Fórum Defesa Brasil

...por ai,andando um pouco

kirk escreveu:

Pepê Rezende escreveu:Aliás, não dá para submeter o NG a algo semelhante, pois não passa de Photoshop e, se depender da Índia, continuará nos computadores. A propósito, a Força Aérea Russa vai receber os seus a partir do próximo ano. Quando os suecos irão receber suas maravilhosas avionetas?

Pepê

Já lhe disse isso ... não conte com o ovo no fiofó da galinha !!!

THURSDAY, AUGUST 12, 2010

A Big Fat MMRCA Update
http://livefist.blogspot.com/2010/08/bi ... pdate.html

Google tradution :
Doente de boatos e rumores? Bem, aqui estão algumas coisas que confirmou verdade, autoridade, novos e potencialmente explosiva para os contendores na Multirole Medium Combat Aircraft (MMRCA) da concorrência. Permitam-me começar por dizer que a bola é diretamente com a modificação agora - o campo experimental de avaliação de relatório foi apresentado, mas ainda não foi aprovado pelo Ministério da Defesa. Não é provável que seja uma medida de idas e vindas entre o Sul e o bloco Bhawan Vayu antes que ele seja aprovado e passou para a próxima fase. No entretanto, mastigar sobre este assunto. Nenhum rumores aqui.

Ponto Um, a Força Aérea indiana não vai escolher um motor de avião-twin no MMRCA, se um avião monomotor pode "fazer o" trabalho, ou seja, é compatível satisfatoriamente em todos os 643 pontos de teste que cada um dos seis aviões foram testadas durante os ensaios para avaliação de campo (FET). A IAF é da opinião de que ambas as plataformas com um só motor e duplos têm suas próprias vantagens, mas que não irá discriminar entre os dois. Se todos os seis aviões são compatíveis, mais barato será selecionado se o seu gêmeo ou de um único motor.

Ponto Dois, e este é um biggie - O modelo a ser utilizado para medir o custo não é o custo do ciclo de vida (LCC) modelo (americano), como se pensava anteriormente. Esse modelo tem sido objecto de dumping desde o IAF percebe que ele tem muitos "indeterminables" (leia-se, ambiguidades), e não medida, precisamente da mesma maneira em toda a seis aviões estão sendo oferecidos, tendo sido expressamente solicitado. Em outras palavras, o modelo de compra MMRCA será baseada muito mais em flyaway custo unitário das aeronaves e as opções de financiamento - ou seja, não muito custo total de propriedade, ou pelo menos não na forma como o IAF tinha pensado que seria. A IAF e os vendedores realizaram 14 reuniões em LCC medida - que dá uma idéia da confusão. A IAF decidiu que iria trabalhar somente com o que é "determinável". Em outras palavras, não há fórmulas complexas sobre a poupança futura de manutenção e revisão. Você vê por que eu usei a palavra bomba no título do post?

Ponto Três, o custo vai ser um determinante importante. Fora das seis aeronaves que são julgados em conformidade, os mais baratos serão identificados como L1, e, logicamente, a aeronave escolhida.

Ponto Três e meia, surge agora que cada vendedor foi amplamente informado sobre o seu desempenho uma vez que os ensaios foram mais, então eles têm um sentido abrangente de como eles se apresentaram - a sua função de cumprimento, se você quiser - mas eles não têm nada a comparar com ele. Então, a menos que você conta para a espionagem industrial, nenhum dos fornecedores sabem os outros têm realizado, mas sei exatamente o quão bem ou mal a sua própria plataforma durante os ensaios realizados.

Ponto Quatro, o relatório da Força Aérea julgamento foi apresentado ao Ministério da Defesa, mas o último não foi aprovada ainda. O relatório de julgamento estritamente contém uma representação tabular de cumprimento de cada plataforma sustentando ou de outra forma para cada um dos 643 pontos de teste. Significativamente, o relatório de ensaio não quantificar o nível de conformidade de cada aeronave, mas deixa isso para o Ministério da Defesa para entender. Em outras palavras, o relatório de ensaio tem todos os dados e resultados, mas não as recomendações, não há lista de mérito. No entanto, em virtude dos dados que apresenta, tudo o que está implícito. Ela fornece dados. Ele fornece as referências para o seu cumprimento. O Ministério da Defesa descobre que está dentro, que não é muito in, que está definitivamente fora. A IAF não tem que colocar para baixo. A IAF apresentou um relatório "factual" - o resto é até o Ministério da Defesa. Novamente, não houve ranking em qualquer fase.

