ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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- FCarvalho
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Grupos de Artilharia de Campanha -GAC que utilizam atualmente os M-114 no exército.
AD/1
11º Grupo de Artilharia de Campanha;
14º Grupo de Artilharia de Campanha;
21º Grupo de Artilharia de Campanha;
AD/2 - Extinta
AD/3
27º Grupo de Artilharia de Campanha;
AD/5 - Sem GAC AR
AD/6 - Extinta
AD/7 - Não existente
No papel cada GAC pode ser formado por 2 a 4 baterias, sendo que cada bateria é formada por 3 até 8 obuseiros.
O EB não possui um padrão único, com cada OM destas operando os M-114 de acordo com a disponibilidade do material. Ou seja, os números de dotação variam bastante.
Em termos de demanda teórica o EB precisaria hoje de cerca de 108 obuseiros AR 155 a fim de dotar os GAC/AD com 3 bia a 6 peças, que é o padrão seguido.
Eventualmente, se as AD 2, 6 e 7 vierem algum dia à luz, isto acrescentaria mais 54 peças, totalizando 162 obuseiros.
Considerando que AMAN, ESA e EscLog também dispõe deste tipo de "material didático" e supondo que cada escola desta deve, ou deveria, dispor de um GAC orgânico, temos mais 54 peças a serem adicionadas aos números acima.
No geral, atualmente são/seriam 162 peças em demanda, o que é muito próximo do número apresentado na matéria da T&D sobre a artilharia de campanha do EB.
Não vejo este número como algo impossível de ser alcançado. Como já disse aqui, existe hoje muito mais fornecedores de meios de artilharia do que 10, 20 ou 30 anos atrás. Então, é mister aproveitar que estamos em vias de fazer uma seleção para um novo obuseiro AP SR e verificar a possibilidade de unir as duas coisas em pró de um único, e quiçá, bom negócio para nós.
Os israelenses já fizeram a sua aposta e estão colocando as fichas nos seus obuseiros.
Se serão bem sucesdidos, o tempo e as escolhas do EB dirão.
AD/1
11º Grupo de Artilharia de Campanha;
14º Grupo de Artilharia de Campanha;
21º Grupo de Artilharia de Campanha;
AD/2 - Extinta
AD/3
27º Grupo de Artilharia de Campanha;
AD/5 - Sem GAC AR
AD/6 - Extinta
AD/7 - Não existente
No papel cada GAC pode ser formado por 2 a 4 baterias, sendo que cada bateria é formada por 3 até 8 obuseiros.
O EB não possui um padrão único, com cada OM destas operando os M-114 de acordo com a disponibilidade do material. Ou seja, os números de dotação variam bastante.
Em termos de demanda teórica o EB precisaria hoje de cerca de 108 obuseiros AR 155 a fim de dotar os GAC/AD com 3 bia a 6 peças, que é o padrão seguido.
Eventualmente, se as AD 2, 6 e 7 vierem algum dia à luz, isto acrescentaria mais 54 peças, totalizando 162 obuseiros.
Considerando que AMAN, ESA e EscLog também dispõe deste tipo de "material didático" e supondo que cada escola desta deve, ou deveria, dispor de um GAC orgânico, temos mais 54 peças a serem adicionadas aos números acima.
No geral, atualmente são/seriam 162 peças em demanda, o que é muito próximo do número apresentado na matéria da T&D sobre a artilharia de campanha do EB.
Não vejo este número como algo impossível de ser alcançado. Como já disse aqui, existe hoje muito mais fornecedores de meios de artilharia do que 10, 20 ou 30 anos atrás. Então, é mister aproveitar que estamos em vias de fazer uma seleção para um novo obuseiro AP SR e verificar a possibilidade de unir as duas coisas em pró de um único, e quiçá, bom negócio para nós.
Os israelenses já fizeram a sua aposta e estão colocando as fichas nos seus obuseiros.
Se serão bem sucesdidos, o tempo e as escolhas do EB dirão.
Editado pela última vez por FCarvalho em Qui Jan 27, 2022 2:41 pm, em um total de 1 vez.
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- RobsonBCruz
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
O 26º GAC é orgânico da 15ª Bda Inf Mec e o 28º é da 14ª Bda Inf Mtz.FCarvalho escreveu: Qua Jan 26, 2022 10:09 pm Grupos de Artilharia de Campanha -GAC que utilizam atualmente os M-114 no exército.
...................
AD/5
26º Grupo de Artilharia de Campanha;
28º Grupo de Artilharia de Campanha;
...................
A AD/5 possui apenas o 15º GAC-AP
- FCarvalho
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Grato pela correção Robson.
