Geopolítica Brasileira
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- Ziba
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Re: Geopolítica Brasileira
O DPF tem que trabalhar com Inteligência Policial. Com o DPF atuando na inteligência "interna" teríamos, além dos mesmos problemas da Abin, uma mistura de conflitos entre Inteligência Policial e de Estado, tendo policiais transitando entre essas duas áreas, ou seja, uma hora o cara é agente e em outra hora é agente de inteligência. Não combina...
Inteligência de Estado, de preferência, deve ser consultiva e não executiva e os profissionais devem se focar e serem treinados exclusivamente para este fim, diferentes de profissionais que atuam em outros tipo de inteligência, como a policial, fiscal, financeira e etc. onde "estão" agentes de inteligência, diferente dos agentes da Abin que "são".
Até concordo com a criação de outro órgão para atuar na inteligência "interna", mas que seja um órgão independente e ligado diretamente a Presidência da República, como era no extinto SNI. Uma das características da atividade de inteligência é a assessoria que fica completamente comprometida no caso da Abin, que é subordinada ao GSI, e do DPF atuando na inteligência "interna", que seria subordinado ao MJ.
Finalizando, é preciso lembrar que não há divisão entre inteligência e contra-inteligência. São apenas ramos da atividade de inteligência, não podem ser separados, eles se misturam. Quem pratica a atividade de inteligência, obrigatoriamente também pratica a contra-inteligência, logo, não há que se falar em órgão responsável por inteligência e órgão responsável por contra-inteligência.
Inteligência de Estado, de preferência, deve ser consultiva e não executiva e os profissionais devem se focar e serem treinados exclusivamente para este fim, diferentes de profissionais que atuam em outros tipo de inteligência, como a policial, fiscal, financeira e etc. onde "estão" agentes de inteligência, diferente dos agentes da Abin que "são".
Até concordo com a criação de outro órgão para atuar na inteligência "interna", mas que seja um órgão independente e ligado diretamente a Presidência da República, como era no extinto SNI. Uma das características da atividade de inteligência é a assessoria que fica completamente comprometida no caso da Abin, que é subordinada ao GSI, e do DPF atuando na inteligência "interna", que seria subordinado ao MJ.
Finalizando, é preciso lembrar que não há divisão entre inteligência e contra-inteligência. São apenas ramos da atividade de inteligência, não podem ser separados, eles se misturam. Quem pratica a atividade de inteligência, obrigatoriamente também pratica a contra-inteligência, logo, não há que se falar em órgão responsável por inteligência e órgão responsável por contra-inteligência.
- Bourne
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Re: Geopolítica Brasileira
Não é tão traumático. E menos subserviente do que parece.FCarvalho escreveu:O "Ou dá, Ou desce" continua e continuará ditando o ritmo da diplomacia americana no mundo todo, e especialmente na AL, onde só o Brasil parece que está surpreso com isso. Mas porque será que só o Brasil?![]()
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abs.
O resultado do cancelamento da visita será adiar muitos acordos comerciais e de cooperação que estavam na agenda. Ao invés de encaminhar as conversar para ter algo palpável em 2014-15, será postergado para dois-três anos ou mais. Nesse cenário ninguém ganha. Só perde. Escolher outros não adiante, pois são oportunidades paralelas não são excludentes. O país que mais sabe negociar e se beneficiar da agente comum nas últimas décadas são os chineses que sabem do que precisam e vão atrás.
O FX é insignificante. Não foi decidido e dificilmente seria. Estaria na pauta, mas não era nem de perto o mais importante ou viável.
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Re: Geopolítica Brasileira
Bem, ainda depende do nivel de adiamento bourne, do jeito que as coisas morrem rapido no Brasil se brincar ano que vem mesmo em ano eleitoral ela da uma passada por la e ainda lucra uns pontos eleitoreiros.
A tb o fato da crise siria, que querendo ou não diminue a importancia e o foco que os EUA daria a reunião este mês! Melhor esperar essa poeira ficar +controlável tb. (Eles podem ter pessoal pra cuidar de ambos, mas ter pessoal e o problema sair da cabeça do Obama são 2 coisas diferentes).
A tb o fato da crise siria, que querendo ou não diminue a importancia e o foco que os EUA daria a reunião este mês! Melhor esperar essa poeira ficar +controlável tb. (Eles podem ter pessoal pra cuidar de ambos, mas ter pessoal e o problema sair da cabeça do Obama são 2 coisas diferentes).