Ponto Cinco, houveram várias tentativas por parte de alguns players de insinuar que alguns concorrentes não-americanos teriam problemas em obter as licenças de exportação de componentes que fossem de origem americana (como os motores do Gripen, armamentos em alguns outros concorrentes, etc.). Vamos descartar isto de vez: a IAF obteve garantias governamentais para cada um destes concorrentes de que não haverá qualquer problema no fornecimento destes equipamentos, e foi baseado nestes certificados de garantia que cada concorrente foi autorizado a participar das avaliações

Finalmente, existe a opção para o IAF para ir para mais de 126 aeronaves, mas a decisão não foi tomada ainda sobre a possibilidade de que a opção do clube com a compra principal. Dito isto, as chances são de que a opção será exercida.

As garantias não incluem re-exportação ou ToT relativo à esses componentes. Os EUA apenas garantiram que não tem resalvas à SAAB vender e entregar seus caças com o motor americano. Que eu saiba, no FX-2, isso nunca foi o ponto de discussão. O problema é relativo à ToT de componentes de empresas não-suecas, e da possibilidade dos EUA de vetarem a exportação de caças com tais componentes para outros países, como fizeram com o Super Tucano...

Allan

Pepê,

Os Suecos não firmaram ainda o KC-390, porque não estão seguros do programa que ainda só existe em papel

República Tcheca investigando corrupção na compra dos seus Gripens...

http://www.google.com/hostednews/ap/art ... AD9HI168O0

Czechs ask US for help in jet fighters probe
(AP) – 1 day ago

PRAGUE — The Czech Republic has asked the United States to help with a corruption inquiry into a lucrative 2002 deal to buy 24 JAS-39 Gripen jet fighters from BAE Systems, the prosecutor general's office said Thursday.

Prosecutor General Renata Vesecka approached the U.S. Department of Justice in July after receiving a help offer from the U.S. to look into the case, spokeswoman Renata Malinova said.

Britain's BAE Systems, the world's No. 2 defense contractor, said in February it would pay fines totaling more than $400 million after reaching settlements with Britain's anti-fraud agency and the U.S. Justice Department to end decades-long investigations into the company for allegations of bribery, including for contracts in Tanzania, the Czech Republic, Hungary and Saudi Arabia.

Czech prosecutors had investigated the Gripen case but dropped it twice in the past, saying in 2002 and again last last year that no crime was committed. Vesecka announced in March she was reopening the case and said the previous police investigation was not done properly and more work still has to be done.

Malinova declined to give any details about what information the Czechs were seeking to get from the U.S.

The government originally agreed to buy the jet fighters by Sweden's Saab and Britain's BAE Systems in April 2002 but had to cancel that plan after devastating floods in 2002 left the country with a staggering cleanup bill. It later decided to lease 14 of the same jet fighters.

Switzerland and Austria have also been investigating Czech politicians accused of taking bribes, and Czech prosecutors have met their counterparts in those countries to discuss the case, Malinova said.

As part of its investigation, Britain's Serious Fraud Office requested help from Switzerland to trace the flow of about euro1 million ($1.3 million) sent to Swiss bank accounts via the British Virgin Islands and Panama. The Serious Fraud Office has also charged an Austrian count and a former BAE agent, Alfons Mensdorff-Pouilly, with corruption over defense contracts between the arms company and some European countries, including the Czech Republic, Hungary and Austria.

Malinova said Vesecka also approached her British counterpart with a request for help but didn't receive any because the case was settled in Britain.

BAE Systems said under its agreement with Washington, it would plead guilty to one criminal charge of conspiring to make false statements to the U.S. government over regulatory filings in 2000 and 2002.

The U.S. Justice Department said that since 2000, BAE intentionally failed to put anti-bribery preventative measures in place, contrary to promises it made to the U.S. government

[]s
CB_Lima

Pepê Rezende escreveu:

kirk escreveu:Outra coisa Pepê :

Não consideraria que o Rafale venceu no Brasil ...

Que o NJ "indicou" a JACA ... não é novidade nenhuma ... desnecessário quaisquer relatórios ... aliás o NJ vem indicando a JACA antes mesmo da FA definir o short-list ...

Daí o Pres. Lula "bater o martelo" ... tem um bom caminho ... e tudo indica que o Lula não tá mais tão entusiasmado com os gauleses ... Sarkô e Cia !!! ... minha opinião ... claro !!!

Sds
kirk

A sua opinião vai contra os fatos e o próprio relatório inicial da COPAC é uma coleção de incoerências. Na verdade, o Gripen só passou porque a SAAB tinha muita influência DENTRO do órgão. Vejamos alguns primores:

1. Não tinha o custo operacional do motor
2. O relatório colocou em dúvida a vida útil de 8 mil horas
3. O relatório colocou em dúvida o desenvolvimento do radar
4. O relatório deixou claro que há pouco espaço para absorver novos desenvolvimentos no NG
5. O relatório alertou para o maior risco de embargos, uma vez que há muitos países envolvidos no programa, e muitos deles sujeitos a pressões de superpotências
6. O relatório afirma que os prazos são extremamente curtos para passar do programa de testes para a industrialização.

