Esse equipamento NÃO EXISTE NO OCIDENTE!!!!!!!!!!!!!
Peço que leiam os últimos posts, por favor!
Atacar um AWACS com MICA perninha curta e ogivinha de festa de São João é suicídio, porque você vai ter de estar no mínimo a 60 Km do alvo, na melhor das condições.
Vais ter de cruzar 300Km de campo aberto prá chegar na posição de tiro, exposto à detecção radar do próprio AWACS.
É como atacar um cruzador Ticonderoga ou Moscou com bomba burra.
Sim...CM... no vale de Beeka eram operadores russos ajudando os Sírios, e os caras são bons amigo... os israelenses simplesmente para atrair a atenção dos SAMs e dos Migs de escolta colocavam UAVs simulando sinais de caças e AEW, como a coisa ocorria no meio dos vales e tudo mais os operadores ligavam os seus SAMs e como disse o sapão, o quarto escuro "acendia"...... daí foi uma festa para Israel.
Sim...Não... Israel não é super-humano ou coisa parecida... já na IIGM os Ingleses faziam todo tipo de experiências (rudimentares) que realmente na época enganaram os alemães diversas vezes e fez com que eles achassem que formações de Bombardeiros iam em diferentes direções e fizeram por vezes os alemães mandarem escoltas para o "vazio" deixando só a CAP local para lidar com os B-17.
Sim...Como você citou a guerra de 1967 o que ocorreu foi que os Israelenses tiveram muitas perdas porque entre outras coisas eles sabiam que a rede de radar egípcia era fantástica e que dentro dela eles iriam virar churrasco (Copyright Sapao...)... o que eles fizeram foi puxar os Egipcios para além da sua cobertura de radar e foi a partir daí que eles começaram a ganhar a briga...
Eu jamais disse que seria assim, disse apenas o que ocorre naquele ambiente simulado e extremamente simplificado em relação à realidade.Amigo... acredite... você querendo simular um AEW no mundo real em termos de sinais... não é a coisa mais díficil do mundo... infelizmente o Lock On não permite tais adições porque assim você iria ver quantas vezes você iria para o "vazio" e viraria "churrasco"...
Até eu, que sou burro sei que é diferente.
Mas não custa lembrar mais uma vez que o cenário do Lock On se passa nos anos 80, e que é um simulador para PC, e que eu jamais disse que me baseio naquilo ali para propor o abate de um AWACS por meios especializados na tarefa.
Nem eu sou tão idiota assim.
O que há disponível no simulador não é nem 0,000001% do que possui hoje um caça SU-35BM/PAK-FA, equipado com mísseis de ultra-alcance ativos/passivos (400Km), sistemas digitais de análise de sinal, fusão de dados, data-link, etc e etc e etc; em relação a um caça SU-27S dos anos 80.Como o jogo é limitado, ele cria uma falsa impressão que rwr é mágico e AEW é mais fácil de abater do que se imagina.
Vou repetir, com toda essa maravilha de enganos e iscas, um MIG-25 iraquiano podre quase chegou lá e botou o AWACS prá fugir.
Soft Kill , ou não?
Repetindo, um MIG-25 podre !!!!!!!!!
Segundo o Sapão, usando equipamentos que não foram feitos para a missão, não é tãããããããão incomum assim chegar lá.É claro que em um conflito real AEWs assim como KCs vão ser abatidos ... sem dúvida... mas é um alvo formidável e podes crer que mesmo para saber aonde ele está escondido (de fato) não é um exercício trivial de "olhou e viu"...
Se eu tentar 20 vezes e conseguir uma, terá valido à pena por forçar todo mundo a ligar seu radar e abrir uma brecha na defesa inimiga.
Segundo um submarinista americano, os subs deles sempre, sempre afundam o navio alvo nos exercícios.Só como referência, quando eu fiquei meus 10 dias no Frankfurt, ele era "o alvo" por conta de ser o navio logístico, Revo, e o Navio com C. Controle... todo mundo ia atrás dele... e tive a sorte de ver por conta própria os manuais da OTAN para procedimento disso e aquilo para evadir detecção e coisas afins e tomar verdadeiras aulas com os caras...
O sub é a arma feita para...Afundar navios!
Um sistema feito especificamente para a função.
Mas se tentar 20 vezes e conseguir uma, terá valido à pena.
Sim...Fomos afundados 3 vezes em mais ou menos umas 15 tentativas... (1 por um Sub canadense, 1 por uma aeronave, 1 por um missil mar-mar)...
Aquele navio era absurdamente um monstro... e tinha 8 escoltas e mesmo assim os nossos "agressores" falharam muitas vezes... e como falharam.
Sim...Isso estou falando de um ambiente aonde o mar é o limite e impõe diversas limitações...
Quando visitei McChord, uma dos papos que bati foi com uma tripulação de um E3 e eles tem gente que análisa, gente que classifica, gente que decide, gente que manda o pessoal investigar e gente só não aperta o trigger propriamente dito, mas é como se fosse.
Sim...E tornar o RWR um instrumento mais "ofensivo" é a galinha dos ovos de ouro que todos estão correndo atrás...
Não existe motivo para se desculpar e você certamente pode contribuir muito mais que eu, por exemplo.Desculpem pelo longo post, mas eu acho esse assunto facinante e acho que posso contribuir um pouquinho para o debate
![Smile :)](./images/smilies/icon_smile.gif)
Bem, o que eu gostaria de deixar claro é o que eu penso em termos de um sistema de armas feito desde o desenho para uma função. A tradição doutrinária russa manda isso.
Mísseis anti-navio de vários tipos, anti-radar idem, anti-carro também, ar-ar idem, e por aí vai.
Eu entendo que a idéia por trás disso é maximizar as chances de sucesso. Dois tipos de cabeça de guiagem, dois tipos de perfil de vôo, duas velocidades diferentes, duas plataformas de lançamento distintas, vários sistemas de guiagem e etc.
Os argentinos afundaram navios com bombas burras, contra todos os prognósticos contrários.
Os libaneses, ou sei lá quem, acertaram uma corveta furtiva super moderna isralense com um míssil muquirana, colocando o navio fora de ação. Lógico que os caras disseram que estavam com todas as defesas desligadas, o que joga tudo no erro humano, mas é mais fácil culpar pessoas do que assumir que a defesa falhou contra um inimigo mulambento.
Israel venceu as defesas AAer egípcias depois de tomar um coça na guerra anterior, mas... Usando equipamento especificamente criado, treinado e preparado para a função.
Se tem alguém de um lado pensando em criar defesas, tem alguém do outro lado pensando em furá-las.
Desde sempre.