Programa Viatura Blindada de Combate Fuzileiros - VBC FUZ

[Viktor Reznov]

Elbit + Rafael + ARES + AEL + Hanwha = Red Black AS21 IFV.

A meu ver, se esta junção de empresas se confirmar para a VBC Fuz, será a segunda mais forte, talvez até mesmo a primeira, dado a presença massiva israelense no país, e o muito bom relacionamento que eles mantém com as três forças e MD.

E como já temos por aqui a UT30 BR2 e UT30 Mk II sendo montadas com linha de produção aberta, nada mais natural que os sul coreanos e israelenses juntarem o útil ao agradável. Uma proposta muito difícil de ser batida, tendo em vista ser a que mais se aproxima do atendimento integral do RO e, principalmente, RTLI do futuro IFV SL do exército.

Falta ver se eles conseguem juntar preço e custos em um único pacote. O AS21 já foi selecionado na Coréia do Sul, Austrália e Polônia, e concorre ainda em outros países. Montar o bldo no Brasil talvez seja apenas mera questão de acerto entre as partes.

Vamos ver se sul coreanos e israelenses se empolgam e trazem o RedBack para demonstração in loco em terras brasilis. Seria a cereja do bolo.

O EB não tá nem aí para a Coreia. Um mistério, pois até a China e a Índia eles já visitaram.

Essas viagens que esses Generais do EB fazem são todas por convite dos países anfitriões. Provavelmente os Sul Coreanos já se ligaram de que o EB não tem dinheiro pra gastar e que também as Forças Armadas adoram fazer licitações direcionadas pra comprarem produtos "Born in the USA", então já sabem que aqui seriedade não há e que compensa mais cortejarem clientes que realmente tenham condições de comprar seus produtos.

[gabriel219]

Essas viagens que esses Generais do EB fazem são todas por convite dos países anfitriões. Provavelmente os Sul Coreanos já se ligaram de que o EB não tem dinheiro pra gastar e que também as Forças Armadas adoram fazer licitações direcionadas pra comprarem produtos "Born in the USA", então já sabem que aqui seriedade não há e que compensa mais cortejarem clientes que realmente tenham condições de comprar seus produtos.

Não é assim, a viagem é marcada e após isso há um agendamento. Se fosse por convite, os custos eram cobertos pelas empresas.

E os Coreanos tentam marcar reunião com EB e continuam insistindo, mas parece que o cafezinho que a BAE Systems anda oferecendo deve ser mais gostoso...

[Fábio Machado]

Mas no nesse caso é compreensível. O EB tem uma relação muito próximo com a BAE system por causa dos M113.

[Aim For The Top]

O meu favorito para VBC FUZ : O Borsuk.

[FCarvalho]

Os poloneses teriam que comprar algo de nós para justificar o Borsuk por aqui, e isto é bem pouco provável em prazo visível neste momento.
Ademais lhes falta um histórico de relacionamento no campo da defesa com o Brasil. Os militares são naturalmente avessos a aquisições de fornecedores não tradicionais. A não ser que seja goela abaixo via governo.
O Borsuk é um bom projeto, mas peca pela falta de apoio do próprio governo em exportar o mesmo.
Com o que eles querem comprar para o próprio exercito polonês, vão ficar ocupados por muito tempo.

[gabriel219]

Mas no nesse caso é compreensível. O EB tem uma relação muito próximo com a BAE system por causa dos M113.

Nem encontrando a mais boa vontade isso chega perto de ser compreensível. Precisa receber a oferta de qualquer um, não ignorar um à favor de outro, só "porque sim".

[FCarvalho]

Vamos dar tempo ao tempo. Querendo ou não o exército vai lançar o RFQ/RFI da VBC Fiz ano que vem ou em 2025 no máximo.
Aí veremos a posição oficial deles em relação à proposta sul coreana com o AS21, que como disse, se aliado aos israelense tem tudo e mais um pouco para levar este processo A ver apenas a questão de custos. Off set e transferência de tecnologia não será problema.
Quero ver eles continuar a ignorar os orientais.

A ver.

[knigh7]

Mas no nesse caso é compreensível. O EB tem uma relação muito próximo com a BAE system por causa dos M113.

Nem encontrando a mais boa vontade isso chega perto de ser compreensível. Precisa receber a oferta de qualquer um, não ignorar um à favor de outro, só "porque sim".

Mas continue mandtendo nos informados. Se por acaso o EB "desencantar" e aceitar uma conversa com eles, nos informe, pf.

[FCarvalho]

A coisa é simples. Se o EB não quer falar com eles, qual é o problema de irem direto com o MD? Afinal, para que serve adido militar e embaixador por aqui, que eles tem em Brasília? Tem que saber falar com as pessoas certas e com os argumentos certos.

E como disse, se eles querem mesmo levar alguma vantagem com o AS21, e eles tem muitas a seu favor, traz o bicho para fazer demonstração in loco que isso deixa os militares apaixonados a primeira corrida.

Os caras da Bae Systems sabem muito bem onde aperta os calos do EB, e como funciona a cabeça desse povo. Estão mirando certo nas pessoas certas. Trazer o CV-90 foi apenas o ápice do processo.

Imaginem vocês um bando de oficiais velhos e acostumados acreditar que um M-113BR modernizado é a coisa mais full mega power da galáxia tupiniquim, e de repente se dão conta que existe vida inteligente fora do mundinho fechado deles vendo o bldo sueco ali, bem na frente deles, e todas as suas telinhas, suspensão eletrônica, torre automática, canhão 30mm, etc... os caras piram.

