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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Seg Ago 01, 2011 11:14 pm
por Sterrius
Melhor comprar lingotes de ouro: ouro é ouro. O resto... É papel


O problema do ouro é ser uma faca de 2 gumes.

Da mesma maneira que ele nao desvaloriza o que o torna seguro para crises. O ouro tb não valoriza muito (quando valoriza). No final acaba virando um dinheiro preso.

E até onde sei o Brasil também tem comprado ouro! Mas nao se pode correr desesperado pro ouro com medo de forçar o preço pra cima e tornar a opção intragavel.

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Ter Ago 02, 2011 1:02 am
por P. K. Liulba
Sterrius escreveu:
Melhor comprar lingotes de ouro: ouro é ouro. O resto... É papel


O problema do ouro é ser uma faca de 2 gumes.

Da mesma maneira que ele nao desvaloriza o que o torna seguro para crises. O ouro tb não valoriza muito (quando valoriza). No final acaba virando um dinheiro preso.

E até onde sei o Brasil também tem comprado ouro! Mas nao se pode correr desesperado pro ouro com medo de forçar o preço pra cima e tornar a opção intragavel.
Nossas reservas de ouro são baixas. O México correu para o ouro e comprou 100 ton na bucha, nem se preocupou com a alta do mesmo... Devem saber de algo, que não sabemos.

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Ter Ago 02, 2011 3:44 am
por zengao
o ouro variava seu valor entre 40 e 50 reais a grama em 2007(era outro real). O ouro tinha uma variação absurda de um dia pro outro, tanto pra cima quanto pra baixo.
O ouro é um investimento de alto risco, pois só obedece a lei da oferta e procura, num mercado estável seu valor sofre pressões sazonais e sustenta flutuações relevantes.

Imagem

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Ter Ago 02, 2011 11:50 am
por Sterrius
Brasil ignora corrida do ouro



'O ouro se transforma em ativo da crise. Os países correm para ele em momentos de insegurança como o que vemos hoje', diz Nathan Blanche, sócio da Tendências Consultoria. Mas o Brasil faz bem em não comprar o metal, em sua avaliação. 'É muito bom para o País não ter mais ouro. A administração das reservas é tão conservadora quanto deve ser. Não temos tradição nisso e nem devemos ter', diz Blanche. Ele afirma que, historicamente, a volatilidade do ouro é muito elevada e o metal possui rentabilidade negativa. 'Quem comprou ouro em 1980 e guardou está perdendo uma fortuna hoje.'

Para Eduardo Coutinho, professor do Ibmec-MG, a estratégia de comprar ouro não faz muito sentido no Brasil quando se considera a participação relativa do metal no total das reservas internacionais do País. 'Mesmo que o Banco Central triplique as compras de ouro, ainda assim o percentual seria muito pequeno e não seria suficiente para proteger as reservas de uma desvalorização mais acentuada do dólar', diz Coutinho. A maior parte das reservas do Brasil está alocada em dólar e títulos do governo americano &ndash o País é o quinto maior detentor desses papéis entre os investidores estrangeiros. Já o estoque de ouro do Brasil fica em 50º lugar, segundo o Conselho Mundial do Ouro.

Enquanto o volume de ouro permanece estável no País, o Banco Central continua a ampliar as compras em moeda estrangeira &ndash em junho, essas reservas estavam em US$ 327 bilhões, 18,4% a mais que em 2010. Segundo analistas, esse movimento pode ser entendido, em parte, como mais uma tentativa do governo de frear a desvalorização do dólar frente ao real &ndash até o último dia 28, a moeda acumula queda de 5,7% no ano.

Custo elevado

Considerando a perda de valor do dólar frente ao real, 'teria sido mais eficiente se o País tivesse alocado mais reservas em ouro. Mas a chance disso acontecer é muito baixa, dado o perfil conservador da equipe econômica', afirma André Nunes, diretor da Reserva Metais, empresa que atua no mercado formal de câmbio e metais preciosos no Brasil.

O custo para manter as reservas em dólar, segundo ele, 'está começando a ficar muito caro e já pesa até no esforço de superávit fiscal que o governo precisa fazer'. No ano passado, o custo de carregamento das reservas internacionais foi de R$ 26,6 bilhões. Até o momento, Nunes estima que esse valor esteja próximo de R$ 30 bilhões.

Um dos fatores que pesa nessa conta é o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos &ndash enquanto a Selic está em 12,5% ao ano aqui, para conter a demanda de consumo e frear a inflação, nos EUA a taxa de juros segue próxima de zero para tentar estimular a recuperação econômica.

Entenda a corrida do ouro

A corrida para o ouro tem como pano de fundo a insegurança dos bancos centrais e dos investidores no mundo todo sobre qual será o novo padrão monetário internacional, afirma Daniel Motta, professor de economia e finanças do Insper. 'Já vivemos o padrão ouro, o padrão dólar e hoje, diante do enfraquecimento da moeda americana, nos perguntamos qual será a referência para as transações internacionais', diz o economista.

