Marinha de Portugal
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Re: Marinha de Portugal
Só agora descobri este video porreiro do passado mês de Maio, um drone filmou as unidades navais em Leixões
https://www.facebook.com/portodeleixoes ... 474098179/
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Triste sina ter nascido português
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Re: Marinha de Portugal
Golfinhos invadem Base Naval de Lisboa
Manuel Rifer
A Base Naval de Lisboa, em Almada, foi invadida ontem por cerca de 20 golfinhos que segundo as autoridades fizeram uma “revista geral” aos navios.
A Marinha Portuguesa recebeu ontem uma visita especial de um grupo de golfinhos. Eram cerca de vinte e de acordo com as autoridades, em declarações à TSF, esta foi a maior “invasão” destes animais até o momento.
A Base Naval de Lisboa, em Alfeite (concelho de Almada), onde estão atracados vários navios, foi revista num todo pelos animais, de acordo com a Marinha. Os animais não vieram de passagem e decidiram ficar ainda algum tempo no local, começando a sua visita pela manhã.
Em comunicado, de acordo com a TSF, a Marinha Portuguesa, afirma que não há “memória de uma visita semelhante por um grupo tão alargado de golfinhos e durante tanto tempo”.
A Base Naval de Lisboa é uma unidade em terra que compreende um complexo de infraestruturas portuárias, instalações e serviços no Alfeite e na Doca de Marinha, que tem como principal função o apoio logístico às unidades atracadas em Lisboa.
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noti ... boa-194578
Manuel Rifer
A Base Naval de Lisboa, em Almada, foi invadida ontem por cerca de 20 golfinhos que segundo as autoridades fizeram uma “revista geral” aos navios.
A Marinha Portuguesa recebeu ontem uma visita especial de um grupo de golfinhos. Eram cerca de vinte e de acordo com as autoridades, em declarações à TSF, esta foi a maior “invasão” destes animais até o momento.
A Base Naval de Lisboa, em Alfeite (concelho de Almada), onde estão atracados vários navios, foi revista num todo pelos animais, de acordo com a Marinha. Os animais não vieram de passagem e decidiram ficar ainda algum tempo no local, começando a sua visita pela manhã.
Em comunicado, de acordo com a TSF, a Marinha Portuguesa, afirma que não há “memória de uma visita semelhante por um grupo tão alargado de golfinhos e durante tanto tempo”.
A Base Naval de Lisboa é uma unidade em terra que compreende um complexo de infraestruturas portuárias, instalações e serviços no Alfeite e na Doca de Marinha, que tem como principal função o apoio logístico às unidades atracadas em Lisboa.
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noti ... boa-194578
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Re: Marinha de Portugal
Naval Industry News - Portugal
EID to Supply Communication Systems for Portuguese Navy Tejo-class Patrol Vessel
Cohort Company EID has been awarded a contract by the Portuguese Navy for the supply of Integrated Communications systems to the Tejo class coastal patrol vessels.
The €4.6 million contract encompasses the supply of radio equipment, ICCS, integration engineering and logistic services. The contract also includes additional supplies for the 2nd batch of the Viana do Castelo Oceanic Patrol Vessels, being built by West Sea shipyards in the North West city of Viana do Castelo.
“We have been supplying communications systems to the Portuguese Navy ships since 1985. Their performance has helped to grow the export market for these systems, which are now in use in several parts of the world.We are grateful to the Portuguese Navy for showing the confidence in our skills and capabilities, enabling the international success of ICCS. This new contract demonstrates that the Portuguese Navy, one of our most important customers, is happy with our global, positive and responsive performance”, states Managing Director, António Marcos Lopes.
https://www.navyrecognition.com/index.p ... essel.html
EID to Supply Communication Systems for Portuguese Navy Tejo-class Patrol Vessel
Cohort Company EID has been awarded a contract by the Portuguese Navy for the supply of Integrated Communications systems to the Tejo class coastal patrol vessels.
The €4.6 million contract encompasses the supply of radio equipment, ICCS, integration engineering and logistic services. The contract also includes additional supplies for the 2nd batch of the Viana do Castelo Oceanic Patrol Vessels, being built by West Sea shipyards in the North West city of Viana do Castelo.
“We have been supplying communications systems to the Portuguese Navy ships since 1985. Their performance has helped to grow the export market for these systems, which are now in use in several parts of the world.We are grateful to the Portuguese Navy for showing the confidence in our skills and capabilities, enabling the international success of ICCS. This new contract demonstrates that the Portuguese Navy, one of our most important customers, is happy with our global, positive and responsive performance”, states Managing Director, António Marcos Lopes.
