POSSÍVEL GUERRA - BRASIL X VENEZUELA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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#436 Mensagem por jauro » Sáb Nov 17, 2007 3:07 pm

Refaço a minha pergunta:

Num suposto "Relógio do Apocalipse" da Guerra contra a Venezuela, quantas horas são??


Para o governo, 1700hs de 5ª feira todos prontos para.....abandonar BSA!
Para os militares madrugada e.............muita confusão!




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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#437 Mensagem por Dieneces » Sáb Nov 17, 2007 3:11 pm

jauro escreveu:
Refaço a minha pergunta:

Num suposto "Relógio do Apocalipse" da Guerra contra a Venezuela, quantas horas são??


Para o governo, 1700hs de 5ª feira todos prontos para.....abandonar BSA!
Para os militares madrugada e.............muita confusão!
Brasília entendi. Explica melhor os militares , Cmdte...




jauro
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#438 Mensagem por jauro » Sáb Nov 17, 2007 3:30 pm

Brasília entendi. Explica melhor os militares , Cmdte...


Nada de mais, como você sabe nas manobras levanta-se (a alvorada) a 01:00h e o "ROCO" (regulamento de ordens e contra ordens) fica funcionando, na escuridão total, até a hora do combate, quando a confusão aumenta mais ainda!

Chamávamos então os nossas preparativos para o combate, quase sempre, de MADRUGADA e CONFUSÃO!

Esta eu vou assinalar pois é a milésima (1000)




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#439 Mensagem por Dieneces » Sáb Nov 17, 2007 3:53 pm

jauro escreveu:
Brasília entendi. Explica melhor os militares , Cmdte...


Nada de mais, como você sabe nas manobras levanta-se (a alvorada) a 01:00h e o "ROCO" (regulamento de ordens e contra ordens) fica funcionando, na escuridão total, até a hora do combate, quando a confusão aumenta mais ainda!

Chamávamos então os nossas preparativos para o combate, quase sempre, de MADRUGADA e CONFUSÃO!

Esta eu vou assinalar pois é a milésima (1000)
Captei.




marcolima
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#440 Mensagem por marcolima » Seg Nov 19, 2007 10:59 pm

Tigershark escreveu:
Dieneces escreveu:Esse bilhete já tá lido. Na primeira crise interna importante , Chávez anexa o território à leste do Essequibo. Bases americanas no Suriname são sintomáticas desse contexto.


Amigo Dieneces,

Volto a insistir no meu argumento em uma mensagem acima:

Alguém acredita em sã consciência que os EUA assistirão à criação de um eixo Chavez/Castro/Teerã/Coréia do Norte e outros sem fazer absolutamente nada?
Isso me lembra a famosa crise dos anos 60 com Cuba apontando mísseis para a Flórida.

Abs,

Tigershark



Pense no seguinte: os EUA deixam o chaves esbravejar, se reequipar, fazer uma guerra de atrito com os vizinhos e por fim se alinhar com o Iran.
Aí usam o pretexto de que a regiao e de importancia estratégica para toda a humanidade, e eles ( e a ONU ) como guardiões do mundo não podem ficar quietos.

Se a Guiana convidá-los para entrar, com o apoio da França, como mediadores do conflito quem garante que não vamos ver capacetes azuis na nossa fronteira?

Claro, a China pode vetar, mas isso acontecendo vai fazer a situação crecer como uma bola de neve, irritar mai o Chavez até que seja preciso uma intervenção armada.

Estaremos a um passo de vermos parte da região internacionalizada para o bem da humanidade.

Cenário real? sei lá. A cada dia que passa parece que sim.

O Chaves tem utilidade para o Bush, pode ter certeza.

Mas tem uma coisa que eu não sei se vocês perceberam: se o governo brasileiro se opor ao Chaves estaremos numa situação análoga a da 2 guerra mundial em que fomos combater os nazistas na Itália sendo que tinhamos um presidente facista bem aqui.

Isso vai invibializar um terceiro mandato do Lula.

Isso é muito interessante...

[]s marco




A paz é só um período entre guerras...
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#441 Mensagem por Tigershark » Seg Nov 19, 2007 11:24 pm

marcolima escreveu:
Tigershark escreveu:
Dieneces escreveu:Esse bilhete já tá lido. Na primeira crise interna importante , Chávez anexa o território à leste do Essequibo. Bases americanas no Suriname são sintomáticas desse contexto.


Amigo Dieneces,

Volto a insistir no meu argumento em uma mensagem acima:

Alguém acredita em sã consciência que os EUA assistirão à criação de um eixo Chavez/Castro/Teerã/Coréia do Norte e outros sem fazer absolutamente nada?
Isso me lembra a famosa crise dos anos 60 com Cuba apontando mísseis para a Flórida.

Abs,

Tigershark



Pense no seguinte: os EUA deixam o chaves esbravejar, se reequipar, fazer uma guerra de atrito com os vizinhos e por fim se alinhar com o Iran.
Aí usam o pretexto de que a regiao e de importancia estratégica para toda a humanidade, e eles ( e a ONU ) como guardiões do mundo não podem ficar quietos.

Se a Guiana convidá-los para entrar, com o apoio da França, como mediadores do conflito quem garante que não vamos ver capacetes azuis na nossa fronteira?

