Fórum Defesa Brasil

Marino escreveu:Mas o tempo não conta mais. Este grande privilégio acabou.

Mas um dia nós vamos agradar nosso cliente! Um dia ele vai estar satisfeito e vamos ganhar tudo de volta em forma de bonus.

knigh7 escreveu:Claro. Acho que a tua também não deve ser fácil.
E é justamente o que eu estava me referindo: disse que há um monte de profisssão por ai que são "duras" (citei a dos trabalhadores civis, dos trabalhadores rurais, dos gerentes de instituicões financeiras, diplomatas, etc). Não apenas as dos militares.

E vc muito bem intencionado, acha que a vida dos militares não é dura o bastante e quer transformar a vida dos caras no inferno?

knigh7, vc poderia dizer quais são as vantagens que um militar deveria ter?

Nós falamos sem ter conhecimento de causa em muitos assuntos.
Sobre a previdência: a lei que a rege prevê uma contribuição do governo igual a contribuição do "segurado" (funcionalismo) e, quando houver déficit, que o tesouro cubra o mesmo.
O que ocorre?
O governo pensa: espere, eu tenho que cobrir o déficit, caso haja, de qualquer maneira.
O que é melhor para mim, depositar a contribuição que me cabe, mensalmente, ou cobrir o déficit no final?
Ôrra, vou só cobrir o déficit e usar o resto do dinheiro onde me aprouver.
É o que acontece no Brasil, onde SEMPRE haverá déficit, por opção do governo.
O engraçado é que o PT, quando era oposição, dizia que não existia déficit, que era uma mentira, que existiam verbas vinculadas que eram usadas para outros fins. Basta buscar as declarações/vídeos do Deputado Paulo Paim, "especialista" do PT no assunto.
Mas as posições mudam, não é?

Muita bobagem:

Jobim garante que a decisão sobre Rafale sai depois das eleições
Anúncio ocorre 1 ano após governo ter classificado a França como 'parceira[br]estratégica' no
desfile de Sete de Setembro de 2009
Tânia Monteiro/BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, garantiu ontem que depois das eleições o presidente da
República vai tomar a decisão sobre a licitação para reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB) com uma
frota de novos caças.
O Estado apurou que, no relatório final que Jobim vai entregar a Lula, a Defesa deixará claro que
as leis em favor da transferência de tecnologia favorecem o jato francês Rafale.
O anúncio de que Lula vai tomar a decisão depois da escolha do sucessor foi feito por Jobim ao
final do desfile do Sete de Setembro, um ano após o governo, durante as comemorações do ano
passado, ter classificado a França como "parceira estratégica no domínio aeronáutico". Foi o primeiro
sinal explícito da opção pelos caças Rafale, da fabricante francesa Dassault.
"Depois das eleições o presidente vai examinar o assunto", afirmou Jobim, acrescentando que
Lula "tomará a decisão ainda neste ano, neste governo".
O processo se arrasta desde 1998, quando foram abertas as negociações do projeto FX2, de
reequipamento da Aeronáutica, no governo Fernando Henrique Cardoso.
Caso Irã. Jobim ainda não entregou a Lula o relatório da Defesa com a opção pelo caça francês
e as justificativas da escolha para que o presidente avalie os argumentos e endosse a posição. A FAB é
que já entregou a Jobim a avaliação em que fez uma revisão dos critérios de escolha, deu prioridade à
transferência de tecnologia e tornou o Rafale favorito.
A escolha de Lula podia ter sido feita antes da eleição, mas um fato novo atravessou o processo.
A diplomacia brasileira decidiu ficar do lado do Irã na questão nuclear, opondo-se ao grupo das cinco
potências com direito a veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas - EUA, Rússia, China,
Inglaterra e França.
O Estado apurou junto a fontes do Itamaraty e do Ministério da Defesa que o adiamento da
escolha do Rafale foi um sinal claro de retaliação contra a França, que criticou o regime do presidente
iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, pela violação das regras da Agência Internacional de Energia Atômica
(AIEA).
Na disputa pelo contrato de cerca de R$ 12 bilhões estão concorrendo o francês Rafale/Dassault,
o americano F-18 Hornet/Boeing e o sueco Gripen/Saab. No relatório de avaliação, Jobim vai dizer a Lula
que há diferença fundamental entre as promessas de garantia de transferência da tecnologia dos EUA e
da França. Tanto que o governo Barack Obama estuda mudanças na legislação para tornar mais
confiáveis essas garantias. Hoje, a garantia de 100% da transferência de tecnologia depende, em última
instância, da boa vontade da Casa Branca.
O presidente Lula pretende consultar o Conselho Nacional de Defesa, apesar de não ser
obrigado a fazê-lo. O governo entende que deve uma satisfação aos concorrentes internacionais. Mesmo
que o processo de compra do caça seja concluído no próximo governo, a intenção é iniciá-lo em
novembro próximo.

