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Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qui Out 13, 2011 7:15 am
por suntsé
pt escreveu: Desde quando o Brasil é alvo de armas atómicas ?
Quem teria interesse em apontar mísseis ao Brasil ?
pt escreveu: O único que apontará mísseis ao Brasil é a China, quando e se o Brasil se recusar a sair de África ou a vender produtos para a América Latina para não fazer concorrência aos produtos do império.
Eu acho que você ja respondeu a pergunta.

Eu apenas acho que o ambiente politico internacional atual é desfavoravel a desenvolvimento de armas nucleares pelo Brasil. Mas com o declinio do poder americano isto poderia se tornar viavel.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qui Out 13, 2011 11:14 am
por Sterrius
Hoje eu so defensor de possuir os meios de se produzir a bomba em poucos meses. Talvez 1 prototipo em poucos dias se o governo oferecer todos os recursos e pessoal disponivel pra isso.

Mas como ja falado é no final irrelevante sem meios de lançar. E é onde tem que se trabalhar hoje.

De resto cabe ao brasil apenas acompanhar de perto a situação e melhorar sua inteligencia para prever a necessidade ou não de planos de contigencia que podem ou não incluir tal armamento.

Acho muito ruim que o Brasil tenha abdicado da inteligencia em outros paises e até mesmo a inteligencia nacional esteja meio que largada as moscas exceto por algumas bravas exceções que mantem a coisa +- funcionando. Um perigo muito maior do que não ter bomba é não saber quem esta fazendo algo contra o Brasil, Porque e Onde.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qui Out 13, 2011 11:29 am
por DELTA22
A questão da bomba só pode ser discutida quando o Brasil estiver preparado militarmente para fabricá-la, e politicamente maduro para assumi-la como estratégica para o País. Para isso, é necessário esperar: (1) que as Forças Armadas estejam bem equipadas e, (2) que a geração de políticos atual esteja renovada.

Outro importante fator é construir na cabeça da população valores estratégicos, ou seja, não deixar que os "pacifistas de ocasião", das "ONGs" e outras instituições "nacionais" distorção essa mentalidade de defesa do País.

Até que isso ocorra, é preciso não se apressar. Sou contra o Brasil fabricar a bomba HOJE. No futuro, não sei como será. Mas creio que em de duas décadas não passaremos.

Em 1990 (não me lembro exatamente), o então Presidente Collor recebeu a famosa pasta vermelha... Nosso "artefato" estava nela. Recentemente, mestrando do IME virou do avesso a bomba americana W-87... Enriquecemos urânio... O projeto do IAE, "SARA", é uma blindagem térmica para reentrada atmosférica... COM DINHEIRO, é de bom tom não duvidar de nossa capacidade.

[]'s a todos.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qui Out 13, 2011 11:48 am
por pampa_01
Capacidade e conhecimento para fabricar nós temos. Disso não duvido.
Ainda não temos o vetor para carregá-la e fazer a entrega.
Mas, reafirmo a minha convicção de que o tempo de fazê-las passou. Talvez volte.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qui Out 13, 2011 6:27 pm
por zengao
o x-14 vai faze daqui ao japão em qt tempo?

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Out 14, 2011 8:36 pm
por GustavoB
Reproduzindo posto do FOXTROT nas aéreas:

terra.com.br

Espanha receberá navios norte-americanos de defesa antimísseis
05 de outubro de 2011 •

Os Estados Unidos e a Espanha anunciaram nesta quarta-feira um acordo para que a localidade de Rota, na costa espanhola, sirva de base para embarcações norte-americanas de defesa antimísseis, o que fortalece os planos de Washington para criar um escudo antimísseis para a Europa envolvendo toda a Otan.
O acordo é parte da chamada "abordagem adaptativa gradual" do presidente Barack Obama para a questão da defesa antimísseis, que prevê inicialmente a instalação de mísseis antibalísticos a bordo de navios no Mediterrâneo, seguida por sistemas em terra na Romênia, Polônia e Turquia.

O sistema deve começar a funcionar em 2012, tornando-se plenamente operacional em 2018. Ele servirá para proteger os países europeus da Otan e os Estados Unidos contra eventuais ataques com mísseis realizados por nações como Irã e Coreia do Norte, que estão desenvolvendo mísseis de alcance mais longo.