- rodrigo
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Re: Geopolítica Brasileira
Alguns ingênuos acreditam que os países mais ricos deveriam adotar o nosso lema da diplomacia: Dá e desce...O "Ou dá, Ou desce" continua e continuará ditando o ritmo da diplomacia americana no mundo todo
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- FCarvalho
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Re: Geopolítica Brasileira
Isso é fato Bourne. Os dois lados sabem que tem bem mais a perder com estes salamaleques diplomáticos do que encaminhar as soluções devidas, cada um da sua parte. Mas como estamos tratando de toda forma com amadores no em Brasília, em relação a questões internacionais, difícil esperar outra atitude do Planalto, que está jogando, como sempre, muito mais para os holofotes internos e esperando colher algo com isso. Ademais, em termos práticos, o ego da DR deve estar saltando a beira da boca até agora, já que parece que a presidente seria a última pessoa do mundo a admitir ser a última a saber de algo em seu próprio governo, e ainda mais sendo tratada como foi neste caso todo de espionagem.Bourne escreveu:Não é tão traumático. E menos subserviente do que parece.FCarvalho escreveu:O "Ou dá, Ou desce" continua e continuará ditando o ritmo da diplomacia americana no mundo todo, e especialmente na AL, onde só o Brasil parece que está surpreso com isso. Mas porque será que só o Brasil?![]()
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abs.
O resultado do cancelamento da visita será adiar muitos acordos comerciais e de cooperação que estavam na agenda. Ao invés de encaminhar as conversar para ter algo palpável em 2014-15, será postergado para dois-três anos ou mais. Nesse cenário ninguém ganha. Só perde. Escolher outros não adiante, pois são oportunidades paralelas não são excludentes. O país que mais sabe negociar e se beneficiar da agente comum nas últimas décadas são os chineses que sabem do que precisam e vão atrás.
O FX é insignificante. Não foi decidido e dificilmente seria. Estaria na pauta, mas não era nem de perto o mais importante ou viável.
Quando a poeira baixar, e a falta de memória tupiniquim fizer a sua parte, tudo volta a entrar nos seus eixos. E todos ganham com isso. Só não sei dizer se nós, mero populacho estaríamos nesse meio.
abs.
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Re: Geopolítica Brasileira
Fosse só ingenuidade...rodrigo escreveu:Alguns ingênuos acreditam que os países mais ricos deveriam adotar o nosso lema da diplomacia: Dá e desce...O "Ou dá, Ou desce" continua e continuará ditando o ritmo da diplomacia americana no mundo todo
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- jeanscofield
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- Penguin
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Re: Geopolítica Brasileira
Governo põe estagiária em reunião de espionagem
Apesar de prometer forte ação sobre tema, Brasil vira espectador em encontro da ONU
21 de setembro de 2013 | 2h 06
JAMIL CHADE, CORRESPONDENTE / GENEBRA - O Estado de S.Paulo
Apesar de ter anunciado uma forte ação internacional contra a espionagem dos EUA, o governo brasileiro enviou para a reunião da cúpula de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) que discutiria justamente esse tema ontem, em Genebra, uma diplomata de baixo escalão que acabou substituída, durante o dia, por uma estagiária.
O Brasil chegou a patrocinar a convocação do encontro, ao lado de Alemanha e países escandinavos. Mas nas duas horas de reunião a delegação brasileira não pediu a palavra uma só vez e a estagiária se limitou a tomar nota do que dizia cada um dos participantes. Enquanto isso, a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo, promovia um almoço para sua despedida do cargo.
A presidente Dilma Rousseff promete usar seu discurso na Assembleia-Geral da ONU na semana que vem para levantar o assunto. Ontem, porém, ONGs e diplomatas de vários países se surpreenderam diante do silêncio do governo do Brasil.
Na reunião, diplomatas discutiram o caso brasileiro, em que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) é suspeita de monitorar e-mails da própria presidente, além de dados sigilosos da Petrobrás. O encontro contou com a alta comissária Navi Pillay e o relator da ONU para Liberdade de Expressão, Frank La Rue. Na plenária lotada, embaixadores de diversos países, inclusive dos EUA e do Reino Unido.
Ficou acertado que a ONU deverá convocar ainda neste ano uma sessão especial do Conselho de Direitos Humanos para debater de novo o tema. A meta é que uma resolução seja apresentada para esclarecer qual a posição do direito internacional em relação à espionagem.
Navi Pillay deixou claro que governos precisam agir para proteger a privacidade e as atuais leis não estão garantindo essa proteção. "A tecnologia permitiu níveis sem precedentes de interferência no direito à privacidade." Sua principal preocupação é com a arbitrariedade na busca por informações de cidadãos. Ela ainda se disse "preocupada" com o fato de que argumentos de segurança nacional possam justificar "abusos".
La Rue propôs que a ONU crie um relator que ficará responsável por redigir princípios que deveriam ser seguidos por países, na forma de um tratado internacional. "A regra é simples: toda a lei (de espionagem) que existe no mundo offline deve ser válida para o mundo online. Se para abrir uma carta no correio alguém precisa de uma ordem judicial, isso também deve ocorrer na internet", disse.
