Novo Fuzil para o EB
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- Guerra
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Re: Novo Fuzil para o EB
O 7,62 é inviavel para infantaria leve. Isso esta provado pela brigada leve e pela paraquedista. A quantidade de munião 84, 81 e 7,62 é absurda. Somando ao peso do equipamento é inviavel.
O problema é a selva. Esse é o grande dilema da infantaria de selva. Porque na selva o 7,62 tem lá suas vantagens devido ao terreno e a forma de emprego.
Eu acho dificil um cara na selva comandando um pelotão, sem apoio de fogo, onde tudo que ele tem é 7 fuzil e 2 FAP (esqueça lança rojão, lança grandas e principalmente morteiros) para arrancar o inimigo de uma posição, não escolher o 7,62.
O problema é a selva. Esse é o grande dilema da infantaria de selva. Porque na selva o 7,62 tem lá suas vantagens devido ao terreno e a forma de emprego.
Eu acho dificil um cara na selva comandando um pelotão, sem apoio de fogo, onde tudo que ele tem é 7 fuzil e 2 FAP (esqueça lança rojão, lança grandas e principalmente morteiros) para arrancar o inimigo de uma posição, não escolher o 7,62.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Clermont
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Re: Novo Fuzil para o EB
No final das contas, eu tenho a ligeira suspeita de que foram os britânicos que estavam com a razão, no final dos anos 40, começo dos 50, quando criaram um cartucho calibre 7 x 43 mm (.280). Mas tiveram seu trabalho jogado na cestinha de lixo, pela pressão dos americanos que acharam o novo cartucho britânico como "anêmico demais". E escolheram o cartucho 7,62 x 51 mm. (Coitados dos britânicos! Sempre fazendo escolhas ruins para agradar os "primos".)
Anêmico demais, mas acabaram com o 5,56. Não é irônico?
Quem sabe, o tal cartucho 7 x 43 mm não pudesse ser utilizado, também, como munição de metralhadora de emprego geral? Talvez, o batalhão de infantaria voltasse a ser o que era, antes da Segunda Guerra Mundial, uma unidade dotada, apenas, de um cartucho de arma leve (antes da criação da submetralhadora). Isto seria uma alegria para o pessoal da logística.
Anêmico demais, mas acabaram com o 5,56. Não é irônico?
Quem sabe, o tal cartucho 7 x 43 mm não pudesse ser utilizado, também, como munição de metralhadora de emprego geral? Talvez, o batalhão de infantaria voltasse a ser o que era, antes da Segunda Guerra Mundial, uma unidade dotada, apenas, de um cartucho de arma leve (antes da criação da submetralhadora). Isto seria uma alegria para o pessoal da logística.
Re: Novo Fuzil para o EB
O checos tb desenvolveram um similar, o 7mmx45. Foi substituido pelo 7.62x39, apesar de ser mais potente e preciso.
O próprio Garand desenvolveu o .276 Perdeson (7mmx51) pra equipar seu M1, mas como tinham muito 30-06 estocado, não adotaram.
O próprio Garand desenvolveu o .276 Perdeson (7mmx51) pra equipar seu M1, mas como tinham muito 30-06 estocado, não adotaram.
NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
- knigh7
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Re: Novo Fuzil para o EB
Guerra, eu entendo sua posição.Guerra escreveu:O 7,62 é inviavel para infantaria leve. Isso esta provado pela brigada leve e pela paraquedista. A quantidade de munião 84, 81 e 7,62 é absurda. Somando ao peso do equipamento é inviavel.
O problema é a selva. Esse é o grande dilema da infantaria de selva. Porque na selva o 7,62 tem lá suas vantagens devido ao terreno e a forma de emprego.
Eu acho dificil um cara na selva comandando um pelotão, sem apoio de fogo, onde tudo que ele tem é 7 fuzil e 2 FAP (esqueça lança rojão, lança grandas e principalmente morteiros) para arrancar o inimigo de uma posição, não escolher o 7,62.
Mas como a gente vai tirar de combate um cara desses com 5,56mm?
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Só se acertar no rosto e em parte dos membros.
Re: Novo Fuzil para o EB
Ueh... mas o Body Armor funciona tanto pra 5.56 quanto pro 7.62!!!
É aquilo que foi dito no texto colocado por mim... focam muito no combate fuzil x fuzil... quando na realidade o que mais mata é aviação, tanques e artilharia!
É aquilo que foi dito no texto colocado por mim... focam muito no combate fuzil x fuzil... quando na realidade o que mais mata é aviação, tanques e artilharia!
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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Re: Novo Fuzil para o EB
Além disso, tiro de fuzil nas pernas mata também ou no mínimo tira o índio do combate...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Mesma coisa nos braços e pés.Túlio escreveu:Além disso, tiro de fuzil nas pernas mata também ou no mínimo tira o índio do combate...
Onde pegar derruba.
Se não matar tira de combate.
Eu nunca vi ninguém tomando tiro de fuzil e continuar trocando.
Só se for de raspão.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Mas o fuzil tem de fazer o papel dele, né? Senão, nem precisa tê-lo.ZeRo4 escreveu:Ueh... mas o Body Armor funciona tanto pra 5.56 quanto pro 7.62!!!
É aquilo que foi dito no texto colocado por mim... focam muito no combate fuzil x fuzil... quando na realidade o que mais mata é aviação, tanques e artilharia!
Com relação a proteção balística, uma rajada reduz a capacidade dela.
Para se ter uma ideia, a 300m de distância a energia cinética de uma bala 5.56mm é de 494J enquanto que uma bala de 7,62mm é de 1.295J...