A Coreia do Norte possui um programa de armas nucleares, e o Ocidente teme que o Irã também esteja desenvolvendo armas atômicas, algo que Teerã nega.

O novo acordo foi formalmente anunciado na sede da Organização do Tratado do Atlântico Norte, em Bruxelas, pelo primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero, pelo secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, e pelo secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta.

"Este compromisso com a defesa coletiva é também uma garantia para a defesa da Espanha e dos espanhóis", disse Zapatero a jornalistas, acrescentando que o acordo será positivo também para a economia da região de Cádiz, no sudoeste espanhol, onde fica Rota.

Panetta disse que o acordo envolverá a instalação permanente de destróieres Aegis em Rota, e Zapatero afirmou que isso irá gerar cerca de mil empregos, por causa da necessidade de investimentos em infraestrutura, de contratos com prestadores de serviços e docas, e da presença de cerca de 3.000 militares norte-americanos e suas famílias.

O governo Obama criou a "abordagem adaptativa gradual" em 2009, substituindo uma iniciativa do antecessor George W. Bush para instalar um sistema terrestre de defesa antimísseis na Polônia e na República Tcheca.

Essa alteração ajudou a reduzir atritos com a Rússia, que foi convidada pela Otan a participar do projeto, embora Moscou continue temendo que o sistema reduza o valor dissuasório do seu arsenal nuclear.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Out 14, 2011 8:40 pm
por GustavoB
A nova luta pela independência

O quadro internacional, se é preocupante por um lado, com a rearticulação dos velhos imperialistas, é, da mesma forma, oportunidade para a consolidação institucional da União Sulamericana, como passo necessário à aliança mais vasta, que compreenda todos os países do continente ao sul da fronteira com os Estados Unidos.

Mauro Santayana

Acossada por uma crise econômica gravíssima, a Europa busca reforçar a aliança histórica com os Estados Unidos, a fim de consolidar e ampliar a sua presença na América Latina e na África – mas isso parece improvável.

Todos os movimentos, diplomáticos e militares, nestes últimos meses, dão nitidez a essa percepção, expressa ainda de maneira discreta por alguns analistas internacionais. Trata-se, conforme a velha imagem, do abraço dos afogados.

Ainda agora, Zapatero, que assumiu o governo com grandes esperanças da esquerda, depois da desoladora atuação da direita, com Aznar, leva a Espanha a integrar o famoso escudo antimísseis dos Estados Unidos, permitindo aos ianques que, para isso, utilizem sua base naval em Rota, na Andaluzia. Essa base, construída em 1953, quando Washington estreitou relações com Franco, seu aliado na guerra fria, ocupa uma área estratégica no Atlântico, fora das águas do Mediterrâneo.

O passo humilhante de Zapatero não revela apenas submissão ideológica, mas erro político, mesmo dentro da consciência burguesa de nação. Como apontou, em seu editorial de hoje, sexta-feira, El País, trata-se de uma provocação à Rússia, que deve ser convencida a influir para que o Irã renuncie a seu projeto nuclear bélico. É claro que os russos, que não nasceram ontem, e conhecem a Europa Ocidental desde Ivã, o Terrível, sabem muito bem a que alvo apontam os foguetes norte-americanos. O fortalecimento de seus laços com o Irã e sua estratégia, a prazo maior, de restabelecer sua influência na Eurásia, com a esperada saída dos ianques do Iraque e do Afeganistão, orienta-lhe a postura. Seu veto à ameaça contra a Síria, ao lado da China, no Conselho de Segurança, é mais do que uma cortesia a Assad.

O quadro internacional, se é preocupante por um lado, com a rearticulação dos velhos imperialistas, é, da mesma forma, oportunidade para a consolidação institucional da União Sulamericana, como passo necessário a aliança mais vasta, que compreenda todos os países do continente ao sul da fronteira com os Estados Unidos. Enfim, é hora da definitiva independência de nossos povos, 200 anos depois da enganosa autonomia patrocinada pela Inglaterra e aprovada pelos europeus no Congresso de Viena.

