TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[suntsé]

MEus prezados companheiros foristas, eu sei que os AMIGOS DO SERRA FICARAM COM RAIVA DE MIM.

Assinttão o video abaixo, e reflitão comigo.....

O que o Fenando Henrique Cardoso, uma das figuras mais influentes do PSDB, pensa a respeito de um "Brasil potencia Militar":

[marcelo l.]

Caro Pepê,
como voce ja "sabe" que sou piloto da FAB, deve "saber" então que meu preferido era o SU-35; e deve "saber" tambem que o fato dele ser excluido, apesar de ser um prototipo contra um caça que não existe, são os problemas de logistica; que como voce deve "saber" infelizmente estão sendo comprovados em PV e vão muito alem do que girar parafuso ao contrario.
Sobre os vazamentos, rebeldias a estagnação da FAB, voce deve "saber" que eu como militar acredito que isso ocorreu foi culpa do... comandante! Não importa se voce comanda uma fragata ou uma voadeira, a culpa sempre e do mais antigo; se não houve punição como aqui se comenta, vamos relembrar o filme JFK:
- A pegunta não é porque e sim quem...
Quem decidiu que apenas partes do relatorio fossem publicadas na imprensa (sem os riscos)? Quem ganhou com o vazamento do relatorio dessa maneira?
Quem perdeu com o vazamento do relatorio dessa maneira?
Quem teve acesso a esse relatorio antes do vazamento?
Quem tem interesse que ninguem seja punido por isso (sera que não foram)?
Quem tem interesse que ninguem comente o fato oficialmente?
ache o "quem" e provavelmente acharemos o porque, eu confesso que não sei!

Muito pertinentes estas questões, a sua resposta cabal levaria a uma compreensão sobre muitas coisas.

[[]]'s

Vou começar com uma das perguntas, ninguém deve ser punido, por uma razão muito simples, o problema do F-X-2 maior foi que nenhuma das partes interessadas tinha uma idéia do que queria depois que a compra passou de uma compra de um avião 4.5 geração com ToT de integração para misseis para uma proposta mais abrangente, cada ator dentro desse panorama se viu perdido pelas regras.

Só tivemos uma conversão de interesses de união para desclassificar o caça russo, no mais cada qual fez sua carreira solo e escolheu um dos caças e enfrentou o pequeno desgaste com os grupos contrariados pelo adiantamento da divulgação do short-list, principalmente do MDIC e MRE.

Depois tivemos o relatório da COPAC que é um calhamaço cheio de dados dentro de uma visão de mundo, (que ao meu ver inclui uma idéia - não posta - que teríamos a necessidade de ainda comprar um caça tampão antes da chegada do escolhido) que tenta conciliar interesses da FAB com indústria nacional dentro do que se tem hoje por vários setores ligados a esse setor como positivo que foi o projeto AMX.

Já o comando da FAB tem uma idéia operacional de tudo e na sua visão do que seria a se entender o melhor para força, por isso repassou um relatório de pontos com o F-18 na frente dos demais, já que via o processo de compra dentro dos parametros.

Nisso ocorre o vazamento do primeiro relatório que nada é ao meu ver um dossie com dados verdadeiros e idéias falsas até deve ser ligado a setores que tem interesse comercial no processo, mas tem muito como a luta política é feita no Brasil e diga-se no resto do mundo, afinal a escolha de um caça não apenas é uma fator monetário, mas dependendo da escolha haverá um realinhamento dentro da FAB e até da indústria nacional desse setor.

Chega no Jobim (leia-se MD, afinal ele tem vários assessores entre eles militares) e dentro da sua visão da END seria outro caça até por que o seu interesse sempre foi ToTs para KC-390 e fazê-lo um sucesso de vendas, e a compra do Rafale viria com a tecnologia necessária e a venda garantida de 12 aviões.

Quer dizer temos 3 posições que podem aceitas como corretas dependendo do ponto de vista do interlocutor, nem precisa ser um Miranbeau.

O que contamina esse processo não é a luta política entre situação e oposição até por que é complicado ver o NJ como quadro do PT, mas sim deixar o lobby correr solto antagonizando os grupos. Esse caso como outros, tem muito que como executivo adia projetos polêmicos, todos sabem que podem ganhar amanhã, por isso o jogo é assim.

O executivo brasileiro tem projetos que ficam dormitando por anos, a transposição do velho chico discutia-se desde o império, sempre que se chegava para ter uma decisão, dizia-se que existiam novos dados e parava-se tudo para um lado ou outro.

