ARMAS ANTICARRO

[FCarvalho]

Além de ser um trambolho enorme, e inútil, qual a razão de usar um mock up em um exercício de campo?
Não serve para nada a não ser enfeitar alguma unidade e dar trabalho para quem tem que carregar esse troço no lombo.

abs

[Brasileiro]

Ok, eu entendo que se o EB tivesse MSS em abundância, teriam levado um lançador operacional pro exercício, talvez até dar um tiro de treinamento/demonstração em algum veículo descomissionado. Enquanto não tem o armamento de forma minimamente satisfatória, faz um emprego simulado do armamento, basicamente servindo de "peso na mochila" do pobre soldado.

Mesmo assim é interessante usar o mock-up, acabam disseminando uma prática, o cara tem que pular rápido de dentro de uma viatura com isso, armar rapidamente, se colocar em posição, desmontar rapidamente, mudar de posição, embarcar de novo, etc. Um punhado de coisas que é importante se ter em um adestramento. Entendo que de fato, o ideal mesmo, para este propósito, seria (além da óbvia dotação real de MSS) ter simuladores apropriados, que disparam um laser, com um sensor no alvo para acusar o abate.

[marcusv]

O eb tem simulador do mss 1.2 não sei se este da foto é um simulador ou simulacro.

[gabriel219]

Olhem o tamanho disso e tem 3 km de alcance...

Joguem isso fora e que alguém tente fabricar sob licença coisa boa vindo de fora. É um míssil da década de 80 sendo desenvolvido em pleno século XXI.

[FCarvalho]

Ok, eu entendo que se o EB tivesse MSS em abundância, teriam levado um lançador operacional pro exercício, talvez até dar um tiro de treinamento/demonstração em algum veículo descomissionado. Enquanto não tem o armamento de forma minimamente satisfatória, faz um emprego simulado do armamento, basicamente servindo de "peso na mochila" do pobre soldado.
Mesmo assim é interessante usar o mock-up, acabam disseminando uma prática, o cara tem que pular rápido de dentro de uma viatura com isso, armar rapidamente, se colocar em posição, desmontar rapidamente, mudar de posição, embarcar de novo, etc. Um punhado de coisas que é importante se ter em um adestramento. Entendo que de fato, o ideal mesmo, para este propósito, seria (além da óbvia dotação real de MSS) ter simuladores apropriados, que disparam um laser, com um sensor no alvo para acusar o abate.

Creio que foi em 2016 que o EB recebeu um lote piloto do MSS 1.2 e desde então não se soube mais nada sobre o mesmo. O CFN da mesma forma, dado que também recebeu um lote do mesmo míssil e seu lançador.
As quantidades recebidas foram pequenas para ambos mas o suficiente para prover disparos de avaliação mais que suficientes para poder ter os inputs necessários sobre o desempenho e o atendimento ou não dos requisitos.
Fato é que o MSS 1.2 tal como é hoje, pouco difere do míssil que foi projetado a partir de 1985. Ele enquanto armamento efetivo contra CC é no mínimo seriamente questionável.
No caso do mock up, se fosse algo que desse para treinar pelo menos todo o processo até a simulação do tiro, vá lá, seria algo válido em minha opinião, mas fazer os soldados carregarem o sistema apenas para treinar levar ele pra lá e pra cá, não me parece ser das melhores ideias.
Ademais, porque não usaram os mísseis reais de que o EB dispõe há pelo menos 4 anos? Não seria mais prolífico?
Desde que o EB e CFN receberam estes mísseis, nenhuma das duas instituições divulgou salvo engano uma única notícia sobre o uso em testes/avaliações como o material recebido. O que foi que aconteceu afinal? Um bicho comeu a língua do EB?

abs

[marcusv]

Sei que todos os mísseis do lote piloto tiveram seus giroscópios trocados por um novo e o receptor lazer traseiro aperfeiçoado. Até o ano de 2019 houveram disparos no detector feitos em conjunto com a siatt. Quanto ao tamanho ele tem peso e comprimento na média de outros mísseis beam rider .

[marcusv]

Detector=cetex agora realmente é um mistério ninguém fala nada. Os fuzileiros navais estão sem míssil ac pois os bill estão vencidos.

[FCarvalho]

E aquelas asas que não dobram? Não poderiam ser trocadas por aletas móveis?
O desing do míssil ainda é praticamente igual quando do seu lançamento.

abs

[FCarvalho]

Detector=cetex agora realmente é um mistério ninguém fala nada. Os fuzileiros navais estão sem míssil ac pois os bill estão vencidos.

Isto torna mais inaceitável ainda o fato de que estamos a espera por um míssil AC nacional há 35 anos e do qual ninguém sabe nada.
Me admira que o CFN não tenha obtido o Bill 2 ou outro míssil qualquer. Sendo como eles são, fico até surpreso que não tenham comprado algo de Israel e de outrem.

abs

[Alfa BR]

Falando no MSS 1.2...

[gabriel219]

Sei que todos os mísseis do lote piloto tiveram seus giroscópios trocados por um novo e o receptor lazer traseiro aperfeiçoado. Até o ano de 2019 houveram disparos no detector feitos em conjunto com a siatt. Quanto ao tamanho ele tem peso e comprimento na média de outros mísseis beam rider .

Na média pode estar, mas e quanto ao custo (peso) x benefício?