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Triste sina ter nascido português
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Re: Marinha de Portugal
FORÇAS ARMADAS, ATRAVÉS DA MARINHA PORTUGUESA, INTEGRAM A FORÇA NAVAL DA NATO
A fragata da Marinha NRP D. Francisco de Almeida largou esta manhã da Base Naval de Lisboa, no Alfeite, para integrar de 6 de agosto a 6 de dezembro, a Força Naval Permanente da NATO (Standing Nato Maritime Group 1 (SNMG1) de modo a contribuir para a capacidade naval permanente da NATO, mantendo uma disponibilidade imediata para a condução de missões em diferentes teatros de operações.
06 AGO 2017, 14:30
Esta Força Naval permanente será comandada pelo Comodoro da Marinha Norueguesa Petter Kammerhuber, que se encontra embarcado no navio norueguês OTTO SVERDRUP.
No período de integração da fragata D. Francisco de Almeida a força será constituída por mais cinco unidades navais pertencentes às Marinhas Canadiana, Holandesa, Alemã, Dinamarquesa e Espanhola, com o objetivo de prover a NATO com uma capacidade marítima continua e contribuir para a segurança da Aliança, suportando a dissuasão e defesa coletiva, gestão de crises, segurança cooperativa e a segurança marítima.
Esta força encontra-se preparada para uma rápida demonstração de força e estabelecimento célere de uma presença militar NATO em operações de apoio à Paz, operações de embargo, ajuda humanitária, proteção de infraestruturas críticas e de segurança.
A SNMG1, sendo permanente, beneficia ao longo do ano de oportunidades de interação com Marinhas de outros países NATO de forma a desenvolver perícias e manter os elevados estados de prontidão.
A fragata D. Francisco de Almeida é comandada pelo capitão-de-fragata João Pedro Monteiro da Silva, tem uma guarnição de 188 militares, incluindo duas equipas de Fuzileiros do pelotão de abordagem, uma equipa de mergulhadores e uma equipa da Esquadrilha de Helicópteros, que opera o helicóptero Lynx que se encontra a bordo.
http://www.marinha.pt/pt-pt/media-cente ... -NATO.aspx
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Re: Marinha de Portugal
F334 já na Escócia
Pleased to welcome SNMG1 HMoMS Otto Sverdup and NRP D. Francisco De Almeida to Leith Scotland this morning
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Re: Marinha de Portugal
O NRP Viana do Castelo chega amanhã, quinta-feira, dia 17 de Agosto, ao porto de St. John´s, no Canadá, após ter largado de Lisboa no passado dia 1 de Agosto de forma apoiar a Autoridade Nacional da Pesca, numa missão de fiscalização da actividade da pesca nos Grandes Bancos do mar da Terra Nova.
Após dezassete dias de mar, e navegado 4167 milhas, o navio estará na Terra Nova de 17 a 20 de Agosto. (MGP)
http://defesanacionalpt.blogspot.pt/201 ... na-do.html
Após dezassete dias de mar, e navegado 4167 milhas, o navio estará na Terra Nova de 17 a 20 de Agosto. (MGP)
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Re: Marinha de Portugal
Marinha Portuguesa
20 hrs ·
O Comandante da força naval da NATO "SNMG1", Comodoro da Marinha Norueguesa
Petter Kammerhuber, visitou o NRP D. Francisco de Almeida dirigindo umas palavras de boas vindas à Guarnição.
O NRP D. Francisco de Almeida estará integrado nesta força naval nos próximos quatro meses.
https://www.facebook.com/pg/MarinhaPort ... 5623519615
20 hrs ·
O Comandante da força naval da NATO "SNMG1", Comodoro da Marinha Norueguesa
Petter Kammerhuber, visitou o NRP D. Francisco de Almeida dirigindo umas palavras de boas vindas à Guarnição.
O NRP D. Francisco de Almeida estará integrado nesta força naval nos próximos quatro meses.
https://www.facebook.com/pg/MarinhaPort ... 5623519615
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Re: Marinha de Portugal
NAVIO PORTUGUÊS VAI SER TESTADO AOS LIMITES EM INGLATERRA
Amanhã, dia 21 de agosto de 2017, o NRP Corte-Real larga de Lisboa rumo a Plymouth, no sul de Inglaterra, para a realização do “Operational Sea Training (OST)", com a Royal Navy.
