GEOPOLÍTICA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
alexmabastos
Sênior
Sênior
Mensagens: 809
Registrado em: Qua Out 18, 2006 10:59 am
Agradeceu: 4 vezes
Agradeceram: 7 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#4426 Mensagem por alexmabastos » Sáb Dez 24, 2011 7:01 pm

Caro Marino,

Qual o seu ponto de vista sobre esta situação?




Avatar do usuário
Grifon
Avançado
Avançado
Mensagens: 492
Registrado em: Ter Out 21, 2008 10:41 pm
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 3 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#4427 Mensagem por Grifon » Dom Dez 25, 2011 12:16 pm

Japan Moves Toward Easing Military Exports Ban

TOKYO—The Japanese government is expected to announce this week long-awaited steps toward easing a decades-old ban on weapons exports, a move that will lower costs of arms purchases and help the country's defense contractors participate in more global development projects.

"The idea is to create a new framework," Defense Minister Yasuo Ichikawa told reporters Saturday. He said that he had "called for starting a detailed study" of the curbs, adding that "I think that direction is fine."

A formal announcement could some as soon as Tuesday, officials said.

The Japanese government has long been under pressure from defense contractors at home, and from U.S. military officials, to ease the limits on selling military equipment abroad, which date back to 1967, a time when the country was struggling to reconcile its pacifist constitution with the growing export success of its technology manufacturers.

http://online.wsj.com/article/SB1000...270959370.html




kurgan
Sênior
Sênior
Mensagens: 1610
Registrado em: Ter Jun 17, 2008 7:10 pm

Re: GEOPOLÍTICA

#4428 Mensagem por kurgan » Seg Dez 26, 2011 6:09 pm

26/12/2011 - 07h33
Brasil supera Reino Unido e se torna 6ª maior economia

O Brasil deve superar o Reino Unido e se tornar a sexta maior economia do mundo ao fim de 2011, segundo projeções do Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês) publicadas na imprensa britânica nesta segunda-feira.

Segundo a consultoria britânica especializada em análises econômicas, a queda do Reino Unido no ranking das maiores economias continuará nos próximos anos com Rússia e Índia empurrando o país para a oitava posição.

O jornal "The Guardian" atribui a perda de posição à crise bancária de 2008 e à crise econômica que persiste em contraste com o boom vivido no Brasil na rabeira das exportações para a China.

O "Daily Mail", outro jornal que destaca o assunto nesta segunda-feira, diz que o Reino Unido foi "deposta" pelo Brasil de seu lugar de sexta maior economia do mundo, atrás dos Estados Unidos, da China, do Japão, da Alemanha e da França.

Segundo o tabloide britânico, o Brasil, cuja imagem está mais frequentemente associada ao "futebol e às favelas sujas e pobres, está se tornando rapidamente uma das locomotivas da economia global" com seus vastos estoques de recursos naturais e classe média em ascensão.

Um artigo que acompanha a reportagem do "Daily Mail", ilustrado com a foto de uma mulher fantasiada sambando no Carnaval, lembra que o Império Britânico esteve por trás da construção de boa parte da infraestrutura da América Latina e que, em vez de ver o declínio em relação ao Brasil como um baque ao prestígio britânico, a mudança deve ser vista como uma oportunidade de restabelecer laços históricos.

"O Brasil não deve ser considerado um competidor por hegemonia global, mas um vasto mercado para ser explorado", conclui o artigo intitulado "Esqueça a União Europeia... aqui é onde o futuro realmente está".

A perda da posição para o Brasil é relativizada pelo "Guardian", que menciona uma outra mudança no sobe-e-desce do ranking que pode servir de consolo aos britânicos.

"A única compensação (...) é que a França vai cair em velocidade maior". :twisted: De acordo com o jornal, Sarkozy ainda se gaba da quinta posição da economia francesa, mas, até 2020, ela deve cair para a nona posição, atrás do tradicional rival Reino Unido.

O enfoque na rivalidade com a França, por exemplo, foi a escolha da reportagem do site "This is Money" intitulada: "Economia britânica deve superar francesa em cinco anos".

http://economia.uol.com.br/ultimas-noti ... idade.jhtm




Avatar do usuário
prp
Sênior
Sênior
Mensagens: 9076
Registrado em: Qui Nov 26, 2009 11:23 am
Localização: Montes Claros
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 430 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#4429 Mensagem por prp » Ter Dez 27, 2011 1:15 am

O lugar merecido é entre os 3 primeiros.




Avatar do usuário
J.Ricardo
Sênior
Sênior
Mensagens: 7822
Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
Agradeceu: 2705 vezes
Agradeceram: 1104 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#4430 Mensagem por J.Ricardo » Ter Dez 27, 2011 10:22 am

Quando o Brasil tiver o 6º melhor IDH ficarei feliz...




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Avatar do usuário
prp
Sênior
Sênior
Mensagens: 9076
Registrado em: Qui Nov 26, 2009 11:23 am
Localização: Montes Claros
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 430 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#4431 Mensagem por prp » Ter Dez 27, 2011 2:36 pm

Esse é o caminho. Chegaremos lá.