Dados (na ordem Peso x Tamanho x Diâmetro x Alcance):

MSS 1.2AC: 24 kg x 1,52 m x 127 mm x 2 km (530 mm RHAe, Ogiva Simples);
9M133 Kornet: 29 kg x 1,2 m x 152 mm x 5,5 km (1250 mm RHAe + ERA, Ogiva Dupla); e
RK-2 Skif: 30 kg x 1,36 m x 130 mm x 5 km (800 mm RHAe + ERA, Ogiva Dupla.

Existem outros comparáveis, mas podemos concluir o seguinte: o MSS pode até estar na média, mas não vale nem um pouco a pena de ser transportado no lugar do que poderia ser um Kornet, MAPATS ou mesmo LAHAT em versão transportado por Infantaria.

Aletas não são dobráveis, o que faz seu tubo lançador ser gigantesco e grotesco.

Msl AC precisa ser furtivo e leve, principalmente mísseis CLOS.

[JRIVERA]

Cara, nessa conta aí do JRIVERA deve ser pelo menos umas três vezes mais mísseis anti-tanque que o EB opera.

Estimado Viktor Reznov, el Perú en la actualidad no cuenta con MBTs, IFV, APC, Blindados sobre ruedas, etc con los que pueda hacer frente a los vecinos, por lo que se pensó con tener una gran variedad de Armas Anticarro.

Los últimos conflictos en el Medio Oriente nos enseñan que los Blindados han dejado de ser una Arma Confiable, ante las diferentes Armas Anticarro con que se han introducido en el Teatro de operaciones, y que han causado grandes perdidas de estos Blindados.

En el Conflicto del CENEPA, entre Ecuador y el Perú, se avanzó y se finalmente ganó empleando intensivamente Armas Anticarro como lo son los RPGs. Este conflicto se llevó acabo en la Cordillera del Cóndor, que es 100% Selva.

En el Conflicto de Azerbaiyán contra Armenia han definido lo que es una guerra moderna, con el uso de los Drones.

Saludos,
JRIVERA

[Alfa BR]

Cairia como uma luva nas companhias de fuzileiros.

[FCarvalho]

Pelas suas características, poderia ser adaptado até mesmo para uso em nível pelotão. Principalmente para tropas leves como pqdt e aromóvel.

O colega JRivera lembrou algo muito importante. Na falta de meios bldos e mecanizados condizentes com as necessidades, investir em armas AC em todos os níveis de OM e com variedade de emprego e missão, é uma alternativa inteligente e acessível mesmo a exércitos que não dispõe de grandes recursos para investimento. O Caso peruano é singular, pois como sabemos, eles ainda não conseguiram trocar seus vetustos T-55 por novos carros de combate e menos ainda possuem uma frota de veículos SR que atenda as suas necessidades. E como o Chile tem os seus Leo II, a resposta prática veio na forma de muitos Spike e Kornet.

Um investimento bem menos complexo e caro que o feito pelos chilenos na montagem de uma força blda muito forte e suficientemente ampla para poder bater-se em mais de um lado da fronteira se necessário. Mas cada um tem lá as suas prioridades e formas diferentes de solucionar seus problemas. Não é porque eles compraram centenas de armas AC que eles abriram mão de dispor de uma força blda, ainda que as atuais condições econômicas não ajudem a solucionar a questão. Afinal, uma coisa não exclui a outra, pelo contrário, são complementares.

No Brasil a simples aquisição de armas AC para os btl inf seria algo tão simples e usual que nem é possível explicar o porquê dessa insistência do EB em permanecer na rabeira da história e não comprar tais sistemas pelo menos para dizer saber como utilizar, ao invés de ficar à espera de um milagre de um míssil nacional que não tem as mínimas condições de oferecer efetividade para o que foi feito.

abs.

[gabriel219]

Penso que canhões Carl Gustav poderiam ser deslocados para nível Pelotão e os Msl AC para nível Cia, no Plt Ap.

Nós temos que aproveitar os Israelenses que tem suas subsidiárias aqui e partir direto pro LAHAT (adaptado também para a Infantaria, como o Kornet) e a família Spike inteira, como também suas Loiteing.

O EB está perdendo tempo e dinheiro no MSS 1.2AC, que vai ser um novo M113. Gastão milhões, depois que pronto descobrem que não servem mais. Já pensaram como nosso Ap de Fg direto poderia ficar?

Nível GC: ALAC 2.0 (Inf Mec e Blind) ou M72FFE (Inf Lv), LG 40 mm e Mtr Ass 5.56.

Nível Plt: Carl Gustav M4, Mrt Lv 60 mm e Mtr M 7.62 mm (o ideal seria .338NM).

Nível Cia: Spike SR e LR2, Mrt M 81 mm e Pç 30 mm.

Nível Btl: Spike LR2 e LAHAT (Inf e Vtr 4x4), Mrt P 120 mm e mais Pç 30 mm.

UCAV's leves também apoiando o Btl, com payload de 70 kg, decolagem vertical como o TUPAN 300 ou por catapulta.

Nível Brigada: Spike NLOS (Vtr 4x4) e LAHAT (Vtr 6x6 ou 4x4), Obus 155 mm (Inf Mec e Blind) ou 105 mm (Inf Lv) e Ca 105/120 mm (VBC CC ou VBC CC-SR). UCAV Caçador, realizando missões IRVA e de ataque, com payload de 200 kg.