O F-X-2 cada problema internacional um caça sobe na preferência e outro desce, isso dentro um quadro de um lobby comercial fortíssimo das empresas envolvidas (uma mais que outra é verdade, concordando com PP, mas todos fizeram) com plantação de notícias por agências contratadas pelos grupos envolvidos. Não podemos esquecer que um veículo de comunicação vive de notícias produzidas por terceiros, seja de que tamanho, se considera ético utilizar como fonte verdadeiras propagandas sobre produtos ou idéias.
, por isso a FSP hoje não vê nada de errado contratar jornalistas especializados na área para escrever sobre o assunto que poderiam analisar se os dados em mãos tinham lacunas para favorecer A ou B.

Nesse quadro o Brasil não ter votado uma lei que defina lobby, afeta toda compra grande seja municipal, estadual ou federal. E a decantada END infelizmente veio tarde e pegou o F-X-2 no meio, por isso todos achavam ter razão dentro dos parametros indicados, por isso o famoso relatório vazado conturbou tudo.

Concluindo o governo já deveria ter tomado, o legislativo que fiscaliza esse poder ter dado seu parecer no voto e pronto, acaba e enterra. Afinal, qualquer que seja o escolhido tem que programar seriamente para que a FAB quando ele chegar tenha din-din para operar.

[Carlos Lima]

Olá Emilio,este tópico é muito sensível a questões da política,portanto não vou abusar ,mas teu comentário vale outro,o grande desafio sem dúvida é que as questões da defesa e das FAs,sejam completamente despolitizadas em seu sentido eleitoral e partidário,e sejam muito politizadas em seu sentido estratégico da importância para manutenção do território nacional intacto.

Olá Bender,

Sem querer de maneira alguma desmerecer tanto o seu post quanto o do Emilio (bem-vindo ), esse parágrafo é essencial... sem ele... não tem F-X2, 3, 4, 5 ... não tem o pessoal da MB dizer 4 Mistral e 2 PA, não tem o pessoal do Exército fazer plano com o novo veículo blindado... e por aí vai...

Voltamos a ser compradores ufanistas e entusiastas do "pouco" ao invés de entusiastas das "conquistas".

Enfim... meus 2 cents.

[]s
CB_Lima

[Pepê Rezende]

Caro Pepê,
como voce ja "sabe" que sou piloto da FAB, deve "saber" então que meu preferido era o SU-35; e deve "saber" tambem que o fato dele ser excluido, apesar de ser um prototipo contra um caça que não existe, são os problemas de logistica; que como voce deve "saber" infelizmente estão sendo comprovados em PV e vão muito alem do que girar parafuso ao contrario.

A Índia está satisfeita com o pós venda da Sukhoi. Tanto que adquiriu mais 42 deles. No caso brasileiro, estava prevista a instalação de um armazém alfandegado em Viracopos com material suficiente para manter a aeronave voando por 30 anos. É muito mais garantia que a oferecida pela Suécia, que nem sequer se dignou a fazer um contrato de opção para aquisição de algumas unidades. Eu não acredito que o NG obtenha encomendas. Se tivéssemos seguido o pensamento da Copac, correríamos o risco de ser os ÚNICOS operadores de um aparelho que, cito o relatório, "não garante a transferência total de tecnologia uma vez que vários de seus componentes são fornecidos por outros países, o que seria uma vulnerabilidade num caso de possível embargo."

ISSO FOI DITO PELA PRÓPRIA COPAC! Enquanto isso, os problemáticos Su30MKI apresentaram 100% de disponibilidade na Red Flag, enquanto o fabuloso Gripen C/D não passou de meros 40%... Tem mais, os russos topavam reconstruir os hangaretes de Anápolis!

Sobre os vazamentos, rebeldias a estagnação da FAB, voce deve "saber" que eu como militar acredito que isso ocorreu foi culpa do... comandante! Não importa se voce comanda uma fragata ou uma voadeira, a culpa sempre e do mais antigo;

A coisa é bem mais complexa... Esse espírito, infelizmente, se espraia por toda a força e é motivo de piadas para o Exército e a Marinha. Vou dar um exemplo: recentemente, houve uma reunião para discutir qual seria o papel da FAB num ataque marítimo de superfície. Como vc deve "saber", a resposta foi "NENHUM"! Pergunto: a Marinha pode operar aviões de ataque a partir de terra? Não! Então, uma Força-Tarefa inimiga enfrentaria apenas os Falcões do Sampa.

se não houve punição como aqui se comenta,

Para criar um mártir pró-Gripen? Faça-me o favor...

vamos relembrar o filme JFK:
- A pegunta não é porque e sim quem...
Quem decidiu que apenas partes do relatorio fossem publicadas na imprensa (sem os riscos)? Quem ganhou com o vazamento do relatorio dessa maneira?