Avatar do usuário
Penguin
Sênior
Sênior
Mensagens: 18983
Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
Agradeceu: 5 vezes
Agradeceram: 374 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#4432 Mensagem por Penguin » Ter Dez 27, 2011 5:46 pm

27/12
A silenciosa preparação para o fim do euro
Por Sara Schaefer Muñoz | The Wall Street Journal, de Londres


Draghi disse que especulações sobre o fim do euro são "mórbidas", mas governos, empresas e firmas financeiras vêm intensificando discretamente seus planos para se preparar para a pior das hipóteses
Com a intensificação da crise da dívida da zona do euro nos últimos meses, pelo menos dois bancos multinacionais tomaram medidas para instalar sistemas eletrônicos de reserva capazes de lidar com as antigas moedas europeias, como a dracma grega, o escudo português e a lira italiana.

Mas fazer isso, como os bancos logo descobriram, não é tão fácil em um mundo financeiro que está tentando, ao mesmo tempo, mostrar confiança no debilitado euro e - por precaução - fazer planos para o possível desaparecimento da moeda comum.

Executivos de tecnologia nesses bancos contataram a Swift, cooperativa sediada na Bélgica que administra a rede utilizada nas transações financeiras internacionais, disseram pessoas a par do assunto. Os bancos queriam o apoio tecnológico da Swift e os códigos das várias moedas que seriam necessários para criar sistemas de becape.

Mas a Swift se recusou a dar algumas informações para esses planos e não revelou se os antigos códigos poderiam ser usados no sistema, disseram as pessoas a par do assunto.

Isso ocorre, em parte, porque os diretores da cooperativa temiam que divulgar as informações poderia alimentar mais dúvidas e instabilidade na zona do euro, segundo essas pessoas.

É um revés relativamente pequeno para os bancos, que agora estudam as mais diversas possibilidades, que vão desde contratos de empréstimos até a segurança dos funcionários de suas filiais, caso algum país decida se retirar do euro.

Mas é um exemplo dos obstáculos que os políticos, bancos e empresas europeias têm que enfrentar à medida que tentam se preparar para uma quebra da zona euro e, ao mesmo tempo, aplacar os temores do mercado.

"Assim que você começa a planejar para essa eventualidade [...] isso pode gerar conclusões precipitadas", disse Alastair Newton, analista político sênior da Nomura PLC. "Mas se as coisas derem errado e você não tiver um plano de contingência pronto, você estará em apuros."

O planejamento ocorre em um momento em que a ideia de uma ruptura da zona do euro ainda é mal vista por muitos.

O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, disse recentemente que essas especulações sobre o fim do euro são "mórbidas". Mas tanto governos como empresas e firmas financeiras vêm intensificando discretamente seus planos, nas últimas semanas, para se preparar para a pior das hipóteses. A Autoridade dos Serviços Financeiros britânica, agência de fiscalização dos bancos do Reino Unido, enviou cartas aos principais bancos do país pedindo informações atualizadas sobre seu nível de preparação. Um diálogo semelhante já foi iniciado entre os bancos e as agências reguladoras nos Estados Unidos nas últimas semanas, disseram pessoas a par do assunto.

O Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido já começou a fazer planos de contingência para evacuar cidadãos britânicos da Espanha e Portugal, caso haja um colapso bancário nesses países, disse uma pessoa a par do assunto. Mostrando preocupação em não causar pânico, um porta-voz não quis dar nenhum detalhe, dizendo apenas que o Ministério está sempre se preparando para todo tipo de eventualidade.

Em outro sinal dos temores crescentes, algumas multinacionais com atividades na Grécia e em outros países no sul da Europa começaram a tirar seu dinheiro da Grécia quase diariamente - em comparação com o intervalo normal de duas semanas -, como precaução contra uma súbita desvalorização caso alguma moeda seja ressuscitada, disse um banqueiro a par das atividades das empresas.

Preparar seus sistemas para lidar com as antigas moedas europeias é uma das medidas que os bancos estão tomando para se proteger contra grandes interrupções em suas atividades, caso algum país saia de repente da zona do euro. As moedas têm códigos de três letras - tais como USD para o dólar americano - que os bancos usam em uma ampla gama de transações financeiras, de operações complexas feitas por bancos de investimentos até básicas transferências de recursos. Os códigos são determinados pela Organização Internacional para Padronização, com sede em Genebra, e usados pela Swift, cooperativa que formata e manda as ordens de pagamentos para cerca de 10.000 instituições em mais de 200 países.

Uma dúvida que os bancos têm, e que até agora não conseguiram esclarecer, é se os códigos que deixaram de ser usados, como GRD para a dracma grega, valerão no sistema atual da Swift. Um porta-voz da Swift disse que a empresa está preparada para tomar quaisquer medidas necessárias para manter as operações normais, mas que "não é apropriado neste momento que a Swift comente sobre questões especificamente associadas à zona do euro."

Se uma nova moeda surge, ela fica a cargo da agência de manutenção afiliada à Organização Internacional para Padronização. Um porta-voz dessa agência, a SIX Interbank Clearing Ltd., disse que o grupo tem vários projetos para "cenários calamitosos", mas que os planos de contingência para tais situações até o momento são sigilosos.

