TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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Francoorp
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#44251 Mensagem por Francoorp » Qui Ago 19, 2010 12:24 am

Esse aqui parece feito para relações públicas... Gostei, bem propagandista, temos muito o que aprender dos Yankees. :twisted:

http://www.northropgrumman.com/analysis ... icator.pdf

Retiro o que eu disse acima, e ja postei para os colegas... mas em nada modifico o que eu disse a respeito da entrevista do Gen. SIlvy, e este material nos da ainda mais a ideia do que é modificar algo ja construído, e resta o fato que os EAU querem o Rafale com os dois GMTT/GMTI.

Nada mudou!




As Nossas vidas não são nada, A Nossa Pátria é tudo !!!

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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#44252 Mensagem por Largomoco » Qui Ago 19, 2010 5:58 am

Le radar de bord Thales-Dassault Electronique (aujourd'hui fusionné dans THALES Airborne Systems) RBE2 (Radar à balayage électronique 2 plans) de 270 kg permet de suivre plusieurs cibles simultanément grâce à son antenne électronique passive (Passive Electronicaly Scanned Array ou PESA) qui n'est plus limitée par la vitesse du balayage mécanique[64] :

* en déphasant les signaux émis, le faisceau d'onde mobile permet de suivre jusqu'à 40 pistes très éloignées les unes des autres (dont 8 avec poursuite renforcée à 100 km de distance) avec identification Friend or Foe (IFF) automatique et de basculer presque simultanément du mode air-sol au mode air-air ;
* en évitant le terrain, il est capable 10 km en amont et sur 120 °, de mettre en œuvre les fonctions de navigation, cartographie 2D et 3D, recherche et attaque de cibles terrestres ou maritimes, fixes ou mobiles.
* La DGA a passé commande en 2006/2007 à Thales afin de développer un radar de cinquième génération possédant une antenne dite active (Active Electronicaly Scanned Array ou AESA) . Elle espère pouvoir intégrer cette dernière (RBE2-AA) à l'horizon 2012 dans une configuration post-F3 du Rafale.
http://webcache.googleusercontent.com/s ... en&ct=clnk

Rbe2 has already ,
Os modos de RBE2 ar-solo incluem: Doppler Beam Sharpening (DBS), mapeamento, mapeamento SAR; Fixed Target Track (FTT); da Superfície do Mar Search and Track Enquanto Scan; Ground Moving Target Identificação e Track (GMTI / T), alvo de aquisição e ar-terra vão. Terrain following and avoidance modes can be combined to generate 3-D radar maps, thus enabling full automatic terrain following flights using the radar only. Terreno seguintes modos de prevenção e podem ser combinados para gerar mapas de radar 3-D, permitindo assim que o terreno totalmente automático seguintes voos usando o radar só..
http://www.aviationtoday.com/av/categor ... 32315.html


and will be improved in F4 package,
Paths for a future F4 standard
DSI May 2010


..The air-ground sensors of the weapon system should also provide very high definition modes to improve the tracking of ground target (GMTI GMTT modes for the radar) with more complex interweaving of air-ground and air- air modes (monitoring of aerial threats in various areas while providing a ground tracking function)..




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#44253 Mensagem por P44 » Qui Ago 19, 2010 7:25 am

Bender escreveu:Estas duas ultimas páginas,estão parecendo um ditado religioso :D

"Se Maomé não vai a montanha,a montanha vem a Maomé!"

"Se voce não vai aos Tres Poderes ler merd@,a merd@ vem até voce!"

SDS>Só faltava essa :)

[018]

deixem lá, o rapazinho se calhar é bem pago por fazer copy-paste




Triste sina ter nascido português 👎
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#44254 Mensagem por Pepê Rezende » Qui Ago 19, 2010 10:11 am

Santiago escreveu: Pepe,

A Saab nunca instalou ou intencionou instalar o radar RBE2 no Gripen. Foi instalado apenas a antena.