Claro, vc, apesar disso tudo, vai defender seu cacinha limitado, ruim e com um programa industrial centrado na estrutura, com um motor ao qual não teremos nenhum acesso. Quanto ao artigo acima, vai de encontro (não ao encontro, vc como está sueco demais deve ter perdido a fluência no português) às informações repassadas pelo comandante da IAF ao Brasil sobre o MMRCA. Talvez o fato do dono do blog ter voado no Demo na Suécia tenha algo a ver com o apoio descarado que dá ao NG...

Aliás, a visita reforçou a posição do MinDef. Para os indianos, o Raven apresenta problemas de desenvolvimento. Mais um ponto, o radar é mais pesado que o previsto e exigirá o reprojeto das asas e dos canard, segundo matéria publicada na última DTI, que traz a porra de um NG na capa. Se a idéia da COPAC era ter um Super F-5, poderíamos ter ficado com a versão C/D modernizada. Essa idéia eu apoiaria. Teria uma base logística comum e custos operacionais conhecidos.

O NG se aproxima, cada vez mais, do AMX, com um agravante, nem o país de origem o quer. Errar é humano, mas sua teimosia, aqui e em outros fóruns, tornou-se inexplicável. É importante ressaltar que os itens valorizados pelo Jobim reforçam um dos pontos altos, segundo a COPAC, da jaca sueca (afinal de contas, jacas não voam e como o NG não terá clientes, ele estará morto em pouco tempo): a transferência de tecnologia.

O que faltou aos suecos, um offset sério (prometer que, no futuro, quando a frota de C-130B for substituída, o KC-390 PODERÁ PARTICIPAR DA CONCORRÊNCIA É VAGO DEMAIS) e algo que dirimisse AS DÚVIDAS RELATIVAS AO PROGRAMA, COMO UMA AQUISIÇÃO PELA SUÉCIA DE UNS 20 AVIÕES. O primeiro ponto foi reforçado pelo MinDef com base nos desejos da Embraer, que percebeu quem realmente estava ganhando com a proposta sueca: a AKAER e o Grupo Inbra. O segundo, foi mexido pelos BRIGADEIROS DO ALTO COMANDO. Um deles me confidenciou que "o relatório inicial da COPAC mostrava um total descompromisso com a operacionalidade da força."

Por último, o Rafale foi o ÚNICO concorrente a decolar de Leh com a carga completa, o que não causa surpresa, uma vez que o Mirage 2000H o faz. O Super Hornet mal conseguiu ligar os motores na altitude. Qual é a jaca afinal de contas? Um avião que voa e decola de condições ultra inóspidas com a carga total, um que nem liga os motores e outro que ainda não voou?

A resposta é clara.

Deixe de falácias e apareça com dados concretos na mão, não se apegue a propagandas falsas e mal feitas.

Pepê

Segundo a DTI?!
A Matéria da DTI e agora disponível no AVIATIONWEEK.COM:

Sweden Will Buy New Gripen

Jul 15, 2010

By Bill Sweetman

One question for Saab’s Gripen Next Generation (NG) project has always been: Why should export customers buy an aircraft when its home customer has not committed to it? In discussions in June at Saab’s Linkoping, Sweden, headquarters, it became apparent that the NG is firmly in national defense plans, but a formal announcement is being delayed for domestic reasons.

“Sweden has committed to using the Gripen beyond 2040,” says Hans Rosen, head of Gripen marketing and campaigns. “The question is when to acquire the Gripen NG, and how many.” The program calls for the new variant to enter Swedish service around 2018, but Sweden has told export customers—some of which expect deliveries in 2014—that it will adjust its schedule so Sweden deploys the NG before they do.

Rosen’s comments on the future of the Gripen in Sweden echoed remarks made by Defense Minister Sten Tolgfors at an air power conference at Malmen in June. Tolgfors said modernization of the Gripen force is proceeding according to plan with conversion of a final batch of 31 JAS 39A models to the 39C standard.

This leaves the air force with 100 fighters, fewer than at any time during or since the Cold War. Sweden will offset the reduction by maintaining the force at a high technical standard. The next step will see all JAS 39C/D fighters modernized to a common configuration known as Materiel Standard (MS) 20, already under contract. Also approved is the integration of a new radar-guided missile, the MBDA Meteor, regarded by Saab as a massive improvement in lethality over the AIM-120C advanced medium-range air-to-air missile.