Uma vez que um banco saiba qual é o código, será relativamente simples criar um programa para aquela nova moeda, de acordo com especialistas em tecnologia. O banco precisará, então, ajustar sua infraestrutura para o volume esperado e garantir que os dados relativos aos bancos correspondentes estejam corretos. O sistemas precisarão, então, ser modificados e testados, disse um executivo do setor de tecnologia de um banco em Londres, um processo que leva de uma a duas semanas.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceu: 3 vezes
Agradeceram: 21 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#4433 Mensagem por Bourne » Ter Dez 27, 2011 7:39 pm

O euro pode acabar? É claro que sim como moeda comum no médio e longo prazo. Não seria uma coisa para amanhã em que se abre o google e lê as notícias "o euro acabou". :lol:

A questão principal e fundamental que está sendo deixada de lado é repensar e deixar claro o que é a União Européia. Sendo desejável que todos os países concordem com o projeto e tenham apoio interno. Não o que está sendo feito agora de focar em um problema sob as ordens de França e Alemanha.

Depois sim discutir como fazer a união monetária (se necessária) e outras esferas de integração. E não ficar colocado a corda no pescoço e tentando pular da ponte. Uma hora a coisa vai e quando for já era.




kurgan
Sênior
Sênior
Mensagens: 1610
Registrado em: Ter Jun 17, 2008 7:10 pm

Re: GEOPOLÍTICA

#4434 Mensagem por kurgan » Qua Dez 28, 2011 11:16 am

28/12/2011 - 06h31
Reino Unido perde posição para o Brasil e deixa ingleses surpresos

Luiz Felipe de Alencastro

A notícia havia sido anunciada semanas atrás em relatórios e colunas especializadas, mas sua publicação recente no diário londrino "The Guardian" deu-lhe um destaque muito mais amplo: a economia brasileira superou a do Reino Unido e se tornou a sexta do mundo. Como observaram vários analistas brasileiros e estrangeiros, a classificação não esconde o fato de que a renda per capita e a qualidade de vida dos britânicos são muito melhores que a dos brasileiros.

Não obstante, a notícia tem um significado especial para os britânicos. Como é sabido, os graves problemas econômicos e sociais que afetam o Reino Unido e quase toda a União Europeia geram uma crise de identidade nacional na maioria desses países. É verdade que a Europa mudou sua configuração política várias vezes e conheceu muito mais transformações que as Américas no último século.

Durante a Segunda Guerra Mundial, os dois grandes líderes da democracia europeia, Churchill e De Gaulle, ligavam estreitamente o destino de seus respectivos países à continuidade de seus domínios ultramarinos. Para eles, as democracias britânica e francesa não eram incompatíveis com a opressão colonial exercida sobre os povos africanos e asiáticos. Tornada inevitável pelas revoltas independentistas e pela pressão internacional, a descolonização levou os dois países a se reorganizarem de maneira distinta. Enquanto a França, junto com a Alemanha, centrava seus esforços na construção da União Europeia (UE), o Reino Unido mantinha-se ao largo, aderindo parcial e tardiamente às novas instituições continentais em 1973, mas recusando-se a compartilhar o euro em 2002.

A crise que afeta a moeda única resolveu boa parte do mal-entendido. Afastando-se do acordo para restaurar a unidade europeia e o euro – que os outros 26 países da UE selaram no dia 9 de dezembro em Bruxelas -, o Reino Unido demonstrou cabalmente que tem pouco a ver com seus vizinhos. No seu editorial do dia 10 de dezembro, intitulado “A Grã-Bretanha está mais insular do que nunca”, o jornal parisiense "Le Monde", alegando que os britânicos só se interessavam por uma união alfandegária com países europeus e que eles eram hostis ao aprofundamento da União Europeia, aceitou a ruptura com Londres e sentenciou “Não há o que lamentar pelo que se passou em Bruxelas. Esclareceu-se uma ambiguidade”.

Sucede que o afastamento do resto da Europa também gerou dúvidas no Reino Unido e, em particular, entre alguns membros do governo de David Cameron. Outras dúvidas, desta vez ligadas ao perfil multicultural da sociedade britânica, haviam surgindo no mês de agosto, quando tumultos e saques nos subúrbios multiétnicos impressionaram a opinião pública inglesa e europeia. Na ocasião, o "Guardian" denunciou "o fracasso da política e da solidariedade social" dos sucessivos governos britânicos.

Neste contexto de questionamentos internos e europeus, a notícia da superação da economia britânica pela economia brasileira causou certa perplexidade no Reino Unido. Afinal, os países que têm as cinco primeiras economias do mundo – Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França – quase sempre estiveram no topo e três dentre eles têm cadeira cativa no Conselho de Segurança da ONU ao lado do Reino Unido e da Rússia.

Numa declaração ao jornal "The Financial Express", Peter Slowe, ex-conselheiro econômico do governo trabalhista de Tony Blair, achou uma explicação para justificar a ascensão brasileira: “O Brasil tem uma variedade de recursos naturais, incluindo ouro e prata e também petróleo na plataforma submarina e minerais na Amazônia. Ao passo que a economia britânica está afetada pelos problemas da zona euro”.