Esse texto da FI de 2008 explica as coisas entre a Saab e a Thales:
The AESA radar being trialled on the Demo offers an excellent example of this approach. The demonstrator radar is a prototype/proof of concept device which combines a modified back end from the Gripen’s standard PS-05/A radar with a Thales array, built using modules developed as part of the AESA programme for the Dassault Rafale. It will provide useful experience of AESA integration, and will demonstrate the operational capabilities of an AESA radar, but it will not be the final radar used by a production Gripen NG[/color].


http://www.flightglobal.com/articles/20 ... ative.html


2007:
The second phase of the Demo programme will include a new active electronically scanned array radar. Saab has evaluated four radars, including AESAs from Raytheon, Selex and Thales, with a decision to be announced by year-end.

http://www.flightglobal.com/articles/20 ... edish.html


[]s


E para quê colocar uma antena no Gripen se não pretendiam usá-la? O radar AESA do NG seria uma variação do RBE 2, depois que a Raytheon recusou a proposta. Os primeiros procurados foram os EUA, que nem sequer forneceram equipamentos para os suecos e recusaram a parceria de cara. Sem os dois, buscou a ELTA (o radar do NG para a Índia seria israelense), que também recusou. Só aí correu atrás da SELEX que, na época, nem dispunha de radares AESA disponíveis para combate ar-ar (o Vixen 500, um radar para upgrades, criado para substituir o Grifo, saiu em 2008). Claro, depois de tantas recusas, fica-se com o que tem. UMA MERDA DE RADAR DE EMBARGO MAQUIADO.

Pepê




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#44255 Mensagem por joao fernando » Qui Ago 19, 2010 10:23 am

Eu gosto dessas diretas do Pepe. Não sobra pra ninguem :twisted:




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#44256 Mensagem por ninjanki » Qui Ago 19, 2010 12:38 pm

Largomoco,

Thank you for the links, excerpts and sources of information about the RBE-2. It makes much more sense now. I guess the french general simplified his explanation about what EAU wanted in terms of GTMI/T, and the translators lost the subtlety of what he said...

Para os que não entenderam, oque o Largomoco postou indica que o RBE-2 hoje possui modos de operação Ar-terra com suporte à GTMI/T, oque significa que ele pode procurar alvos em terra no modo SAR, identificar objetos que estejam se movendo e acompanha-los, permitindo a seleção de alvo e posterior ataque com armamento apropriado. Oque o RBE-2 hoje não faz, e que os EAU querem que faça é operar essas mesmas atividades ao mesmo tempo em que varre os ceus à procura de alvos aéreos, ou seja, operar simultâneamente em modo Ar-Ar e modo Ar-Terra, permitindo, por exemplo, que o piloto se concentre em manter o avião seguro contra oponentes aéreos, ou em dar combate à outros aviões, enquanto o co-piloto(não sei se é o nome certo para caças...) seleciona, filtra e ataca alvos em terra com armamento guiado usando também o radar.

Dois pontos importantes: Quando se está atacando um alvo em terra, a menos que todos os planos tenham falhado, é normal evitar emitir sinais para não alertar o inimigo, e nem facilitar o trabalho da defesa aérea. Logo, o ideal mesmo é designar alvos por meios passivos, como câmeras de TV, IR, e eventualmente, apenas para o ataque, usar o FLIR. Se for para usar o radar, a sutileza foi pro saco. Da mesma forma, para combate ar-ar, a doutrina preferida do Rafale é usar furtividade e sensores passivos para atacar sem revelar sua posição. Por isso, não é necessário, em condições normais, que o radar esteja sendo usado ativamente, e se o for, que seja necessário usa-lo simultaneamente para rastrear em terra e no ar. Tal capacidade não é inútil, apenas não faz parte do que seria a estratégia normal de emprego deles. Por isso, na lista de funcionalidades, estava previsto apenas para o futuro, ou seja, como aperfeiçoamento, e não como algo fundamental que falta hoje...

No caso dos EAU, porque eles pensam no caça como um mini-AWACS, desligar o radar ou usar o radar apenas quando indispensável não faz sentido. Eles querem o radar funcionando o tempo todo, oque na verdade significa deixar o avião muito mais exposto à detecção e contra-ataques, para poder saber aonde estão os inimigos. É uma estratégia ruim, mas é oque eles podem fazer com oque tem.(Alguém sabe dizer porque eles não compram um AWACS ou similar? Tanto a França quanto o Brasil tem esse produto à venda, e imagino que mesmo os EUA não deixariam de vender isso para eles, ou isso está fora da lista de tecnologias que os EUA deixam eles terem????)

Allan




AlbertoRJ
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#44257 Mensagem por AlbertoRJ » Qui Ago 19, 2010 12:49 pm

Allan, concordo e isso também foi explicado lá no tópico do Rafale. Não tão bem explicado.

[]'s




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#44258 Mensagem por Justin Case » Qui Ago 19, 2010 1:15 pm

Amigos, postei isto em outro espaço, mas talvez seja de interesse aqui.

