kirk escreveu:
Boa Tarde Allan,
Em 1º lugar gostaria de lhe esclarecer que o único homem que EU gostaria de convencer a não comprar a JACA gaulesa é o Pres. Lula ... como não é possível ... esclareço a vc que não tenho a minima pretenção de convencer NINGUÉM sobre aquela eu EU considero a melhor proposta para o país ... sem ideologismos baratos e retrogradas ou antiamericanismo xulo ...
Fale isso para os indianos... Com toda a pressão do governo para que escolhessem o Super Hornet, saíram com Rafale (que vcs gripeiros afirmaram que estava desclassificado) e Typhoon. A propósito, ao contrário da FAB, que não tem nenhuma experiência atual de combate, lutaram quatro guerras desde 1948 contra material norte-americano.
kirk escreveu:Em 2º lugar, se fossemos escolher o melhor e mais letal avião, sem dúvida ficaria com o Super Hornet ... melhor motor, melhor radar, um avião robusto que foi adotado como ponta de lança da maior e mais poderosa marinha do mundo e como é de praxe estará sempre um passo à frente dos concorrentes ... Quando a JACA e o NG estiverem totalmente operacionais a Boeing ja terá dado o próximo passo ... Quem sabe um Silent Hornet ????
O próximo passo já foi dado. Vcs insistem na 4,5ª geração e na viabilidade de uma célula limitadíssima (a própria COPAC reconhece isso) enquanto os EUA vão partir para a 5ª Geração. Super-Hornet é passado. Tive acesso a outros dados sobre o Rafale na Índia que não coloquei aqui para que gente como vc, que classifica de lobby tudo o que contraria sua visão, não me atacasse mais uma vez. O Rafale CUMPRIU TODAS AS MISSÕES ESTABELECIDAS PELOS INDIANOS USANDO APENAS METADE DOS VÔOS UTILIZADOS PELO F/A-18E/F. Vc se fia em gente que se alimenta de fontes distorcidas. Segundo elas, O Damocles não está operacional. Pois é, usando um, um Rafale acertou um alvo com uma margem de erro de dois metros (detalhe, o lançamento ocorreu a 50km de distância).
kirk escreveu:MINHA OPINIÃO é que o grande objetivo do FX-2 é dotar a FAB de um mínimo poder de dissuasão dentro de nosso cenário de possíveis conflitos (América do Sul) e SOBRETUDO dotar a Indústria bélica nacional das capacidades necessárias para o desenvolvimento do NOSSO CAÇADOR ... um avião com suas capacidades determinadas pela FAB ... uma aeronave que nos colocaria no seleto grupo de "fabricantes de aeronaves de alta performance" onde já estão EEUU, Alemanha, Suécia, Russia, Inglaterra, França ...
ACREDITO, que a proposta suéca é a que mais se aproxima do objetivo de capacitação de nossa indústria, a proposta gaulesa é similar ao que acontece com Rússia e Índia, ou seja, os russos concederam LICENÇA de fabricação do SU-30 MKI para a Índia ... pergunto : que desenvolvimento isso causou à India ??? porque os Indús precisam do MMRCA ??? lembrando que os Russos já estão no SU-35 BM e os Indús continuam "pedindo licença" para fabricarem o SU-30 MKI ... não acredito que seja esse o modelo que o Brasil queira adotar para se desenvolver ...
A proposta sueca é pura enganação. No fundo é fabricação sob licença mesmo. Acreditar que AKAER e ATMOS têm capacidade de desenvolver equipamentos para um caça é quase tão primário quanto crer em Papai Noel. Quanto às licenças, vc fala de Su30MKI e, convenientemente, alinhado com a turma da SAAB, esquece que a Índia participa de um programa revolucionário, o PAK-FA. A participação nos foi oferecida, se aceitássemos os Su35BM, e descartamos para ficar com um avião de altíssimo risco. Uma seleção estúpida, devidamente corrigida pelo Alto Comando, que só manteve o fantasma sueco em segundo para não causar uma crise interna. Como resposta, os pró-suecos vazaram um documento preliminar para a Folha de S. Paulo...
kirk escreveu:Enfim, sobre as turbinas ... já operamos aeronaves francesas a 40 anos ... e até hoje temos que enviar os motores para ‘overhaul’ na França ... enquanto os suécos que operavam o GE-404, não somente fabricaram tais motores na suécia através da volvo (RM-12), como fizeram profundas modificações, melhorando sua performance ... inclusive muitas dessas melhorias foram implementadas no GE-414 ...
Nós fazíamos as revisões nos Atar. Não fazemos no M53 porque não quisemos. Quanto à comparação entre Brasil e Suécia, no mínimo prova um total desconhecimento de geopolítica. Cabia a eles enfrentar o movimento de flanco soviético, que cortaria os países nórdicos rumo à Dinamarca e Holanda, para abrir a saída do Báltico para o Atlântico. Um papel fundamental para a segurança da Europa e dos EUA. O que eu vou falar não é o que penso, mas está dentro da visão norte-americana. Nós só temos de cuidarde traficantes e emigrantes ilegais.
kirk escreveu:Enfim ... é minha opinião ... e minha intenção, repito, não é convencer é debater ...
Vc precisa embasar suas opiniões na realidade para que o debate tenha algum valor. Ao contrário de vc, conheço os três concorrentes de perto. Sei das potencialidades e fraquezas de cada um. Embarcar no Gripen NG é aceitar o fim de qualquer sonho de ter um caça de 5ª geração ou um UCAV de ponta no Brasil. Os pobrezinhos só pensam em desenvolver um em 2040! Até lá, o céu estará cheio de Neurons. Tem mais, a Dassault colocou na mesa do MinDef uma proposta para desenvolver, conjuntamente, um caça de 5ª geração com a Embraer, além de participar ativamente do KC-390.
Há alguns dias comentei os testes de Leh e fui posto em descrédito por gente que participa, de maneira inocente ou não, do lobby da SAAB. Boa parte do que antecipei se confirmou. É realidade, Kirk/Spock. Não vivo na ilha da fantasia... O problema é que a insistência da SAAB pode terminar causando atrasos irreversíveis ao KC-390. A Embraer precisa definir seus parceiros até outubro. A insistência dos lobbies, que não têm agido de forma ética, pode compromer esse processo.
Pepê