TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[orestespf]

Tirando o Bolovo, o Alexandre e mais recentemente o Santiago ( ), tenho a sensação que os demais defensores do Gripen NG são todos um só.

"Argumentos" em paralelo, nunca em série.

Eu, heim!

[Benke]

Asimétrico

[orestespf]

Coruja é de São Cipriano, então... Tá dominado, pois o toco é meu.


PS (edit): faltou um "s" lá pra cima.

[neovirtual]

Eu nunca tinha visto esse video de uma palestra de alguns embargos americanos...achei que seria legal postar para preparar a alma para caso o Rafale perder a disputa...kkkkk...nem deveriam estar na short-list mas fazer o que...

[Largomoco]

Dassault mira o mercado de jato executivos

Virgínia Silveira, para o Valor, de São Paulo

Otimista com a rápida tendência de recuperação do mercado de aviação executiva nos países emergentes, a Dassault Falcon prevê crescimento de 7% a 10% na venda de aeronaves da companhia no Brasil nos próximos dois anos . "A aviação executiva começa a experimentar um ambiente mais favorável e mercados como o dos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) serão os líderes em crescimento nesse setor", diz o principal executivo da Dassault Falcon, Jean Rosanvallon, que chegou ontem ao Brasil para participar da sétima edição da LABACE (Latin American Business Aviation Conference & Exhibition), em São Paulo.

Dona de uma participação confortável de 60% do mercado brasileiro de jatos executivos de longo alcance, a empresa espera terminar 2010 com 15 aviões vendidos e com isso superar o fraco desempenho de 2009 - menos de 10 aeronaves. A expectativa, segundo o executivo, é que a frota da Dassault no Brasil atinja 50 unidades até o fim de 2013. Atualmente, a empresa conta com pouco mais de 30 aeronaves, as quais já representam quase a metade da frota da fabricante na América do Sul.

"Os últimos dois anos foram muito difíceis para a aviação global, mas o Brasil foi um dos países que menos sofreu com o cancelamento de encomendas. Embora já tenha atingido um certo nível de maturidade no crescimento, depois de um boom de vendas entre 2005 e 2008, o país continua sendo estratégico para os negócios da Dassault no mundo", afirmou. A participação da Dassault nas vendas mundiais de jatos executivos, segundo Rosanvallon, é de 35%, mas no Brasil a meta da companhia francesa é superar os 65% no segmento de jatos acima de US$ 30 milhões.

Os modelos mais vendidos pela empresa no país, o Falcon 2000 LX, avaliado em US$ 32 milhões e com um alcance de 4 mil milhas náuticas, e o Falcon 7X , que percorre 6 mil milhas e custa por volta de US$ 52 milhões, foram um dos destaques da Labace. A feira, que vai até dia 14, já está sendo considerada a segunda maior do mundo em número de público e negócios.

Em função do bom resultado de vendas no Brasil, informou o executivo, a Dassault decidiu instalar no país o quinto centro de serviços da companhia no mundo, em Sorocaba (SP). Com investimento inicial de US$ 5 milhões, começou a operar há um ano.

A unidade, que acaba de ser certificada pela Federal Aviation Administration-FAA, agência reguladora americana, é autorizada a fazer manutenção e inspeção de estrutura de aeronaves em todos os modelos Falcon, exceto o Falcon 20 e o Falcon 100, além de manutenção em alguns modelos de motores. "Os investimentos totais para ampliar a atuação do centro, que também está apto para a demanda de serviços de outros países da América Latina, são da ordem de US$ 10 milhões", disse ele. A empresa também mantém mais de US$ 1,5 milhão em estoque de peças em Sorocaba e no Aeroporto de Congonhas.

O presidente da Dassault Falcon, do grupo francês Dassault Aviation, fabricante do jato Rafale, disse que caso a decisão do Brasil seja favorável ao caça francês, dentro do projeto do F-X2, a parceria com a Embraer na área militar poderá ser ampliada na área de jatos executivos. " Nossos jatos têm concorrência limitada com os da Embraer. Podemos trabalhar juntos".

http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... notimpol#7

[ninjanki]

Kirk,

Realmente, o artigo da Aviation Week fortalece a posição do Gripen NG, no sentido que lhe dá maior solidez e probabilidade de ser usado por mais de um país. Vale notar, no entanto, que o governo sueco ainda não oficializou essa posição. Dizer que vão fazer, que é a intenção, e não colocar no papel pedidos ou o dito plano para faze-lo deixa a incerteza no ar. Ë melhor doque nem dizer, mas ainda não é oque normalmente considero evidencia sólida e confiável.
Tome por exemplo oque nossos militares e ministros falaram sobre os programas futuros ao longo do tempo, e quanta coisa nunca nem chegou ao papel, e outras que chegaram ao papel, foram posteriormente descartadas. As coisas tem um certo processo para acontecerem...