COMPRA DE CAÇAS
Caças só após a eleição
Governo iniciará neste ano a compra de aviões de combate
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou ontem que, depois das
eleições, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomará a decisão sobre a
licitação para reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB) com um novo caça. A
reportagem apurou que, no relatório final que Jobim entregará a Lula, a
Defesa deixará claro que as leis em favor da transferência de tecnologia
favorecem mesmo o caça Rafale.
O anúncio de que Lula tomará a decisão depois da escolha do
sucessor foi feito por Jobim ao fim do desfile do Sete de Setembro, um ano
depois de o governo, durante as comemorações do ano passado, ter
classificado a França como "parceira estratégica no domínio aeronáutico". Foi
o primeiro sinal explícito da opção pela compra dos caça Rafale, da
fabricante francesa Dassault.
"Depois das eleições o presidente vai examinar o assunto", afirmou
Jobim, acrescentando que Lula "tomará a decisão ainda neste ano, neste
governo". O processo se arrasta desde 1998, quando foram abertas as
negociações do projeto FX2, de reequipamento da Aeronáutica, no governo
do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Jobim ainda não entregou a Lula o relatório da Defesa com a opção
pelo caça francês e todas as justificativas da escolha para que o presidente
avalie os argumentos e endosse a posição. A FAB é que já entregou a Jobim
a avaliação em que fez uma revisão dos critérios de escolha, deu prioridade à
transferência de tecnologia e tornou o Rafale favorito.
A escolha de Lula podia ter sido feita antes da eleição, mas um fato
novo atravessou o processo. A diplomacia brasileira decidiu ficar do lado do
Irã na questão nuclear, opondo-se ao grupo das cinco potências com direito a
veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas - EUA, Rússia, China,
Inglaterra e França.
LEIS DIFERENTES - Na disputa pelo contrato de cerca de R$ 12 bilhões estão concorrendo o
francês Rafale/ Dassault, o norte-americano F-18 Hornet/Boeing e o sueco Gripen/Saab. No relatório de
avaliação, Jobim vai dizer a Lula que há realmente uma diferença fundamental entre as promessas de
garantia de transferência da tecnologia dos EUA e da França. Tanto há essa diferença que o governo
Barack Obama está estudando mudanças nas legislação para tornar mais confiáveis essas garantias.
PREJUÍZO - Hoje, a garantia de 100% da transferência de tecnologia depende, em última
instância, da boa vonta de da Casa Branca. Se o presidente Obama quisesse brecar um contrato da
Boeing com o Brasil, por exemplo, não haveria perda alguma para a empresa – o prejuízo técnico seria
todo do Brasil. Pela lei dos EUA, o governo norte-americano seria obrigado a indenizar automaticamente
a Boeing e a ressarcir seus prejuízos se optasse pela suspensão de um contrato em nome da segurança
nacional. O que não acontece com os franceses.
O presidente Lula pretende consultar o Conselho Nacional de Defesa, apesar de não ser
obrigado a fazê-lo. O governo entende que deve uma satisfação aos concorrentes internacionais.

CURTAS
Caças para a FAB
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, garantiu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai
decidir sobre a compra dos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) depois das eleições. "Depois das
eleições o presidente vai examinar o assunto. Tomar a decisão ainda este ano, neste governo", disse o
ministro. Desde o ano passado, o Brasil anuncia a compra de 36 caças. Várias empresas entregaram
propostas ao governo brasileiro e uma análise técnica foi feita pela Aeronáutica apontando o modelo do
caça que melhor atenderá ao Brasil, dentro da Estratégia Nacional de Defesa.

Acho que o Marino postou no tópico errado.

Mais perdido que esse tópico só o projeto Fx.

Será que sai? Será que não sai? Já saiu alguma homenagem pra FAB na Sapucai?

Ou sera o tema da proxima novela da Globo? E sendo da Globo, o nome sera "Fdezoitão", as agruras de um Emo entrando na maioridade e sendo chamado pra FAB - altos voos de F5-B, dos mais carcomidos...

