Desculpem por me intromenter no diálogo dos 2. Mas como estao travanod diálogo de forma aberta, no fórum, pressupõe que outros participem.
sapao escreveu:Dispersão de forças e ideal na doutrina de lassidão, o seja, do Brasil contra uma potencia militarmente superior. Concentrar suas forças so vai fazer com que ela gaste menos misseis...
As FFAA vislumbram essa possibilidade, como você bem sabe; pois ultimamente vimos que isso é suicidio ir para o combate convencional contra a OTAN ou contra os USA.
Dispersa, se mistura e combate como guerrilha aguardando 5, 10, 15 anos ate eles irem embora; infelizmente e so isso que se pode fazer.
Agora, para se misturar tem que conhecer o local, a comunidade, ter contatos para montar uma rede de resistencia.
Pepê Rezende escreveu:
Temos um problema grave. Onde há população, não temos cobertura. Onde há cobertura, não há população. Além disso, faltam cachês de armas. Em apenas um, encontrado no Iraque, havia mais de 1 milhão de armas de todos os tipos. Ou seja, faltam as condições efetivas para uma guerrilha e duvido muito que uma potência superior se metesse, num primeiro momento, na Amazônia (as FARC e o ELN se concentram no Altiplano). Um ataque de uma grande potência partiria do mar e eliminaria o centro produtivo e político do país. Seria voltado contra São Paulo, Rio, Minas e Brasília. Por incrível que pareça, o melhor palco para a resistência seriam as grandes cidades.
A Amazônia brasileira é grande demais com populução excessivamente esparça. Dá para forças invasoras EVITAREM a guerrilha o quanto quiserem...
as acões de uma Forca da OTAN/EUA contra o Brasil seria a favor da internacionalizacão da Amazônia ou para tomar de nós as áreas petrolíferas do préssal . Portanto, a ocupacão militar da Coalisão da região do Centro-Oeste, Sul, NE e Sudeste não tem sentido. Eles procurariam destruir via aérea ou com acões de Comandos Especializados nessas regiões que eu citei. Ocupacão militar mesmo deles, ocorreria mesmo na Amazônia. A região norte, deveria sim, ter um aumento de contingente, preparado para acões de guerrilha, conhecedores da região, e portanto, pressuposto expalhar unidades lá, como é estratégia do EB de aumanto de contingente naquela região. E deve-se haver um mais treinamento temporário de tropas estacionadas em outras regiões lá. 100 mil soldados do EB aptos a serem transferidos para atuar lá como gueiirlheiros, juntamnete com armas distribuidas para a populacào daquela localidade daria sim, problemas para a Coalisão, semelhante ou até maior que o que ela vem enfrentando no Afeganistão nesse momento, ou com o que os russos enfrentaram na dácada de 80 lá também, ou o que os norte-americanos enfrentaram no Vietnã. Mas eu concordo com vc o EB não deve aumentar o número de contingente.
Portanto, concordo com o Sapão.
E deve realizar uma reforma administrativa, enxugando os quadros burocráticos.
sapao escreveu:Sobre os PEF, os militares que ali servem sabem que eles estão ali de sentinela, ou seja, serão os primeiros a cair para avisar o restante.
Essa é a realidade, e no Traira bem como em outros encontros, como em Vila Bitencourt e Querari isso ficou evidente.
Agora imagina sem PEF, a gente so ia saber que tem guerrilheiro aqui dentro quando eles chegassem em Manaus, mais de 1000km depois.
Pepê Rezende escreveu:
Para isso teria a PF, integrada ao sistema de defesa, satélites, aviões equipados com sensoriamento remoto e sistemas terrestres de vigilância. Pode entrar, mas em lugar de pegar 13 homens cansados, estressados e sonolentos, vai encarrar uma brigada aeromóvel completa, com 3 mil homens armados até os dentes, apoio aéreo e artilharia helitransportada... Tem mais, a Brigada seria o núcleo de uma nova cidade, com alojamentos decentes, escolas, hospital, supermercado, banco.
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Se o próprio EUA, com toda a parafernália eletronica e aeronaves tem dificuldades de parar imigrantes clandestinos que cruzam sua fronteira com o México, que é de deserto, pior ainda numa região de floresta densa como a Amazônia, com uma fronteira extensiva bem maior que a outra. A Instalacão de PEF e espalhar várias unidades do Exército na região norte está correto.
Pepê Rezende escreveu: sapao escreveu:Grã-Bretanha, Espanha, Japão... Todos são aliados incondicionais dos USA com muito pouca margem de manobra.
O UK, mesmo tendo apoio de armamento e inteligencia americano, passou um sufoco aqui com uma Argentina que foi a guerra sem o devido preparo.
No papel é uma coisa, na real vejo o conflito entre o Japão e Brasil impossivel visto que suas FFAA são feitas para defesa do territorio, e como não temos fronteiras fica dificil; com a Espanha sozinha e sem OTAN, SE ela conseguisse cruzar o atlantico sem ter que voltar no meio do caminho devido a perdas atribuidas a nossos submarinos, TALVEZ ele tivesse alguma chance de estabelecer uma cabeça de praia no NE do pais; que ia abandonar apos negociar a paz por ver que é insustentavel atualmente um pais do tamanho da Espanha subjugar um pais do tamanho do Brasil.
Agora, você que tem mais informações que eu, compara para a gente o efetivo do Brasil, da India, da China, da Russia e dos USA hoje.
Agora projeta daqui a 15 anos, você acha que vai ter mais algum player individual no mundo alem destes? Como é que a gente vai falar grosso sobre o pre-sal e amazonia com eles tendo 150 mil combatentes no EB?
Vc tenta distorcer meus argumentos ou não os entendeu. Quem está melhor equipado? Brasil ou Espanha? Gastamos o mesmo. É esse o ponto. Temos orçamentos semelhantes. Veja a quantidade de armas disponíveis para o país europeu e compare com o nosso. Quando fiz o programa militar do Covas (posso enviar em privado para quem quiser) destaquei esse problema.
Hoje, quem fala grosso tem armas e produção de equipamento à altura. Só para vc ter uma idéia, a China reduziu seus efetivos a 25% do que eram há 10 anos. Saíram de 12 mil aviões de combate para pouco mais de 2.500. Em compensação, o país hoje possui AWACS equipados com antena AESA, mais de 50 submarinos disponíveis e equipamentos extremamente inovadores, como um ICMB antinavio que dispara nove ogivas a mais de 1.500km.
O EB, A MB e a FAB da maneira como estão organizados são bucha de canhão. Nossos conhecimentos de guerra eletrônica são, no mínimo, rudimentares. Os recrutas são mal treinados, falta munição... Em compensação, temos 190 mil recrutas e vamos chegar a 250 mil!
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Pepê Rezende escreveu:
sapao escreveu:Parabens a você sobre a lei, e disso que acho que precisamos.
Não pense que solto a porrada sem pensar, passo o tempo todo buscando soluções. Uma delas seria uma lei que criaria um fundo de pensão para as carreiras de Estado, autogerível e administrado pelos próprios servidores civis e militares.
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Concordo com essa atitude sua, Pepê.