Então podemos retirar da demanda potencial de obuseiros AR 155 para o EB estas 36 unidades daqueles GAC. São 162 - 36, que dá 126 unidades. Ainda não me parece um número inalcançável mesmo para uma compra de um único lote.
Os norte americanos nos dispuseram cerca 120 obuseiros M-198, o que cobre então o que temos hoje em termos de demanda efetiva.
A não ser que o EB preveja mais para o futuro a restauração de algumas AD hoje inexistentes.
A ver.
Então podemos retirar da demanda potencial de obuseiros AR 155 para o EB estas 36 unidades daqueles GAC. São 162 - 36, que dá 126 unidades. Ainda não me parece um número inalcançável mesmo para uma compra de um único lote.
Os norte americanos nos dispuseram cerca 120 obuseiros M-198, o que cobre então o que temos hoje em termos de demanda efetiva.
A não ser que o EB preveja mais para o futuro a restauração de algumas AD hoje inexistentes.
A ver.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Do MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-1
A constituição da Artilharia Divisionária.
a. modularmente a AD é constituída de...
1. comando;
2. bateria de comando;
3. bateria de busca de alvos;
4. bateria lançadores múltiplos de foguetes;
5. dois grupos de artilharia de campanha de calibre médio;
6. grupo de artilharia antiaérea
...podendo receber ainda outras unidades de artilharia necessárias ao cumprimento de determinada missão.
Façam as contas e vejam amparados no número de AD existentes, e nas que podem vir a existir, o quanto ainda nos falta hoje para alcançar esta modularidade proposta no manual.
A constituição da Artilharia Divisionária.
a. modularmente a AD é constituída de...
1. comando;
2. bateria de comando;
3. bateria de busca de alvos;
4. bateria lançadores múltiplos de foguetes;
5. dois grupos de artilharia de campanha de calibre médio;
6. grupo de artilharia antiaérea
...podendo receber ainda outras unidades de artilharia necessárias ao cumprimento de determinada missão.
Façam as contas e vejam amparados no número de AD existentes, e nas que podem vir a existir, o quanto ainda nos falta hoje para alcançar esta modularidade proposta no manual.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Uma boa ideia para o GAAe de cada AD.
É só colocar os insumos nacionais onde for possível, e temos um ótimo sistema de defesa para a cobertura em nível divisional.
É só colocar os insumos nacionais onde for possível, e temos um ótimo sistema de defesa para a cobertura em nível divisional.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Aqui falas importantes:
O MTC já alcançou 300 km em testes, então está na última fase de desenvolvimento, provavelmente esse ano ainda deverá iniciar a produção em série - minha opinião, esta última parte;
Disse que já é produto de exportação, então a Avibrás já deve estar ofertando a clientes. Muitos países, ano retrasado, mostraram interesse no MTC;
Ele confirma que o CEP será de 10 metros, o que confirma uma evolução em relação a informação anterior, que era entre 50-30 metros; e
Ogiva equivalente a 500 kg de TNT. Se o explosivo utilizado for o HMX, isso significa que a ogiva deve pesar entre 200-250 kg, considerando que a razão de eficiência do HMX é mais alta que a do TNT em 2x.
O restante das informações, já eram sabidas. Essa explosão equivalente a 500 kg de TNT no vídeo é uma amostra, porém o HMX é ainda mais forte, pois é um explosivo que causa o mesmo nível de explosão vista no vídeo - considerando as informações acima - mas também possui um deslocamento maior de volume do ar e um ponto de fusão absurdo, o que causa uma onda de choque muito maior e também capacidade de derreter aço com facilidade. HMX é muito aplicado em bombas anti-bunker.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Se não me engano, o primeiro cliente é o Catar.gabriel219 escreveu: Dom Fev 20, 2022 4:05 am
Aqui falas importantes:
Disse que já é produto de exportação, então a Avibrás já deve estar ofertando a clientes. Muitos países, ano retrasado, mostraram interesse no MTC;
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
franceses trabalhando em uma nova verção do CAESAR.