20 AGO 2017, 15:45
O período de participação no OST, de 28 de agosto a 28 de setembro, irá caracterizar-se por um intenso período de treino operacional, sob a égide do “Flag Officer Sea Trainig (FOST)” da Marinha do Reino Unido, destinado a treinar o navio em todo o espectro e ambientes das operações navais, maximizando a sua capacidade para combate, em especial de defesa contra ataques terroristas perpetuados a partir do mar.
Com a realização do OST, a fragata Corte-Real terminará o processo de certificação, ficando pronto para cumprir todas as missões que fazem parte do seu conceito de emprego operacional, e em particular, a atribuição à “NATO Response Force (NRF); Standing NATO Maritime Group One (SNMG1)”, previsto para 2018.
Na missão irão participar cerca de 200 militares 21 dos quais do sexo feminino, incluindo um destacamento para operação do helicóptero embarcado e Fuzileiros.
http://www.marinha.pt/pt-pt/media-cente ... terra.aspx
Amanhã, dia 21 de agosto de 2017, o NRP Corte-Real larga de Lisboa rumo a Plymouth, no sul de Inglaterra, para a realização do “Operational Sea Training (OST)", com a Royal Navy.
20 AGO 2017, 15:45
O período de participação no OST, de 28 de agosto a 28 de setembro, irá caracterizar-se por um intenso período de treino operacional, sob a égide do “Flag Officer Sea Trainig (FOST)” da Marinha do Reino Unido, destinado a treinar o navio em todo o espectro e ambientes das operações navais, maximizando a sua capacidade para combate, em especial de defesa contra ataques terroristas perpetuados a partir do mar.
Com a realização do OST, a fragata Corte-Real terminará o processo de certificação, ficando pronto para cumprir todas as missões que fazem parte do seu conceito de emprego operacional, e em particular, a atribuição à “NATO Response Force (NRF); Standing NATO Maritime Group One (SNMG1)”, previsto para 2018.
Na missão irão participar cerca de 200 militares 21 dos quais do sexo feminino, incluindo um destacamento para operação do helicóptero embarcado e Fuzileiros.
http://www.marinha.pt/pt-pt/media-cente ... terra.aspx
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Re: Marinha de Portugal
Reportagem da SIC-N
O Viana do Castelo, a caminho do Canadá, encontra-se com um navio de pesca portugues
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2017-08 ... m-alto-mar
O Viana do Castelo, a caminho do Canadá, encontra-se com um navio de pesca portugues
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2017-08 ... m-alto-mar
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Re: Marinha de Portugal
Marinha portuguesa ajuda a conter crime organizado no Mediterrâneo
Operação conta com 24 militares e cinco fuzileiros. Facilitadores do Leste da Europa transportam migrantes em iates de luxo numa nova rota que envolve a Albânia e novas redes de criminalidade com possível financiamento a células terroristas.
ANA DIAS CORDEIRO 25 de agosto de 2017, 8:00
A Marinha portuguesa participa desde 2014 nas operações da agência europeia Frontex no Mar Mediterrâneo para patrulhas realizadas entre a Itália e a Líbia. Mas enquanto nos primeiros anos a sua presença resultou sobretudo em operações de salvamento de homens, mulheres e crianças que faziam a travessia, actualmente a acção do Navio Patrulha Tejo, que chegou à área de operações no dia 22 de Julho, é destinada a conter actividades ilícitas com possíveis ligações ao crime organizado.
É esse o objectivo expresso do pedido feito pela Frontex (de segurança das fronteiras europeias), ao qual a Marinha respondeu com o envio do Tejo até 8 de Setembro, que será substituído por uma fragata da classe Vasco da Gama entre 15 de Outubro e 15 de Dezembro.
Concretamente, o navio de Marinha portuguesa está a operar numa nova rota escolhida por facilitadores que transportam migrantes, e onde está a desenvolver-se um "novo fenómeno" com "um novo meio de transporte" que levanta menos suspeitas entre a Albânia e a Itália, e a Turquia e a Itália, disse ao PÚBLICO o comandante Pedro Coelho Dias, porta-voz da Marinha.
São iates, ou veleiros de luxo, alugados na Grécia (ou na Turquia), registados em qualquer outro país, mas com bandeira hasteada dos Estados Unidos, que tentam assim fazer-se passar por barcos turísticos numa zona de ilhas muito procurada para visitas e passeios e por onde, todos os anos, passam milhares de iates ou veleiros do mesmo género.