O relator da ONU para Liberdade de Expressão admitiu que governos precisam se ocupar de assuntos de segurança nacional. "Mas o que estamos falando aqui é de um sistema de monitoramento que coloca em risco o próprio sistema democrático. A falta de privacidade limita a liberdade de expressão."
Mais de dez países tomaram a palavra para expor suas posições, desde Equador a Paquistão, Suíça a Montenegro.
Entidades. No encontro, 250 entidades da sociedade civil, várias delas brasileiras, apresentaram 13 princípios que governos deveriam seguir no que se refere à espionagem e ao controle da web. O documento pede que governos sejam transparentes sobre o uso de monitoramento da web, ajam dentro da lei, respeitem direitos individuais e atuem com proporcionalidade.
Apesar de prometer forte ação sobre tema, Brasil vira espectador em encontro da ONU
21 de setembro de 2013 | 2h 06
JAMIL CHADE, CORRESPONDENTE / GENEBRA - O Estado de S.Paulo
Apesar de ter anunciado uma forte ação internacional contra a espionagem dos EUA, o governo brasileiro enviou para a reunião da cúpula de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) que discutiria justamente esse tema ontem, em Genebra, uma diplomata de baixo escalão que acabou substituída, durante o dia, por uma estagiária.
O Brasil chegou a patrocinar a convocação do encontro, ao lado de Alemanha e países escandinavos. Mas nas duas horas de reunião a delegação brasileira não pediu a palavra uma só vez e a estagiária se limitou a tomar nota do que dizia cada um dos participantes. Enquanto isso, a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo, promovia um almoço para sua despedida do cargo.
A presidente Dilma Rousseff promete usar seu discurso na Assembleia-Geral da ONU na semana que vem para levantar o assunto. Ontem, porém, ONGs e diplomatas de vários países se surpreenderam diante do silêncio do governo do Brasil.
Na reunião, diplomatas discutiram o caso brasileiro, em que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) é suspeita de monitorar e-mails da própria presidente, além de dados sigilosos da Petrobrás. O encontro contou com a alta comissária Navi Pillay e o relator da ONU para Liberdade de Expressão, Frank La Rue. Na plenária lotada, embaixadores de diversos países, inclusive dos EUA e do Reino Unido.
Ficou acertado que a ONU deverá convocar ainda neste ano uma sessão especial do Conselho de Direitos Humanos para debater de novo o tema. A meta é que uma resolução seja apresentada para esclarecer qual a posição do direito internacional em relação à espionagem.
Navi Pillay deixou claro que governos precisam agir para proteger a privacidade e as atuais leis não estão garantindo essa proteção. "A tecnologia permitiu níveis sem precedentes de interferência no direito à privacidade." Sua principal preocupação é com a arbitrariedade na busca por informações de cidadãos. Ela ainda se disse "preocupada" com o fato de que argumentos de segurança nacional possam justificar "abusos".
La Rue propôs que a ONU crie um relator que ficará responsável por redigir princípios que deveriam ser seguidos por países, na forma de um tratado internacional. "A regra é simples: toda a lei (de espionagem) que existe no mundo offline deve ser válida para o mundo online. Se para abrir uma carta no correio alguém precisa de uma ordem judicial, isso também deve ocorrer na internet", disse.
O relator da ONU para Liberdade de Expressão admitiu que governos precisam se ocupar de assuntos de segurança nacional. "Mas o que estamos falando aqui é de um sistema de monitoramento que coloca em risco o próprio sistema democrático. A falta de privacidade limita a liberdade de expressão."
Mais de dez países tomaram a palavra para expor suas posições, desde Equador a Paquistão, Suíça a Montenegro.
Entidades. No encontro, 250 entidades da sociedade civil, várias delas brasileiras, apresentaram 13 princípios que governos deveriam seguir no que se refere à espionagem e ao controle da web. O documento pede que governos sejam transparentes sobre o uso de monitoramento da web, ajam dentro da lei, respeitem direitos individuais e atuem com proporcionalidade.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Geopolítica Brasileira
Útil!?!?ninjanki escreveu:Quanto à Dilma, acho que deveria ter ido aos EUA, e obtido, a portas fechadas, algum compromisso dos EUA de apoiar nossa candidatura ao CS da ONU. Simples, já que eles pisaram na bola, vamos pedir algo de útil como resarcimento, ao invés de ficar pedindo explicações, que nunca poderiam ser dadas... Só jogo de cena...
Que raio de utilidade teria isso?