O momento favorece, também, o retorno à esquerda, depois do desastrado recuo da União Soviética, com a traiçoeira capitulação de Gorbatchev. No mundo inteiro, e também no Brasil, houve o esmorecimento dos partidos de esquerda, com a deserção de conhecidos quadros intelectuais, e a permanência de diminutos núcleos de testemunho e resistência ideológica.

Na Europa, a social-democracia foi fazendo seu giro à direita, que atingiu também os partidos comunistas. O primeiro passo desses antigos partidos comunistas foi o abandono da denominação, como se o adjetivo, de origem tão generosa, se tornasse palavrão imoral. Enfim, parecia triunfante, ad-aeternum, o pensamento único, restaurador do fundamentalismo mercantil do século 17.

Passados trinta anos do reaganismo e vinte anos da Queda do Muro, o mundo desperta e, com ele, se restaura a silhueta de Marx. Teremos que voltar à consciência crítica e à filosofia da práxis, a fim de dar idéias ao movimento de massas que acaba de chegar aos Estados Unidos, e se acelere o processo histórico que, sendo necessário, passa a ser possível.

O Brasil, descontado o otimismo exagerado de alguns, terá de exercer resistência clara ao novo colonialismo, na consolidação da aliança continental, a partir dos mecanismos existentes, como o Mercosul, a Unasul, e o sistema de consultas militares entre os vizinhos. Devemos controlar, sem inibições, a atividade dos capitais estrangeiros. É conto da carochinha supor que o Banco Santander – que teve ontem sua nota rebaixada em diversas praças do mundo – esteja interessado no desenvolvimento autônomo do Brasil e em sua ação decisiva nas questões mundiais. O que os espanhóis pretendem é retornar ao domínio da América Latina, aproveitando-se da debilidade dos Estados Unidos. No âmago de sua arrogância, seus dirigentes acreditam que podem voltar aos séculos 16 e 17, ao tempo de Carlos V e de Filipe II, antes do desastre da Invencível Armada.

Convém recordar que a impetuosa invasão econômica da América Latina, com a compra de empresas nacionais, a partir das privatizações determinadas pelo Consenso de Washington e, no Brasil, pela submissão de Fernando Henrique, tem sido financiada com recursos da União Européia – que deveriam ter tido outro destino.

A nossa oportunidade é agora.

Mauro Santayana é colunista político do Jornal do Brasil, diário de que foi correspondente na Europa (1968 a 1973). Foi redator-secretário da Ultima Hora (1959), e trabalhou nos principais jornais brasileiros, entre eles, a Folha de S. Paulo (1976-82), de que foi colunista político e correspondente na Península Ibérica e na África do Norte.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Out 15, 2011 2:40 am
por jumentodonordeste
Eu sempre dou muita risada de um comuna...

Eles sempre tem esse idealismo utópico e esse fervor maluco dos sonhadores mais aguçados...

Fazem uma passeata que reune 3.000 pessoas e saem de lá falando aos quatro ventos que o país mudou naquele dia, que tudo muda a partir daquele ponto e que o sonho se realiza ali, blá blá blá.

Veem os americanos tropeçando em uma crise que eles mesmos criaram e já acham que uma nova onda comunista surgirá e chegaremos à partidos revolucionários no futuro e tchan...

Em resumo, o cara vê uma rosa e cria um romance de 30 livros e 9 filmes.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Out 15, 2011 10:45 am
por Marino
U.S. Sending “Combat Equipped” Troops to Africa

Well, the President is sending about 100 “combat equipped” U.S. troops
to Uganda to help local government forces hunt down and ‘remove’
Joseph Kony, the leader of the Lord’s Resistance Army.

The LRA is a rebel group that has terrorized the African countryside
for years, murdering, raping and kidnapping thousands of civilians.
Like countless other African “resistance” armies, the LRA specializes
in abducting kids and forcing them into service as child soldiers.
Needless to say, he’s a bad dude at the head of a bad organization.
The first U.S. troops apparently arrived in Uganda on Oct. 12 and more
will follow in the coming weeks, according to an Oct. 14 letter sent
from the White House to Congress.