Nas vantagens do Brasil, há metais preciosos de mais (a produção brasileira de prata ocupa apenas o 35° lugar no mundo) e agronegócios de menos. Mais interessante é a opinião de Slowe sobre os problemas ingleses. Para ele, o país atravessa dificuldades por causa da recessão na zona euro. Ou seja, o Reino Unido não quer nada com a União Europeia e o euro, mas tem que torcer para eles darem certo.

http://noticias.uol.com.br/blogs-coluna ... resos.jhtm




Avatar do usuário
Penguin
Sênior
Sênior
Mensagens: 18983
Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
Agradeceu: 5 vezes
Agradeceram: 374 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#4435 Mensagem por Penguin » Qua Dez 28, 2011 11:26 am

Correio Braziliense, 28/12
ÁSIA
China exibe o seu GPS
Sistema de navegação Beidu (Ursa Maior) entra em operação. Até 2020, país terá cobertura global
de satélites


O mercado dos sistemas de navegação e localização por satélite ganhou ontem mais um
concorrente — de início apenas em parte da Ásia, mas com planos para cobrir toda a área do Pacífico já
em 2012 e, possivelmente, com alcance global até 2020. A China colocou ontem em operação o Beidu
(Ursa Maior), um projeto iniciado em 2000, com o propósito de tornar o país independente do GPS norteamericano e dos similares Galileu (Europa) e Glonass (Rússia). De acordo com a agência oficial de
notícias Xinhua, o navegador chinês já está disponível aos interessados pela internet, mas de início
cobrindo apenas “regiões vizinhas”.
O Beidu tornou-se capaz de operar comercialmente após o lançamento do décimo satélite que
faz parte do sistema, no início do mês. Mais seis devem ser colocados em órbita em 2012, segundo o
cronograma, para ampliar a cobertura a toda a região da Ásia e do Pacífico, informou o porta-voz do
projeto, Ran Cheng. Para atingir alcance global, o sistema terá de completar um total de 25 satélites,
com a previsão inicial de que a missão esteja cumprida até 2020.
Desde já, os interessados pelo serviço podem consultar na internet uma versão-teste do Beidu,
que promete aos usuários civis o fornecimento de informações sobre posicionamento global, com
precisão de 10m de raio, medições de velocidade na casa de 0,2 metro por segundo e sinais para
sincronização de relógios com exatidão da ordem de 0,02 milionésimo de segundo.
Segundo o porta-voz do projeto, o sistema Beidu pode representar para a economia chinesa, até
2020, a abertura de um mercado da ordem de 400 bilhões de ians (pouco mais de US$ 63 bilhões),
incluindo aplicações no transporte automotivo, nas telecomunicações, na pesca e em outras atividades
econômicas. Ran Cheng observou que o navegador chinês é compatível com o GPS, o Galileu e o
Glonass, e pode ser operado de maneira complementar aos concorrentes.
O sistema russo é o segundo a oferecer cobertura global, depois do pioneiro americano. O
Galileu, em operação desde outubro, terá sua rede completa apenas em 2019. Os EUA, enquanto isso,
se apressam para lançar uma nova versão do seu produto, desenvolvida pela indústria Lockheed Martin.
De acordo com os especialistas da Força Aérea americana, o GPS 3 terá maiores capacidades e será
mais inume a interferências externas, uma vantagem tanto nas operações comerciais quanto no uso para
a defesa do país. O projeto tem verba de US$ 25 bilhões prevista pelo Congresso para ser utilizada até
2025, e um protótipo da nova geração de satélites está em construção na unidade da Lockheed próxima
a Denver (Colorado).
Autonomia militar
À parte o aproveitamento comercial, especialistas acreditam que a implantação e o
desenvolvimento do Beidu serão essenciais para a capacitação militar da China em sistemas de ataque e
defesa de nova geração, como a detecção e o direcionamento de mísseis e aviões não tripulados
(drones). Um estudo feito em 2004 pelo pesquisador Geoffrey Forden, do Instituto de Tecnologia de
Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, sugere que uma rede de satélites seria vital para as forças
chinesas no caso de um conflito bélico com a ilha de Taiwan, que não reconhece o regime comunista de
Pequim e recebe deste o tratamento de “província rebelde”.
Embora não reconheçam o governo de Taipei como Estado soberano, os EUA lhe dão proteção
contra uma ação militar. No caso de um ataque, poderiam bloquear o acesso da China ao GPS para
guiar seus mísseis e monitorar os projéteis disparados pelos taiwaneses.
Embora não mencione a opção militar, o regime de Pequim define a reintegração plena de
Taiwan entre suas prioridades.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Avatar do usuário
alexmabastos
Sênior
Sênior
Mensagens: 809
Registrado em: Qua Out 18, 2006 10:59 am
Agradeceu: 4 vezes
Agradeceram: 7 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#4436 Mensagem por alexmabastos » Qua Dez 28, 2011 12:44 pm

Achei estes artigo muito interessante. Vale a pena lermos e comentarmos.

Viraje estratégico de EEUU: La segunda guerra fría y América del Sur

Raúl Zibechi sábado 24, diciembre 2011

La "guerra contra el terror" inaugurada por George W Bush tras los atentados del 11 S, está siendo desplazada por la "contención" de China, la nueva estrategia delineada por el Pentágono para cercar y, eventualmente, ahogar a la potencia asiática, con el objetivo de mantener la supremacía global. El último viraje del imperio involucra de lleno a Sudamérica.


Noviembre fue el mes en que se plasmó el cambio de rumbo. "En nuestros planes y presupuestos para el futuro, vamos a asignar los recursos para mantener nuestra fuerte presencia militar en esta región", dijo Barack Obama el 17 de noviembre ante el parlamento australiano. En la edición de noviembre de Foreing Policy, la secretaria de Estado Hillary Clinton hizo algunas precisiones. "Durante los últimos diez años hemos dado ingentes cantidades de recursos a Irak y Afganistán. En los próximos diez años, debemos ser inteligentes acerca de dónde invertimos nuestro tiempo y energía, de forma que logremos la mejor posición posible para mantener nuestros liderazgo".