Se o governo sueco só pretende comprar o Gripen NG em 2018, então para entregar o caça em 2015 para a FAB, vão ter de adiantar o cronograma em 3 anos. Você faz idéia sobre como se adianta em 3 anos um desenvolvimento de um caça, e quais os riscos de atraso ou de performance inferior que se assumem com tal decisão?(O normal seria cumprir o cronograma à risca, se tudo der certo, ou atrasar se algo der errado...Adiantar não é normal ou saudável...)
Imagino que a SAAB tenha de oferecer Gripens C/D como plano de contingência em caso de atrasos, mas posicionar isso para a FAB e para o MD é um problema cabeludo.(como dizer que tem um plano em caso de problemas, sem deixar o cliente pensar que a necessidade do plano é prova de que haverão tais problemas???) Se comprarmos o NG, prefiro que atrasem se for necessário, doque entregarem um avião de performance inferior à FAB...

Allan

ps. Ninguém me tira da cabeça que o Raven ainda não está pronto, e que não ficará pronto até 2015.

[P44]

Pepê,

Os Suecos não firmaram ainda o KC-390, porque não estão seguros do programa que ainda só existe em papel

quase ia caíndo da cadeira de tanto rir

[kirk]

Kirk,

Realmente, o artigo da Aviation Week fortalece a posição do Gripen NG, no sentido que lhe dá maior solidez e probabilidade de ser usado por mais de um país. Vale notar, no entanto, que o governo sueco ainda não oficializou essa posição. Dizer que vão fazer, que é a intenção, e não colocar no papel pedidos ou o dito plano para faze-lo deixa a incerteza no ar. Ë melhor doque nem dizer, mas ainda não é oque normalmente considero evidencia sólida e confiável.
Tome por exemplo oque nossos militares e ministros falaram sobre os programas futuros ao longo do tempo, e quanta coisa nunca nem chegou ao papel, e outras que chegaram ao papel, foram posteriormente descartadas. As coisas tem um certo processo para acontecerem...

Se o governo sueco só pretende comprar o Gripen NG em 2018, então para entregar o caça em 2015 para a FAB, vão ter de adiantar o cronograma em 3 anos. Você faz idéia sobre como se adianta em 3 anos um desenvolvimento de um caça, e quais os riscos de atraso ou de performance inferior que se assumem com tal decisão?(O normal seria cumprir o cronograma à risca, se tudo der certo, ou atrasar se algo der errado...Adiantar não é normal ou saudável...)
Imagino que a SAAB tenha de oferecer Gripens C/D como plano de contingência em caso de atrasos, mas posicionar isso para a FAB e para o MD é um problema cabeludo.(como dizer que tem um plano em caso de problemas, sem deixar o cliente pensar que a necessidade do plano é prova de que haverão tais problemas???) Se comprarmos o NG, prefiro que atrasem se for necessário, doque entregarem um avião de performance inferior à FAB...

Allan

ps. Ninguém me tira da cabeça que o Raven ainda não está pronto, e que não ficará pronto até 2015.

Olá Allan,

CONCORDO plenamente com todas as suas poderações ... o fato da suécia não ter assinado um pedido de compra também municia as contra-argumentações "fundamentadas" contra o caça ...

Apenas faço uma ressalva em relação ao radar ... uma incógnita tanto quanto o RBE-2 ... de concreto no FX-2 somente APG-79 do SH ...

Não tenho dúvidas que a suécia adotara o NG, lá chamado de JAS-39 E/F, é uma questão de tempo ...

É notório que a proposta do Gripen é a de maior risco ... prazo de entrega ... etc ... porém é a única que oferece co-propriedade ... o xavante e o AMX, mesmo sofrendo todas as críticas, trouxe inúmeros benefícios a indústria aeroespacial brasileira ... e NINGUÉM questiona que esses aviões são BRASILEIROS ... em minha opinião ... esse é o fator mais importante ...