In addition to Uganda, U.S. forces have permission from South Sudan,
the Central African Republic and the Democratic Republic of the Congo
to operate on their territory while helping to hunt down the LRA.

The troops are likely special operations forces and their low numbers
reflect the U.S.’ desire to avoid the appearance of neo-colonialism on
the continent. The Pentagon routinely deploys forces to Africa to
train local militaries (the photo above shows an Army Green Beret
training Malian counter-terror troops). They’re usually sent in small
numbers and are special ops troops, often dressed as civilians, who
are trained in local languages and customs. Don’t forget all the
combat equipped troops who live at Camp Lemonier, in Djibouti. Still,
it’s very rare to hear about U.S. forces actively hunting bad guys in
Africa. Even when we go after pirates and terrorists in Somalia we
usually do it with AC-130 gunships and UAVs. If Americans to hit the
ground its usually for the few minutes or hours it takes to kill or
capture one of these guys.

In this case, the troops will be directly assisting with a manhunt
despite the fact that the White House says they won’t be “engaging” in
combat with LRA forces, unless of course, the LRA forces shoot first.

“Although U.S. forces are combat equipped they will only be providing
information, advice, and assistance to partner nation forces, and they
will not themselves engage LRA forces unless necessary for self
defense,” reads the letter.

Read more: http://defensetech.org/2011/10/14/u-s-s ... ed-troops-...
Defense.org

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Out 15, 2011 12:51 pm
por delmar
U.S. Sending “Combat Equipped” Troops to Africa

Well, the President is sending about 100 “combat equipped” U.S. troops
to Uganda to help local government forces hunt down and ‘remove’
Joseph Kony, the leader of the Lord’s Resistance Army.

The LRA is a rebel group that has terrorized the African countryside
for years, murdering, raping and kidnapping thousands of civilians.
Like countless other African “resistance” armies, the LRA specialize
....
Lá vão os EUA se meter em outra fria de novo. A coisa sempre começa pequena e vai crescendo. Cem soldados agora, depois mais um pelotão, depois um batalhão e a situação vai evoluindo.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Out 15, 2011 1:41 pm
por Carlos Mathias
Algum dia vai haver "um grupo de guerrilheiros sanguinários" em algum lugar do BRASIL, ESPECIALMENNTE PERTO DE RESERVAS MINERAIS ESTRATÉGICAS.

Alguém virá ajudar os pobres índios da região.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Out 15, 2011 1:55 pm
por FoxHound
Eu sempre dou muita risada de um comuna...

Eles sempre tem esse idealismo utópico e esse fervor maluco dos sonhadores mais aguçados...

Fazem uma passeata que reune 3.000 pessoas e saem de lá falando aos quatro ventos que o país mudou naquele dia, que tudo muda a partir daquele ponto e que o sonho se realiza ali, blá blá blá.

Veem os americanos tropeçando em uma crise que eles mesmos criaram e já acham que uma nova onda comunista surgirá e chegaremos à partidos revolucionários no futuro e tchan...

Em resumo, o cara vê uma rosa e cria um romance de 30 livros e 9 filmes.
Esse pessoal não se conforma com a queda do muro só isso não é nada mais do que uma ideologia falida, no resto do mundo não passa de meio gato pingado de paises.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Out 15, 2011 2:36 pm
por Sávio Ricardo
Carlos Mathias escreveu:Algum dia vai haver "um grupo de guerrilheiros sanguinários" em algum lugar do BRASIL, ESPECIALMENNTE PERTO DE RESERVAS MINERAIS ESTRATÉGICAS.

Alguém virá ajudar os pobres índios da região.
Pô CM

Ja são quase 2 anos da minha ultima postagem e hj que retorno vc continua o mesmo radical de sempre?!

brincadeira...

:lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Out 15, 2011 4:01 pm
por Petrovski
Me pergunto o que eles vão fazer por outros países como Somália e Sudão... Ou será que acabaram os diamantes por lá?

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Out 15, 2011 5:47 pm
por pt
Eles quem ?
Quem controla o Sudão é a China, que recebe petróleo em troca de fornecer armamento para o presidente chacinar a população...