En la próxima década, según Clinton, Estados Unidos realizará la mayor inversión "diplomática, económica, estratégica y demás, en la región Asia-Pacífico". Como en toda estrategia estadounidense, lo militar y lo económico forman una sola política. En lo inmediato, se adelanta el despliegue de 250 infantes de marina en Darwin (norte de Australia), hasta alcanzar los 2.500 militares. Hasta ahora el Pentágono cuenta con bases en Japón, Corea del Sur, Taiwán y Guam, pero al establecerse en Australia forma una tenaza sobre la salida de China al océano Pacífico.

Esta política forma parte del objetivo no declarado de formar una "OTAN del Pacífico" para presionar y cercar a China.

El segundo paso no es militar sino económico. Consiste en un ambicioso acuerdo de libre comercio entre varios países del Pacífico denominado Acuerdo de Asociación Trans-pacífico, TPP. Hasta ahora se trata de nueve países: Australia, Brunei, Chile, Estados Unidos, Malasia, Nueva Zelanda, Perú, Singapur y Vietnam. China es dejada fuera y se consigue romper la ASEAN, la Asociación de Naciones del Sureste Asiático, donde ese país tiene un papel hegemónico.

Según Michael T. Klare, el nuevo centro de gravedad de la política estadounidense supone el abandono de Oriente Medio, que durante medio siglo fue su prioridad, para focalizarse en la que considera su principal adversaria. La lectura del Pentágono sostiene que el talón de Aquiles de la economía china son las importaciones de petróleo que llega al país necesariamente por el Mar del Sur de China, donde Obama prevé su mayor despliegue militar.

La respuesta de China sigue consistiendo en apostar al diálogo, pero fortaleciendo sus estructuras defensivas. A diferencia de las potencias occidentales, que ascendieron a caballo de las guerras de conquista (desde España y Portugal hasta Inglaterra y Estados Unidos), el ascenso chino se basa en el comercio y la diplomacia. Esa diferencia es a la vez su potencial mayor, en la medida que no es una potencia agresiva, pero a la vez su debilidad, ya que puede ser desplazada por la fuerza como sucedió en Libia.

Debilidad estructural La crisis de los Estados Unidos es más grave que la que atraviesa la Unión Europea. "Ahora insolvente se tornará ingobernable, arrastrando a los estadounidenses y a quienes depende de él a conmociones económicas, financieras y monetarias, geopolíticas y sociales violentas y destructivas", asegura el Boletín Europeo de Anticipación Política (Geab No. 60, 16 de diciembre).

En los próximos cuatro años el país que diseñó el mapa global desde 1945, vivirá siempre según este pronóstico, "parálisis institucional y la desarticulación del bipartidismo tradicional", una espiral de recesión-depresión-inflación y "la descomposición del tejido socio-político". Es cierto que semejante pronóstico suena apocalíptico, pero ¿quién hubiera pensado que la agencia S&P llegaría a degradar la calificación del país? A escala internacional Estados Unidos cada vez tiene menos aliados.

Immanuel Wallerstein recuerda que sólo en noviembre y la primera mitad de diciembre la Casa Blanca "ha tenido confrontaciones con China, Pakistán, Arabia Saudita, Israel, Alemania y América Latina" (La Jornada, 18 de diciembre). Los fracasos se extienden: Obama envió al secretario del tesoro, Timothy Gethner a Europa para sugerir alternativas a la crisis y fue olímpicamente ignorado; fue humillado por Pakistán y luego por Irán, ya que al parecer el drone que "aterrizó" en ese país no sufrió un accidente sino que fue bajado por un ciberataque.

Pero la situación más grave es la interna. Un estadounidense de cada seis recibe bonos de alimentación así como uno de cada cuatro niños; el 57 por ciento de los niños vive en hogares pobres; el 48,5 por ciento vive en grupos familiares asistidos por el Estado, frente a un 30 por ciento en 1983 (The Economic Collpase, 16 de diciembre). Llama la atención el agravamiento de la situación social en pocos años: desde 2007 el ingreso familiar cayó un siete por ciento; en zonas de California el precio de la vivienda cayó un 63 por ciento, el precio promedio de una casa en Detroit es de 6.000 dólares y el 18 por ciento de las viviendas de Florida están vacías. Un niño de cada cinco experimenta episodios de vida en la calle.

Todos los días aparecen datos nuevos que revelan el deterioro social y moral del país. La revista Pediatrics, de la Academia de Pediatras, reveló que a los 23 años uno de cada tres estadounidenses ha sido arrestado en algún momento. En 1965 sólo lo habían sido el 22 por ciento a esa edad (USA Today, 19 de diciembre). Según los autores del estudio, esos datos no significan que haya una mayor criminalidad juvenil, sino que "obedece a leyes más estrictas" ante situaciones de escándalo público o consumo de sustancias prohibidas. Concluyen que los arrestos de jóvenes tienen consecuencias nefastas para su desarrollo y alientan "comportamiento violento y conductas antisociales". Si el estudio discriminara los arrestos que sufren negros e hispanos, los resultados hubieran sido escandalosos.