Traz o AS21 para dar umas voltas aqui que eu quero ver general ficar dando de ombros. E se trouxerem de lambuja um K-2.

[gabriel219]

Aí já é dedução minha, mas esse novo MD parece ser o mais capacho desde a redemocratização, então negócios serão feitos diretos com as forças.

Um cara me falou que o EB não recebeu ainda por não ter dado passo inicial e o caso da BAE Systems foi mais iniciativa da própria BAE, aproveitando o, ainda em curso, programa do M109.

Se for isso mesmo, então eu até entendo, mas somente se for isso.

Não é favoritismo sobre o AS21, pois acredito que o CV90 é superior em termos de espaço interno, porém é muito marginal e qualquer um deles estaríamos muito bem servidos, mas o Exército tem que receber oferta até do VN Chinês e até do Kurganetz, pois vão ser estes que irão meter pressão nos tradicionais, em termos de preço e offsets.

[FCarvalho]

A Bae Systems já vem fazendo pressão em cima do EB há alguns anos em favor do CV-90, e como disse, eles sabem como a banda toca por aqui. Trazer o bldo sueco para demonstração foi o passo final deste processo.

E isto é, para um exército como o nosso, algo muito importante, e que foi percebido pelos britânicos como sendo um plus a mais em vista a experiência turca com o T-129, que praticamente deixou tudo que é general e oficial superior na Avex, EME comando do exército babando nele como se não existisse mais nada no mundo. Idem para o CV-90 que inclusive possui 15 versões em uso ou desenvolvimento, ao contrário de vários outro candidatos que ainda precisariam passar por essa fase.

Vai depender tudo da relação custo x benefício. E isso o AS21 como o CV-90, e outros podem oferecer cada um com as suas qualidades e limitações.

O RFI\RFQ vai servir principalmente para obter a melhor relação custo x benefício, pois preço, financiamento e logística local serão os principais fatores a influenciar a decisão pela futura VBC Fuz.

Não acho que os chineses vão continuar oferecendo o VN-20 pois é algo que não atende ao que o EB quer em seus RO\RTLI. A limitação de peso é só uma das questões flagrantes. Então devemos esperar por outras ofertas mais cabíveis na realidade verde oliva.

[FCarvalho]

Creio que a proposta chinesa para a VBC Fuz tende a mudar para o VN-17 que atende à maioria dos requisitos da viatura do EB, já que o VN-20 ultrapassa e muito o peso limite imposto.



Se os chineses também oferecerem para este bldo a mesma proposta de transferência de tecnologia e produção no país, pode até ser que o EB se interesse e veja o que é possível fazer.
Colocar sobre ele uma das torres produzidas pela ARES no país talvez não seja um problema, e caso os israelenses não tenham objeção, ficaria uma proposta muito forte.
Preços, prazos, custos e financiamento os chineses tem muitos a oferecer.
Faltar saber se o EB embarca nessa ou se deixa passar em nome do sonho de amizade colorida com o US Army.

[FCarvalho]

Outro IFV SL que vejo pode estar comendo quieto, como é de praxe dos turcos, é o Tulpar, da Otokar, e que tem muitos outros projetos interessantes que chamam a atenção do EB.
Os turcos foram ao mesmo tempo muito solícitos e também discretos na última LAAD em Abril, e é difícil ver qualquer movimento deles de público, mas isso não significa que não estejam trabalhando.



Este bldo é o único que penso se encaixa nos requisitos da VBC Fuz e ainda traz alguns plus consigo.
Caso o EB não torne obrigatório ou mandatório o uso das torres israelenses, pode ser um competidor duro, pois os turcos tem muito a oferecer me outros campos da defesa e que são do interesse das ffaa's.
A ver quais os próximos passos deles neste certame.

[Viktor Reznov]

Outro IFV SL que vejo pode estar comendo quieto, como é de praxe dos turcos, é o Tulpar, da Otokar, e que tem muitos outros projetos interessantes que chamam a atenção do EB.
Os turcos foram ao mesmo tempo muito solícitos e também discretos na última LAAD em Abril, e é difícil ver qualquer movimento deles de público, mas isso não significa que não estejam trabalhando.



Este bldo é o único que penso se encaixa nos requisitos da VBC Fuz e ainda traz alguns plus consigo.
Caso o EB não torne obrigatório ou mandatório o uso das torres israelenses, pode ser um competidor duro, pois os turcos tem muito a oferecer me outros campos da defesa e que são do interesse das ffaa's.
A ver quais os próximos passos deles neste certame.

O Tulpar carrega mísseis anti-tanque na sua torre?

[FCarvalho]

Olá @Viktor Reznov

Pelo que pude verificar no site da Otokar, essa torre oferece apenas o canhão de 30mm e metralhadora 7,62 coaxial.

Não consegui mais informações sobre a capacidade de instalação de mísseis AC. Talvez seja possível, ou não. Tem que conversar com os turcos sobre isso.

Não há requisitos sobre este aspecto no RO da VBC Fuz.
Acredito que a tendência do EB seja por instalar uma das torres da Ares se isto não implicar em custos adicionais ao produto escolhido. Seria o caso de gastar apenas com a integração no bldo. Se não for muito caro, óbvio.

Conquanto, a priori todos os candidatos devem se esforçar por oferecer os bldos já com as torres que estão integradas nos mesmos.

Um dado favorável ao Tulpar é que ele pode levar 9 combatentes + 3 tripulantes.

Versões PC, Ambulância, Morteiro e AAe, dentre outras, já fazem parte do projeto. Tudo com insumos e sistemas turcos, claro.