Esta rota está a ser usada por facilitadores da Rússia e da Ucrânia, também nunca antes vistos no transporte de migrantes na tradicional rota entre a Líbia e a Itália, o que significa ligações deste tipo de actividade a novas redes de crime organizado.
Criminalidade organizada
"Estamos na presença de dois tipos diferentes de criminalidade organizada, uma proveniente de um Estado falhado – Líbia, nas mãos das diferentes facções, algumas com certeza ligadas às conhecidas células terroristas e que controlam parte do território, e para quem o transporte clandestino de pessoas passou a ser um negócio", diz Coelho Dias. "E outra, muito recente e de contornos distintos, de redes mafiosas do Leste da Europa, ucranianos e russos essencialmente. Para já tem sido essa a nacionalidade dos facilitadores que asseguram o transporte de migrantes com algumas posses em iates, alguns deles de luxo."
Há pouco mais de um mês no local, o navio Tejo que tem a bordo 24 militares e uma equipa de cinco fuzileiros da Marinha, interceptou dois iates no intervalo de menos de três semanas: um a 29 de Julho que transportava 45 pessoas; outro a 13 de Agosto com 50 pessoas a bordo. Nestes casos, o que aparenta ser uma viagem com cinco ou seis pessoas a bordo (as únicas que se vêem no convés) é afinal uma forma de transporte clandestino de dezenas de pessoas encurraladas e escondidas na parte interior do barco.
Num terceiro caso, no domingo passado, 20 de Agosto, os militares do navio da Marinha portuguesa detectaram um iate que navegava com 49 migrantes (mulheres, homens e crianças provenientes da Síria e Iraque) mas a operação foi conduzida totalmente pelas autoridades italianas. Este terceiro caso “atesta bem o fluxo que se verifica de iates com migrantes naquela área”, diz o comandante Pedro Coelho Dias. Com os Fuzileiros "estamos a dar uma resposta militar", continua Pedro Coelho Dias. "Entramos em força" porque no meio das pessoas que viajam por necessidade "pode haver pessoas armadas que retaliam". Nunca houve confontos ou retaliações, esclarece.
A bordo do navio de patrulha, para além dos militares, seguem uma enfermeira, um inspector do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), e um agente (que embarcou em Itália e confere legitimidade de actuação em todas as circunstâncias ao navio português em território marítimo italiano) pertencente à Guarda Italiana de Finanças (que investiga crimes de contrabando, tráfico de droga e de pessoas e auxílio à imigraçao ilegal).
Grupos extremistas?
Nas recomendações aos oficiais de ligação dos serviços secretos, contidas em relatórios internos consultados pelo PÚBLICO, a agência Frontex destaca a necessidade de “reunir informação sobre grupos extremistas islâmicos envolvidos no transporte ilegal de migrantes da Líbia para Itália”. Os agentes são igualmente instados a “obter informação sobre os migrantes do Bangladesh, qual o seu destino final na Europa, e se chegam à Líbia directamente de países como a Arábia Saudita, o Qatar, Omã ou os Emirados Árabes Unidos”.
https://www.publico.pt/2017/08/25/socie ... eo-1783271
Operação conta com 24 militares e cinco fuzileiros. Facilitadores do Leste da Europa transportam migrantes em iates de luxo numa nova rota que envolve a Albânia e novas redes de criminalidade com possível financiamento a células terroristas.
ANA DIAS CORDEIRO 25 de agosto de 2017, 8:00
A Marinha portuguesa participa desde 2014 nas operações da agência europeia Frontex no Mar Mediterrâneo para patrulhas realizadas entre a Itália e a Líbia. Mas enquanto nos primeiros anos a sua presença resultou sobretudo em operações de salvamento de homens, mulheres e crianças que faziam a travessia, actualmente a acção do Navio Patrulha Tejo, que chegou à área de operações no dia 22 de Julho, é destinada a conter actividades ilícitas com possíveis ligações ao crime organizado.
É esse o objectivo expresso do pedido feito pela Frontex (de segurança das fronteiras europeias), ao qual a Marinha respondeu com o envio do Tejo até 8 de Setembro, que será substituído por uma fragata da classe Vasco da Gama entre 15 de Outubro e 15 de Dezembro.
Concretamente, o navio de Marinha portuguesa está a operar numa nova rota escolhida por facilitadores que transportam migrantes, e onde está a desenvolver-se um "novo fenómeno" com "um novo meio de transporte" que levanta menos suspeitas entre a Albânia e a Itália, e a Turquia e a Itália, disse ao PÚBLICO o comandante Pedro Coelho Dias, porta-voz da Marinha.