The next configuration, MS 21, is being defined, but it is clear that MS 21 is in fact the NG, with the General Electric F414G engine; modified airframe; Selex Galileo Raven ES-05 active, electronically scanned array (AESA) radar; Skyward-G infrared search and track (IRST) system; and new core avionics. Selex’s Raven 1000P radar prototype is flying on the Gripen Demo and a ground rig is testing the innovative avionics in which flight-critical functions are partitioned so mission capabilities can be added more quickly through the fighter’s life.

The government is funding development of the definitive NG, which the independent defense procurement agency FMV calls JAS 39E/F. (A contract for the avionics system was issued in May.) The production version will have a larger wingspan and area, and the landing gear will be fully integrated with the wing (on the Demo, gear loads are taken through the wing and fuselage). Maximum takeoff weight has been increased (compared with earlier NG proposals) by 1,100 lb. to 36,400 lb.

The upgrade to the new airframe is logical for the Swedish air force. Putting the heavier AESA, plus Meteor and IRST on the C/D would reduce range and speed. However, the smaller fighter force means there are only three fighter bases, each covering a larger area. Since air defense is a primary mission, the air force wants longer reach in its fighters. JAS 39E/F provides that not only through greater range, but with supercruise—sustained Mach 1.2+ on military power with an air-to-air weapons load—that allows the fighter to reach a threat more quickly and with higher energy. Raven, Skyward-G and 4-8 Meteor air-to-air missiles also allow a threat to be identified and engaged at greater range.

Saab takes a long view of the Gripen program, Rosen says, and is confident of continued Swedish support and further export sales regardless of the outcome of competitions in Brazil, India and Switzerland. Although many regard Gripen as an outsider in the fighter business, it has won more export competitions than Rafale, Typhoon or Super Hornet.

The Demo prototype completed 152 flight-test sorties by mid-June, Rosen said, and a successful demonstration in India in May (the company previously performed demonstrations with the C/D version in India), including a landing and engine restart at Leh airfield in Kashmir, 10,800 ft. above sea level.

soultrain escreveu:

kirk escreveu: NOOOOSSAAAAAA ... que observações INTELIGENTES !!!!!!

Caras vcs tem muito a contribuir ... TÕ PASMO !!!

Já sei !!!! ... tão lendo aquele livro do tal Cidarta do CM ??? ...

Minhas cordias Sds
kirk

Epá enfiou mesmo a carapuça, podemos tratar como lobista a partir de agora? Ainda bem que isso ficou claro, não aguentava mais conter-me.

Quanto ao trabalho em Washington, é mesmo só em Washington no fim do mundo tipo Utah ou Kansas , não em Washington D.C. que ai é preciso inteligência, pelo menos alguma.

[[]]'s

Epá ... se vc pode me tratar como lobista ... afinal vc não tava aguentando mais ???

Cara vc me chama de lobista desde que eu posto aqui ... além de ausência de inteligência tem também problema de memória ???

Se a carapuça serviu ??? ... considerando a "multidão" que posta aqui a favor do Gripen ... pergunto : "o que vc acha" ??? sei que para ti não é uma pergunta fácil ... mas ... conto com seu "ESFORÇO" !!! ... Ó GAGIO !!! ... assim a "FAMA" aumenta ... meu amiguinho !!!

Sds
kirk

A parte que eu mais gostei, aliás amei, foi a multidão, muito bom mesmo.


Há gente aqui que defende o Gripen, gente com inteligência e educação, pessoas bem formadas. Esses colegas jamais foram acusados de nada e é um prazer ler o que eles escrevem, apesar de nem sempre concordar.

A democracia é assim. Agora, quando se entra num forum e cada post é desprovido do que referi acima e são revestidos de "cruzada pessoal"....Não há democracia que aguente, passa a ser anarquia.

[[]]'s

Santiago escreveu:

Pepê Rezende escreveu: A sua opinião vai contra os fatos e o próprio relatório inicial da COPAC é uma coleção de incoerências. Na verdade, o Gripen só passou porque a SAAB tinha muita influência DENTRO do órgão. Vejamos alguns primores:

1. Não tinha o custo operacional do motor
2. O relatório colocou em dúvida a vida útil de 8 mil horas
3. O relatório colocou em dúvida o desenvolvimento do radar
4. O relatório deixou claro que há pouco espaço para absorver novos desenvolvimentos no NG
5. O relatório alertou para o maior risco de embargos, uma vez que há muitos países envolvidos no programa, e muitos deles sujeitos a pressões de superpotências
6. O relatório afirma que os prazos são extremamente curtos para passar do programa de testes para a industrialização.

