Bender escreveu:cb_lima escreveu:Só para deixar claro...
O número do ciclos e os perfis de operação dos aviões civis da Embraer são tão intensos que elas podem ser vistas como aeronaves de "alta peformance"...
Além disso possuem uma disponibilidade de dar no couro em qualquer avião militar...
Além do mais a Embraer (e o Brasil) já é um "player mundial"...
Aprender a desenvolver esse tipo de aeronave pode ser conseguido através de qualque um dos concorrentes desse programa, desde que isso faça parte dos acordos, exista um desejo real, e verbas e continuidade de pesquisas para tal...
Além de... m e r c a d o ... sem esse... = AM-X 2.0
[]s
CB_Lima
Perfeito Lima! Agora, a unica informação que eu não consegui ainda na net é: Quantos NGs foram encomendados mesmo pela Suécia?
SDS>
Pois é amigo...
Se não correrem atrás do prejuízo logo...
http://www.aereo.jor.br/2010/08/11/dsa- ... cionarios/
A filial já está sentindo o impacto...
Olha... na boa... não quero ser cruel ou nada assim... é só que o sonho de "construirmos' uma aeronave de combate não é compatível com a realidade do mercado e "quem" está concorrendo versus necessidades futuras...
Uma aeronave de caça é um bem caríssimo para um Estado adquirir e possui um retorno extremamente incerto (já que ela entra e sai de serviço e as vezes mal deu um tiro)...
Os países durante os seus acordos tentam captalizar em cima de tais acordos e consequentemente ter retorno sob forma de off-sets e ToTs, no caso de off-set pode ser o caso da países que compraram aeronaves de caça e fazem como "troca" TVs e afins ... e no caso de ToTs a coisa vai desde você produzir em casa pedacinhos do avião até projetos sérios de parceria...
O problema do NG é que no mundo de hoje, sem um mercado para consumir o seu produto final e pelo fato de ser "único' os seus custos podem aumentar em muito pois vão existir cadeias logísticas somente para você... (daqui a alguns anos isso pesa muuuuuito mesmo no bolso - vide AM-X).
Eu honestamente prefiro ToT que ajude a formar cientistas, pesquisadores, técnicos, e programas que tragam benefícios para industrias que possam se sustentar e não depender somente de esse ou aquele programa ou senão morreu (olha a Celma que agora pelo visto está na sua 3 ou 4 encarnação)...
Sei lá... eu entendo que muitos vêem no NG a oportunidade de "sermos uma verdadeira industria aeronáutica capaz de desenvolver até aeronaves de caça"...
Ótimo no papel, mas na prática esse tal caça vai entrar em um mercado que não é o de aviões civis... é o mercado governamental e esse não é brincadeira não...
Por exemplo... olha o Urgent Furry... os Marines estão testando o bicho e acham que eles deveriam ter o avião ontém... bom.. vem a USAF e cria uma zona com a idéia do LAAR... isso dá tempo para a Beech colocar o AT-6 não só em produção como sendo testado!!!!!!! ... Olha lá na Air Combat desse mês... o cara da USAF falou com todas as letras:
- O S Tucano sem dúvida é um avião mais estável e melhor... nós tínhamos um problema para o FLIR no Beech e operação com ele em pistas de areia e como proteger o FLIR durante decolagens... " A solução foi... COPIARAM a solução do S Tucano... na careta... está lá escrito na revista!!
Esse é o mercado aonde o NG entraria... uma aeronave que os suecos não estão ajudando "em nada" ficando em cima do muro, não ajudam em nada com certos acessoramentos que receberam que resolveram criar uma confusão dos diabos em jornais, etc ...
O NG seria uma aposta do Brasil e não pensem em contar com a Suécia para nada, porque se contar... vão se decepcionar (olha o AM-X novamente)... ou seja... se eles surpreenderem... na boa... "é lucro" e é melhor lidar com uma grata surpresa do que uma decepção gigantesca... então... coloquem as suas espectativas lá em baixo e mãos a obra.
Mas o caminho para tal aeronave é tortuoso e o NG não é o SH ou o SU ou o Rafale que são aeronaves "nacionais" aonde você não precisa escrever uma carta para o Dept de Estado de diversos países a cada 3 parafusos ou rebites que você coloca no bicho... e para aqueles que apioam ToT... industria nacional e afins... esse mero detalhe "é sério", pois deveriam prestar atenção e não cair na inconsistência... que é apoiar uma aeronave "do Brasil", mas a aeronave em si já vem cheia de formulário com pedido de autorização à terceiros "países"!!! para isso ou aquilo.
Então sejamos consistentes pelo menos, porque as vezes eu acho que é isso que falta ao debate... consistência... para uma aeronave "militar" ser nacional... ela não pode depender de tantos para tanto!!
No caso do NG... nem o projeto é nosso... olha só... o AM-X pelo menos era um pouco "nosso" (e deu confusão prá caramba!!), os Tucanos e S Tucanos... "nosso" ... o KC-390... "nosso"... até o "Bandeco" ... nosso!! Ou seja poderiam até ter uma pancada de coisas "Made in... " mas pelo menos eram projetos nossos e aí sim existe obviamente valor nisso.
Uma "estória" ... Qual foi a primeira aeronave de fabricação nacional "Pressurizada"?
Resposta: O Xingú
Sabe como aprendemos a dominar isso? Através da compra do F-5 e dos ToTs e Off-sets que foram negociados que fez com que a Sikorsky
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desse "o pulo do gato" para a Embraer...
Mas peraí? Quantos F-5 tívemos que fabricar para absorção de uma tecnologia que sem ela o Brasília jamais seria o sucesso que foi?
Resposta: Zero
Ou seja... para possuírmos beneficios reais, não precisamos de acordos e dependência milaborantes...
Meus 40 Cents porque esse post ficou grande demais...
[]s e não me levem a mal.
CB_Lima