São iates, ou veleiros de luxo, alugados na Grécia (ou na Turquia), registados em qualquer outro país, mas com bandeira hasteada dos Estados Unidos, que tentam assim fazer-se passar por barcos turísticos numa zona de ilhas muito procurada para visitas e passeios e por onde, todos os anos, passam milhares de iates ou veleiros do mesmo género.
Esta rota está a ser usada por facilitadores da Rússia e da Ucrânia, também nunca antes vistos no transporte de migrantes na tradicional rota entre a Líbia e a Itália, o que significa ligações deste tipo de actividade a novas redes de crime organizado.
Criminalidade organizada
"Estamos na presença de dois tipos diferentes de criminalidade organizada, uma proveniente de um Estado falhado – Líbia, nas mãos das diferentes facções, algumas com certeza ligadas às conhecidas células terroristas e que controlam parte do território, e para quem o transporte clandestino de pessoas passou a ser um negócio", diz Coelho Dias. "E outra, muito recente e de contornos distintos, de redes mafiosas do Leste da Europa, ucranianos e russos essencialmente. Para já tem sido essa a nacionalidade dos facilitadores que asseguram o transporte de migrantes com algumas posses em iates, alguns deles de luxo."
Há pouco mais de um mês no local, o navio Tejo que tem a bordo 24 militares e uma equipa de cinco fuzileiros da Marinha, interceptou dois iates no intervalo de menos de três semanas: um a 29 de Julho que transportava 45 pessoas; outro a 13 de Agosto com 50 pessoas a bordo. Nestes casos, o que aparenta ser uma viagem com cinco ou seis pessoas a bordo (as únicas que se vêem no convés) é afinal uma forma de transporte clandestino de dezenas de pessoas encurraladas e escondidas na parte interior do barco.
Num terceiro caso, no domingo passado, 20 de Agosto, os militares do navio da Marinha portuguesa detectaram um iate que navegava com 49 migrantes (mulheres, homens e crianças provenientes da Síria e Iraque) mas a operação foi conduzida totalmente pelas autoridades italianas. Este terceiro caso “atesta bem o fluxo que se verifica de iates com migrantes naquela área”, diz o comandante Pedro Coelho Dias. Com os Fuzileiros "estamos a dar uma resposta militar", continua Pedro Coelho Dias. "Entramos em força" porque no meio das pessoas que viajam por necessidade "pode haver pessoas armadas que retaliam". Nunca houve confontos ou retaliações, esclarece.
A bordo do navio de patrulha, para além dos militares, seguem uma enfermeira, um inspector do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), e um agente (que embarcou em Itália e confere legitimidade de actuação em todas as circunstâncias ao navio português em território marítimo italiano) pertencente à Guarda Italiana de Finanças (que investiga crimes de contrabando, tráfico de droga e de pessoas e auxílio à imigraçao ilegal).
Grupos extremistas?
Nas recomendações aos oficiais de ligação dos serviços secretos, contidas em relatórios internos consultados pelo PÚBLICO, a agência Frontex destaca a necessidade de “reunir informação sobre grupos extremistas islâmicos envolvidos no transporte ilegal de migrantes da Líbia para Itália”. Os agentes são igualmente instados a “obter informação sobre os migrantes do Bangladesh, qual o seu destino final na Europa, e se chegam à Líbia directamente de países como a Arábia Saudita, o Qatar, Omã ou os Emirados Árabes Unidos”.
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Re: Marinha de Portugal
Flutuação de futuro navio da Marinha
Teve lugar ontem, dia 13 de setembro, nos estaleiros da West Sea (Viana do Castelo) a flutuação do futuro navio patrulha oceânico da Marinha, o NRP Setúbal. O navio foi movimentado para o cais esta manhã, onde irão decorrer as fases seguintes de construção.
http://www.marinha.pt/pt-pt/media-cente ... rinha.aspx
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Re: Marinha de Portugal
NAVIO PATRULHA TEJO TERMINA MISSÃO AO SERVIÇO DA AGÊNCIA EUROPEIA FRONTEX
Após dois meses de missão, o NRP Tejo regressa a Lisboa, depois de ter estado ao serviço da agência europeia FRONTEX, na operação TRITON 2017.
http://www.marinha.pt/pt-pt/media-cente ... ONTEX.aspx
Após dois meses de missão, o NRP Tejo regressa a Lisboa, depois de ter estado ao serviço da agência europeia FRONTEX, na operação TRITON 2017.
http://www.marinha.pt/pt-pt/media-cente ... ONTEX.aspx
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