Atualmente, cerca de 60% das reservas internacionais estão em títulos do governo americano, atreladas ao movimento do dólar. Com a desvalorização da moeda &ndash em meio à lenta recuperação da economia americana e ao impasse sobre o endividamento público no país &ndash, a alternativa é procurar proteção por diversificar os investimentos. 'O normal seria ir para o euro, mas com a crise da dívida na Grécia e em outros países da região, também não é uma boa ideia. Então acabamos nos voltando para o ouro até saber o que acontecerá daqui para frente', avalia o professor do Insper.

De acordo com o Conselho Mundial do Ouro, o banco central do México lidera o movimento de busca pelo metal no ano &ndash o país saiu do patamar de 7 toneladas de reservas de ouro no final de 2010 para 106 toneladas em julho. A Rússia também tem feito compras mensais do metal e já adquiriu 41,8 toneladas desde o início do ano, chegando ao total de 830,5 toneladas de ouro em reserva.

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Ter Ago 02, 2011 5:52 pm
por marcelo l.
http://walt.foreignpolicy.com/

Hoje é o 21 º aniversário de uma data-chave na história do mundo. Nesta data, em 1990, Saddam Hussein invadiu o Kuwait, colocar em movimento uma série de acontecimentos que teriam consequências fatídicas para o próprio Saddam, mas também para os Estados Unidos. De fato, pode-se argumentar que essa invasão foi o primeiro passo de uma série de eventos que fez enormes prejuízos para os Estados Unidos e sua posição no mundo.

Claro, todos nós sabemos o que aconteceu na primeira Guerra do Golfo. Após um breve período de hesitação (e um vigoroso debate público sobre as diferentes opções), a primeira administração Bush montou uma grande e diversificada coalizão internacional e rapidamente se mobilizou um impressionante conjunto de poder militar (a maior parte americanos). Chegou a aprovação do Conselho de Segurança da ONU para o uso da força. Embora um número de gaviões proeminente previu que a guerra seria longa e sangrenta, a coalizão liderada pelos EUA expulsou as forças iraquianas de terceira categoria e destruiu grande parte da máquina militar de Saddam. Em seguida, impôs um regime de sanções intrusiva que desmantelou programas iraquianos de armas de destruição maciça e deixou uma casca vazia. Apesar da pressão da linha-dura "ir para Bagdá," Bush & Co. sabiamente optou por não ocupar o país. Eles entenderam que filho de Bush não fez: tentando ocupar e reordenar a política de um país profundamente dividido árabe é uma missão de tolos.

Infelizmente, a vitória esmagadora na primeira Guerra do Golfo também início a uma série de infelizes acontecimentos posteriores. Para começar, Saddam Hussein foi agora firmemente identificado como Pior Ser humano do mundo, embora os Estados Unidos tinham sido feliz para apoiá-lo durante a Guerra Irã-Iraque na década de 1980. Mais importante, a guerra deixou os Estados Unidos comprometeram a cumprir "zonas de exclusão aérea" no norte e no sul do Iraque.

Mas pior ainda, a administração Clinton foi eleito em 1993 e passou a adotar uma estratégia de "contenção dual". Até aquele momento, os Estados Unidos agiu como um "equilibrador off-shore" no Golfo Pérsico, e tivemos cuidado absteve-se de implantação de ar de grandes dimensões ou unidades de força terrestre lá em uma base permanente. Nós tínhamos apoiado o Xá do Irã desde a década de 1940, e depois os lados ligado e inclinado em relação ao Iraque durante os anos 1980. Nosso objetivo era evitar qualquer poder único de dominar esta região rica em petróleo, e habilmente jogou poderes competindo uns contra os outros por várias décadas.

Com a contenção dual, no entanto, os Estados Unidos se comprometeu a contendo dois países diferentes - Irã e Iraque - que se odiavam, que por sua vez, obrigou-nos a manter os lotes de aviões e tropas na Arábia Saudita e Kuwait. Fizemos isso, tanto como Kenneth Pollack e Pars Trita eu tenho documentado, porque Israel queria que nós a fazê-lo, e autoridades dos EUA tolamente acreditava que isso iria tornar Israel mais complacente durante o Processo de Paz de Oslo. Mas, além de custar muito mais dinheiro, mantendo as tropas dos EUA na Arábia Saudita para o longo prazo também alimentou o surgimento de al-Qaeda. Osama bin Laden estava profundamente ofendido com a presença de "infiéis" tropas em território saudita, e assim a estratégia de contenção dual tolos não desempenhou nenhum papel pequeno em causa o nosso problema do terrorismo. Também ajudou a descarrilar várias tentativas para melhorar as relações entre os Estados Unidos eo Irã. Contenção dual, em suma, foi um erro colossal.