Un cerco a la integración En una situación interna e internacional tan grave, el viraje estratégico puede, como señala Klare, llevar al mundo a una situación "extremadamente peligrosa". En su opinión, compartida por otros analistas, estamos ingresando en una nueva guerra fría que no excluye "el dominio y la provocación militar" con fuerte énfasis en el control de los hidrocarburos del planeta. Si el objetivo de Estados Unidos frente a China consiste en "poner de rodillas a su economía, mediante el bloqueo de sus vías de suministro de energía", esa política -que no es nueva- es de hecho un anuncio para el resto del mundo. Recordemos dos hechos: Sudamérica aporta el 25 por ciento del petróleo que importa Estados Unidos y los mayores descubrimientos de crudo en la última década están en aguas territoriales brasileñas.

Las exportaciones de Venezuela al país asiático están en el punto de mira. Las inversiones chinas en ese país acumulan 40 mil millones de dólares desde 2007. PDVSA exporta 430 mil barriles diarios de petróleo a China pero las estatales chinas CNPC y Sinopec planean multiplicar por diez su bombeo de crudo en el país hasta llegar a 1,1 millones de barriles diarios en 2014, para lo cual han recibido cinco áreas en la Faja Petrolífera del Orinoco, que requieren unos 20.000 millones de dólares en inversiones cada una (Reuters, 20 de diciembre).

El viraje de Obama cuando insiste en que "Estados Unidos es un país del Pacífico", cuando siempre había sido un país Atlántico, no sólo implica tejer alianzas en Asia sino también en América Latina. El TPP incluye a Chile y Perú y espera involucrar a México. En paralelo, el 5 de diciembre en Mérida los cuatro países de la Alianza del Pacífico (Chile, México, Perú y Colombia) acordaron lanzar el bloque comercial en junio de 2012, crear un mercado integrado con sus bolsas de valores y eliminar las tarifas aduaneras luego de 2020.

Para Andrés Oppenheimer, "veremos una división de facto de América Latina, entre un bloque del Pacífico y un bloque del Atlántico" (La Nación, 13 de diciembre). El análisis conservador desestima la recién estrenada Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (CELAC). En efecto, el columnista de La Nación (que además escribe en The Miami Herald y es analista político de CNN en Español) sostiene que en la cumbre presidencial de Caracas hubo apenas "discursos poéticos sobre la unidad regional", sin ninguna consecuencia económica.

Una de las tendencias más importantes que se ha disparado luego de la crisis de 2008, es hacia la conformación de bloques regionales y comerciales, que redunda en un retorno del proteccionismo. La reciente decisión del Mercosur de elevar el arancel externo del 14 al 35 por ciento, forma parte de esa tendencia que busca proteger a la región ante la exportación de los países centrales de los productos que no pueden consumir internamente.

Con la crisis se redujo la demanda de Europa y Estados Unidos, lo que está provocando que países emergentes como China e India acumulen stocks de mercancías que pretenden colocar a precios muy bajos, lo que está afectando las industrias de la región, en particular a Brasil y Argentina. Ciertamente, los países que no tienen un importante sector industrial, como Paraguay y Uruguay, no se benefician con ese tipo de medidas pero, sin embargo, pueden obtener mayores cuotas de exportación hacia los grandes de la región.

Brasil toma nota
En Brasil ha ganado espacio la convicción de que debe enfrentar nuevas amenazas y que ellas provienen de los países centrales, en particular de los Estados Unidos. Lo interesante es que esa convicción atraviesa a toda la sociedad, arriba y abajo.

Cinco días después del discurso de Obama ante el parlamento australiano, militares brasileños filtraron a la prensa un informe interno del Ministerio de Defensa sobre la situación del equipamiento de las diversas armas. La prensa conservadora tituló que buena parte del material bélico se había convertido en "chatarra" y aseguraba que de las cien embarcaciones de combate de la Marina apenas 53 están navegando y que sólo dos de sus 24 aviones A-4 están operativos (O Estado de Sao Paulo, 22 de noviembre).

La difusión del "informe secreto" se produjo en un momento en que diversos sectores, incluyendo al ministro de Defensa, Celso Amorim, presionan para acelerar el proceso de modernización y equipamiento de las fuerzas armadas, y muy en particular de la Marina encargada de defender la Amazonia verde y la azul, en referencia a las dos principales riquezas del país: biodiversidad y petróleo. Otro de los puntos neurálgicos es la compra de 36 cazas a Francia que lleva más de dos años paralizada. Sin embargo, la prensa no destaca los importantes avances que se están realizando en la fabricación de submarinos con importante transferencia de tecnología.

El general de brigada (retirado) Luiz Eduardo Rocha Paiva, miembro del Centro de Estudios Estratégicos del Ejército con amplia trayectoria militar y formación estratégica, analizó el reciente viraje estadounidense advirtiendo que la "pérdida de espacios" de la superpotencia y sus aliados repercute directamente sobre la región sudamericana y Brasil. Vale la pena reproducirlo extensamente porque refleja la mirada de buena parte de los gobernantes, militares o no, del país. "Los conflictos llegaron a nuestro entorno. El fracaso o éxito limitado de Estados Unidos y sus aliados en áreas distantes resultarán en presiones para imponer condiciones que aseguren el acceso privilegiado a las riquezas de América del Sur y del Atlántico Sur" (O Estado de Sao Paulo, 20 de diciembre).