Considerações sobre GMTI/GMTT e sua utilidade:

1. Conceitualmente, o modo é simples. É basicamente um modo ar-ar de radar Doppler, aplicado ao ar-solo "look-down" onde são detectados os alvos que têm movimento (velocidade) em relação à aeronave ou ao “background”.
2. É possível pré-definir o intervalo de velocidade que será computado: por exemplo, de 10 a 120 Kt. Se baixar muito a velocidade mínima, o nível de falso alarme e “clutter” sobe.
3. Poderão ser detectados veículos em movimento, helicópteros em baixa velocidade, trens e navios, por exemplo.
4. No modo tracking, poderão ser acompanhados vários alvos e registradas as suas informações.
5. Tudo isto é muito bonito de ver, especialmente se os contatos forem aplicados em um “layer” sobreposto a um videomapa.
6. Agora quanto à utilidade prática. O que se faz com a informação colhida?
- leva-se para casa ou transmite-se para o pessoal de inteligência analisar;
- informam-se as coordenadas (que variam) para uma bomba inteligente (sem data-link é possível atualizar somente até o seu lançamento);
- pode-se fazer link com o designador laser (só funciona com bom tempo, e poderia usar recursos ópticos);
- pode-se dar orientação inicial para os detectores ópticos;
6. Em um avião de caça, o cone de detecção corre junto com o deslocamento da aeronave em alta velocidade. É muito difícil manter o tracking por muito tempo, pela perda do campo de visada.
7. Se for alvo defendido, como navio, por exemplo, esse tracking pode se transformar em ameaça para o caçador.
8. Será útil se for possível lançar uma bomba guiada ou míssil ar-solo que tenha data-link e possa ser atualizado quanto à posição do alvo em movimento até o impacto, com cobertura de nuvens.

Em suma:
Para um avião de caça, é um modo acessório, de uso muito eventual. Existe em muitos dos radares doppler basicamente pela facilidade de implementação (praticamente só é necessário trabalhar o software).

Para uma aeronave de inteligência ou reconhecimento “on station”, por outro lado, esse modo é de grande relevância.

Entre outros modos acessórios que podem ser implementados por pedidos específicos estão o modo “weather”, por exemplo.

Por favor, podem complementar ou corrigir onde acharem necessário.
Não sou especialista neste assunto específico.

Abraços,

Justin




Bender

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#44259 Mensagem por Bender » Qui Ago 19, 2010 3:20 pm

PQP! Esses dois posts,me fizeram entender de um tréco,de forma simples,que essa cabeça vélha de lata,jamais imaginou que conseguiria :D Eu estava entendo tudo errado dessa montoeira de coisas que eu estava lendo :? E nem precisou colocar figuras! :D Valeu senhores o pessoal do mobral da aviação aqui agradece! :D [009]
Allan escreveu:
Largomoco,

Thank you for the links, excerpts and sources of information about the RBE-2. It makes much more sense now. I guess the french general simplified his explanation about what EAU wanted in terms of GTMI/T, and the translators lost the subtlety of what he said...

Para os que não entenderam, oque o Largomoco postou indica que o RBE-2 hoje possui modos de operação Ar-terra com suporte à GTMI/T, oque significa que ele pode procurar alvos em terra no modo SAR, identificar objetos que estejam se movendo e acompanha-los, permitindo a seleção de alvo e posterior ataque com armamento apropriado. Oque o RBE-2 hoje não faz, e que os EAU querem que faça é operar essas mesmas atividades ao mesmo tempo em que varre os ceus à procura de alvos aéreos, ou seja, operar simultâneamente em modo Ar-Ar e modo Ar-Terra, permitindo, por exemplo, que o piloto se concentre em manter o avião seguro contra oponentes aéreos, ou em dar combate à outros aviões, enquanto o co-piloto(não sei se é o nome certo para caças...) seleciona, filtra e ataca alvos em terra com armamento guiado usando também o radar.

Dois pontos importantes: Quando se está atacando um alvo em terra, a menos que todos os planos tenham falhado, é normal evitar emitir sinais para não alertar o inimigo, e nem facilitar o trabalho da defesa aérea. Logo, o ideal mesmo é designar alvos por meios passivos, como câmeras de TV, IR, e eventualmente, apenas para o ataque, usar o FLIR. Se for para usar o radar, a sutileza foi pro saco. Da mesma forma, para combate ar-ar, a doutrina preferida do Rafale é usar furtividade e sensores passivos para atacar sem revelar sua posição. Por isso, não é necessário, em condições normais, que o radar esteja sendo usado ativamente, e se o for, que seja necessário usa-lo simultaneamente para rastrear em terra e no ar. Tal capacidade não é inútil, apenas não faz parte do que seria a estratégia normal de emprego deles. Por isso, na lista de funcionalidades, estava previsto apenas para o futuro, ou seja, como aperfeiçoamento, e não como algo fundamental que falta hoje...

