Fórum Defesa Brasil

Creio que as brigadas mecanizadas de forma alguma ficariam bem com os M777. a lógica da brigada guarani assim como as de cavalaria mecanizada pede grande movimento na arena tática, como a divisão Daguet francesa no Iraque (ocupou flanco esquerdo na tempestade do deserto com os AMX-10).
Na Brigadas Mecanizadas precisamos de um CAESAR ou ATMOS. São veículos que acompanhariam nossos blindados e teriam capacidade de atirar em segundos.
O Caiafa postou video do ATMOS parando e atirando em 30s.





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Penso exatamente o mesmo, por isso que defendo possuir AR 155 mm leve e pesado, juntos são complementares. Gostaria muito de que esse negócio nem fosse com o EUA, mas sim Singapura e seus Obuses novos, que são derivados do FH77 e também um similar ao M777. Singapura ainda tem vários gaps que podem ser preenchidos por produtos da BID.

Um Obus Lv 155 mm como o M777 é ótimo para tropas de ação rápida, como Bda Inf Mec e Cav Mec. As Bda's leves podem perfeitamente operar sob mix de 105 mm e Mrt 120 mm, já que precisam de toda leveza possível que não atrapalhe sua mobilidade estratégica.

Já pra uma AD - eu gostaria que as AD's se transformassem em uma nova OM, Brigadas de Artilharia de Exército, que mixariam Astros Mk6 e Obuses AR - precisam possuir volume de fogo e longo alcance, nada melhor que um AR 155 mm Pesado, pela estabilidade, canhão de comprimento maior e tubo mais resistente, para oferecer estabilidade e maior volume de fogo sustentado.

É como unir um FAP/Mtr Ass e uma Mtr Média dentro de um Plt de Fuzileiros.
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Pode ser também.

Sou muito favorável ao ATMOS aqui, com a fabricação sob licença do ATHOS, que é o Obus usado no sistema. Evolução direta do M-71.

Quanto ao 155 mm Lv, poderíamos muito bem ir atrás do SLWH, de Singapura. Um bom contrato com Offshore poderia ser bem costurado, fugindo um pouco do M777. Esse poderia equipar muito bem as Bda Inf Lv, até mesmo a Aeromóvel, já que temos Helis capaz de transportar 6 toneladas e o SLWH pesa menos de 5.4 tons.

Um 105 mm novo ficaria com a Inf Sl e Pqdt.

Enquanto isso, esses M198 e o M119A2 já deveriam estar aqui a muito tempo.

Os principais usuários de artilharia pesada no EB são as AD e seus 5 GAC AR. Pelas características de emprego hoje destas OM, mobilidade não é um fator de primeira instância, mas poder de fogo, longo alcance e disponibilidade operacional.
Neste sentido, modelos como os M-777, AH-4 ou o de Cingapura podem até oferecer um plus em termos de mobilidade, mas isto por si só não os alça a categoria de preferidos dos artilheiros. E não há previsão de que as OM da FORPRON, que inclui hoje como inf lv a bgda pqdt e a 12a Amv, assim como inf blda e mec, venham a dispor deste tipo de material em seus GAC.
Então é interessante que pelo menos nas AD o EB se debruce no futuro em obuseiros que possam oferecer aquelas três qualidades acima citas antes de mais nada.
O ATHOS seria com certeza uma boa opção. A sua escolha será natural caso os israelenses consigam emplacar o ATMOS para a VBOAP SR. Mais aí já é outra história.

http://www.eb.mil.br/web/noticias/notic ... d/14678277

Manual de Campanha
ARTILHARIA DE CAMPANHA NAS OPERAÇÕES
1a Edição
2019

https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... C10224.pdf

Grupo de Artilharia de Campanha
Manual de Campanha EB70-MC-10.360
2020

http://bdex.eb.mil.br/jspui/handle/123456789/7352

Túlio escreveu: Sex Dez 03, 2021 8:26 pm

Curioso, me parece que o GAC original tinha três Baterias com três Seções de duas Peças cada.

A QUEM SABE: mudou quando e especialmente COMO? Agora são só duas Baterias ou continuam três mas com só duas Seções? E isso se deve a quê, problemas com transporte, grande aumento na precisão, ambos ou tem mais coisa no meio?

Grato.

GAP AP tem 4 Bias a 4 peças/vtrs cada. 16 ao todo.

Alfa BR escreveu: Seg Dez 27, 2021 6:24 pm

Túlio escreveu: Sex Dez 03, 2021 8:26 pm

Curioso, me parece que o GAC original tinha três Baterias com três Seções de duas Peças cada.

A QUEM SABE: mudou quando e especialmente COMO? Agora são só duas Baterias ou continuam três mas com só duas Seções? E isso se deve a quê, problemas com transporte, grande aumento na precisão, ambos ou tem mais coisa no meio?

Grato.

GAP AP tem 4 Bias a 4 peças/vtrs cada. 16 ao todo.

Interessante, minha última info era dos anos 80 (18 pçs por Bia), tks 4 the update.

Não existe mais uma bateria de comando e serviço?

Glauber Prestes escreveu: Seg Dez 27, 2021 11:51 pm Não existe mais uma bateria de comando e serviço?

O que eu lembro (da época que o meu pai serviu no 2ºGAC AP em 90 e tantos), é que a Bia CSv era mobiliada com o M113, e eu lembro de as vezes ter um M578, mas não sei se era efetivamente orgânico da Bateria. Também não tenho ideia da função, eu era moleque e não prestava muito atenção nesses detalhes (Vou ter que dar umas cervejas pro véio e sair perguntando). Talvez as (ainda misteriosas) funções dessa bateria tenham sido incorporadas pelas BO, de maneira que não é mais necessária uma estrutura só para mantê-la.

Glauber Prestes escreveu: Seg Dez 27, 2021 11:51 pm Não existe mais uma bateria de comando e serviço?

Uma Bateria de Comando e duas a quatro Baterias de Obuses.

Glauber Prestes escreveu: Ter Dez 28, 2021 11:17 pm O que eu lembro (da época que o meu pai serviu no 2ºGAC AP em 90 e tantos), é que a Bia CSv era mobiliada com o M113, e eu lembro de as vezes ter um M578, mas não sei se era efetivamente orgânico da Bateria. Também não tenho ideia da função, eu era moleque e não prestava muito atenção nesses detalhes (Vou ter que dar umas cervejas pro véio e sair perguntando). Talvez as (ainda misteriosas) funções dessa bateria tenham sido incorporadas pelas BO, de maneira que não é mais necessária uma estrutura só para mantê-la.

Como o Atmos é um dos postulantes ao nosso programa de aquisição de obuseiros 155mm AP/SR, vou colocar o link da matéria aqui pois tem algumas informações interessantes:



https://tecnodefesa.com.br/exercito-fil ... ria-atmos/

Obs: a versão 6x6 com caminhão Tatra 815 (o mesmo que temos) pesa 22 ton. É possível ser transportada pelo KC-390. E de quebra, é um MEM a menos comprado da França do Macron.