(*) - O kit em questão era inteiramente baseado numa criação do próprio Gerard Bull, o GHN-45. SE o kit tivesse sido adotado e ainda por cima um lote das Pç originais comprado, teríamos Art AR de ponta ainda hoje e até ali pela década seguinte a esta.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Muito legal, ainda mais sendo da Soltam, que aquela gente produz a partir de muita experiência de combate. Não obstante, prefiro que o EB primeiro resolva os alicerces (Art 155 AR, pois os M-114 já deram o que tinham que dar ainda nos anos 80, quando até concurso internacional abriram para sua substituição ou upgrade, tendo sido então muito apreciada uma proposta da Austríaca NORICUM, que oferecia um kit(*) com a troca do tubo - que podia ser até L52 - e apenas parte do mecanismo de absorção de recuo, com auto-reboque como opção, mas o $$$ estava todo indo para a recriação da AvEx e ficou por isso mesmo), e aí eu perguntaria onde foram parar os M-198 que "já estavam vindo".
(*) - O kit em questão era inteiramente baseado numa criação do próprio Gerard Bull, o GHN-45. SE o kit tivesse sido adotado e ainda por cima um lote das Pç originais comprado, teríamos Art AR de ponta ainda hoje e até ali pela década seguinte a esta.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Calma! É rebocada sim, mas ninguém disse o que vem rebocando. Uma hora chega (ou não)!Túlio escreveu: Dom Jan 02, 2022 1:05 pmMuito legal, ainda mais sendo da Soltam, que aquela gente produz a partir de muita experiência de combate. Não obstante, prefiro que o EB primeiro resolva os alicerces (Art 155 AR, pois os M-114 já deram o que tinham que dar ainda nos anos 80, quando até concurso internacional abriram para sua substituição ou upgrade, tendo sido então muito apreciada uma proposta da Austríaca NORICUM, que oferecia um kit(*) com a troca do tubo - que podia ser até L52 - e apenas parte do mecanismo de absorção de recuo, com auto-reboque como opção, mas o $$$ estava todo indo para a recriação da AvEx e ficou por isso mesmo), e aí eu perguntaria onde foram parar os M-198 que "já estavam vindo".
(*) - O kit em questão era inteiramente baseado numa criação do próprio Gerard Bull, o GHN-45. SE o kit tivesse sido adotado e ainda por cima um lote das Pç originais comprado, teríamos Art AR de ponta ainda hoje e até ali pela década seguinte a esta.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
O General de Exercito Juarez, então Chefe do CTEx, anunciou a aquisição em 2018 dos M198 e M119. Eu li a Diretriz de Implantação dos M119A2 publicada em 2021, que se iniciará neste PEEx (2020-2023) e se estenderá por 7 anos. Do M198 não li a diretriz. Eles virão via EDA.
E vejam bem, foi anunciado em 2018. O EB não é pra quem tem pressa.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
knigh7 escreveu: Dom Jan 02, 2022 6:56 pm O General de Exercito Juarez, então Chefe do CTEx, anunciou a aquisição em 2018 dos M198 e M119. Eu li a Diretriz de Implantação dos M119A2, que se iniciará neste PEEx (2020-2023) e se estenderá por 7 anos. Do M198 não li a diretriz. Eles virão via EDA.
E vejam bem, foi anunciado em 2018. O EB não é pra quem tem pressa.
Tens um ponto aí, e tomara que tenhas razão: PARA MING o 198 é, neste momento, ainda mais importante do que aumentar o número de M-109 ou mesmo (nem sei de anúncio, apenas me parece legal) sua conversão em A6, tão perto quanto possível do Paladin, afinal, mesma Pç e reparo (mas com kit de upgrade), mesmo chassi e por aí vai.