Claro, a China pode vetar, mas isso acontecendo vai fazer a situação crecer como uma bola de neve, irritar mai o Chavez até que seja preciso uma intervenção armada.

Estaremos a um passo de vermos parte da região internacionalizada para o bem da humanidade.

Cenário real? sei lá. A cada dia que passa parece que sim.

O Chaves tem utilidade para o Bush, pode ter certeza.

Mas tem uma coisa que eu não sei se vocês perceberam: se o governo brasileiro se opor ao Chaves estaremos numa situação análoga a da 2 guerra mundial em que fomos combater os nazistas na Itália sendo que tinhamos um presidente facista bem aqui.

Isso vai invibializar um terceiro mandato do Lula.

Isso é muito interessante...

[]s marco


Concordo com seus argumentos,amigo Marcos.Acho que os EUA só precisam de argumentos mais fortes para se estabelecerem aqui por perto,algo que eles começaram a desenvolver na Colombia,e já se fala no Paraguay.Nas Guianas seria bem fácil.

Abs,

Tigershark




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#442 Mensagem por Túlio » Ter Nov 20, 2007 8:26 am

Tigershark escreveu:
marcolima escreveu:
Tigershark escreveu:
Dieneces escreveu:Esse bilhete já tá lido. Na primeira crise interna importante , Chávez anexa o território à leste do Essequibo. Bases americanas no Suriname são sintomáticas desse contexto.


Amigo Dieneces,

Volto a insistir no meu argumento em uma mensagem acima:

Alguém acredita em sã consciência que os EUA assistirão à criação de um eixo Chavez/Castro/Teerã/Coréia do Norte e outros sem fazer absolutamente nada?
Isso me lembra a famosa crise dos anos 60 com Cuba apontando mísseis para a Flórida.

Abs,

Tigershark



Pense no seguinte: os EUA deixam o chaves esbravejar, se reequipar, fazer uma guerra de atrito com os vizinhos e por fim se alinhar com o Iran.
Aí usam o pretexto de que a regiao e de importancia estratégica para toda a humanidade, e eles ( e a ONU ) como guardiões do mundo não podem ficar quietos.

Se a Guiana convidá-los para entrar, com o apoio da França, como mediadores do conflito quem garante que não vamos ver capacetes azuis na nossa fronteira?

Claro, a China pode vetar, mas isso acontecendo vai fazer a situação crecer como uma bola de neve, irritar mai o Chavez até que seja preciso uma intervenção armada.

Estaremos a um passo de vermos parte da região internacionalizada para o bem da humanidade.

Cenário real? sei lá. A cada dia que passa parece que sim.

O Chaves tem utilidade para o Bush, pode ter certeza.

Mas tem uma coisa que eu não sei se vocês perceberam: se o governo brasileiro se opor ao Chaves estaremos numa situação análoga a da 2 guerra mundial em que fomos combater os nazistas na Itália sendo que tinhamos um presidente facista bem aqui.

Isso vai invibializar um terceiro mandato do Lula.

Isso é muito interessante...

[]s marco


Concordo com seus argumentos,amigo Marcos.Acho que os EUA só precisam de argumentos mais fortes para se estabelecerem aqui por perto,algo que eles começaram a desenvolver na Colombia,e já se fala no Paraguay.Nas Guianas seria bem fácil.

Abs,

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Sei não, uma base ianque na Guiana (falo de uma base plenamente operacional, pronta para um conflito, não dessas aí de meia dúzia de gatos pingados), dado o feroz antiamericanismo vigente na AL, tenderia a unir toda a cambada em torno de 'QUEM'? Quantos milhares e milhares de voluntários cruzariam fronteiras para se juntarem às 'milícias bolivarianas'? Quantos governos liberais seriam derrubados em prol de 'bolivarianos' alarmistas, proferindo, em tom de profeta do Juízo Final, que 'os ianques estão chegando para ocupar de vez nossas Pátrias'? No que me diz respeito, essa tale de base ianque nos levaria a um baita dum retrocesso... 8-]




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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#443 Mensagem por orestespf » Ter Nov 20, 2007 10:53 am

Túlio escreveu:
Tigershark escreveu:
marcolima escreveu:
Tigershark escreveu:
Dieneces escreveu:Esse bilhete já tá lido. Na primeira crise interna importante , Chávez anexa o território à leste do Essequibo. Bases americanas no Suriname são sintomáticas desse contexto.


Amigo Dieneces,

Volto a insistir no meu argumento em uma mensagem acima:

Alguém acredita em sã consciência que os EUA assistirão à criação de um eixo Chavez/Castro/Teerã/Coréia do Norte e outros sem fazer absolutamente nada?
Isso me lembra a famosa crise dos anos 60 com Cuba apontando mísseis para a Flórida.

Abs,

Tigershark



Pense no seguinte: os EUA deixam o chaves esbravejar, se reequipar, fazer uma guerra de atrito com os vizinhos e por fim se alinhar com o Iran.
Aí usam o pretexto de que a regiao e de importancia estratégica para toda a humanidade, e eles ( e a ONU ) como guardiões do mundo não podem ficar quietos.

Se a Guiana convidá-los para entrar, com o apoio da França, como mediadores do conflito quem garante que não vamos ver capacetes azuis na nossa fronteira?