https://tecnodefesa.com.br/nexter-anunc ... 6-mark-ii/
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Não consigo entender: atualizam absolutamente toda a viatura mas não trocam esse obuseiro que já é obsoleto.Aim For The Top escreveu: Dom Fev 20, 2022 6:19 pm franceses trabalhando em uma nova verção do CAESAR.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
A ver se os franceses se empolgam em oferecer esta versão já de saída ou se mantém a atual para depois tentar barganhar lá na frente outro contrato para modernizar as VBOAP SR
Na expectativa de com quem e se a Avibras irá se casar neste programa.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Arsenal de Guerra recebe visita da Empresa BAE Systems
https://www.defesanet.com.br/terrestre/ ... -Systems-/
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Não li a matéria, mas pode ter haver com alguma modernização dos L118 e nos futuros L119A2 que o EB pediu via EDA. Quando recebermos tanto o M198 quanto o L119A2, vamos ter respiro para até 2035 tranquilamente, isso aliado ao uso de novos propelentes e projéteis, incluindo guiados. O M198 pode disparar Excalibur.Lucubus escreveu: Sex Mar 11, 2022 9:14 am Arsenal de Guerra recebe visita da Empresa BAE Systems
https://www.defesanet.com.br/terrestre/ ... -Systems-/
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
a propósito, Gabriel, na matéria:gabriel219 escreveu: Sex Mar 11, 2022 9:24 amNão li a matéria, mas pode ter haver com alguma modernização dos L118 e nos futuros L119A2 que o EB pediu via EDA. Quando recebermos tanto o M198 quanto o L119A2, vamos ter respiro para até 2035 tranquilamente, isso aliado ao uso de novos propelentes e projéteis, incluindo guiados. O M198 pode disparar Excalibur.Lucubus escreveu: Sex Mar 11, 2022 9:14 am Arsenal de Guerra recebe visita da Empresa BAE Systems
https://www.defesanet.com.br/terrestre/ ... -Systems-/
Foram destacadas: a Seção de Tratamento Superficial e a Seção de Armamento Pesado. Nesta última, foram apreciadas todas as inovações e capacidades desenvolvidas na manutenção dos obuseiros OTO Melara e L118 Light Gun pelo Arsenal de Guerra de São Paulo, além de uma área livre disponível para receber a linha de manutenção dos obuseiros L119 Light Gun.
Bom pelo menos os M119A2 não iremos perdê-los. Fico no aguardo de outras notícias sobre os M198 para nós.
- FCarvalho
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
O autor da matéria fala do interesse da empresa em novas vendas do Light Gun.
Pode ser uma interpretação pessoal, ou não.
À Bae interessa vender os seu obuseiro, e não apenas fazer serviço terceirizado de manutenção.
Na verdade, para a empresa o melhor cenário é vender obuseiros novos junto com o pacote de CLS. Bem mais lucrativo.
Mas tem os L119 via EDA que se diz estar na mesa como opção. Não deixa de ter sua lógica para um exército limitado como o EB.
Lastimável que mais um conflito, agora na Ucrânia, terá como efeito sobre a defesa no Brasil a produção de muitos artigos científicos e acadêmico militares, e ficamos por aí.
Quem sabe na próxima.
Pode ser uma interpretação pessoal, ou não.
À Bae interessa vender os seu obuseiro, e não apenas fazer serviço terceirizado de manutenção.
Na verdade, para a empresa o melhor cenário é vender obuseiros novos junto com o pacote de CLS. Bem mais lucrativo.
Mas tem os L119 via EDA que se diz estar na mesa como opção. Não deixa de ter sua lógica para um exército limitado como o EB.
Lastimável que mais um conflito, agora na Ucrânia, terá como efeito sobre a defesa no Brasil a produção de muitos artigos científicos e acadêmico militares, e ficamos por aí.
Quem sabe na próxima.
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- gabriel219
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Estavam separados e em liberação, mas tenho certeza que precisam de recondicionamento. São brutos, mas tem coração!knigh7 escreveu: Sáb Mar 12, 2022 12:01 ama propósito, Gabriel, na matéria:gabriel219 escreveu: Sex Mar 11, 2022 9:24 am
Não li a matéria, mas pode ter haver com alguma modernização dos L118 e nos futuros L119A2 que o EB pediu via EDA. Quando recebermos tanto o M198 quanto o L119A2, vamos ter respiro para até 2035 tranquilamente, isso aliado ao uso de novos propelentes e projéteis, incluindo guiados. O M198 pode disparar Excalibur.
Foram destacadas: a Seção de Tratamento Superficial e a Seção de Armamento Pesado. Nesta última, foram apreciadas todas as inovações e capacidades desenvolvidas na manutenção dos obuseiros OTO Melara e L118 Light Gun pelo Arsenal de Guerra de São Paulo, além de uma área livre disponível para receber a linha de manutenção dos obuseiros L119 Light Gun.
Bom pelo menos os M119A2 não iremos perdê-los. Fico no aguardo de outras notícias sobre os M198 para nós.
Há uma empresa do Texas que faz modernização dos M198, propuseram até versão L/52, o que nem é de longe interessante pra nós, mas recondicionarem os tubos, ai sim.
O EB poderia olhar outros tubos por ai fora, como FH77 em estoques na Suécia, outros a África do Sul, como alternativa. São mais caros, mas também em melhores condições para uso, apesar de usados.