Marino escreveu:Nós falamos sem ter conhecimento de causa em muitos assuntos.
Sobre a previdência: a lei que a rege prevê uma contribuição do governo igual a contribuição do "segurado" (funcionalismo) e, quando houver déficit, que o tesouro cubra o mesmo.
O que ocorre?
O governo pensa: espere, eu tenho que cobrir o déficit, caso haja, de qualquer maneira.
O que é melhor para mim, depositar a contribuição que me cabe, mensalmente, ou cobrir o déficit no final?
Ôrra, vou só cobrir o déficit e usar o resto do dinheiro onde me aprouver.
É o que acontece no Brasil, onde SEMPRE haverá déficit, por opção do governo.
O engraçado é que o PT, quando era oposição, dizia que não existia déficit, que era uma mentira, que existiam verbas vinculadas que eram usadas para outros fins. Basta buscar as declarações/vídeos do Deputado Paulo Paim, "especialista" do PT no assunto.
Mas as posições mudam, não é?

O Paulo Paim é motivo de piada dentro do PT por sua falta de realismo. A solução para a questão previdenciária dos militares é a criação de um fundo de pensão, como a PREVI. Deveria abranger todas as carreiras de Estado. Se continuar no Parlamento a partir de fevereiro, vou ver se toco esse projeto com o senador Eduardo Azeredo.

Abraços

Pepê

Rodrigoiano escreveu:Não CM, os atuais mesmo!! Me surpreendi pois achava que não aguentavam, pois desde a compra tinha se falado que seriam até 2014/15!

Grande abraço!

A estrutura, o motor e a eletrônica estão em bom estado. Basta arrumar uma interface digital/analógica para acoplar datalink e computadores mais modernos. É preciso lembrar que tem F-5EM caindo aos pedaços. mesmo depois da reforma...

Abraços

Pepê

Santiago escreveu:Voltando ao F-X2...

Novos KCs para a FAB? E o F-X?
Seg, 06 de Setembro de 2010 19:20

Fontes ouvidas por T&D comentaram que, até o final do ano, é bem provável que a Força Aérea Brasileira (FAB) adquira dois reabastecedores aéreos novos. O que ainda não estaria definido seria o modelo: o Boeing 767 ou o A330.

Por outro lado, essas mesmas fontes informaram que vem aumentando dentro do circulo do governo federal a “simpatia” pelo Gripen dentro do processo de escolha do caça do F-X2, inclusive por motivos políticos, reflexos de posições contrárias ao Brasil em recentes decisões internacionais envolvendo o Irã. É aguardar mais um pouco para se conferir...

http://www.tecnodefesa.com.br/index.php ... &Itemid=55

Brasileiro escreveu:Com apenas duas aeronaves não dá pra substituir os KC-137 (B 707), que são 4.

E o plano original não era um heavy-lift, do tipo Il-76 ou C-17? O que aconteceu com esses planos?


abraços]

Balão de ar puro... A simpatia pelo Gripen dentro do governo é menor do que antes depois de tantas caneladas e insinuações de corrupa...

Abraços

Pepê

Carlos Mathias escreveu:Olha o que seriam os nossos caças tampão:

Exatamente esses, em uso na FAer russa, que seriam retirados do serviço ativo e nos entregue prontos, armados e com cláusula de buy back.

Mas, como se tem alergias e etecéteras...

Esse a partir de 2015 ou pouco mais:

Eram novos em folha, Carlos Mathias, ao preço de US$ 10 milhas...

Abraços

Pepê

MAAAAAAAAAAAAAAAS.


O pessoal tem medo de coisa boa...

Povo desconfiado esse que anda voando aí viu.

Pepê Rezende escreveu:O Paulo Paim é motivo de piada dentro do PT por sua falta de realismo. A solução para a questão previdenciária dos militares é a criação de um fundo de pensão, como a PREVI. Deveria abranger todas as carreiras de Estado. Se continuar no Parlamento a partir de fevereiro, vou ver se toco esse projeto com o senador Eduardo Azeredo.

Abraços

Pepê

Mas vem cá, vc faz projeto para tirar direito sem consultar os interessados ou é só dos militares que não pode reclamar?

Eu espero mesmo que façam bastante leis para me foder. O aumento diferenciado que deram já tem gente ganhando na justiça. M~es que vem entro com minha ação, assim como entre dá outra vez que fizeram a mesma merda.

Eu estou cansado dessa palhaçada! O cara que nunca entrou num quartel decidir os meu direitos. Ainda mais com essa mentalidade que militar tem privilegios, são corporativistas e esta mais interessado em pessola que em operações.