Mas antes tem que aposentar aqueles trambolhos da 2GM.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Os M-101 e M-114 no EB dão aflição. Eu acrescentei uma informação depois que vc quotou: a diretriz de implantação dos M119A2 foi publicada no ano passado. Com certeza as peças estão sendo recondicionadas, em especial do M198 talvez existam materiais com produção descontinuadas e é necessário fornecedores e soluções de mantenimento.Túlio escreveu: Dom Jan 02, 2022 7:18 pmknigh7 escreveu: Dom Jan 02, 2022 6:56 pm O General de Exercito Juarez, então Chefe do CTEx, anunciou a aquisição em 2018 dos M198 e M119. Eu li a Diretriz de Implantação dos M119A2, que se iniciará neste PEEx (2020-2023) e se estenderá por 7 anos. Do M198 não li a diretriz. Eles virão via EDA.
E vejam bem, foi anunciado em 2018. O EB não é pra quem tem pressa.Tens um ponto aí, e tomara que tenhas razão: PARA MING o 198 é, neste momento, ainda mais importante do que aumentar o número de M-109 ou mesmo (nem sei de anúncio, apenas me parece legal) sua conversão em A6, tão perto quanto possível do Paladin, afinal, mesma Pç e reparo (mas com kit de upgrade), mesmo chassi e por aí vai.
Mas antes tem que aposentar aqueles trambolhos da 2GM.
Esses fatores devem ser os responsáveis pela demora. Se o M198 vier com um contrato logístico para suporte (como está espalhado pelo mundo, fornecedores deve haver) ficarei muito satisfeito porque é um excelente obuseiro.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Esses M119A2 e M198 vão resolver boa parte, até pela introdução de novas munições e propelentes. Se caso o Atmos for aceito pelo EB, o ATHOS, que é a versão AR do Obuseiro, poderia ser adotada pra substituir o M198 a longo prazo. Esses M198, com novas munições, podem ficar na ativa por uns 15-20 anos.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
gabriel219 escreveu: Dom Jan 02, 2022 9:22 pm Esses M119A2 e M198 vão resolver boa parte, até pela introdução de novas munições e propelentes. Se caso o Atmos for aceito pelo EB, o ATHOS, que é a versão AR do Obuseiro, poderia ser adotada pra substituir o M198 a longo prazo. Esses M198, com novas munições, podem ficar na ativa por uns 15-20 anos.
És modesto, cupincha véio, o M-114 taí há mais de meio século!
O que me deixa mesmo encabritado é o OTO M-56, pois não vejo substituto: se botar Mrt 120 tem o problema de só atirar em altos ângulos e até em Mth pode dar treta; já se botar Msl vai encrencar na Art Sv, brabo de guiar no meio do mato.
Sempre lembrando que o M-56 pode ser desmontado em uma dúzia de partes e levado em lombo de mula (Mth) e até canoa (Sv), ou seja, a gente vai infiltrando aos poucos e quando o INI vê já tá tomando tiro de onde nem sonhava.
O que me deixa mesmo encabritado é o OTO M-56, pois não vejo substituto: se botar Mrt 120 tem o problema de só atirar em altos ângulos e até em Mth pode dar treta; já se botar Msl vai encrencar na Art Sv, brabo de guiar no meio do mato.
Sempre lembrando que o M-56 pode ser desmontado em uma dúzia de partes e levado em lombo de mula (Mth) e até canoa (Sv), ou seja, a gente vai infiltrando aos poucos e quando o INI vê já tá tomando tiro de onde nem sonhava.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Tem o LG1, mas é mandar dinheiro pra Françua.Túlio escreveu: Dom Jan 02, 2022 9:28 pmgabriel219 escreveu: Dom Jan 02, 2022 9:22 pm Esses M119A2 e M198 vão resolver boa parte, até pela introdução de novas munições e propelentes. Se caso o Atmos for aceito pelo EB, o ATHOS, que é a versão AR do Obuseiro, poderia ser adotada pra substituir o M198 a longo prazo. Esses M198, com novas munições, podem ficar na ativa por uns 15-20 anos.És modesto, cupincha véio, o M-114 taí há mais de meio século!