Este é o nosso Brasil...Penguin escreveu:O Brasil chegou a patrocinar a convocação do encontro, ao lado de Alemanha e países escandinavos. Mas nas duas horas de reunião a delegação brasileira não pediu a palavra uma só vez e a estagiária se limitou a tomar nota do que dizia cada um dos participantes. Enquanto isso, a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo, promovia um almoço para sua despedida do cargo.
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Re: Geopolítica Brasileira
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O Governo Dilma ignora as relações exteriores e órgãos de inteligência, consolidando uma involução das últimas décadas. O resultado é barbeiragens alternadas com letargia. Parece que pensa e tenta agradar o brasileiro médio que acha que falar inglês é desnecessário e exterior irrelevante.
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Re: Geopolítica Brasileira
È uma involução grande da era Lula, que podia ser um pouco exagerada mas inegavelmente teve avanços.
Pelo que eu sei o itamaraty tem sofrido cortes regulares. (Eu visito um forum de games onde o assistente do embaixador brasileiro da arabia saudita trabalha
), parece que ele ando se mudando pra outro país recentemente mas gostaria de saber o que ele falaria sobre a noticia acima.
Pelo que eu sei o itamaraty tem sofrido cortes regulares. (Eu visito um forum de games onde o assistente do embaixador brasileiro da arabia saudita trabalha
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Re: Geopolítica Brasileira
O Lula era voluntariosos e colocava como fundamental o posicionamento do Brasil frente ao exterior. Ele conseguia colocar o carisma na esfera externa estabelecendo bons relacionamentos com todos os países. É claro que existiam barbeiragens, mas no geral o saldo era positivo. Por exemplo, na integração sul-americana os principais projetos e avanços e dinheiro para tocar projetos de integração estrutural e organizações multilaterais. Além de um trabalho forte para colocar o país a par das grandes questões do mundo e fazer negócios.
Na Presidente Dilma, as relações externas, mesmo sul-americanas, foram colocadas no over-drive. Isto é, o que foi feito era bom, mas não merece esforços e é irrelevante. Tanto que tu acha quase nada sobre grandes avanços na integração regional e posições fortes do Brasil na discussão do novo sistema financeiro internacional.
Na Presidente Dilma, as relações externas, mesmo sul-americanas, foram colocadas no over-drive. Isto é, o que foi feito era bom, mas não merece esforços e é irrelevante. Tanto que tu acha quase nada sobre grandes avanços na integração regional e posições fortes do Brasil na discussão do novo sistema financeiro internacional.
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Re: Geopolítica Brasileira
Fora que como são temas que tiram votos. (combinemos, maioria não entende pq precisamos nos integrar +aos vizinhos e aumentar influencia no exterior, so apoiariam um túnel até o chile pq nem pela argentina querem passar), fica facil pra alguem não carismático igual a ela por tudo no freezer.
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Re: Geopolítica Brasileira
O brasileiro médio em geral não liga para nada que diga respeito a questões sobre relações exteriores. Tal qual o americano médio, que também em geral, faz birra para as frequentes intervenções americanas fora dos states, porque entende que mais importante seria o governo se preocupara com o lixo não recolhido na rua, a polícia que não chegou passa ou a escola dos filhos que tem problemas com professores faltosos e infraestrutura adequada. As mesmas que hoje tem a maior parte da 'nova classe média' brasileira que está bem mais ocupada em aproveitar as bonanças da economia do que se o Brasil ou a Dilma foi espionado ou não.
Infelizmente, se a classe média pensa assim, imagine-se então os mais abastados, que nem gostam de ser ligados ou pensarem no Brasil como país, para não dizer os mais pobres, alienados, subornados e impregnados de um passionalismo que só justifica ainda mais o sucesso e o modus operandi de figuras populistas como a do ex-presidente lula até hoje.
Mas um dia a gente vai ter que crescer...
abs.
Infelizmente, se a classe média pensa assim, imagine-se então os mais abastados, que nem gostam de ser ligados ou pensarem no Brasil como país, para não dizer os mais pobres, alienados, subornados e impregnados de um passionalismo que só justifica ainda mais o sucesso e o modus operandi de figuras populistas como a do ex-presidente lula até hoje.
Mas um dia a gente vai ter que crescer...
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Carpe Diem
- Bourne
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Re: Geopolítica Brasileira
Nos países desenvolvidos em geral tem o sentimento dos governantes, elites política e econômicas sabem que as relações o resto do mundo importa. Assim forçam a existir uma política externa e a importância para o futuro do país e interesses individuais. De certa forma, o Lula tentou praticar um plano nesse sentido e foi criticado pela PIG (
) por viajar demais e opinar excessivamente sobre o mundo. Foi um dos fundadores do G-20 e altamente respeitado. Hoje em dia capaz de mandar a estagiária para tomar nota dos pontos importantes. ![Confused :?](./images/smilies/icon_confused.gif)
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