Re: Marinha de Portugal
Enviado: Sáb Nov 05, 2016 10:16 am
Alguns pontos:COMISSÃO DE ORÇAMENTO, FINANÇAS E MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA - Audição do Ministro da Defesa Nacional
http://www.canal.parlamento.pt/?cid=143 ... a-nacional
Revista da Marinha de Novembro 2016NOVOS NPO
Para assinalar o início do assentamento de blocos dos novos NPO's para a Marinha, o Diretor-Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN), Dr .Alberto Costa, e o Superintendente do Material (SM), VALM Mendes Calado, efetuaram uma visita ao estaleiro naval da WestSea, em Viana do Castelo acompanhados pelo Diretor de Navios, CALM Garcia Belo, pelo coordenador dos Novos Meios, CALM Nunes Teixeira, pelo Diretor de Serviços de Armamento e Equipamento, CFR Pereira Mendes e pelo Chefe de Divisão de Indústria, Logística e I&D, CTEN Simões Madeira. O VALM SM e o DGRDN chegaram às instalações do estaleiro pelas 09h30 do dia 5 de julho.
Depois de uma visita à Equipa de Acompanhamento e Fiscalização, onde assistiram a um brífingue sobre a evolução do contrato de construção apresentado pelo CMG ECN Manuel Domingues, a comitiva foi recebida pelos representantes das Administrações das duas empresas do consórcio construtor.
Seguiu-se uma visita às naves industriais onde decorrem as construções dos blocos e às restantes instalações do estaleiro onde estão a ser assentes e aprestados os primeiros blocos do futuro NRP SINES. A finalizar, as delegações, do Estado e do consórcio construtor, procederam à tradicional troca de memorabilia alusiva a este marco das construções.
cabeça de martelo escreveu:E como já foi dito no fórum, a modernização que vai ser feita (igual à dos Holandeses) vai tornar-se rapidamente obsoleta.
http://rr.sapo.pt/noticia/70359/marinha ... medium=rssO chefe do Estado-Maior da Armada (CMA), que termina sexta-feira o mandato, advertiu que a Marinha navega com meios envelhecidos e não tem verbas para as manutenções programadas, face aos sucessivos "orçamentos abaixo das necessidades".
O orçamento destinado à Marinha em 2017, de 377 milhões de euros, "vai ser mais do mesmo, extremamente restritivo", disse em entrevista à agência Lusa,
O almirante Macieira Fragoso advertiu que quando os orçamentos ficam "abaixo das necessidades" para além de um ou dois anos, e "já vai em seis anos", começa a haver "consequências muito negativas", a começar pela manutenção, afectando a capacidade operacional.
"Os navios precisam de uma manutenção planeada, precisam de ser regularmente tratados e o facto de não termos financiamento leva-nos apenas, naquela agilização face aos recursos, a aprontar navios [para as missões], o que é um bocadinho diferente de manter navios", disse.
No esforço de renovação da frota, "muito envelhecida", disse, dos quatro patrulhas de fiscalização costeira comprados à marinha dinamarquesa em 2014, apenas um, o NRP Tejo, já foi modificado para as necessidades portuguesas e está a terminar o seu treino operacional, entrando em breve em missão.
O programa de modernização dos restantes "está atrasado", disse, porque "os fundos pensados e planeados têm vindo a ser libertados de forma mais lenta" do que o desejável.
Depois de falhado o projecto para a compra de um navio polivalente logístico, Macieira Fragoso insiste que este tipo de meio "faz uma falta terrível" ao país, não só em termos militares mas na componente de apoio à população, no caso, por exemplo, de ser necessária uma operação de maior dimensão de resgate de cidadãos portugueses. Neste momento, Portugal está a esse nível "dependente" de meios de outros países.
Precisamos de mais e melhores navios
Macieira Fragoso destacou também o programa de revisão dos submarinos e a construção de dois navios patrulha oceânica, frisando esperar "vivamente que haja já outro contrato para um segundo par de navios".
"Uma coisa que me deixa um sabor mais amargo é não ter conseguido ter os navios patrulha costeiros [os navios comprados à Dinamarca] já todos prontos, era um dos meus objectivos, tê-los no fim deste ano todos a navegar, não consegui. Temos que lutar sempre, fazer o nosso melhor. Saio de consciência tranquila porque fiz tudo aquilo que sabia", disse o CEMA, que é também por inerência o titular máximo da Autoridade Marítima Nacional.
"Num tempo em que tanto se fala do mar e do desígnio nacional que é o mar acho que a soberania sobre esse mar é absolutamente fundamental que se exerça e por isso precisamos de mais e melhores navios", justificou.
No balanço dos três anos de mandato, Macieira Fragoso destacou a "reestruturação" ao nível dos efectivos, que atingiu sobretudo o Corpo de Fuzileiros, mas que foi transversal nas estruturas do ramo, visando torná-las mais "flexíveis e ágeis". No entanto, a redução de pessoal já vem do passado, frisou: Em 20 anos, a Marinha perdeu 45% do pessoal.
A Marinha conta hoje com cerca de 7920 militares, 1008 militarizados e 1178 civis, segundo dados fornecidos pelo ramo.
Actualmente, o ramo não vai poder reduzir mais, disse Macieira Fragoso, até porque enfrenta já dificuldades em constituir e substituir guarnições, em algumas especialidades, sobretudo na categoria de praças.
"Isso leva a que haja nessas especialidades militares que têm dificuldade em desembarcar. Portanto, saem de um navio, vão para outro e vão para outro e isso é um esforço muito grande porque acabam por estar sempre com grau de disponibilidade para estar fora e com pouco apoio para as famílias", disse.
Defensor do modelo actual da Autoridade Marítima Nacional, que está na dependência da Marinha para o cumprimento das suas atribuições, Macieira Fragoso considerou que se houvesse uma separação total seria rapidamente criada "outra Marinha". O modelo actual "permite poupar muitos recursos" e evitar "duplicações de meios", frisou.
saullo escreveu:Que canhão é esse do Figueira da Foz ?
Abraços