O que me deixa mesmo encabritado é o OTO M-56, pois não vejo substituto: se botar Mrt 120 tem o problema de só atirar em altos ângulos e até em Mth pode dar treta; já se botar Msl vai encrencar na Art Sv, brabo de guiar no meio do mato.
Sempre lembrando que o M-56 pode ser desmontado em uma dúzia de partes e levado em lombo de mula (Mth) e até canoa (Sv), ou seja, a gente vai infiltrando aos poucos e quando o INI vê já tá tomando tiro de onde nem sonhava.
Editado pela última vez por gabriel219 em Dom Jan 02, 2022 10:26 pm, em um total de 1 vez.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Mas ele desmonta facinho igual ao M-56? Sabes que quando te pergunto É A SÉRIO.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Não é desmontável, apesar de não haver nada no Mundo que substitua perfeitamente o M-56. Mas é o 105 mm mais leve do mercado.Túlio escreveu: Dom Jan 02, 2022 10:26 pm
Mas ele desmonta facinho igual ao M-56? Sabes que quando te pergunto É A SÉRIO.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
gabriel219 escreveu: Dom Jan 02, 2022 10:26 pm
Não é desmontável, apesar de não haver nada no Mundo que substitua perfeitamente o M-56. Mas é o 105 mm mais leve do mercado.
Mas aí é que está: MOBILIDADE!
Posso te contar uma história, cupincha? Era uma vez, ali pela metade dos anos 70, um "pré-adolescente" (na época a gente chamava de criança) chamado Túlio que, ali pelos 13 anos, foi à Biblioteca do Colégio em que cursava a então sétima série do então Primeiro Grau e achou um livro chamado Tiro de Morteiro, assinado por um tale de General Abreu. Era da Bibliex e a Escola (Colégio Santa Cruz) ficava em frente ao então 8º B I Mtz, hoje 7º BIB, sempre recebendo doações de livros (as pessoas gostavam muito de ler então, o que seria bom se o @FCarvalho fosse da época ). E ele (o piá, não o Carvalho ) era DOIDO por arma, não importava qual fosse.
O guri em questão não era lá essas coisas em Matemática, assim pulou as "partes chatas", tipo Tabelas de Tiro, e focou nas descrições (era dos buenos em Português e Redação) e lembra até hoje, já sendo um véio coroco, de uma imagem desenhada (é gentileza, o correto seria rabiscada) de uma espécie de padiola onde Soldados transportavam o tubo de um Mrt (o ex-guri não lembra mais mas crê que era um 81) pelo meio do mato.
O citado guri nunca esqueceu disso, nem dos argumentos do citado OG em favor da MOBILIDADE.
Posso te contar uma história, cupincha? Era uma vez, ali pela metade dos anos 70, um "pré-adolescente" (na época a gente chamava de criança) chamado Túlio que, ali pelos 13 anos, foi à Biblioteca do Colégio em que cursava a então sétima série do então Primeiro Grau e achou um livro chamado Tiro de Morteiro, assinado por um tale de General Abreu. Era da Bibliex e a Escola (Colégio Santa Cruz) ficava em frente ao então 8º B I Mtz, hoje 7º BIB, sempre recebendo doações de livros (as pessoas gostavam muito de ler então, o que seria bom se o @FCarvalho fosse da época ). E ele (o piá, não o Carvalho ) era DOIDO por arma, não importava qual fosse.
O guri em questão não era lá essas coisas em Matemática, assim pulou as "partes chatas", tipo Tabelas de Tiro, e focou nas descrições (era dos buenos em Português e Redação) e lembra até hoje, já sendo um véio coroco, de uma imagem desenhada (é gentileza, o correto seria rabiscada) de uma espécie de padiola onde Soldados transportavam o tubo de um Mrt (o ex-guri não lembra mais mas crê que era um 81) pelo meio do mato.