Ou seja ... o que queremos para o nosso futuro ??? ... sermos fabricantes e desenvolvedores de caçadores de alta performance ... ou fabricantes de A, B ou C "SOB-LICENÇA" ??? ...

Prefiro o risco ... prefiro um avião BRASILEIRO a fabricar "sob-licença" ... de quem quer que seja ... Suéco, Americano ou Francês ...

Sds
kirk

[Pepê Rezende]

Não foi na DTI que saiu uma matéria a dizer que o NG estava fora, os EUA não iriam liberar tec e proibiram os Israelitas de participar? Tudo com falas de altas patentes de Israel?

Humm...

Tudo perfeitamente curável com US$ 250 mil... Não acha? A verdade é que o Gripen E/F é um desenvolvimento do C/D com radar AESA e link compatível com o da OTAN. Quais são os desenvolvimentos novos:

1. A possível compra de Gripens NG em 2018 (antes era 2020). Mas há uma diferença em relação ao contrato do Rafale F.1. Na época, a França comprou opções, ou seja, antecipou parte da grana para comprar vagas na linha de produção. A Suécia não o faz. Isso intranquiliza compradores. Nas conversas com o Bengt E O CIMA, sugeri diversas vezes que se fornecessem Gripens A/B para a FAB gratuitamente a partir da assinatura do contrato para garantir a transição e que a Suécia firmasse uma opção de 20 aviões. Disse mais, que passaria a apoiar o pacote da SAAB se isso ocorresse. Eles disseram que estavam tentando. Como vêem, meu preço é bem mais caro que o de alguns blogueiros que aceitam um anunciozinho e uma viagem à Suécia.

2. A revelação de que a versão final do NG será 500kg mais pesada que o Gripen DEMO-Cruz-Credo... O que significa isso? O Raven é bem mais pesado que seus concorrentes, apesar de os indianos terem achado seu desempenho ruim, mesmo para um aparelho em desenvolvimento. O Gripen NG foi bolado para usar, inicialmente, o NORA, um radar AESA desenvolvido a partir do PS-5. O genial governo conservador sueco cortou o programa para economizar coroas. Cumpriu o prometido durante a eleição, mas colocou a SAAB numa sinuca de bico.

Ela partiu para o radar AESA APG-079 da Raytheon, mas os norte-americanos roeram a corda. A segunda opção era uma versão leve do RBE 2 da Thales. Os franceses saíram e deixaram a SAAB pendurada na brocha. Foram para Israel em busca do ELTA EL/M-2052. Os EUA deram um sonoro não. Sobrou a Selex. O que ela fez? juntou o dobro de módulos da antena do VIXEN 500, um radar desenvolvido a partir de outro de uso civil, para criar o VIXEN 1000. A partir dele, com componentes do PS5, basicamente o processador de dados, criou o Raven. Ou seja, o radar do NG nasceu de um quebra-galho voltado para abastecer o mercado de upgrades.

Vou reiterar aqui. O Gripen C/D é uma excelente opção para países com restrições orçamentárias. O raio de ação não é tão ruim quanto se pensa (representa uma viagem de ponta a ponta entre Minas Gerais e Pará), é de operação econômica, tem uma boa quantidade de armas integradas (a grande maioria norte-americana) e é barato. O problema é que, como todos os aviões de sua geração, começa a ficar obsoleto, o que vale para o NG também. A grande solução, proposta pelo CEO demitido da SAAB por não concordar com o NG, era partir para um caça de 5ª geração, que estaria pronto, se houvessem recursos adequados, em 2020... Agora, dizem que ficará pronto em 2040, quando estará completamente obsoleto!

Os engenheiros insistiram que haveria um mercado de 4,5ª geração, formado por países subdesenvolvidos, que poderia ser suprido por uma versão ampliada do Gripen. Basicamente, recriaram o F-16 (em termos de desempenho, estão muito próximos). Resta saber como será seu desempenho no momento em que os operadores de aviões norte-americanos que participam do F-35 começarem a inundar o mercado com aviões usados.

Já contei uma vez, mas não custa repetir: a SAAB proporcionou-me uma das experiências mais marcantes de minha vida: conhecer neve e participar de um curso de sobrevivência na floresta ártica. A turma da Flygvapanet é profissional, informal, gozadora, brincalhona... Saí do país com a melhor impressão possível. Se fosse um concurso de simpatia, ficaria com eles. Como sou brasileiro, quero a dupla Su35BM/PAK-FA, a única que garante um futuro para a FAB (o governo russo ainda acena com ela, apesar de a Sukhoi estar de saco cheio da gente). Do que sobrou, a proposta francesa é a mais sólida e abrangente e é a única que garante operacionalidade, offset e transferência de tecnologia.

É isso!

Pepê

[Pepê Rezende]

Olá Allan,

CONCORDO plenamente com todas as suas poderações ... o fato da suécia não ter assinado um pedido de compra também municia as contra-argumentações "fundamentadas" contra o caça ...

Apenas faço uma ressalva em relação ao radar ... uma incógnita tanto quanto o RBE-2 ... de concreto no FX-2 somente APG-79 do SH ...

Não tenho dúvidas que a suécia adotara o NG, lá chamado de JAS-39 E/F, é uma questão de tempo ...

É notório que a proposta do Gripen é a de maior risco ... prazo de entrega ... etc ... porém é a única que oferece co-propriedade ... o xavante e o AMX, mesmo sofrendo todas as críticas, trouxe inúmeros benefícios a indústria aeroespacial brasileira ... e NINGUÉM questiona que esses aviões são BRASILEIROS ... em minha opinião ... esse é o fator mais importante ...

Ou seja ... o que queremos para o nosso futuro ??? ... sermos fabricantes e desenvolvedores de caçadores de alta performance ... ou fabricantes de A, B ou C "SOB-LICENÇA" ??? ...

Prefiro o risco ... prefiro um avião BRASILEIRO a fabricar "sob-licença" ... de quem quer que seja ... Suéco, Americano ou Francês ...

Sds
kirk

Meu caro ser orelhudo e completamente irracional. O Gripen E/F, que tem recursos garantidos pelo Parlamento, é o último upgrade do C/D. Foi amplamente noticiado nos jornais de lá. O NG não é o mesmo avião e não será adotado se não for adquirido por algum país. A propósito, NÃO É UM AVIÃO BRASILEIRO COMO VC INSISTE EM QUERER DESINFORMAR. É um AVIÃO SUECO.

Está claro?

Pepê

[kirk]

Olá Allan,

CONCORDO plenamente com todas as suas poderações ... o fato da suécia não ter assinado um pedido de compra também municia as contra-argumentações "fundamentadas" contra o caça ...

Apenas faço uma ressalva em relação ao radar ... uma incógnita tanto quanto o RBE-2 ... de concreto no FX-2 somente APG-79 do SH ...

Não tenho dúvidas que a suécia adotara o NG, lá chamado de JAS-39 E/F, é uma questão de tempo ...

É notório que a proposta do Gripen é a de maior risco ... prazo de entrega ... etc ... porém é a única que oferece co-propriedade ... o xavante e o AMX, mesmo sofrendo todas as críticas, trouxe inúmeros benefícios a indústria aeroespacial brasileira ... e NINGUÉM questiona que esses aviões são BRASILEIROS ... em minha opinião ... esse é o fator mais importante ...

Ou seja ... o que queremos para o nosso futuro ??? ... sermos fabricantes e desenvolvedores de caçadores de alta performance ... ou fabricantes de A, B ou C "SOB-LICENÇA" ??? ...

Prefiro o risco ... prefiro um avião BRASILEIRO a fabricar "sob-licença" ... de quem quer que seja ... Suéco, Americano ou Francês ...

Sds
kirk

Meu caro ser orelhudo e completamente irracional. O Gripen E/F, que tem recursos garantidos pelo Parlamento, é o último upgrade do C/D. Foi amplamente noticiado nos jornais de lá. O NG não é o mesmo avião e não será adotado se não for adquirido por algum país. A propósito, NÃO É UM AVIÃO BRASILEIRO COMO VC INSISTE EM QUERER DESINFORMAR. É um AVIÃO SUECO.

Está claro?

Pepê

Olá, ser mais intolerante da terra ... flankero sob-pele de rafalista ... os desenvolvimentos para o padrão E/F são exatamente os testados para o NG (eletrônica embarcada) ... a frota suéca, como sabes, é nova e os C/Ds farão em futuro próximo seus MLUs ... o que diferencia os CDs upgradeados (para E/F) é a capacidade de combustível interno e raio de combate ...

Como sabes a suécia está mudando sua doutrina ... diminuindo bases ... e o NG (lá E/F) necessitarão de maior raio de combate para cumprirem suas missões ...

Será Brasileiro na medida que a FAB determine seus requisitos ... se os aviônicos tiverem participação brasileira (Atmos / Aeroeletrônica) ... que a AKAER participe da construção de sua estrutura ... que seja FABRICADO pela Embraer (não penas "montado") ... não estaremos fabricando caçadores sob-licença ... os códigos fonte serão de propriedade brasileira e não cedidos por A ou B ... vamos integra-lo ao que já existe em nosso inventário ... estará linkado com nossos F-5Ms e EWs ... será sim um avião BRASILEIRO ... basta sabermos escolher e negociar o FX-2 ...

Sds
kirk

[orestespf]

Caros amigos e colegas DBistas,

o debate continua bom, como sempre foi, mas a essência da abstração acerca do FX-2 parece ter sido perdida: o anúncio em si.

Alguma ação popular deveria ser tomada, a começar pela cobrança aos candidatos à presidência que se manifestem publicamente sobre o seus pontos de vistas sobre Defesa do país. A ausência de cobrança é conveniente a todos, sem exceção; evitar tocar no tema agrada aqueles que se opõe ao reaparelhamento e ao fortalecimento (isto dá medo a muita gente ainda; mas por ignorância ou por ranço ideológico) das FFAA; igualmente é um vespeiro para quem se encontra na situação.

Há algum desconforto em anunciar a compra dos caças por parte do governo? Com certeza que sim, pois o silêncio, principalmente do MD (o próprio NJ "sumiu"), é pra lá de constrangedor; sinto a dor de um surdo que sofre com a eterna mudez do mundo...

Pra mim a decisão parece muito óbvia, não há espaço para outra escolha, e os motivos são óbvios demais, mas há espaço para o barulho gerado por aqueles que se sentem, de alguma forma, derrotados. Oh ideologia vã que insiste em convencer as massas, mas nunca seus idealizadores! Ah (...), deve ser a tal manifestação de dor que se apresenta através do grito dos intolerantes...

Tá certo, Maquiavel nos ensinou que notícias boas se dá em doses homeopáticas, mas que notícias ruins devem ser apresentadas de uma única vez. Porém, o que dói mais, a notícia ruim ou o benefício da dúvida? Não importa, dor é dor e todas remoem o âmago do sujeito... E só existem dois tipos de indivíduo, aquele que provoca a dor e aquele que sente a dor. No meu caso, tá doendo pra caramba...

Esta situação do FX-2 faz-me lembrar dos casos que são chamados de "fantasmas", pessoas que desencarnam em situação difícil e que "precisa" insistir na defesa de suas ideias e ideais. Obviamente os fantasmas do Gripen NG e F/A-18 SH já assombram as multidões, insistem em defender suas teses através de argumentos que já naufragaram. Oh, como tenho pena dos fantasmas, eles não querem ajuda, não aceitam a luz, insistem em não ver, pois são verdadeiros cascões enrijecidos pela tola picardia que um dia imperou durante a "vida". Se a Natureza permitir o movimento retrógrado, então que seja o de (re)classificar aqueles que um dia foram os Elementos NG e SH em Elementais. Oh, eles não sabem o que fazem, são apenas manifestações do vazio através dos cascões astrais que insistem em alimentá-los.

Mas o que dói mais não é a dor pela ausência do anúncio em definitivo (sim, pois o mesmo já foi feito por diversas vezes), mas pelo peculiar constrangimento em ver o próprio país embaraçado, novamente, pelas promessas não cumpridas.

Em matemática não é permitido usar a tese para demonstrar a hipótese (o correto é justamente o contrário), mas percebe-se que a inversão dos valores ganha espaço (oh, estúpido matemático!): o poder sobrepuja a soberania; o correto seria desejar o poder para manutenir a soberania, e isto é facilmente demonstrável, já a estúpida recíproca, não.

A dor do que espera é enorme, mas a dor daquele que se sente derrotado é muito maior... Mas o que é a dor? O que é ser derrotado? Apenas um efeito psíquico, nada mais do que isso, porém não se consegue aquele que se sente assim; ele simplesmente construiu este seu "mundo", então ele acredita.