Claro, a China pode vetar, mas isso acontecendo vai fazer a situação crecer como uma bola de neve, irritar mai o Chavez até que seja preciso uma intervenção armada.

Estaremos a um passo de vermos parte da região internacionalizada para o bem da humanidade.

Cenário real? sei lá. A cada dia que passa parece que sim.

O Chaves tem utilidade para o Bush, pode ter certeza.

Mas tem uma coisa que eu não sei se vocês perceberam: se o governo brasileiro se opor ao Chaves estaremos numa situação análoga a da 2 guerra mundial em que fomos combater os nazistas na Itália sendo que tinhamos um presidente facista bem aqui.

Isso vai invibializar um terceiro mandato do Lula.

Isso é muito interessante...

[]s marco


Concordo com seus argumentos,amigo Marcos.Acho que os EUA só precisam de argumentos mais fortes para se estabelecerem aqui por perto,algo que eles começaram a desenvolver na Colombia,e já se fala no Paraguay.Nas Guianas seria bem fácil.

Abs,

Tigershark



Sei não, uma base ianque na Guiana (falo de uma base plenamente operacional, pronta para um conflito, não dessas aí de meia dúzia de gatos pingados), dado o feroz antiamericanismo vigente na AL, tenderia a unir toda a cambada em torno de 'QUEM'? Quantos milhares e milhares de voluntários cruzariam fronteiras para se juntarem às 'milícias bolivarianas'? Quantos governos liberais seriam derrubados em prol de 'bolivarianos' alarmistas, proferindo, em tom de profeta do Juízo Final, que 'os ianques estão chegando para ocupar de vez nossas Pátrias'? No que me diz respeito, essa tale de base ianque nos levaria a um baita dum retrocesso... 8-]


Talvez seja essa a intenção, e mais, talvez seja este o motivo do governo brasileiro (este ou qualquer outro) não aceitar em hipótese alguma a presença de americanos (militares) na região.




marcolima
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#444 Mensagem por marcolima » Ter Nov 20, 2007 6:41 pm

orestespf escreveu:
Túlio escreveu:
Tigershark escreveu:
marcolima escreveu:
Tigershark escreveu:
Dieneces escreveu:Esse bilhete já tá lido. Na primeira crise interna importante , Chávez anexa o território à leste do Essequibo. Bases americanas no Suriname são sintomáticas desse contexto.


Amigo Dieneces,

Volto a insistir no meu argumento em uma mensagem acima:

Alguém acredita em sã consciência que os EUA assistirão à criação de um eixo Chavez/Castro/Teerã/Coréia do Norte e outros sem fazer absolutamente nada?
Isso me lembra a famosa crise dos anos 60 com Cuba apontando mísseis para a Flórida.

Abs,

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Pense no seguinte: os EUA deixam o chaves esbravejar, se reequipar, fazer uma guerra de atrito com os vizinhos e por fim se alinhar com o Iran.
Aí usam o pretexto de que a regiao e de importancia estratégica para toda a humanidade, e eles ( e a ONU ) como guardiões do mundo não podem ficar quietos.

Se a Guiana convidá-los para entrar, com o apoio da França, como mediadores do conflito quem garante que não vamos ver capacetes azuis na nossa fronteira?

Claro, a China pode vetar, mas isso acontecendo vai fazer a situação crecer como uma bola de neve, irritar mai o Chavez até que seja preciso uma intervenção armada.

Estaremos a um passo de vermos parte da região internacionalizada para o bem da humanidade.

Cenário real? sei lá. A cada dia que passa parece que sim.

O Chaves tem utilidade para o Bush, pode ter certeza.

Mas tem uma coisa que eu não sei se vocês perceberam: se o governo brasileiro se opor ao Chaves estaremos numa situação análoga a da 2 guerra mundial em que fomos combater os nazistas na Itália sendo que tinhamos um presidente facista bem aqui.

Isso vai invibializar um terceiro mandato do Lula.

Isso é muito interessante...

[]s marco


Concordo com seus argumentos,amigo Marcos.Acho que os EUA só precisam de argumentos mais fortes para se estabelecerem aqui por perto,algo que eles começaram a desenvolver na Colombia,e já se fala no Paraguay.Nas Guianas seria bem fácil.

Abs,

Tigershark



Sei não, uma base ianque na Guiana (falo de uma base plenamente operacional, pronta para um conflito, não dessas aí de meia dúzia de gatos pingados), dado o feroz antiamericanismo vigente na AL, tenderia a unir toda a cambada em torno de 'QUEM'? Quantos milhares e milhares de voluntários cruzariam fronteiras para se juntarem às 'milícias bolivarianas'? Quantos governos liberais seriam derrubados em prol de 'bolivarianos' alarmistas, proferindo, em tom de profeta do Juízo Final, que 'os ianques estão chegando para ocupar de vez nossas Pátrias'? No que me diz respeito, essa tale de base ianque nos levaria a um baita dum retrocesso... 8-]


Talvez seja essa a intenção, e mais, talvez seja este o motivo do governo brasileiro (este ou qualquer outro) não aceitar em hipótese alguma a presença de americanos (militares) na região.


Os caras não dão pingo sem nó.

Nada como uma situação de crise para a cavalaria confederada salvar todo o mundo.