Rocha Paiva destaca la creciente influencia de China en la región, la presencia de Rusia e Irán en países como Venezuela y concluye: "Los Estados Unidos reaccionarán a la penetración de rivales en su área de influencia y eso afectará el liderazgo de Brasil en el proceso de integración regional y en la defensa de su patrimonio y su soberanía".

Por eso apuesta a reforzar el poder militar defensivo ante la nueva realidad.

Tan interesante como su mirada global es la que hace de la región. "No son los vecinos la razón para reforzar el poder militar del país, sino su ascenso como potencia económica global, la participación destacada en el comercio mundial y la codicia por nuestros recursos y posición geoestratégica. Todo eso sacó a Brasil de su posición periférica y lo colocó en las rutas de cooperación y conflicto". Concluye advirtiendo que a Brasil le puede suceder en el siglo XXI, lo mismo que a China en el XIX: "Las potencias rivales se pueden unir para presionar y amenazar al país".

Esa percepción sobre las amenazas que enfrenta es compartida por una porción mayoritaria de los brasileños. Un reciente estudio del Instituto de Investigación Económica Aplicada (IPEA por sus siglas en portugués), entre casi cuatro mil personas, muestra que el 67 por ciento piensa que existe una amenaza militar extranjera por los recursos naturales de la Amazonia. Un 63 por ciento cree que los yacimientos hidrocarburíferos en el mar pueden sufrir ataques militares externos.

Más interesantes aún son las respuestas cuando la pregunta gira en torno a qué país puede constituir una amenaza militar en los próximos veinte años para Brasil. El 37 por ciento piensa en Estados Unidos. Muy lejos, Argentina con el 15 por ciento. Debe destacarse que esa era la hipótesis de guerra más probable desde la independencia hasta la creación del Mercosur, incluyendo a la dictadura militar (1964-1985) cuyo despliegue principal era en dirección sur. Esta percepción revela que los cambios en la estrategia militar de Brasil, que se plasmaron en la última década y sobre todo en la "Estrategia Nacional de Defensa", publicada en 2008, cuenta con un amplio respaldo social.

El posicionamiento estratégico de un país madura en tiempos largos y la aplicación de la nueva estrategia se hace realidad en décadas. El Brasil de arriba y el de abajo coinciden en que el país es vulnerable ante probables amenazas externas. Tal vez esa percepción haya comenzado a cambiar el 8 de diciembre, cuando dos soldadores del equipo franco-brasileño que trabajan en los astilleros de la DCNS (Direction des Constructions Navales) en Cherburgo, de un total de 115 aprendices que están trabajando para transferir tecnología, comenzaron a soldar la última unión de las secciones del primero de los cuatro submarinos Scorpene destinados a Brasil (DefesaNet, 8 de diciembre). En adelante, se fabricarán en el astillero de la Marina en Rio de Janeiro.

http://www.jornadanet.com/Opinion/n.php?a=2747




Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#4437 Mensagem por marcelo l. » Qua Dez 28, 2011 4:56 pm

Mais um conflito e em uma área que vai dar dor de cabeça no futuro.

http://www.vice.com/pt_br/read/o-massacre-fantasma

Desde 2004, quase 5 mil pessoas, na maioria civis, foram mortas nas províncias do sul da Tailândia numa série de atentados à bomba, tiroteios, incêndios criminosos e decapitações realizados por insurgentes islâmicos que exigem separação do estado budista tailandês.

Os conflitos remontam ao ano de 1902, quando o governo central anexou terras adjacentes à fronteira com a Malásia, áreas povoadas principalmente por muçulmanos. Os separatistas se mantiveram ativos nos anos 70, mas nos 90 a situação pareceu ter se acalmado, até que o governo começou a reprimir decisivamente pequenos atos de resistência. Essa nova postura linha dura arrebentou os pontos das velhas feridas, e elas não pararam de sangrar desde então.

De acordo com a Anistia Internacional, entre 2004 e junho deste ano a região teve um total de 10.890 incidentes de violência, resultando em pelo menos 4.766 mortes e 7.808 feridos. E com o país e suas forças de segurança focados nos danos da recente inundação, o mês passado apresentou um aumento significativo nos ataques.

Desde 2004, o governo mandou mais de 40 mil soldados às províncias do sul para tomar parte em operações de contrainsurgência, o que foi pouco efetivo na erradicação dos ataques. Em 2005, uma “lei de emergência” foi aprovada, permitindo a prisão de suspeitos por até 30 dias e dando imunidade aos oficiais por violação de direitos humanos durante o cumprimento do dever. Essa legislação, amplamente popular entre os tailandeses comuns, desencadeou mais de 5 mil prisões -- o governo foi acusado de tortura sistemática e execuções ilegais, além de ter sido condenado por grupos humanitários internacionais.

O pesquisador da Anistia tailandesa Benjamin Zawacki diz que os ataques são ideológicos e que os insurgentes estão deliberadamente procurando alvos civis. “Os números e porcentagens exatos dos assassinatos ideológicos contra os não-ideológicos são impossíveis de determinar”, afirma. “Se os assassinatos não-ideológicos são de fato tão poucos, por que as outras fronteiras da Tailândia — todas com os mesmo elementos [criminais] — não são tão violentas e mortais quanto as do sul?”

