Com uns 2 mil a mais, dá pra deixar o IA2 um belíssimo concorrente de exportação. Hoje é um fuzil 8 e 80, tem muita coisa ruim e muita coisa boa, a quantidade de aço ali é ruim devido ao aumento de peso, mas pra ocorrer um cock-off naquilo, ainda tem um gatilho e pressão muito bem construídos, um sistema de gases muito bom e um sistema de arrefecimento do guarda-mão excelente, melhor que alguns por ai que são considerados top de linha - aqui falo de fuzis que utilizam polímero e não Duralumínio ou outro tipo de metal leve no guarda-mão do fuzil.
Essa parceria com a Sig seria o ponta-pé inicial pra melhorar muita coisa nele, que praticamente seria um IA2M2. Minhas sugestões são:
Sistema de mira entre 100/200-600 metros, meu preferido é o Magpul MBUS PRO, mas poderia ser um KAC, FAB Defense ou o próprio da SIG;
Uma terceira posição para o regulador de gases, para operar com supressor;
Cano aumentado para 14,3" e troca do atual
flash hider por um Prog ou Híbrido, que a Imbel mesmo pode desenvolver. O Muzzle Brake desenvolvido pro IA2 7.62 é muito eficiente;
Nova coronha, que possa ter uma mola interna para amenizar o desgaste do recuo e que seja robusta. Opção nacional é a coronha da CBC para a Pump Military, que aparenta ser mais robusta que a coronha que a Imbel desenvolveu, porém se esta última atender bem, está ótimo;
Modificar o seletor de modo de tiro, para 45º cada posição. Se for algo bem dificultoso de se fazer - leia-se $$$$ -, a ideia seria prolongar o ressalto em que você utiliza o polegar para acionar o seletor de tiro, deixando um pouco mais ergonômico.
Adicionar uma alavanca diretamente no ferrolho, assim fazendo uma abertura na caixa da culatra - que agora seria fixa por parafusos -, adotando um sistema de "cobertura" igual do FNC ou do GALIL ACE. Outra coisa seria adicionar uma alavanca que pressione o botão do retém do ferrolho, que fica perto do carregador, pouco depois do guarda mato;
Pintar as partes pretas restantes em FDE e toda tinta ser anti-reflexiva e ajude na camuflagem IR, já que o EB pretende adotar uniformes assim.
Considerando o preço de mercado individual e fazendo uma conta de padaria, o IA2 pode ir de R$ 5,5 mil para algo em torno dos R$ 6,5-7 mil. O que seria mais caro, provavelmente, seria em torno da coronha e do sistema de mira, que hoje, salvo engano, é importado - ao menos era. Valeria muito a pena, pois ainda seria um fuzil acessível a ser adquirido em dólares por alguns países, além de oferecer a aqueles que usam o FAL um kit de modernização.