- knigh7
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Re: Novo Fuzil para o EB
Mas vc diminui a possibilidade de ferir o soldado, pois tem menos partes sensíveis exposta. Já colocaram proteção para os genitais (aff.. boa idéia ) e já existem projetos de proteção para a parte frontal das coxas e pernas.Túlio escreveu:Além disso, tiro de fuzil nas pernas mata também ou no mínimo tira o índio do combate...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Boa noite GuerraGuerra escreveu:O 7,62 é inviavel para infantaria leve. Isso esta provado pela brigada leve e pela paraquedista. A quantidade de munião 84, 81 e 7,62 é absurda. Somando ao peso do equipamento é inviavel.
O problema é a selva. Esse é o grande dilema da infantaria de selva. Porque na selva o 7,62 tem lá suas vantagens devido ao terreno e a forma de emprego.
Eu acho dificil um cara na selva comandando um pelotão, sem apoio de fogo, onde tudo que ele tem é 7 fuzil e 2 FAP (esqueça lança rojão, lança grandas e principalmente morteiros) para arrancar o inimigo de uma posição, não escolher o 7,62.
Mas com os lançadores de granadas do próprio fuzil, tipo M203 e AG-C já não pode-se ter um bom poder de fogo
para sustentar o 5,56 em combate?
Porquê logo o pessoal que defende 7,62 para a selva não terá mais argumentos para tal frente ás enormes
vantagens logísticas do 5,56. Eu acredito que só continuam com esta idéia por causa do armamento do GC atual.
Ainda não estão contando nesta equação com um fuzil mais capaz e com alguns elementos do GC equipados
com lança granadas na própria arma. Eu fiquei uns poucos anos na Amazônia e nós sabemos a dificuldade
de abastecer pelotões ou patrulhas isoladas, mesmo em tempo de paz. Imagine então em situação de guerra.
Nisto o 5,56 ganha de lavada. Leva-se muito mais munição por menos peso e, naquela sauna e isolados na selva,
isto vale muito.
Um abraço
Franz
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Re: Novo Fuzil para o EB
Tem ainda o 'fator peru': ao contrário dele, a gente nunca vai na véspera, só no dia que tem que ir. Se não for o dia da gente podem disparar um Tomahawk que algo vai acontecer e a gente vai sair inteiro. Fora isso, tanto faz se atirarem de 7,62 ou 5,56, se pegar na chapa do colete a bala vai parar antes do nosso couro, se escapar da placa, bueno, isso basta para estragar o dia do Gaúcho...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Aumenta então a velocidade do projétil?ZeRo4 escreveu:Ueh... mas o Body Armor funciona tanto pra 5.56 quanto pro 7.62!!!
É aquilo que foi dito no texto colocado por mim... focam muito no combate fuzil x fuzil... quando na realidade o que mais mata é aviação, tanques e artilharia!
Não da pra fazer uma ponta de tungstênio igual ao Aspdf dos tanques?
Re: Novo Fuzil para o EB
Pessoal, acho que já estão tomando o US Army como parâmetro do nosso EB. Artilharia e aviação à vontade como a deles?
Até isso acontecer aqui, os EUA terão escolhido o 1,5 mm NATO, dará prá levar mil munições por infante, baratinha e mortal, desde que acerte o cerebelo. Se não acertar, uma JDAM resolve.
Acho que o debate deva se centrar no que é melhor para o EB dadas as suas experiências e expectativas.
Outra coisa, um tiro no peito de 7,62, mesmo com placa e o cacete, derruba o cara sim.
O "Juba" aparece derrubando vários com placa e tudo. O cara depois se recupera, mas pelo menos alguns minutos (ou horas, não sei) o malandro fica atordoado, ou fica com o externo/costelas quebrado.
Até isso acontecer aqui, os EUA terão escolhido o 1,5 mm NATO, dará prá levar mil munições por infante, baratinha e mortal, desde que acerte o cerebelo. Se não acertar, uma JDAM resolve.
Acho que o debate deva se centrar no que é melhor para o EB dadas as suas experiências e expectativas.
Outra coisa, um tiro no peito de 7,62, mesmo com placa e o cacete, derruba o cara sim.
O "Juba" aparece derrubando vários com placa e tudo. O cara depois se recupera, mas pelo menos alguns minutos (ou horas, não sei) o malandro fica atordoado, ou fica com o externo/costelas quebrado.
Re: Novo Fuzil para o EB
Vou falar apenas isso: o EB vai manter os dois calibres. Mas eles tem coisa muito mais complexa com que se preocuparem agora.
Abraços!
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- Clermont
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Re: Novo Fuzil para o EB
Eu acho péssima esta idéia de manter dois calibres para a mesma função: a dotação da arma individual do soldado. Talvez não fosse o ideal, mas já é suportável uma munição para a arma individual, e outra para a metralhadora de emprego geral.Hader escreveu:Vou falar apenas isso: o EB vai manter os dois calibres.
O que acontece quando for preciso mandar um batalhão de pára-quedistas (com fuzis 5,56) para atuar na selva amazônica? Em ação conjunta com um batalhão de infantaria de selva (com fuzis 7,62)?
O Exército precisa adotar um só calibre, para a infantaria e outras armas. O caso de unidades tipo "comando" e Forças Especiais já é outra história: este pessoal, sempre, por necessidade (e se o orçamento deixar) utiliza armas sob medida para suas funções.
Sinceramente, para um exército que não tem perspectivas de travar uma grande guerra convencional "com artilharia e aviação à vontade", a questão das armas individuais devia a questão fundamental. Afinal, quantos tiros de artilharia o Brasil já disparou no Haiti?Mas eles tem coisa muito mais complexa com que se preocuparem agora.