A Campanha da SAAB, incluindo o brigadeiro Cima, e meia-dúzia de oficiais irresponsáveis da COPAC...

Quem perdeu com o vazamento do relatorio dessa maneira?

O Governo Federal, os outros concorrentes e a Aeronáutica, que retardou o processo.

Quem teve acesso a esse relatorio antes do vazamento?

COPAC e Alto Comando da Aeronáutica. O Mindef recebeu o relatório preparado depois da decisão do Alto Comando...

Quem tem interesse que ninguem seja punido por isso (sera que não foram)?
Quem tem interesse que ninguem comente o fato oficialmente?

TODO MUNDO. O que a SAAB quer é jogar merda no ventilador...

ache o "quem" e provavelmente acharemos o porque, eu confesso que não sei!

Como Sherlock nunca disse:

-- Elementar meu caro Sapão!

E o END não e lei, é um decreto, e o que está em tramitação no congresso são mudanças dentro do MD que visam atender ao END; e mesmo se fosse ele Ipsis litteris seria um projeto de lei, logo não teria valor legal ate ser aprovado. O END não deve e não pode ser uma lei, ja imaginou se cada mudança nele tivesse que ser votada?

É bom que seja lei. Impedirá que cada presidente mude-a a seu bel prazer... É ponto pacífico entre oposição e governo!

Abraços

Pepê

[alcmartin]

show de bola as últimas páginas...com posts memoráveis da galera.
Emílio, Sapão, bem vindos. As vezes o pessoal se empolga na defesa das idéias, sai uma rusgas aqui e ali, mas, no geral, são bem intencionados. É o ardor da luta pelos anais da defesa nacional... E o pessoal tem um nível muito bom e nos permite não só nos atualizar, mas aprender. E, de quebra, fazemos novos amigos. Bem vindos!

abs!!

PS- Sapao...o nick me fez desconfiar, mas fiquei na minha... Mas, bem vindo, abração e bons voos!!

[orestespf]

MEus prezados companheiros foristas, eu sei que os AMIGOS DO SERRA FICARAM COM RAIVA DE MIM.

Assinttão o video abaixo, e reflitão comigo.....

O que o Fenando Henrique Cardoso, uma das figuras mais influentes do PSDB, pensa a respeito de um "Brasil potencia Militar":

Nem sei se alguém ficará ou não com raiva, Suntsé, acho que o recado é mais sutil do que passa a entrevista.

A parte sobre "Brasil potência" me parece sintomática e o ex-presidente FHC deixa claro o pensamento de seu partido, quiçá de seu candidato José Serra. Ele pergunta se o Brasil deve ser uma potência bélica como os EUA ou ser um soft power como o Canadá, que este assunto deve ser discutido com a população, para em seguida deixar claro que prefere que o Brasil seja como o Canadá.

Não quero entrar no mérito das falas do ex-presidente FHC, uma pessoa sábia, bem vivida e extremamente experiente, muito longe do que sou, (não tem cinismo aqui, respeito muito esta figura humana) mas fica clara, para este leigo aqui, que duas coisas podem ser tiradas desta parte da entrevista com ele:

1) Que qualquer decisão acerca dos caças será um estopim a ser acesso se acontecer o anúncio durante as campanhas, pois me pareceu muito claro que o partido do FHC irá explorar a questão "o que o Brasil quer ser em relação a ser ou não potência bélica". Fica claro, pra mim, que o simbolismo através do caças será explorado de maneira maquiavélica, não necessariamente maldosa, desviando as ações concretas e, talvez, uma tentativa de impedir a compra dos caças.

2) A segunda parte, distante das questões eleitorais, mas intimamente relacionada a questão presidencial, que é o ponto de vista do PSDB em relação ao assunto militar, que ainda, me parece, haver certa ojeriza em relação aos militares e até mesmo ao assunto defesa. Isto demonstra, em vagas linhas, o que poderá (voltar?) a ser um governo PSDB.

Bem, não quero polemizar, muito menos entrar no debate político em um tópico sobre o FX, mas por outro lado, a entrevista deixa claro certos pontos que passam sim pelo FX-2.