Claro, vc, apesar disso tudo, vai defender seu cacinha limitado, ruim e com um programa industrial centrado na estrutura, com um motor ao qual não teremos nenhum acesso. Quanto ao artigo acima, vai de encontro (não ao encontro, vc como está sueco demais deve ter perdido a fluência no português) às informações repassadas pelo comandante da IAF ao Brasil sobre o MMRCA. Talvez o fato do dono do blog ter voado no Demo na Suécia tenha algo a ver com o apoio descarado que dá ao NG...

Aliás, a visita reforçou a posição do MinDef. Para os indianos, o Raven apresenta problemas de desenvolvimento. Mais um ponto, o radar é mais pesado que o previsto e exigirá o reprojeto das asas e dos canard, segundo matéria publicada na última DTI, que traz a porra de um NG na capa. Se a idéia da COPAC era ter um Super F-5, poderíamos ter ficado com a versão C/D modernizada. Essa idéia eu apoiaria. Teria uma base logística comum e custos operacionais conhecidos.

O NG se aproxima, cada vez mais, do AMX, com um agravante, nem o país de origem o quer. Errar é humano, mas sua teimosia, aqui e em outros fóruns, tornou-se inexplicável. É importante ressaltar que os itens valorizados pelo Jobim reforçam um dos pontos altos, segundo a COPAC, da jaca sueca (afinal de contas, jacas não voam e como o NG não terá clientes, ele estará morto em pouco tempo): a transferência de tecnologia.

O que faltou aos suecos, um offset sério (prometer que, no futuro, quando a frota de C-130B for substituída, o KC-390 PODERÁ PARTICIPAR DA CONCORRÊNCIA É VAGO DEMAIS) e algo que dirimisse AS DÚVIDAS RELATIVAS AO PROGRAMA, COMO UMA AQUISIÇÃO PELA SUÉCIA DE UNS 20 AVIÕES. O primeiro ponto foi reforçado pelo MinDef com base nos desejos da Embraer, que percebeu quem realmente estava ganhando com a proposta sueca: a AKAER e o Grupo Inbra. O segundo, foi mexido pelos BRIGADEIROS DO ALTO COMANDO. Um deles me confidenciou que "o relatório inicial da COPAC mostrava um total descompromisso com a operacionalidade da força."

Por último, o Rafale foi o ÚNICO concorrente a decolar de Leh com a carga completa, o que não causa surpresa, uma vez que o Mirage 2000H o faz. O Super Hornet mal conseguiu ligar os motores na altitude. Qual é a jaca afinal de contas? Um avião que voa e decola de condições ultra inóspidas com a carga total, um que nem liga os motores e outro que ainda não voou?

A resposta é clara.

Deixe de falácias e apareça com dados concretos na mão, não se apegue a propagandas falsas e mal feitas.

Pepê

Segundo a DTI?!
A Matéria da DTI e agora disponível no AVIATIONWEEK.COM:

Sweden Will Buy New Gripen

Jul 15, 2010

By Bill Sweetman

One question for Saab’s Gripen Next Generation (NG) project has always been: Why should export customers buy an aircraft when its home customer has not committed to it? In discussions in June at Saab’s Linkoping, Sweden, headquarters, it became apparent that the NG is firmly in national defense plans, but a formal announcement is being delayed for domestic reasons.

“Sweden has committed to using the Gripen beyond 2040,” says Hans Rosen, head of Gripen marketing and campaigns. “The question is when to acquire the Gripen NG, and how many.” The program calls for the new variant to enter Swedish service around 2018, but Sweden has told export customers—some of which expect deliveries in 2014—that it will adjust its schedule so Sweden deploys the NG before they do.

Rosen’s comments on the future of the Gripen in Sweden echoed remarks made by Defense Minister Sten Tolgfors at an air power conference at Malmen in June. Tolgfors said modernization of the Gripen force is proceeding according to plan with conversion of a final batch of 31 JAS 39A models to the 39C standard.

This leaves the air force with 100 fighters, fewer than at any time during or since the Cold War. Sweden will offset the reduction by maintaining the force at a high technical standard. The next step will see all JAS 39C/D fighters modernized to a common configuration known as Materiel Standard (MS) 20, already under contract. Also approved is the integration of a new radar-guided missile, the MBDA Meteor, regarded by Saab as a massive improvement in lethality over the AIM-120C advanced medium-range air-to-air missile.

The next configuration, MS 21, is being defined, but it is clear that MS 21 is in fact the NG, with the General Electric F414G engine; modified airframe; Selex Galileo Raven ES-05 active, electronically scanned array (AESA) radar; Skyward-G infrared search and track (IRST) system; and new core avionics. Selex’s Raven 1000P radar prototype is flying on the Gripen Demo and a ground rig is testing the innovative avionics in which flight-critical functions are partitioned so mission capabilities can be added more quickly through the fighter’s life.

