAR as T-22, ( Sea Wolf Bloc 2, radares de acompanhamento de tiro iguais as T-22-3, misseis Mar-Mar de grande capacidade como o Exocet B3, Brahmos, RBS-15 B3, etc, entre outras coisas ), vc teria q. gastar pelo menos o que foi gasto nas Niterois, ai eu te pergunto...
Valeria a pena ?
O mesmo serve para as Inhaumas.

Nesse ponto creio que a MB está correta, seria melhor usar os parcos recursos em navios novos e não ficar turbinando as banheiras velhas.

Acho que você está confundindo conceitos, Jin. Tanto modernização, quanto atualização tem o mesmo significado. O que você está se referindo seria ao grau de atualização/modernização de um equipamento.



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Jin eu gostaria de saber sua opinião a respeito de uma questão que foge um pouco do tópico? As Pohang que a Coreia do Sul ofereceu para a Marinha do Brasil são navios realmente capazes de enfrentar adversários de fora da AL ou são navios que pesam só a contexto regional. Um abraço.

Marino escreveu:Fabio, já lhe respondi sobre isso. Se o PRM for assinado, é possível que recebam o Siconta e o Sistema de Controle de Máquinas nacional. Não haverá modernização mais profunda nas mesmas.

Substituir os Bofors 40/L70 por Bofors Mk3 seria uma boa, também. Os 40/L70 poderiam ser repassados para os NPaOc de 500t. Melhor que isso, só mesmo a instalação de um lançador de RAM na popa.

MCD-SM escreveu:Seria interessante que a Barroso recebesse um 57 na proa e um RAM no lugar do Trinity....mas parece que a Barroso ficou parada no tempo mesmo....

Seria uma temeridade substituir o CIWS de tubo por um baseado em mísseis. O ideal seria ter o Trinity (melhor ainda que fossem dois, nas laterais do hangar) e um RAM na popa.

PRMaia escreveu: Prezado Amigo Beraldi

Perfeito o seu raciocínio muito didatico sobre a distribuição dos pesos. Somente o que me preocupa e o custo de obtenção dos MK 3 ( dai a sugestão do MLG 27). Quanto a conversão do Phalanx Block 1 para o padrão Sea RAM também concordo. Acredito que a MB esta no momento de pensar novos sistemas de armas para seus navios, incluindo os que vão ser modernizados. Os sitemas RAM e SEA RAM acrescentariam acentuada capacidade AAW nos atuais navios sem a necessidade de sofisticados sensores, reduzindo assim os custos de atualização/modernização.
Espero que na MB as pessoas também estejam pensando nestas possibilidades. Do chamado pacote norte-americano o que mais gostaria que fosse recebido juntamente com os F/A 18 são os lançadores de RAM.

Sds

Maia

Lembre-se que a MB terá que adquirir muitos canhões de 40mm para os novos NaPa 500 e provavelmente de 76mm para os NPaOc de 1.800 t. Minha sugestão seria a aquisição de Mk3 adicionais para substituir os Bofors 40/L70 das Inhaúma e o repasse desses para os NaPa 500. Já haveria uma boa economia de recursos.

Ideia interessante, isto se os 40 mm estiverem em boas condições.

alex escreveu:Ideia interessante, isto se os 40 mm estiverem em boas condições.

A MB já fez isso várias vezes, Alex. O Vickers MK8 que está na Barroso era da popa da Independência ou da União (as duas Fragatas de Emprego geral da Classe Niterói), se não me falha a memória. Os Bofors 40/L70 instalados nas Greenhalgh/Type 22 no lugar dos canhões de 30 mm originais também vieram das Niterói, quando estas passaram pelo ModFrag e onde foram substituídos pelos Bofors Mk3 Trinity, muito mais capazes. Outros dos 40/L70 das Niterói foram para alguns dos NPaCo Classe Grajaú.