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Satélites e busca de alvos na artilharia de campanha
Frederico Otávio Sawaf Batouli

Resumo: O artigo trata do emprego de imagens de satélites em operações de busca de alvos da artilharia de campanha noExército Brasileiro. Aborda, inicialmente, os antecedentes do uso de imagens na arte da guerra. Em seguida, fazuma análise geral da doutrina de busca de alvos de artilharia de campanha vigente na Força. Discorre sobre oemprego de satélites em conflitos atuais e diretrizes do Ministério da Defesa para a atividade de SensoriamentoRemoto. Conclui pela necessidade do domínio da dimensão espacial para o desempenho de operações bélicas, noséculo em curso.

Palavras-chave: Artilharia. Artilharia de Campanha. Busca de Alvos. Sensoriamento Remoto. Satélites.Imagens

https://docplayer.com.br/56322536-Satel ... panha.html

Elbit Systems está desenvolvendo o novo sistema de artilharia SIGMA 155 mm
Postado por Renato Oliveira



http://www.gbnnews.com.br/2021/07/elbit ... nrH8OjMI2w

Uma virada na doutrina

Saiu o contrato da Bélgica para nove CAESAR MkII por EUR 7 Milhões, o que dá USD 8 milhões, aproximadamente. O EB escolher esse sistema ao invés do ATMOS, que saiu por USD 3,5 milhões pra Tailândia será um escárnio!

é motivo pra CPI um negócio desses.

J.Ricardo escreveu: ↑Ter Mai 17, 2022 9:15 am é motivo pra CPI um negócio desses.

Depois de R$ 13 mi em protótipo de EE-9 modernizado, duvido de mais nada.

Não há sequer um processo licitatório lançado. Não vamos colocar o carro na frente dos bois.
Melhor esperar mais um pouco para ver como será essa licitação. A Avibras ganha com qualquer um que for escolhido. A não ser que ela se alie aos franceses previamente sem antes conversar com outros interessados, como os israelenses.

Suetham publicou a seguinte informação sobre a guerra na Ucrânia:

A artilharia representou até agora nesta guerra 45% de todos os veículos blindados russos destruídos, enquanto os mísseis antitanque apenas 11%.

Penso que a artilharia é o equipamento com menor custo total para ser modernizado e ampliado no exército brasileiro. Deveria ser, assim, uma das prioridades na aquisição deste material bélico. Pelo que vejo também os russos fazem uso intenso de artilharia no conflito. O Brasil deveria priorizar a renovação de seus equipamentos que não vão representar um custo muito grande.

FCarvalho escreveu: ↑Ter Mai 10, 2022 5:21 pm Elbit Systems está desenvolvendo o novo sistema de artilharia SIGMA 155 mm
Postado por Renato Oliveira



http://www.gbnnews.com.br/2021/07/elbit ... nrH8OjMI2w

Uma virada na doutrina

delmar escreveu: ↑Dom Mai 22, 2022 5:59 pm Suetham publicou a seguinte informação sobre a guerra na Ucrânia:

A artilharia representou até agora nesta guerra 45% de todos os veículos blindados russos destruídos, enquanto os mísseis antitanque apenas 11%.

Penso que a artilharia é o equipamento com menor custo total para ser modernizado e ampliado no exército brasileiro. Deveria ser, assim, uma das prioridades na aquisição deste material bélico. Pelo que vejo também os russos fazem uso intenso de artilharia no conflito. O Brasil deveria priorizar a renovação de seus equipamentos que não vão representar um custo muito grande.

Isso se dá muito em relação a doutrina. Tanto Russos quanto Ucranianos possuem doutrinas descendentes da URSS, que é basicamente Artilharia apoiada por carros de combate e infantaria. Pode ver que a doutrina dos Exércitos Ocidentais é bem diferente, sendo que, na Desert Storm, o principal meio de destruição de blindados eram os próprios blindados da coalização, especialmente o M3 Bradley, que fez a festa, já que possuía TOW e sistemas de tiro muito superiores a qualquer coisa de Sadam, via mais longe e primeiro, acertava mais longe também, abate médio de 2 km para eles. Já a Artilharia, nesse caso, atuava em apoio as tropas Blindadas, especialmente artilharia pré-ofensiva, que, no caso Ocidental, serve mais para cobrir o avanço e permitir que as tropas que estejam atacando consigam se desdobrar na frente do inimigo para iniciar ataque em linha.

Outro método Ocidental de uso de artilharia é atacar os alvos para você remodelar a linha de frente. Não sei até aonde isso é verdade, mas esse conceito de artilharia foi criado por Napoleão, que usava muito seus canhões em disparos concentrados para manobrar sua infantaria no terreno, como fogo de Supressão.

Eu gosto do conceito Russo e gosto do conceito Ocidental, mas eu gosto muito mais da mistura entre os dois, que é o programa Deep Strike Britânico, aonde passa a apoiar com fogo de precisão (projétil inteligente) e também utilizado como fogo de destruição independente, através de sistemas como mísseis de longo alcance, MLRS e entre outros.