Enquanto os rumores são de que símbolos tradicionais do estado tailandês são os mais visados, a violência também parece indiscriminada, afetando tantas vítimas muçulmanas quanto budistas. A Anistia recentemente chamou a situação de “conflito interno armado”, e disse que atacando deliberadamente civis os perpetradores são, de acordo com a lei internacional, passíveis de serem julgados por crimes de guerra -- mas as chances de isso acontecer são poucas.

Num artigo publicado logo depois da liberação do relatório da Anistia, o cientista político da Universidade de Melbourne Marc Askew questionou as afirmações dos grupos de direitos humanos, argumentando que de 30 a 40 por cento das mortes nas fronteiras das províncias do sul poderiam estar relacionadas a atividades criminais, abundantes ao longo da fronteira entre Tailândia e Malásia. Na verdade, essa é uma afirmação apoiada pelo governo tailandês, que liga os insurgentes ao tráfico de drogas no sul do país.

Teorias sobre quem é de fato responsável pela violência tem variado no decorrer dos anos. Alguns sugerem que isso pode ser atribuído aos “tradicionais” grupos separatistas da área, ao aumento dos focos globais de jihad e até da Al-Qaeda. Sem dúvida, o aspecto mais marcante do conflito é que depois de oito anos os ataque continuam sendo uma ameaça sem rosto. Enquanto especialistas, ONGs, meios de comunicação e o governo tailandês disputam em relação à terminologia legal e porcentagens, pessoas estão morrendo. De forma constante e horrível.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
Penguin
Sênior
Sênior
Mensagens: 18983
Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
Agradeceu: 5 vezes
Agradeceram: 374 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#4438 Mensagem por Penguin » Qua Dez 28, 2011 5:37 pm

RELATÓRIO UNESCO SOBRE CIÊNCIA 2010
Resumo Executivo

http://unesdoc.unesco.org/images/0018/0 ... 883por.pdf




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceu: 138 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#4439 Mensagem por marcelo l. » Dom Jan 01, 2012 10:57 am

Eleições em Janeiro prometem:

Dia 14 em Taiwan.
Dia 15 na Moldova .


As 20 principais estão aqui no artigo, tem Rússia, China, EUA, França, Irã etc...
http://www.foreignpolicy.com/articles/2 ... s?page=0,0




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Loki
Sênior
Sênior
Mensagens: 880
Registrado em: Seg Jan 05, 2009 2:19 pm
Agradeceu: 7 vezes
Agradeceram: 4 vezes

Re: GEOPOLÍTICA

#4440 Mensagem por Loki » Seg Jan 02, 2012 5:58 pm

Brasil tem maior superávit comercial em quatro anos
Exportações superam importações em US$ 29,79 bilhões em 2011.
Resultado se deve, em boa parte, à alta dos preços das commodities.

O superávit da balança comercial brasileira, ou seja, o valor das exportações menos o das importações, somou US$ 29,79 bilhões em todo ano de 2011, informou nesta segunda-feira (2) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Com isso, o superávit da balança comercial registrou crescimento de 47,8% em relação ao ano de 2010, quando o saldo positivo totalizou US$ 20,15 bilhões, o pior resultado em oito anos. Trata-se, também, do maior superávit da balança comercial desde 2007 (US$ 40,03 bilhões). Em 2008 e 2009, respectivamente, o saldo comercial somou US$ 24,95 bilhões e US$ 25,27 bilhões.
O aumento do saldo comercial em 2011 está relacionado, principalmente, com a elevação dos preços das chamadas "commodities" (produtos básicos com cotação internacional, como alimentos, petróleo e minério de ferro, entre outros) no mercado externo - que vigorou, com mais intensidade, nos primeiros meses do ano passado. Com o preço em alta, as vendas externas se tornaram mais rentáveis - o que aumentou o valor das exportações.
Exportações e importações
Em 2011, tanto as exportações quanto as importações brasileiras bateram recorde histórico, segundo números do Ministério do Desenvolvimento. As vendas externas brasileiras, de acordo com o governo, somaram US$ 256 bilhões em 2011, com crescimento de 26,8% sobre o ano anterior. Ao mesmo tempo, as importações totalizaram US$ 226,25 bilhões no ano passado, com elevação de 24,5% sobre 2010.
Os números do governo mostram ainda que as exportações brasileiras atingiram, no ano passado, a marca inédita de US$ 1 bilhão por dia útil. A série histórica da balança comercial, disponibilizada pelo Ministério do Desenvolvimento, revela que o crescimento das exportações, pela média diária (critério considerado mais adequado por especialistas), foi de 330% nos últimos dez anos. Em 2001, a média diária de vendas externas brasileiras somava US$ 233 milhões.
Previsão dos analistas
O desempenho da balança comercial em 2011 surpreendeu os analistas, visto que, no início do ano passado, o mercado financeiro acreditava que o superávit ficaria abaixo de US$ 9 bilhões. Com os bons números registrados no decorrer do último ano, este dado foi constantemente revisado para cima.
Para 2012, ano que ainda será marcado pelos efeitos da crise financeira internacional e pela concorrência acirrada pelos mercados que ainda registram crescimento econômico (como é o caso do Brasil), os economistas dos bancos acreditam que o valor do superávit da balança comercial (exportações menos importações) voltará a cair, atingindo um valor próximo a US$ 18 bilhões.

http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... -anos.html

Abraço

Loki




Responder