São uns FDP

[]s marco




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jauro
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#445 Mensagem por jauro » Ter Nov 20, 2007 6:43 pm

EJERCITO DE VENEZUELA
Orden de Batalla

(CUARTEL GENERAL: CARACAS. DISTRITO METROPOLITANO)




• COMANDO GENERAL
• INSPECTORÍA GENERAL
• ESTADO MAYOR GENERAL

I DIVISIÓN DE INFANTERÍA (CG: Maracaibo. Estado Zulia)


• UNIDADES DIVISIONARIAS:

1001 Compañía de Cuartel General

102 Grupo de Caballería Motorizado (Dragoon 300)
103 Grupo de Artillería de Campaña Misilístico
(AMX -13/LAR-160 y M-56)
104 Grupo de Artillería de Defensa Antiaérea
(RBS-70, Bofors M-1 y sistema Fenix)
105 Batallón de Ingenieros de Combate
107 Batallón de Fuerzas Especiales


11ª BRIGADA DE INFANTERÍA (CG: MARACAIBO. ZULIA)

1101 Compañía de Comando

111 Batallón de Infantería Motorizado
112 Batallón de Infantería Mecanizada (Tpz.1)
121 Batallón de Infantería Motorizado
114 Grupo de Artillería de Campaña (M-101A1)
115 Batallón de Apoyo Logístico.


13ª BRIGADA DE INFANTERÍA (CG: BARQUISIMETO. LARA)

1301 Compañía de Comando

131 Batallón de Infantería Motorizado
132 Batallón de Infantería Motorizado
133 Batallón de Infantería Motorizado
134 Grupo de Artillería de Campaña (M-56)



• UNIDADES TÁCTICAS ADSCRITAS AL COMANDO GENERAL Y ESTADO MAYOR GENERAL

Batallón de Cuartel General General de División Daniel Florencio O´leary
Batallón de Inteligencia General de División Andrés Ibarra
Unidad Especial de Guerra Electrónica General de Brigada Francisco Carabaño y Ponte







II DIVISIÓN DE INFANTERÍA (CG: SAN CRISTÓBAL. TÁCHIRA)

• UNIDADES DIVISIONARIAS

2001 Compañía de Cuartel General


203 Grupo de Artillería de Campaña (M-114A1)
205 Batallón de Ingenieros de Combate


21ª BRIGADA DE INFANTERÍA (CG: SAN CRISTÓBAL)
2101 Compañía de Comando
2104 Batería de Defensa Antiaérea (Bofors M-1)

212 Batallón de Infantería Motorizado
214 Grupo de Artillería de Campaña (M-56)
215 Batallón de Apoyo Logístico

22ª BRIGADA DE INFANTERÍA (CG: MÉRIDA. MÉRIDA)
2201 Compañía de Comando
2204 Batería de Morteros (120 mm.)
2206 Compañía de Policía Militar

221 Batallón de Infantería de Montaña
222 Batallón de Infantería Motorizado



23ª BRIGADA ESPECIAL DE SEGURIDAD Y DESARROLLO
(CG: BARINAS. BARINAS)

2301 Compañía de Comando y Servicios

231 Batallón de Infantería Motorizado
232 Batallón de Cazadores
233 Batallón de Cazadores
234 Batallón de Asuntos Civiles

24ª BRIGADA DE CAZADORES (CG: GUADUALITO. APURE)

2401 Compañía de Comando

241 Batallón de Cazadores
242 Batallón de Cazadores
243 Batallón de Cazadores

25ª BRIGADA DE CAZADORES (CG: LA FRÍA. TÁCHIRA) (*)

2501 Compañía de Comando

251 Batallón de Cazadores
252 Batallón de Cazadores
253 Batallón de Cazadores

III DIVISIÓN DE INFANTERÍA (CG: CARACAS. DTO. METROPOLITANO)

• UNIDADES DIVISIONARIAS:

3001 Compañía de Cuartel General

304 Grupo de Artillería de Defensa Antiaérea (RBS-70)


31ª BRIGADA DE INFANTERÍA (CG: CARACAS)

3101 Compañía de Comando

311 Batallón de Infantería Motorizado
314 Grupo de Artillería de Campaña (M-56)
302 Grupo de Caballería Motorizado (Dragoon 300) (*)


32ª BRIGADA DE CAZADORES (CG: MATURÍN. MONAGAS)
3201 Compañía de Comando
3203 Compañía de Comunicaciones
3204 Compañía de Mantenimiento y Transporte

321 Batallón de Cazadores
322 Batallón de Cazadores

• 34ª REGIMIENTO DE COMUNICACIONES DE COMBATE
(CG: CARACAS)

3401 Compañía de Comando

341 Batallón de Comunicaciones Tácticas
342 Batallón de Comunicaciones Tácticas
343 Batallón de Apoyo de Comunicaciones


35ª BRIGADA DE POLICÍA MILITAR (CG: CARACAS)
3501 Compañía de Comando

351 Batallón de Policía Militar
352 Batallón de Policía Militar
353 Batallón de Policía Militar
354 Batallón de Reemplazos de Policía Militar


IV DIVISIÓN BLINDADA (CG: MARACAY. ARAGUA)

• UNIDADES DIVISIONARIAS:

4001 Compañía de Cuartel General

402 Batallón Misilístico Antitanque (Mapat 2)
403 Grupo de Artillería de Campaña (M-114A-1)
405 Batallón de Ingenieros de Combate


41ª BRIGADA BLINDADA (CG: VALENCIA. CARABOBO)

4101 Compañía de Comando (AMX-13 VTT/PC. V-150)
4105 Compañía de Comunicaciones

411 Batallón de Infantería Mecanizado
(AMX-13 VTT/VCI)
412 Batallón Blindado (AMX-30V)
413 Batallón Blindado (AMX-30V)
414 Batallón Blindado (AMX-13C.90)
415 Grupo de Artillería de Campaña Autopropulsado
(AMX-13 Mle.F.3 y AMX-13M51 Ráfaga)
416 Batallón de Apoyo Logístico



42ª BRIGADA DE INFANTERÍA PARACAIDISTA
(CG: MARACAY. ARAGUA)

4201 Compañía de Comando
4203 Compañía de Comunicaciones Paracaidista
4205 Unidad de Despliegue Rápido

421 Batallón de Infantería Paracaidista
422 Batallón de Infantería Paracaidista
424 Batallón de Apoyo Paracaidista

43ª BRIGADA DE CABALLERÍA MOTORIZADO
(CG: SAN FERNANDO. APURE)

4301 Escuadrón de Comando
4304 Batería de Morteros (120 mm.)

431 Grupo de Caballería Motorizado (V-100/V-150)
432 Grupo de Caballería Motorizado (V-100/V-150)



44ª BRIGADA BLINDADA LIGERA
(CG: SAN JUAN DE LOS MORROS. GUARICO)


4401 Compañía de Comando

441 Batallón Blindado Ligero (Scorpion 90)
442 Batallón Blindado Ligero (Scorpion 90)



V DIVISIÓN DE INFANTERÍA DE SELVA (CG: Ciudad Bolívar. Bolívar)
• UNIDADES DIVISIONARIAS:

5001 Compañía de Cuartel General

505 Batallón de Ingenieros de Combate
507 Batallón de Fuerzas Especiales


51ª BRIGADA DE INFANTERÍA DE SELVA
(CG: GUASIPATI. BOLÍVAR)

5101 Compañía de Comando
5102 Escuadrón de Caballería Motorizado (V-100/V-150)
5104 Batería de Morteros (120 mm.)

512 Batallón de Infantería de Selva
513 Batallón de Infantería de Selva

52ª BRIGADA DE INFANTERÍA DE SELVA
(CG: PTO. AYACUCHO. AMAZONAS)

5201 Compañía de Comando
5204 Batería de Morteros (120 mm.)

521 Batallón de Infantería de Selva
522 Batallón de Infantería de Selva


VI CUERPO DE INGENIEROS (CG: Caracas. Distrito Metropolitano)
6001 Compañía de Comando

• 61ª REGIMIENTO DE INGENIEROS
(CG: CARACAS)

6101 Compañía de Comando

611 Batallón de Ingenieros de Construcción y
Mantenimiento
612 Batallón de Ingenieros de Construcción y
Mantenimiento
613 Batallón de Ingenieros Ferroviarios
614 Batallón de Apoyo Logístico


62ª REGIMIENTO DE INGENIEROS
(CG: BARQUISIMETO. LARA)


6201 Compañía de Comando

621 Batallón de Ingenieros Ferroviarios
622 Batallón de Ingenieros de Construcción y
Mantenimiento

63ª REGIMIENTO DE INGENIEROS
(CG: MATURÍN. MONAGAS)


6301 Compañía de Comando
631 Batallón de Ingenieros de Construcción y
Mantenimiento
632 Batallón de Ingenieros de Ingenieros Ferroviarios
VII CUERPO DE LAS RESERVAS (CG: Caracas. Distrito Metropolitano)

7001 Compañía de Comando

71ª REGIMIENTO DE RESERVA
(CG: BARQUISIMETO)

711 Batallón de Infantería de Reserva
712 Batallón de Infantería de Reserva
713 Batallón de Infantería de Reserva
714 Batallón de… de Reserva
715 Batallón de… de Reserva
716 Batallón de Infantería de Reserva
717 Batallón de Infantería de Reserva


72ª REGIMIENTO DE RESERVA
(CG: MARACAY)

721 Batallón Blindado de Reserva
722 Grupo de Artillería de Campaña de Reserva
723 Batallón de… de Reserva
724 Batallón de… de Reserva
725 Batallón de… de Reserva


73ª REGIMIENTO DE RESERVA
(CG: CARACAS)

731 Batallón de Infantería de Reserva
732 Batallón de Apoyo de Servicios de Reserva
733 Batallón de … de Reserva
734 Batallón de … de Reserva


74ª REGIMIENTO DE RESERVA (CG: MATURÍN)

741 Batallón de Cazadores Reserva
742 Batallón de Ingenieros de Construcción y
Mantenimiento de Reserva
743 Batallón de … de Reserva
744 Batallón de … de Reserva




COMANDO LOGISTICO (CG: CARACAS. DISTRITO METROPOLITANO)