Gostaria que o EB adotasse esse conceito em camadas, desde nível Unidade até Divisão:

Unidade: Morteiros 120 mm, Hero-90 e Spike ER2 (similar);
Grande-Unidade: Obuseiros Leve/AP 155 mm, Hero-120 e Spike NLOS; e
Divisão: Obuseiros Pesados 155 mm, HERO-400EC e Astros Mk6.

Informe que recebi agora a pouco é que o EB vai começar a receber os Obuses AR 155 mm e 105 mm a partir do início de 2023.

Túlio escreveu: ↑Dom Mai 22, 2022 7:20 pm

O cara tá meio que desatualizado, pelo jeito (já tem foto)...

https://www.armyrecognition.com/defense ... itzer.html

Eu estou cá pensando com os meus botões se este conceito israelense pode, ou não, ser um ponto de inflexão na doutrina atual de artilharia de campanha, onde cada OM opera somente com veículos com o mesmo tipo de tração.

delmar escreveu: ↑Dom Mai 22, 2022 5:59 pm Suetham publicou a seguinte informação sobre a guerra na Ucrânia:

A artilharia representou até agora nesta guerra 45% de todos os veículos blindados russos destruídos, enquanto os mísseis antitanque apenas 11%.

Penso que a artilharia é o equipamento com menor custo total para ser modernizado e ampliado no exército brasileiro. Deveria ser, assim, uma das prioridades na aquisição deste material bélico. Pelo que vejo também os russos fazem uso intenso de artilharia no conflito. O Brasil deveria priorizar a renovação de seus equipamentos que não vão representar um custo muito grande.

Eu não teria tanta certeza assim sobre os custos de modernização da artilharia serem mais baixos, dado que não é apenas uma questão de trocar obuseiros antigos por mais novos. Estes são apenas a peça principal deste grande quebra cabeça. Há muito mais por trás destas peças antes de conseguirem dar um único tiro. E aí é que mora o problema. Estamos muito atrasados em relação a qualquer coisa no que tange a artilharia, e que vai desde logística de apoio e operacional até sistemas modernos ISR, C2, radares, comunicações, etc.

Tudo isso tem de ser obrigatoriamente modernizado junto com os obuseiros, do contrário é como trocar seis por meia dúzia. E no que nos diz respeito, e até onde consigo saber, em grande parte destas questões - senão na maior parte delas - temos que começar praticamente do zero, enquanto em outras temos um ponto de partida para servir de norte. Mas no final, os custos crescem vertiginosamente quanto mais nos aproximamos de obter um sistema completo e moderno que ponha um GAC para funcionar no mesmo nível dos exércitos mais avançados.

Para ser sincero, a meu ver, quanto mais o tempo passa e deixamos para depois essa modernização, tapando os muitos buracos com soluções de oportunidade, que servem para, se muito, diminuir relativamente o gap que existe, mais complexas se tornam as soluções a serem adotadas, e por conseguinte, maiores os custos de obtê-las.

Para se ter uma noção dos custos reais aproximados para compor um GAC moderno com tudo que tem direito, é só olhar os GMF em Goiás, que são a OM de artilharia mais complexas e modernas do EB, e mesmo assim, elas não estão completas até hoje no que diz respeito a todos os diversos sistemas componentes, seguindo seu organograma operacional e organizativo. Um GAC AR ou AP não difere em quase nada daquelas OM em termos de complexidade na composição dos sistemas que devem operar conjuntamente aos obuseiros.

Então, nós nem conseguimos modernizar de fato as peças mais básicas que são os obuseiros, imagina dar conta dos bastidores por trás deles.

FCarvalho escreveu: ↑Seg Mai 23, 2022 11:53 am

Túlio escreveu: ↑Dom Mai 22, 2022 7:20 pm

O cara tá meio que desatualizado, pelo jeito (já tem foto)...

https://www.armyrecognition.com/defense ... itzer.html

Eu estou cá pensando com os meus botões se este conceito israelense pode, ou não, ser um ponto de inflexão na doutrina atual de artilharia de campanha, onde cada OM opera somente com veículos com o mesmo tipo de tração.

Aqui fica uma curiosidade minha para quem quiser e souber responder: o EB faz ideia de quantos radares de contra-bateria são necessários em cada GAC ou GMF a fim de suprir suas necessidades

Pergunto porque olhando o quadro organizacional das AD, GMF e demais GAC não encontrei nenhuma menção a estes radares em qualquer elemento componente daquelas OM. Há, se muito, comentários em trabalhos acadêmicos que indicam ou sugerem esta ou aquela subunidade que poderia acolher tais equipamentos.

Se formos considerar pelo menos a existência obrigatória de uma única unidade destes radares por OM, é de se perguntar se a atual demanda do exército seria suficiente para cobrir os custos de desenvolvimento deste sistema pela EDS\Embraer.

Há de se considerar também que um único modelo do mesmo talvez não seja adequado a todos os tipos de GAC que se tem, principalmente os GAC Pqdt, Leve(Amv) e Slv.