No caso dos EAU, porque eles pensam no caça como um mini-AWACS, desligar o radar ou usar o radar apenas quando indispensável não faz sentido. Eles querem o radar funcionando o tempo todo, oque na verdade significa deixar o avião muito mais exposto à detecção e contra-ataques, para poder saber aonde estão os inimigos. É uma estratégia ruim, mas é oque eles podem fazer com oque tem.(Alguém sabe dizer porque eles não compram um AWACS ou similar? Tanto a França quanto o Brasil tem esse produto à venda, e imagino que mesmo os EUA não deixariam de vender isso para eles, ou isso está fora da lista de tecnologias que os EUA deixam eles terem????)

Allan
Justin Case escreveu:
Amigos, postei isto em outro espaço, mas talvez seja de interesse aqui.

Considerações sobre GMTI/GMTT e sua utilidade:

1. Conceitualmente, o modo é simples. É basicamente um modo ar-ar de radar Doppler, aplicado ao ar-solo "look-down" onde são detectados os alvos que têm movimento (velocidade) em relação à aeronave ou ao “background”.
2. É possível pré-definir o intervalo de velocidade que será computado: por exemplo, de 10 a 120 Kt. Se baixar muito a velocidade mínima, o nível de falso alarme e “clutter” sobe.
3. Poderão ser detectados veículos em movimento, helicópteros em baixa velocidade, trens e navios, por exemplo.
4. No modo tracking, poderão ser acompanhados vários alvos e registradas as suas informações.
5. Tudo isto é muito bonito de ver, especialmente se os contatos forem aplicados em um “layer” sobreposto a um videomapa.
6. Agora quanto à utilidade prática. O que se faz com a informação colhida?
- leva-se para casa ou transmite-se para o pessoal de inteligência analisar;
- informam-se as coordenadas (que variam) para uma bomba inteligente (sem data-link é possível atualizar somente até o seu lançamento);
- pode-se fazer link com o designador laser (só funciona com bom tempo, e poderia usar recursos ópticos);
- pode-se dar orientação inicial para os detectores ópticos;
6. Em um avião de caça, o cone de detecção corre junto com o deslocamento da aeronave em alta velocidade. É muito difícil manter o tracking por muito tempo, pela perda do campo de visada.
7. Se for alvo defendido, como navio, por exemplo, esse tracking pode se transformar em ameaça para o caçador.
8. Será útil se for possível lançar uma bomba guiada ou míssil ar-solo que tenha data-link e possa ser atualizado quanto à posição do alvo em movimento até o impacto, com cobertura de nuvens.

Em suma:
Para um avião de caça, é um modo acessório, de uso muito eventual. Existe em muitos dos radares doppler basicamente pela facilidade de implementação (praticamente só é necessário trabalhar o software).

Para uma aeronave de inteligência ou reconhecimento “on station”, por outro lado, esse modo é de grande relevância.

Entre outros modos acessórios que podem ser implementados por pedidos específicos estão o modo “weather”, por exemplo.

Por favor, podem complementar ou corrigir onde acharem necessário.
Não sou especialista neste assunto específico.

Abraços,

Justin

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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#44260 Mensagem por Francoorp » Qui Ago 19, 2010 4:04 pm

Entrou na minha também... :shock: 8-]




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#44261 Mensagem por PRick » Qui Ago 19, 2010 4:48 pm

Justin Case escreveu:Amigos, postei isto em outro espaço, mas talvez seja de interesse aqui.