• COMPAÑÍA DE COMANDO


• SERVICIO DE SANIDAD
• SERVICIO DE COMUNICACIONES
• SERVICIO DE ARMAMENTO
• SERVICIO DE INTENDENCIA
• SERVICIO DE TRANSPORTE
• SERVICIO DE PROVEEDURÍA
• SERVICIO DE ALIMENTACIÓN

82 º REGIMIENTO DE APOYO LOGÍSTICO
8201 Compañía de Comando
8202 Compañía de Mantenimiento de Comunicaciones
8203 Compañía de Sanidad

821 Batallón de Intendencia
822 Batallón de Armamento
823 Batallón de Reemplazos Logísticos
824 Batallón de Transporte
825 Batallón de Armamento
826 Batallón de Abastecimiento


84º COMANDO DE APOYO LOGÍSTICO
(CG. Barquisimeto)

841 Batallón de Apoyo logístico






COMANDO DE LA AVIACIÓN DEL EJÉRCITO


• COMPAÑÍA DE MANDO Y SERVICIOS

BATALLÓN DE AVIONES (Aeronaves ala fija)

BATALLÓN DE HELICÓPTEROS
(Aeronaves ala rotatoria)

BATALLÓN ESPECIAL DE RECONOCIMIENTO AÉREO
(Pilotos y aeronaves civiles)


• CENTRO DE MANTENIMIENTO AERONÁUTICO

• CENTRO DE ABASTECIMIENTO AERONÁUTICO

RESUMO

Divisões: 5
-3 de Infantaria
-1 de selva
-1 Blindada

Brigadas: 16
-5 deInfantaria
-3 de Caçadores
-2 de Selva
-1 Op Esp
-1 Bld Ligeira
-1 Blindada
-1 Cav Mot
-1 Pol Mil (PE)
-1 Inf Pqdt

Btl Reservas: 20




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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Beronha
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#446 Mensagem por Beronha » Ter Nov 20, 2007 9:31 pm

Acho que o chaves está conseguindo o que queria , todos holofotes ! de cada 10 assuntos 11 tem a venezuela no meio...

:lol:




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delmar
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#447 Mensagem por delmar » Ter Nov 20, 2007 9:41 pm

Senhor Jauro,

das tropas venezuelanas apenas a 51ª Brigada de Infantaria da Selva está localizada relativamente próxima da fronteira do Brasil, na estrada que liga Manaus a Caracas. Uns 600 km da faixa de fronteira, penso eu.
A grande concentração de tropas deles é na fronteira com a Colombia.

saudações




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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#448 Mensagem por Edu Lopes » Qua Nov 21, 2007 10:28 am

Venezuela não oferece risco ao Brasil, diz Itamaraty

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil realizou um estudo sobre a atuação e o processo de rearmamento das Forças Armadas da Venezuela. Chegou à conclusão de que não há ameaça aparente à soberania brasileira, informa nesta quarta-feira reportagem da Folha (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL).

O estudo foi comentado, sem detalhes, pelo secretário-geral do Itamaraty, Samuel Pinheiro Guimarães. Ele não precisou quando o estudo foi feito, o que ajudaria a explicar se o discurso das autoridades de que a Venezuela não é um perigo foi embasado nele ou se apenas há consonância de opiniões.

Os comandantes militares, contudo, usam o "risco Hugo Chávez" como justificativa para novos investimentos nas Forças Armadas. Nas últimas semanas, os comandantes repetem em público o estado de penúria de seus equipamentos. Chávez já anunciou gastos da ordem de US$ 4 bilhões em novos equipamentos, a maior parte vinda da Rússia.

Segundo o diplomata brasileiro, o principal objetivo da Venezuela com as compras seria reequipar suas Forças Armadas, trocando armas obsoletas por novas. "Não há nenhum risco à soberania nacional brasileira", disse.

Para Guimarães, o maior risco que analistas vêem, e não imediatamente, mas num futuro próximo, é o de a Venezuela se envolver em conflitos com vizinhos --e não uma invasão da Amazônia.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 7185.shtml

Tem algum colega que seja assinante da Folha ou do UOL pra colocar a reportagem na íntegra pra gente?




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Vinicius Pimenta
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#449 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qua Nov 21, 2007 10:34 am

:roll: :roll: :roll: :roll:

O time dos lesa-pátria.

Para Guimarães, o maior risco que analistas vêem, e não imediatamente, mas num futuro próximo, é o de a Venezuela se envolver em conflitos com vizinhos --e não uma invasão da Amazônia.


Logo, um risco para nós. Porque ficar "neutro" numa invasão do tipo seria absurdamente patético, ridículo, humilhante e lamentável.




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#450 Mensagem por jauro » Qua Nov 21, 2007 12:17 pm

Perigo venezuelano
20 Nov 07

Luiz Gonzaga Lessa



Volto ao assunto "Venezuela" por julgar que, dia a dia, as implicações e conseqüências para o Brasil do que lá se passa ganham novo realce e dimensão, e por sentir que, apesar dos insistentes alertas da imprensa, o governo federal e a sua diplomacia em particular parecem indiferente às turbulências em curso.

Na semana passada a Assembléia Nacional Venezuelana aprovou as polêmicas 58 emendas constitucionais, a mais preocupante delas aquela que prorroga indefinidamente o mandato presidencial de Hugo Chávez, que declarou pretender ficar no poder até 2031. Jovem ainda, o tempo joga a seu favor e, ao final do período que prefixou, estará com 77 anos de idade e todos os atuais líderes mundiais e continentais já terão saído da cena política.

É mais um daqueles exemplos que, periodicamente, atormentam a história mundial, e que, valendo-se das fragilidades da democracia, busca a sua destruição, impondo-lhe um poder ditatorial sob uma roupagem de amplas liberdades e aprovação popular. Pouco a pouco, mas, talvez, já um tanto tarde, Igreja, imprensa, oposicionistas políticos e milhões de cidadãos esboçam uma reação ante a manifesta disposição de calar as suas vozes.

Assim, a chamada "República Bolivariana" se consolida e ameaça se espalhar pelo continente latino-americano, onde já encontra simpatizantes e parceiros submissos na Bolívia, Equador e até mesmo na orgulhosa Argentina, que, em busca de uns trocados, submete-se à política de Chávez.

Mas, o perigo venezuelano não se limita ao expansionismo da sua ideologia demodê, que intenta em implantar no continente o "socialismo do século XXI". Encontra respaldo em uma sólida base militar que, de forma significativa e pragmática, vai se construindo e consolidando a fim de apoiar as suas pretensões expansionistas, com o objetivo definido de, a médio prazo, transformar a Venezuela no maior poder militar da América Latina, ameaçando, desde já, alguns países com intervenção armada, como foi a recente declaração com relação à Bolívia, país com quem celebrou um controverso acordo militar, possibilitando a construção de numerosas bases nas suas fronteiras, vale dizer, inclusive com a nossa.

Parece que o Brasil ainda não se apercebeu do que está ocorrendo ao norte, quando, movido pela abundância dos petrodólares, Chávez promove pesados investimentos em armamentos sofisticados, gerando uma corrida armamentista e uma nova realidade político-militar na América do Sul.

O fantástico pacote militar venezuelano pode chegar a US$ 60 bilhões até 2020, quando, no dizer de Chávez, a Venezuela será a mais poderosa potência militar latino-americana. Ao começar o seu programa militar, o barril de petróleo era cotado a US$ 40,00; hoje, em torno dos US$ 90,00, com possibilidades de atingir os US$ 100,00 até o final do presente ano. Essa abundância de recursos financeiros, com perspectivas de assim prosseguir por um longo período, é um incentivo para a ampliação e o aprimoramento tecnológico do seu complexo militar, abrangendo de forma ampla e equilibrada as suas forças terrestres, navais e aéreas.

O plano de modernização em curso dará às forças armadas venezuelanas (ou forças armadas bolivarianas) um invejável poder dissuasório, já no ano de 2012, com investimentos estimados em US$ 30,7 bilhões, conforme abaixo se constata:

- elevação do contingente militar de 83.000 para 500.000 homens;

- criação da Milícia Nacional Bolivariana, hoje, com aproximadamente 1 milhão de milicianos, podendo chegar a 2 milhões. Enquadrada pelo Comando Geral das Reservas e Mobilização Nacional, sua estrutura é paralela e não subordinada às forças armadas e destina-se a defender o Partido Socialista Unido da Venezuela (seriam as SS venezuelanas?).

Na prática, funciona como um contrapeso político às forças armadas.

- aquisição de um lote de 3 submarinos russos que pode chegar a 10, classe Amur, de 1.750 toneladas, propulsão diesel elétrica, capazes de operar em qualquer tipo de mar (exceção dos glaciares), equipados com 4 mísseis leves de cruzeiro, 10 mísseis antiaéreos e 18 torpedos pesados de 533 milímetros;

- modernização e atualização tecnológica de 2 submarinos de fabricação alemã;

- aquisição e/ou revitalização de 138 navios de diversos tipos;

- aquisição de um lote de 800 viaturas blindadas russas, BTR-90, 20 toneladas, sobre rodas, equipadas com canhões rápidos de 30 milímetros, velocidade de 110km/h. Essa compra pode alcançar 1.000 veículos, com as 200 unidades suplementares destinadas ao transporte de tropa;

- aquisição de 100.000 fuzis automáticos russos Kalashinikov, AR-103;

- aquisição de 24 supercaças Sukhoi-30, com investimento de US$ 800 milhões, ponta de lança de um ambicioso programa que pode chegar até 150 supersônicos;

- aquisição de 53 helicópteros de ataque russo (modelos MI-17, MI-35 e MI-26);

- aquisição de 10 aviões de transporte CASA 295;

- aquisição de 2 aviões de patrulha marítima CASA 235;

- aquisição de 600.000 bombas, comuns e inteligentes, guiadas a laser ou por GPS, compradas da Europa;

- negociação de 10 radares de defesa aérea com a Suíça e de 3 estações de radar tridimensional YPR com a China, como parte de um programa de US$ 150 milhões para a defesa aérea;

- mísseis antiaéreos e de longo alcance.

Será que todo esse aparato militar destina-se apenas a se pôr a uma possível invasão norte-americana? Parece pouco provável. (Termina amanhã)

21 Nov 07

Perigo venezuelano (final)

Luiz Gonzaga Lessa



A modernização e a ampliação das forças armadas venezuelanas têm um importante subproduto político: o apoio incondicional dos seus integrantes à loucura bolivariana e o suporte para um longo período ditatorial.