The government is funding development of the definitive NG, which the independent defense procurement agency FMV calls JAS 39E/F. (A contract for the avionics system was issued in May.) The production version will have a larger wingspan and area, and the landing gear will be fully integrated with the wing (on the Demo, gear loads are taken through the wing and fuselage). Maximum takeoff weight has been increased (compared with earlier NG proposals) by 1,100 lb. to 36,400 lb.

The upgrade to the new airframe is logical for the Swedish air force. Putting the heavier AESA, plus Meteor and IRST on the C/D would reduce range and speed. However, the smaller fighter force means there are only three fighter bases, each covering a larger area. Since air defense is a primary mission, the air force wants longer reach in its fighters. JAS 39E/F provides that not only through greater range, but with supercruise—sustained Mach 1.2+ on military power with an air-to-air weapons load—that allows the fighter to reach a threat more quickly and with higher energy. Raven, Skyward-G and 4-8 Meteor air-to-air missiles also allow a threat to be identified and engaged at greater range.

Saab takes a long view of the Gripen program, Rosen says, and is confident of continued Swedish support and further export sales regardless of the outcome of competitions in Brazil, India and Switzerland. Although many regard Gripen as an outsider in the fighter business, it has won more export competitions than Rafale, Typhoon or Super Hornet.

The Demo prototype completed 152 flight-test sorties by mid-June, Rosen said, and a successful demonstration in India in May (the company previously performed demonstrations with the C/D version in India), including a landing and engine restart at Leh airfield in Kashmir, 10,800 ft. above sea level.

Pepê suas informações não "batem" com as acima ... ou vc está equivocado ou a aviationweek está errada ... vai saber né ???

Sds
kirk

Eu me referi somente a aqueles defensores do Gripen que consideram como verdade absoluta tudo que sai na midia a favor dessa aeronave e postam incansavelmente em sua defesa, muitas vezes usando de dissimulação e falsa ingênuidade.

Se fosse somente uma cruzada pessoal até ia, mas isso parece mais é uma "cruzada pessoal" mesmo.

soultrain escreveu:A parte que eu mais gostei, aliás amei, foi a multidão, muito bom mesmo.


Há gente aqui que defende o Gripen, gente com inteligência e educação, pessoas bem formadas. Esses colegas jamais foram acusados de nada e é um prazer ler o que eles escrevem, apesar de nem sempre concordar.

A democracia é assim. Agora, quando se entra num forum e cada post é desprovido do que referi acima e são revestidos de "cruzada pessoal"....Não há democracia que aguente, passa a ser anarquia.

[[]]'s

Eu sabia que a pergunta não seria fácil para ti !!!

Sds
kirk

A sua opinião vai contra os fatos e o próprio relatório inicial da COPAC é uma coleção de incoerências. Na verdade, o Gripen só passou porque a SAAB tinha muita influência DENTRO do órgão. Vejamos alguns primores:

1. Não tinha o custo operacional do motor
2. O relatório colocou em dúvida a vida útil de 8 mil horas
3. O relatório colocou em dúvida o desenvolvimento do radar
4. O relatório deixou claro que há pouco espaço para absorver novos desenvolvimentos no NG
5. O relatório alertou para o maior risco de embargos, uma vez que há muitos países envolvidos no programa, e muitos deles sujeitos a pressões de superpotências
6. O relatório afirma que os prazos são extremamente curtos para passar do programa de testes para a industrialização.

Claro, vc, apesar disso tudo, vai defender seu cacinha limitado, ruim e com um programa industrial centrado na estrutura, com um motor ao qual não teremos nenhum acesso. Quanto ao artigo acima, vai de encontro (não ao encontro, vc como está sueco demais deve ter perdido a fluência no português) às informações repassadas pelo comandante da IAF ao Brasil sobre o MMRCA. Talvez o fato do dono do blog ter voado no Demo na Suécia tenha algo a ver com o apoio descarado que dá ao NG...

Aliás, a visita reforçou a posição do MinDef. Para os indianos, o Raven apresenta problemas de desenvolvimento. Mais um ponto, o radar é mais pesado que o previsto e exigirá o reprojeto das asas e dos canard, segundo matéria publicada na última DTI, que traz a porra de um NG na capa. Se a idéia da COPAC era ter um Super F-5, poderíamos ter ficado com a versão C/D modernizada. Essa idéia eu apoiaria. Teria uma base logística comum e custos operacionais conhecidos.

O NG se aproxima, cada vez mais, do AMX, com um agravante, nem o país de origem o quer. Errar é humano, mas sua teimosia, aqui e em outros fóruns, tornou-se inexplicável. É importante ressaltar que os itens valorizados pelo Jobim reforçam um dos pontos altos, segundo a COPAC, da jaca sueca (afinal de contas, jacas não voam e como o NG não terá clientes, ele estará morto em pouco tempo): a transferência de tecnologia.

O que faltou aos suecos, um offset sério (prometer que, no futuro, quando a frota de C-130B for substituída, o KC-390 PODERÁ PARTICIPAR DA CONCORRÊNCIA É VAGO DEMAIS) e algo que dirimisse AS DÚVIDAS RELATIVAS AO PROGRAMA, COMO UMA AQUISIÇÃO PELA SUÉCIA DE UNS 20 AVIÕES. O primeiro ponto foi reforçado pelo MinDef com base nos desejos da Embraer, que percebeu quem realmente estava ganhando com a proposta sueca: a AKAER e o Grupo Inbra. O segundo, foi mexido pelos BRIGADEIROS DO ALTO COMANDO. Um deles me confidenciou que "o relatório inicial da COPAC mostrava um total descompromisso com a operacionalidade da força."

Por último, o Rafale foi o ÚNICO concorrente a decolar de Leh com a carga completa, o que não causa surpresa, uma vez que o Mirage 2000H o faz. O Super Hornet mal conseguiu ligar os motores na altitude. Qual é a jaca afinal de contas? Um avião que voa e decola de condições ultra inóspidas com a carga total, um que nem liga os motores e outro que ainda não voou?

A resposta é clara.

Deixe de falácias e apareça com dados concretos na mão, não se apegue a propagandas falsas e mal feitas.

Pepê

Santiago escreveu:Segundo a DTI?!
A Matéria da DTI e agora disponível no AVIATIONWEEK.COM:

Sweden Will Buy New Gripen

Jul 15, 2010

By Bill Sweetman

One question for Saab’s Gripen Next Generation (NG) project has always been: Why should export customers buy an aircraft when its home customer has not committed to it? In discussions in June at Saab’s Linkoping, Sweden, headquarters, it became apparent that the NG is firmly in national defense plans, but a formal announcement is being delayed for domestic reasons.

“Sweden has committed to using the Gripen beyond 2040,” says Hans Rosen, head of Gripen marketing and campaigns. “The question is when to acquire the Gripen NG, and how many.” The program calls for the new variant to enter Swedish service around 2018, but Sweden has told export customers—some of which expect deliveries in 2014—that it will adjust its schedule so Sweden deploys the NG before they do.

Rosen’s comments on the future of the Gripen in Sweden echoed remarks made by Defense Minister Sten Tolgfors at an air power conference at Malmen in June. Tolgfors said modernization of the Gripen force is proceeding according to plan with conversion of a final batch of 31 JAS 39A models to the 39C standard.

This leaves the air force with 100 fighters, fewer than at any time during or since the Cold War. Sweden will offset the reduction by maintaining the force at a high technical standard. The next step will see all JAS 39C/D fighters modernized to a common configuration known as Materiel Standard (MS) 20, already under contract. Also approved is the integration of a new radar-guided missile, the MBDA Meteor, regarded by Saab as a massive improvement in lethality over the AIM-120C advanced medium-range air-to-air missile.

The next configuration, MS 21, is being defined, but it is clear that MS 21 is in fact the NG, with the General Electric F414G engine; modified airframe; Selex Galileo Raven ES-05 active, electronically scanned array (AESA) radar; Skyward-G infrared search and track (IRST) system; and new core avionics. Selex’s Raven 1000P radar prototype is flying on the Gripen Demo and a ground rig is testing the innovative avionics in which flight-critical functions are partitioned so mission capabilities can be added more quickly through the fighter’s life.

The government is funding development of the definitive NG, which the independent defense procurement agency FMV calls JAS 39E/F. (A contract for the avionics system was issued in May.) The production version will have a larger wingspan and area, and the landing gear will be fully integrated with the wing (on the Demo, gear loads are taken through the wing and fuselage). Maximum takeoff weight has been increased (compared with earlier NG proposals) by 1,100 lb. to 36,400 lb.

The upgrade to the new airframe is logical for the Swedish air force. Putting the heavier AESA, plus Meteor and IRST on the C/D would reduce range and speed. However, the smaller fighter force means there are only three fighter bases, each covering a larger area. Since air defense is a primary mission, the air force wants longer reach in its fighters. JAS 39E/F provides that not only through greater range, but with supercruise—sustained Mach 1.2+ on military power with an air-to-air weapons load—that allows the fighter to reach a threat more quickly and with higher energy. Raven, Skyward-G and 4-8 Meteor air-to-air missiles also allow a threat to be identified and engaged at greater range.