O citado guri nunca esqueceu disso, nem dos argumentos do citado OG em favor da MOBILIDADE.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Mas ai vamos ficar sem obuseiro, pois não fazem mais obuseiro desmontável. Será que isso não seria indicativo? O M119A2 é lançavel por C-130, dizem o mesmo quanto ao LG1.Túlio escreveu: Dom Jan 02, 2022 10:45 pmgabriel219 escreveu: Dom Jan 02, 2022 10:26 pm
Não é desmontável, apesar de não haver nada no Mundo que substitua perfeitamente o M-56. Mas é o 105 mm mais leve do mercado.Mas aí é que está: MOBILIDADE!
Posso te contar uma história, cupincha? Era uma vez, ali pela metade dos anos 70, um "pré-adolescente" (na época a gente chamava de criança) chamado Túlio que, ali pelos 13 anos, foi à Biblioteca do Colégio em que cursava a então sétima série do então Primeiro Grau e achou um livro chamado Tiro de Morteiro, assinado por um tale de General Abreu. Era da Bibliex e a Escola (Colégio Santa Cruz) ficava em frente ao então 8º B I Mtz, hoje 7º BIB, sempre recebendo doações de livros (as pessoas gostavam muito de ler então, o que seria bom se o @FCarvalho fosse da época ). E ele (o piá, não o Carvalho ) era DOIDO por arma, não importava qual fosse.
O guri em questão não era lá essas coisas em Matemática, assim pulou as "partes chatas", tipo Tabelas de Tiro, e focou nas descrições (era dos buenos em Português e Redação) e lembra até hoje, já sendo um véio coroco, de uma imagem desenhada (é gentileza, o correto seria rabiscada) de uma espécie de padiola onde Soldados transportavam o tubo de um Mrt (o ex-guri não lembra mais mas crê que era um 81) pelo meio do mato.
O citado guri nunca esqueceu disso, nem dos argumentos do citado OG em favor da MOBILIDADE.
Acho que deve haver algum motivo por muitos substituirem o M56 por M119, L118 ou LG1 pra mesma função, até 155 mm!
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
gabriel219 escreveu: Dom Jan 02, 2022 10:48 pm
Mas ai vamos ficar sem obuseiro, pois não fazem mais obuseiro desmontável. Será que isso não seria indicativo? O M119A2 é lançavel por C-130, dizem o mesmo quanto ao LG1.
Acho que deve haver algum motivo por muitos substituirem o M56 por M119, L118 ou LG1 pra mesma função, até 155 mm!
Como vou saber? Cada um é produto de sua época, e na minha a capacidade de mover SEM MEIOS MECÂNICOS um troço capaz de desencadear o inferno no lombo do INI tinha valor e muito. Hoje não sei mais, sequer teria grande capacidade de lutar em uma guerra, o que considero como um baita desperdício, pois treinei (e treino) pra caramba.
A bola agora tá com VOSMEÇÊS!
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
No meio da Selva, no tocante a uma guerra de atrito (a mais provável no ambiente Amazônico), não seria melhor o morteiro 120mm justamente por não necessitar abrir clareiras grandes por atirar em altos ângulos? Ademais, é bem mais leve...
Aliás, o morteiro 120mm e não o obuseiro deve ser o mais adequado em geral para uma guerra de resistência lá. Eles são muito práticos.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
knigh7 escreveu: Dom Jan 02, 2022 10:58 pm No meio da Selva, no tocante a uma guerra de atrito (a mais provável no ambiente Amazônico), não seria melhor o morteiro 120mm justamente por não necessitar abrir clareiras grandes por atirar em altos ângulos? Ademais, é bem mais leve...
Aliás, o morteiro 120mm e não o obuseiro deve ser o mais adequado em geral para uma guerra de resistência lá. Eles são muito práticos.
Mrt tem um "pobreminha": não pode atirar em ângulos mais rasos como um Can (tiro direto ou semi-direto); um Obuseiro tenta - e volta e meia consegue - ficar no meio-termo, fazendo um pouco do serviço que cada um deles não consegue, por suas características intrínsecas.
A grande diferença que vejo no OTO é ser desmontável e poder ser transportado sem meios mecânicos mas admito que posso estar errado.
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