Considerações sobre GMTI/GMTT e sua utilidade:

1. Conceitualmente, o modo é simples. É basicamente um modo ar-ar de radar Doppler, aplicado ao ar-solo "look-down" onde são detectados os alvos que têm movimento (velocidade) em relação à aeronave ou ao “background”.
2. É possível pré-definir o intervalo de velocidade que será computado: por exemplo, de 10 a 120 Kt. Se baixar muito a velocidade mínima, o nível de falso alarme e “clutter” sobe.
3. Poderão ser detectados veículos em movimento, helicópteros em baixa velocidade, trens e navios, por exemplo.
4. No modo tracking, poderão ser acompanhados vários alvos e registradas as suas informações.
5. Tudo isto é muito bonito de ver, especialmente se os contatos forem aplicados em um “layer” sobreposto a um videomapa.
6. Agora quanto à utilidade prática. O que se faz com a informação colhida?
- leva-se para casa ou transmite-se para o pessoal de inteligência analisar;
- informam-se as coordenadas (que variam) para uma bomba inteligente (sem data-link é possível atualizar somente até o seu lançamento);
- pode-se fazer link com o designador laser (só funciona com bom tempo, e poderia usar recursos ópticos);
- pode-se dar orientação inicial para os detectores ópticos;
6. Em um avião de caça, o cone de detecção corre junto com o deslocamento da aeronave em alta velocidade. É muito difícil manter o tracking por muito tempo, pela perda do campo de visada.
7. Se for alvo defendido, como navio, por exemplo, esse tracking pode se transformar em ameaça para o caçador.
8. Será útil se for possível lançar uma bomba guiada ou míssil ar-solo que tenha data-link e possa ser atualizado quanto à posição do alvo em movimento até o impacto, com cobertura de nuvens.

Em suma:
Para um avião de caça, é um modo acessório, de uso muito eventual. Existe em muitos dos radares doppler basicamente pela facilidade de implementação (praticamente só é necessário trabalhar o software).

Para uma aeronave de inteligência ou reconhecimento “on station”, por outro lado, esse modo é de grande relevância.

Entre outros modos acessórios que podem ser implementados por pedidos específicos estão o modo “weather”, por exemplo.

Por favor, podem complementar ou corrigir onde acharem necessário.
Não sou especialista neste assunto específico.

Abraços,

Justin

Mas gente, era isso que estava falando, o radar RDY já faz isso, porém, no modo ar-ar ou ar-superfície.

O que ser quer é um radar capaz de acompanhar qualquer alvo, em qualquer lugar de modo simultâneo ar-ar e ar superfície. Isso o RBE PESA já faz, o que ele não consegue fazer é traquear em modo simultâneo, quer dizer ou faz designação de alvos aereos ou de superfície, não consegue acompanhar e designar alvo alvos simultâneos no ar e na superfície.

Me parece evidente que existe um claro complicador em designar ao mesmo tempo alvo móveis e fixos no ar e na superfície, dado que o efeito doppler no caso, vai perder o sentido, ou só poderá ser usado em determinados alvos, eu não sei como seria isso, me parece algo muito complexo. Porque radar AEW não faz designação de alvo para ataque de mísseis. Em regra, apenas acompanham os alvos.

Vejam que o Rafale F3 já tem capacidade de ataque ao mesmo tempo de alvos na superfície e aéreos enquanto rastreia, porém, no caso, os alvos terrestres são atacados com armamento guiado sem auxílio direto do radar, quer dizer bombas GPS, IR, Laser, etc.. Devidamente marcados pelo o OSF ou pelo POD sub-alar.

[]´s




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#44262 Mensagem por Carlos Lima » Qui Ago 19, 2010 6:07 pm

Francoorp escreveu:Entrou na minha também... :shock: 8-]
[100] [009]
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#44263 Mensagem por alcmartin » Qui Ago 19, 2010 11:24 pm

Largomoco, Ninjanki e Justin, congratulações!! [009]

O povo do DB é sodas, mesmo... :mrgreen:

Justin, concordo 100% no que colocou sobre a prioridade-utilidade no uso desse equipamento, em relação a aeronave de caça x aeronave de inteligencia. Uma aeronave de inteligencia monitorar um veículo específico, p.ex., pode ser tarefa rotineira tanto na paz quanto na guerra. Israelenses que o digam!
Agora, para um caça fazer isso, só se for um americano pegando o Bin Laden, porque haja $$...




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#44264 Mensagem por sapao » Qui Ago 19, 2010 11:25 pm

Vou tentar simplificar ao maximo minha opinião para não ficar muito teorico.
O efeito doppler utilizado pode ser utilizado para alvos estaticos e em movimento, pois ele leva em conta a velocidade em determinado espaço de tempo.
Uma de suas vantagems é a maior atualização do alvo em relação a outros tipos de radar, mas o problema é a decodificação dos dados, que é muito mais complicado que parece.
Esse trabalho de software e dificil devido ao fato de quanto maior a faixa de velocidade que se colocar para ser varrida, maior vai ser o eco (do terreno e da atmosfera) e maior vai ter que ser a sensibilidade, sem contar que o radar estar se deslocando e sendo movimentado nos 3 eixos.
Ou seja, ele pode ser usado para ler o terreno mas estara com a capacidade de perceber alvos muito rapidos degradada, e vice-versa. Mora ai a complexidade de se fazer um equipamento bom nos dois, mas para engenharia o problema sempre e a verba, tendo verba tenho certeza que sai.