Chávez, na sua luta messiânica de implantar na América Latina o socialismo do século XXI, não tem pejo de fazê-lo apenas no campo da doutrinação ideológica. Apóstolo de um credo retrógrado, que nem o grande Simon Bolívar foi capaz de concretizar, sonha unir os povos latino-americanos sob sua influência e poder, de forma pacífica ou cruenta, como recentemente ameaçou, unilateralmente, intervir militarmente na Bolívia para apoiar Evo Morales.

Seria o caso de se perguntar qual seria a atitude brasileira face a essa loucura política, junto às nossas fronteiras? Iríamos tolerar, como disse o próprio Chávez, um novo Vietnã em área diplomática do nosso interesse imediato?

Arvorando-se portador de uma mensagem salvadora, messiânica, de redenção das populações miseráveis, metamorfoseía-se em polícia hemisférica apoiando os que lhe são fiéis e combatendo os que se lhe opõem. Começa a apresentar as garras de todo caudilho: a autoconfiança, a prepotência, a propriedade da verdade absoluta e a firme convicção de que os fins justificam os meios.

A Venezuela tem pendências históricas com a Colômbia e a Guiana, e tornando-se uma potência militarista e expansionista pode ser tentada a resolvê-las pela força das armas.

A médio prazo está criado um clima de grande instabilidade e apreensão ao norte do continente sul-americano. E o Brasil, como se situa nesse desafiante contexto? Diplomaticamente, temos demonstrado uma enorme inaptidão e fragilidade para exercer o poder que temos. Quase que caminhamos a reboque das idéias de Chávez. Todos os seus grandes projetos e iniciativas - Mercosul, gasoduto sul-americano, banco do sul -, mesmo contrariando interesses brasileiros, vêm encontrando guarida e boa vontade na nossa diplomacia, o que só faz crescer a força pessoal e política do caudilho no hemisfério, em detrimento da tradicional influência brasileira.

Militarmente, é ainda mais crítica a nossa situação, e talvez isso possa explicar a submissão da diplomacia, que não tem a respaldá-la uma força militar dotada de real capacidade dissuasória.

A ameaça da Venezuela não se restringe apenas à parte norte do País, Roraima em particular. O núcleo vital, Brasília incluída, estará ao alcance dos seus aviões supersônicos, que terão a certeza do sucesso dos seus ataques e incursões pela fragilidade da nossa defesa antiaérea e meios aéreos de interceptação.
Os modernos BTR-90, que mobilizarão as unidades de reconhecimento e mecanizadas venezuelanas, não encontrarão pela frente resistência de vulto e a possível incursão ao longo da espinha dorsal da BR-174 será um verdadeiro passeio.

No mar, o núcleo vital do País, suas plataformas de petróleo e o intenso e fundamental comércio marítimo brasileiro ficarão seriamente ameaçados pelos modernos submarinos Amur, que terão pela frente uma tímida resposta da nossa Marinha. E por que chegamos a esse quadro catastrófico e, infelizmente, muito longe de hipotético?

Porque há um quarto de século as forças armadas brasileiras vêm sendo menosprezadas e contempladas com baixíssimas prioridades, se é que alguma existe, pelas ações governamentais indiferentes às possíveis ameaças e incapazes de estabelecerem e executarem uma política de defesa consentânea com os objetivos de segurança do Brasil. A falta de visão estragégica dos nossos dirigentes é abaixo da crítica.

É vergonhoso, desestimulante e quase desanimador o quadro catastrófico revelado nos recentes depoimentos, no Congresso Nacional, pelos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Em linguagem bem crua e real, as nossas forças armadas estão muito aquém, não têm condições de cumprir as suas missões constitucionais de garantia da soberania e integridade territorial brasileiras.

Revanchismos, pequenez política, oportunismos, roubalheiras, politicagens, ausência de uma postura de estadista do comandante-em-chefe têm concorrido para as baixíssimas prioridades dadas às forças armadas, impedindo-as de realizarem investimentos que promovam a sua modernização e atualização tecnológica. O pouco que recebem é para a sua vida vegetativa. E se existe uma lição que todos temos que aprender é que forças armadas não se improvisam e relegá-las a plano secundário é correr o inaceitável risco da derrota. Como hoje se encontram, melhor seria chamá-las de forças desarmadas.

É forçoso que o brasileiro em geral e as elites dirigentes em particular tomem conhecimento do estado deplorável, vergonhoso e das enormes fragilidades em que se encontram as suas forças armadas e que, quando empregadas, o verdadeiro ônus do despreparo e do provável insucesso recaia no governo, na figura do comandante-em-chefe, na qual o presidente da República está investido.

O quadro atual parece mais caótico do que aquele vivido nos primórdios da Guerra do Paraguai, quando tivemos que amargar a vergonhosa capitulação de Uruguaiana e promover a reorganização e o reequipamento da Marinha e do Exército quando o inimigo já pisava o solo pátrio. Mestra nos seus ensinamentos, a história registra o mal que figuras totalitárias e caudilhescas, como a do sr. Hugo Chávez, fazem aos seus países e à humanidade.

Mais do que nunca, o Brasil não pode menosprezar o perigo venezuelano.
Luiz Gonzaga Schroeder Lessa é general-de-exército e presidiu o Clube Militar




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