Cada um deve ter seu próprio ponto de vista, não quero e nem aceito a pecha de "influenciador", nem quero sugerir, sequer, que optar pelo candidato e/ou governo do PSDB ter-se-iá FFAA enfraquecidas, FAB sem caças, MB e EB sem... Nada disso, questão política é questão política e as escolhas são de natureza individual (cada um com a sua). Aliás, nem sei dizer se as falas do senhor ex-presidente FHC estão ou não corretas, não tenho como mensurar tudo aquilo.

Bem, é por aí... Já escrevi muito...


Abração, Suntsé!!

PS (edit): aliás fica a dúvida: qual a política para o setor militar que pretende implementar, caso vença, a candidata do PT à presidência? Isto também precisa ser dito, naturalmente.

[orestespf]

show de bola as últimas páginas...com posts memoráveis da galera.
Emílio, Sapão, bem vindos. As vezes o pessoal se empolga na defesa das idéias, sai uma rusgas aqui e ali, mas, no geral, são bem intencionados. É o ardor da luta pelos anais da defesa nacional... E o pessoal tem um nível muito bom e nos permite não só nos atualizar, mas aprender. E, de quebra, fazemos novos amigos. Bem vindos!

abs!!

PS- Sapao...o nick me fez desconfiar, mas fiquei na minha... Mas, bem vindo, abração e bons voos!!

X1,5

Está corretíssimo, grande amigo AlcMartin, mas a parte dos "anais" da defesa nacional me deixou em dúvida...


Brincadeirinha...

Forte abraço!!!

[alcmartin]

É em relação ao povo bipolar, mestre...tô fora!!!!!!!!!!!!!!!

Abração!

[Carlos Lima]

Acho legal mesmo quando chego aqui (tarde por conta do meu fuso horário) e aprendo tanto com os colegas!

Valeu mesmo pelos posts Srs...

Discordando ou concordando com a opnião dos amigos... uma aula!



[]s
CB_Lima

[orestespf]

É em relação ao povo bipolar, mestre...tô fora!!!!!!!!!!!!!!!

Abração!

Tá certo, tá certo...


Abração!!!

[Carlos Mathias]

Cada vez que o Pepê escreve sobre a satisfação indiana com seus fantásticos SU-30MKI, uma certa parcela de uma certa população deve sair correndo da frente do PC para não ler essas heresias.

Pergunto mais uma vez, o que perdemos com o chute malandro na Rússia?

[marcelo l.]

Cada vez que o Pepê escreve sobre a satisfação indiana com seus fantásticos SU-30MKI, uma certa parcela de uma certa população deve sair correndo da frente do PC para não ler essas heresias.

Pergunto mais uma vez, o que perdemos com o chute malandro na Rússia?

Eu mudaria a questão para saber o que ganhamos?

[kirk]

Cortes no orçamento militar francês afetarão toda a indústria de defesa
3 de agosto de 2010, em Indústria Aeroespacial, Noticiário Internacional, por Nunão

A afirmação é do presidente da Dassault, Charles Edelstenne

O site Defense News publicou declarações do presidente da Dassault Aviation Charles Edelstenne, afirmando que os cortes de 3,5 bilhões de euros no orçamento militar francês deverão afetar toda a indústria francesa. Para Edelstenne, “ninguém será poupado”, e a principal preocupação é com cortes potenciais em pesquisa e tecnologia. As declarações foram feitas em coletiva de imprensa realizada no último dia 29 de julho, quando a empresa apresentou seus resultados financeiros do primeiro semestre, dentre os quais destacou-se o crescimento de 37% do lucro.

“Meu único medo é que a pesquisa e tecnologia sejam sacrificadas”, disse o executivo, acrescentando que o futuro corre risco de ser hipotecado pelas questões de curto e médio prazos. Ele também afirmou que, atualmente, os investimentos em pesquisa e tecnologia são de 700 milhões de euros anuais, tendo caído em relação aos níveis de 20 anos atrás.

Os detalhes sobre os cortes no orçamento de defesa francês deverão ser revelados em setembro ou outubro, segundo a Dassault. Para Edelstenne, os cortes nos orçamentos britânicos e franceses “poderão e deverão” funcionar como um catalizador para maior cooperação entre as duas nações. Ele citou o fato dos países estarem cooperando em um projeto de VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) de média altitude e grande autonomia.

Sobre a produção do Rafale, que atualmente é montado na cadência mínima de 11 por ano (em comparação às 2,5 unidades por mês planejada inicialmente), o executivo afirmou que, se a cadência cair ainda mais, a indústria seria afetada. A empresa entregou cinco caças Rafale no primeiro semestre deste ano, comparado a sete entregues no mesmo período do ano passado.