Saab takes a long view of the Gripen program, Rosen says, and is confident of continued Swedish support and further export sales regardless of the outcome of competitions in Brazil, India and Switzerland. Although many regard Gripen as an outsider in the fighter business, it has won more export competitions than Rafale, Typhoon or Super Hornet.

The Demo prototype completed 152 flight-test sorties by mid-June, Rosen said, and a successful demonstration in India in May (the company previously performed demonstrations with the C/D version in India), including a landing and engine restart at Leh airfield in Kashmir, 10,800 ft. above sea level.

Pepê suas informações não "batem" com as acima ... ou vc está equivocado ou a aviationweek está errada ... vai saber né ???

Sds
kirk[/quote]

O E/F NÃO é o NG, mas um último desenvolvimento do C/D. Isso consta das discussões do Parlamento sueco. Mesmo que fosse verdade, até 2018/2020 teríamos de bancar o cacinha limitado de merda com radar que não funciona direito (segundo os indianos) sozinhos por um período entre quatro e seis anos. O ponto que eu destaquei, e que pode trazer problemas de desenvolvimento, é esse:

The production version will have a larger wingspan and area, and the landing gear will be fully integrated with the wing (on the Demo, gear loads are taken through the wing and fuselage). Maximum takeoff weight has been increased (compared with earlier NG proposals) by 1,100 lb. to 36,400 lb.

Ou seja, em comparação com o DEMO, que já era 500kg mais pesado que o C/D, cresceu mais 500kg. Se vcs forem lá no início da discussão do Gripen no Base Militar verão que eu apostava num aumento de peso de 1t, enquanto os gripeiros mais fanáticos e irracionais, como Kirk/Spock, diziam que se manteria em apenas 500kg. Está se repetindo o fenômeno F/A-18C/D para F/A-18E/F.

Quando as coisas caminham desse jeito, atrasos são inevitáveis. Tem mais um ponto, o pouco de comunabilidade que restava foi para as cucuias.

Mesmo numa matéria paga (a capa da DTI custa caro) surgem pontos falhos. Coincidência ou não, aparece logo depois de matérias que afirmam que o NG subiu no telhado na Índia (ocorreu o mesmo quando a Noruega descartou a proposta da SAAB, um montão de matérias "favoráveis" na imprensa). Quanto ao apoio financeiro do Governo sueco, mal cobre o que já foi gasto pelo Grupo Investor no Demo.

Repito, os pontos levantados pela COPAC são cada vez mais atuais. O avião não vai ficar pronto para ser fabricado a partir de 2014 conforme prometido. Isso se sobreviver às concorrências da FAB e da IAF. O risco só aumentou. Se os suecos querem convencer alguém da viabilidade do processo, COMPREM AGORA 20 unidades.

Pepê

Não foi na DTI que saiu uma matéria a dizer que o NG estava fora, os EUA não iriam liberar tec e proibiram os Israelitas de participar? Tudo com falas de altas patentes de Israel?

Humm...

Eu não entendi essa da AW: se o que importa mesmo é PREÇO FLYAWAY, por que não F-16C/D-60 x Gripen C/D? Se a gente ainda for botar CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO, dá F-16 via FMS...

Refiro-me ao ponto DOIS, o tale de 'biggle' (não seria 'BEAGLE'? Me parece mais apropriado)...

soultrain escreveu:A parte que eu mais gostei, aliás amei, foi a multidão, muito bom mesmo.


Há gente aqui que defende o Gripen, gente com inteligência e educação, pessoas bem formadas. Esses colegas jamais foram acusados de nada e é um prazer ler o que eles escrevem, apesar de nem sempre concordar.

A democracia é assim. Agora, quando se entra num forum e cada post é desprovido do que referi acima e são revestidos de "cruzada pessoal"....Não há democracia que aguente, passa a ser anarquia.

[[]]'s

Parece o CB escrevendo
Dois iluminados
Parabéns

Slotrop escreveu:Eu me referi somente a aqueles defensores do Gripen que consideram como verdade absoluta tudo que sai na midia a favor dessa aeronave e postam incansavelmente em sua defesa, muitas vezes usando de dissimulação e falsa ingênuidade.

Se fosse somente uma cruzada pessoal até ia, mas isso parece mais é uma "cruzada pessoal" mesmo.

Se me permitem
Gostaria de dar as boas vindas ao slotrop
Mais uma adesão de peso no forum de defesa mais importante do Brasil
Parabéns a todos