Em importante momento político, o importante não é defender o que se acredita, mas ouvir sobre o que se acredita aqueles que darão continuidade ao processo, caso contrário, não se deve esperar mais do que o mesmo das últimas décadas: descaso, descaso, descaso. Não se permite mais que hajam desejosos pelos cargos do executivo e do legislativo que ignorem a segurança nacional, não se permite mais que a ignorância pelo tema impere diante da óbvia necessidade, não se permite mais que retóricas permeadas por ranços ideológicos infundados assumam o status quo (o próprio statu quo res erant ante bellum).

Oh, seu intolerante, que não aceita o óbvio que norteia o vulgo! Mude, aprenda, cresça! Cada um que sinta a sua dor, não insista em sentir a de terceiros, seu estúpido!




PS: tudo que foi dito se aplica única e exclusivamente a mim.

[Bender]

É parceiro,o tal de FX,parece fadado não só, a sempre se deparar e se arrastar enfrentando as turbulências dos lobies dos bilhões,o que até é natural,pois é assim no mundo inteiro,como também ver sempre seu momento de decisão e efetivação ser embaçado e condicionado ao mesmo evento político:as eleições presidenciais.

Mas um observador nem tão atento e inocente,perguntaria de maneira singela:-“Qual o medo ou razões, de um governo,que recentemente,coisa de oito ou nove meses atráz, anunciou um pacote bilionário e de peso estratégico muito mais efetivo para a MB,do que meros 36 caças,tem para protelar este anuncio,se estão todos carecas de saber,qual foi o escolhido?”

O discurso político das campanhas eleitorais,tem de ser obrigatoriamente:”como uma piscina rasa,para até aqueles que não aprenderam a nadar ainda,possam “nadar”,ou se preferir,possam pelo menos não se afogar.”

O que mais causa temor nos condutores de campanhas políticas,são os chamados fatos delicados,novos e complexos,lutam para que permaneçam a mesmice e a pasmaceira da piscina lotada,com todo mundo aproveitando a água rasa.
Não podem se dar ao luxo de provocar afogamentos,principalmente em massa.

O que está em jogo,é a administração do orçamento do país que é a 9.a economia do mundo,três centenas de milhares de cargos comissionados,e outros milhares por ai,o enterro político de alguns simbólicos e expressivos adversários,e quiçá não 4 anos de governo,mas 8.

Não é pouca coisa,quando sabemos que a palavra que move o mundo é:poder.

Qual a importância relativa de aliviar os corações fabianos e de nós entusiastas e outros preocupados com este assunto,que permanece lá no lado fundo da piscina,diante do que está em jogo,nos 2 parágrafos anteriores a este?

Respondo:nenhuma diante do que está em jogo.

Portanto este fato delicado,novo e complexo só possui peso negativo na piscina rasa,seu valor de dezena de bilhões,sabem os condutores da campanha presidencial da candidata do governo,podem provocar afogamentos em massa,ao ser manipulado com habilidade ou até com a simplicidade do:-”por que o desperdício de bilhões com fúteis e caríssimos aviões se não estamos em guerra e somos da paz(lado profundo da piscina!) quando poderíamos usar este dinheiro para melhorar a saúde do povo!”(lado raso) Estão preocupados em agradar seus amigos franceses,e estão se lixando para o povo doente!(Correu um lagrimon ai?)

Não existem limites para o quão raso e baixo se é possível chegar na política,pois o que está em jogo é o mais importante: o poder,por ele vale tudo,até ficar calado e não tomar decisões.

O resto,fica pra depois que o mais importante estiver assegurado. E este tipo de pensamento não é privilégio deste ou aquele partido,é a obsessão de todos os políticos.

Voltando a pergunta do nosso observador nem tão atento e inocente,diria que o vão temporal desses 9 meses,simplesmente colocaram a caneta na mão dos “marketeiros”,e estes não assinam nada que possa provocar afogamentos.

Abração!

[AlbertoRJ]

Resumindo: Dilma no primeiro turno e Rafale ainda este ano.

[]'s

[Bender]

Alberto, diria que ele vai ser anunciado após as eleições ou com o sabor doce da vitória nos lábios,ou com a intenção da afirmação de poder e desagravo ao governo que se vai,mesmo com o sabor amargo da derrota nos lábios.

Abraços!