Sobre a utilização doutrinaria, eu concordo com a decisão deles pelo seguinte:
-As missões estão cada vez mais integradas, portanto se eu tenho uma aeronave com capacidade de levar uma ampla gama de armamentos, porque não levar? Por causa de uma restrição do radar? Pago mais e pronto!

-Para que escolta se a propria aeronave de ataque ja tem seus BVR e MAR? Para que uma aeronave de REC se a propria escolta pode fazer o reconhecimento? Ou seja, é o multi-função chegando para ser utilizado, o mesmo vetor executando todas as funções.

-A não utilização do radar estaria baseada em uma suposta vantagem das defesas AA contra as aeronaves incursoras, mas ja tem algum tempo a vantagem esta do lado dos caças.
Hoje já se procura AA trabalhando cada vez mais no IR e fugindo do RF, pois 1 aeronave com um MAR coloca toda uma rede de artilharia fora de combate; seja pelo emprego ou seja pela presença que vai obrigar os radares a ficarem desligados.
Vamos lembrar que tanto os navios quanto os sitios radar so vão pegar um incursor se estiverem com o radar ligado tambem, e ai? A desvantagem e de quem?
Os dois estão armados (avião x AA), qual deles tem maior manobrabilidade e é mais "dispensavel"? Se para cada aeronave inimiga derrubada eu perder um radar ou navio, quanto tempo eu vou durar na guerra?
Deixar o radar ligado é uma deficiencia desde que seu inimigo consiga receber, processar e utilizar seu sinal contra voce antes de voce usar seu armamento contra ele.
As grandes desvantagems do AESA são o custo (devido a complexidade) e a pouca aerea de varredura, que são compensadas pela baixa probabilidade de detecção e a proteção contra interferencias; em resumo receber o sinal de alguem não que dizer que vou poder atirar nele, sem contar que na teoria o proprio AESA tambem pode ser usado como receptor passivo de radares inimigos, o que pode ser uma caracteristica do Rafale.
Vale lembrar que o futuro para o AESA e que ele seja espalhado pela aeronave para diminuir a pouca amplitude e a propria RCS da aeronave, talvez eles começem a trabalhar nisso.

-Outro ponto seria a utilização do AEW para vetorar os atacantes. Ele fornece uma vantagem excelente; o problema e que a gente sabe disso e o inimigo tambem! Então pode ter certeza que ele vai direto no AEW, ai não precisa nem derrubar, so obrigar ele a bater em retirada e todas as missões foram para o saco; a menos que voce tenha uma alternativa na propria aeronave atacante!
Os AEW ja foram utilizados para designar misseis, seja por data-link para o caçador ou para o proprio missil. O problema reside nas regras de engajamento, que devido aos conflitos atuais praticamente não se utilizou o BVR devido a algums fraticidios ocorridos no passado.
No caso dos EAU, devido a localização, aos aliados e os possiveis cenarios de conflito eles decidiram que é melhor ter varios mini-AEW em missão do que 1 grande, ou contam que quando precisar vai ter um la "emprestado" para vetorar eles, isso é o que eu acho.

Bom, vou parar porque ja esta virando um depoimento,
sds


ps: sugestão quem tiver interesse, comprar ou baixar a coleção Ew 101/102 e 103 do David Adamy pelo E-bay.
É um pouco caro, mas para quem se interessa por guerra eletronica vale a pena.
São coloetanêas dos artigos que ele publica a anos no Journal of Eletronic Defense.




[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Largomoco
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#44265 Mensagem por Largomoco » Sex Ago 20, 2010 5:32 am

ou quereria apontar o dedo, c' está sobre o desenvolvimento contínuo todos os de sistemas sobre a rabanada, o projecto curto é INCAS para o spectra e o rbe2, com do GaN migalhas não somente sabido l' antena, mas em redor de l' avião, nas asas etc. também o spectra deveria ter em breve dos DIRCM, que com o acompanhamento passivo dos DDM NG serão capaz de queimar o IR seekers dos mísseis muito à longo alcance http://translate.google.com/translate?h ... ale-25431/

http://forum.keypublishing.com/attachme ... 1271102323

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