Mas nenhuma estratégia é tão ruim que alguém não pode torná-lo pior. E é precisamente isso que George W. Bush fez depois 11/09. Sob a influência de neoconservadores que haviam se oposto a contenção dual porque achavam que não foi longe o suficiente, Bush adotou uma nova estratégia de "transformação regional." Em vez de preservar um equilíbrio regional de poder, ou que contenham o Iraque eo Irã, simultaneamente, os Estados Unidos estavam agora vai usar seu poder militar para derrubar regimes em todo o Oriente Médio e transformar os países em pró-americano democracias. Esta foi a engenharia social em uma escala nunca antes vista. O público americano eo Congresso foram unenthusiastic, se não suspeito, sobre este grande empreendimento, o que forçou a administração Bush para empreender uma campanha massiva decepção para obtê-los a bordo para o que era suposto ser o primeiro passo nesse esquema descontroladamente ambicioso. A chicana funcionou, e os Estados Unidos lançaram sua guerra desnecessária no Iraque, em março de 2003.

Não só "Missão Cumprida" em breve se tornar um atoleiro caro, mas destruindo o Iraque - que é o que nós fizemos - destruiu o equilíbrio de poder no Golfo ea posição geopolítica do Irã melhorou. A invasão do Iraque também desviado os recursos da guerra no Afeganistão, que permitiu que o Taliban para ressurgir como uma força de combate formidável. Assim, a decisão de Bush de derrubar Saddam em 2003 levou diretamente a duas guerras perdidas, não apenas um. E essas guerras foram extremamente caro para arrancar. Combinados com cortes de impostos de Bush e outros irresponsabilidades fiscais, esta incompetência estratégica fez com que o déficit federal para balão para níveis perigosos e ajudou a trazer sobre o impasse fiscal de que vamos estar lidando com para os próximos anos.

Obviamente, nenhum destes resultados estavam de volta inevitável em 1990. Tinham cabeças mais frias e mais inteligentes estrategistas sido responsável após a Guerra do Golfo 1, poderíamos ter aproveitado que a vitória de promover uma ordem mais seguro e estável em todo o Oriente Médio. Em particular, teria puxado nossas forças militares para fora da região e voltou a equilibrar offshore. Afinal de contas, a decisão de Saddam a invadir o Kuwait em 1990 não forçou os Estados Unidos para escolher "contenção dual". Nem torná-la inevitável que bungle o processo de paz de Oslo, preste atenção insuficiente para as intenções da Al Qaeda, ou beber o neo-cons "ajuda kool e galopar em sua desventura no Iraque tolo. Mas quando busca os historiadores do futuro para o momento em que o "império americano" atingiu o seu auge e iniciou a sua descida, a guerra que começou 21 anos atrás seria um bom lugar para começar.

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Ter Ago 02, 2011 6:15 pm
por rodrigo
Brasil ignora corrida do ouro
Uma pergunta: o ouro das reservas internacionais de um país é físico? O país tem xx toneladas de ouro estocados?

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Ter Ago 02, 2011 6:28 pm
por marcelo l.
rodrigo escreveu:
Brasil ignora corrida do ouro
Uma pergunta: o ouro das reservas internacionais de um país é físico? O país tem xx toneladas de ouro estocados?

Se não estiver errado (lógico), Sim ...é esse volume que é contado na Balança de Pagamentos na conta de capitais compensatórios no item que reservas em ouro.

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Qua Ago 03, 2011 11:51 am
por J.Ricardo
O Fantástico apresentou uma reportagem anos atrás sobre um cofre gigante onde o Brasil guarda o ouro de "serra pelada", este cofre fica em um lugar não identificado em nosso território.

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Qua Ago 03, 2011 6:15 pm
por PRick
J.Ricardo escreveu:O Fantástico apresentou uma reportagem anos atrás sobre um cofre gigante onde o Brasil guarda o ouro de "serra pelada", este cofre fica em um lugar não identificado em nosso território.
:lol: :lol: Pelo que sei fica embaixo da sede do Banco Central em Brasília.

[]´s

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Qui Ago 04, 2011 1:37 pm
por rodrigo
Pelo que sei fica embaixo da sede do Banco Central em Brasília.
Exatamente. São 6 subsolos de cofres.

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Qui Ago 04, 2011 1:43 pm
por Sterrius
6 subsolos? Impressionante. Pena que é o tipo de maravilha da engenharia que nunca teremos detalhes por motivos obvios. igual fort knox e outros lugares onde os paises guardam suas toneladas de ouro.

O cofre onde a russia guarda seu ouro tb deve ser bem impressionante.

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Qui Ago 04, 2011 3:46 pm
por Wolfgang
Sterrius escreveu:6 subsolos? Impressionante. Pena que é o tipo de maravilha da engenharia que nunca teremos detalhes por motivos obvios. igual fort knox e outros lugares onde os paises guardam suas toneladas de ouro.

O cofre onde a russia guarda seu ouro tb deve ser bem impressionante.
Ô, um deles é o Chelsea. :mrgreen:

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Qui Ago 04, 2011 3:58 pm
por Túlio
Outro o Curíntia... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Qui Ago 04, 2011 4:00 pm
por Wolfgang
Túlio escreveu:Outro o Curíntia... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

O Curintia é a joia da Coroa. Outro nível.

Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência

Enviado: Qui Ago 04, 2011 4:49 pm
por Túlio
É. Para BAIXO... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: