Re: Novo Fuzil para o EB
Enviado: Sáb Mai 01, 2010 5:36 am
Isso aí é tipo colocar insul-film em Chevette.
Eu cumpro esses requisitos acima para ver o EB trocar o FAL.Túlio escreveu:Se tiveres menos de sessenta como eu (e usares cinto de segurança, além de sair da frente das balas) provavelmente verás. Chuto em cinco a dez anos.
Sim, é verdade. Há depoimentos de soldados norte-americanos que lutaram contra os Talebãs e no Iraque que reclamavam de não conseguirem parar o inimigo com o calibre 5.56 devido a densa camada de roupas e outras proteções que usavam.Túlio escreveu:Não sei até que ponto o .308 vale mais que o .223 no mato, infos devidamente fundamentadas do Beraldi e do Bolovo me deixaram em dúvida, cupincha. A josta é os relatos que a gente lê sobre o que os ianques passam em suas guerras de conquista por aí, acertam um 'gaijo' (sem Interceptor) com um M-16 e ele continua lutando, deve ser sodas isso. Quem cai com um 7,62, mesmo x 39 (e usando Interceptor), dificilmente torna a levantar para lutar de novo em seguida. Triste essa mania de PENSAR...
E chegamos outra vez à - para mim - estéril discussão do - para mim - famigerado 'stoping power': um .22 na cabeça mata menos que um .308 na barriga? Detém menos?Carlos Mathias escreveu: Olha Túlio, que me perdoem os amigos Bolovo e Beraldi, mas eu fico com o CIGS e os relatos reais vindos direto da guerra.
Matar até .22 LR mata, você sabe. Mas é impossível de acordo com as leis da física um 5,56 ser mais parador que um 7,62.
É o dobro da anergia descarregada no colete, ou nos ossos e etc.
A MEU VER, a grande aposta é em um calibre mais preciso e potente, ou seja, que entregue mais energia com o mínimo de recuo/muzzle (o nome do jogo é double tapping/swing tapping)Carlos Mathias escreveu:Tudo bem que o 5,56 é bom, pára e etc. Mas o que me encuca é essa procura por um calibre MAIS POTENTE lá nos EUA, deixando maio de lado essa coisa toda de levinho, barato, super-parador com o cara correndo e etc.
Para mim foi isso! Os ianques erraram - a meu ver - ao julgarem os outros por si próprios, há quem NÃO carregue ferido e sim espere que ele, ainda vivo, continue lutando...Carlos Mathias escreveu:Será que as guerras, os combates , as experiências in loco, mostraram que a teoria do ferir prá dois carregarem, o projétil que tomba e estraga mais que um 7,62 OTAN, enfim, as teorias vigentes quando da implantação do 5,56, será que elas não corresponderam aos resultados práticos de parar o caboclo na primeira porrada, onde quer que acerte?
Votaria por um meio-termo, há vantagens em ambas as 'escolas'...Carlos Mathias escreveu:Tudo bem que o 7,62 OTAN deve realmente ser um exagero. Mas entre um exagero que funciona sob todas as condições e uma teoria...
Carlos Mathias escreveu:Nosso EB é o conservadorismo em forma de instituição,
Carlos Mathias escreveu:então, recebendo esse retorno lá das guerras, vendo no Haiti a diferença e tal, pois o CFN usa 5,56 e o EB 7,62; não seria possível que o EB não esteja convencido de que "as vantagens" são "tão vantagens" assim ?
Carlos Mathias escreveu:Já se fez guerra com G maiúsculo carregando BAR, que pesava uma tonelada e disparava o ainda mais "cavalo chucro" 30-06, mais o Garand com só 5 míseros tiros e sem carregador, com aqueles pentes ridículos e coronha de pau.
Carlos Mathias escreveu:Eu sei lá, acho que quem manja de guerra é o EB, eles tem lá suas unidades de guerra ( não policiais) e fazem seus testes específicos para as nossas condições.
Claro, opinião de um leigo, só isso.
Nem tanto à terra nem tanto ao mar. Os dois no ombro, quem vai parar o caboclô?E chegamos outra vez à - para mim - estéril discussão do - para mim - famigerado 'stoping power': um .22 na cabeça mata menos que um .308 na barriga? Detém menos?
Veja no youtube os combates no Afeganistão/Iraque e veja se tem alguém fazendo double tap/swing tapping. É tiro prá cacete prá todo lado, milhares, só prá acertar um cara num barraco, que depois é pulverizado com uma JDAM.A MEU VER, a grande aposta é em um calibre mais preciso e potente, ou seja, que entregue mais energia com o mínimo de recuo/muzzle (o nome do jogo é double tapping/swing tapping)
E eles tem estrutura para salvar seus feridos, nós não. Infelizmente o cara vai morrer ali mesmo, sem colete fodão nem heli vindo prá buscar exclusivamente ele, entende?Para mim foi isso! Os ianques erraram - a meu ver - ao julgarem os outros por si próprios, há quem NÃO carregue ferido e sim espere que ele, ainda vivo, continue lutando...
Perfeito, o 7,62 OTAN ainda é um exagero de pancada, mas o 5,56 ainda não foi o ponto doce da curva, acho que ela está mais acima.Votaria por um meio-termo, há vantagens em ambas as 'escolas'...
Pois é, o EB e CFN estão vivenciando isso no Haiti, com os "caras maus" sem colete nem nada, sem camisa mesmo.Confesso que não havia visto por este prisma. Aí uma das razões por te considerar um membro tão valioso aqui...
O que eu quis dizer é que guerras foram travadas, e bem travadas, com calibres ainda piores que o 7,62 OTAN. Logo, pode não ser o idela irmos à guerra com um &,62, mas se conseguiam naquela época com armas mais pesadas que o FAL, com calibres mais violentos e com muito menos munição, esses parâmetros poderiam ser relevados em prol de uma espera por algo mais efetivo que o 5,56mm?Aí discordo, ao menos em parte. Cartuchos como o .30/06 e o 7 x 57 foram tão bem desenhados que a resultante disparo/recuo/recuperação é estupenda. Lembres o sucesso do .50 Browning, pouco mais que um .30/06 aumentado...
Obrigado, obrigado!!!!!Não, opinião muito interessante, isso sim!
CONGRATZ!!!