Acrescenta-se o fato de que a Dassault é credora de 200 milhões de euros em pagamentos atrasados do Ministério da Defesa Francês, devido a problemas relacionados a um novo software que gerencia pagamentos governamentais.

Pessoal,

Eu espero que a escolha "política" do Rafale não sirva exclusivamente para manter ativa a linha de produção da Dassault, às custas dos cofres públicos nacionais e em detrimento dos empregos brasileiros, com o apoio do nosso glorioso MinDef e do valoroso GF do Brasil, juntamente com CA, MAG e outros.

Sds
kirk

[orestespf]

Pessoal,

Eu espero que a escolha "política" do Rafale não sirva exclusivamente para manter ativa a linha de produção da Dassault, às custas dos cofres públicos nacionais e em detrimento dos empregos brasileiros, com o apoio do nosso glorioso MinDef e do valoroso GF do Brasil, juntamente com CA, MAG e outros.

Sds
kirk

Pows, o Kirk/Spock é mesmo masoquista, só pode!!!

Mas mudando de pau pra cavaco, amigo Kirk/Spock, como ficará a saúde financeira da SAAB se o Brasil não comprar, exclusivamente, o Gripen NG? Não sei porque, mas tenho a sensação que a SAAB não quer vender o Gripen NG para o Brasil, mas sim vender-se por completo (lucro, prejuízo, etc., "grátis" o NG) ao Brasil (ou Embraer, ou sei lá quem). O que acha?

Abração!!!

[pampa_01]

Cortes no orçamento militar francês afetarão toda a indústria de defesa
3 de agosto de 2010, em Indústria Aeroespacial, Noticiário Internacional, por Nunão

A afirmação é do presidente da Dassault, Charles Edelstenne

O site Defense News publicou declarações do presidente da Dassault Aviation Charles Edelstenne, afirmando que os cortes de 3,5 bilhões de euros no orçamento militar francês deverão afetar toda a indústria francesa. Para Edelstenne, “ninguém será poupado”, e a principal preocupação é com cortes potenciais em pesquisa e tecnologia. As declarações foram feitas em coletiva de imprensa realizada no último dia 29 de julho, quando a empresa apresentou seus resultados financeiros do primeiro semestre, dentre os quais destacou-se o crescimento de 37% do lucro.

“Meu único medo é que a pesquisa e tecnologia sejam sacrificadas”, disse o executivo, acrescentando que o futuro corre risco de ser hipotecado pelas questões de curto e médio prazos. Ele também afirmou que, atualmente, os investimentos em pesquisa e tecnologia são de 700 milhões de euros anuais, tendo caído em relação aos níveis de 20 anos atrás.

Os detalhes sobre os cortes no orçamento de defesa francês deverão ser revelados em setembro ou outubro, segundo a Dassault. Para Edelstenne, os cortes nos orçamentos britânicos e franceses “poderão e deverão” funcionar como um catalizador para maior cooperação entre as duas nações. Ele citou o fato dos países estarem cooperando em um projeto de VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) de média altitude e grande autonomia.

Sobre a produção do Rafale, que atualmente é montado na cadência mínima de 11 por ano (em comparação às 2,5 unidades por mês planejada inicialmente), o executivo afirmou que, se a cadência cair ainda mais, a indústria seria afetada. A empresa entregou cinco caças Rafale no primeiro semestre deste ano, comparado a sete entregues no mesmo período do ano passado.

Acrescenta-se o fato de que a Dassault é credora de 200 milhões de euros em pagamentos atrasados do Ministério da Defesa Francês, devido a problemas relacionados a um novo software que gerencia pagamentos governamentais.

Pessoal,

Eu espero que a escolha "política" do Rafale não sirva exclusivamente para manter ativa a linha de produção da Dassault, às custas dos cofres públicos nacionais e em detrimento dos empregos brasileiros, com o apoio do nosso glorioso MinDef e do valoroso GF do Brasil, juntamente com CA, MAG e outros.

Sds
kirk

A tá, então vamos comprar um .pdf de pernas curtas e custo operacional incerto, não utilizado pelo pais de origem. (esqueci, não pode operer porque não existe) opss
Mas se comprar o NG, vai produzir lá tbem, ou seja, manterá as linhas de produção aberta, mas somente dos 36, pq NINGUÉM mais o usa.
Dai pode?
Vamos parar de brincadeira.