Sim, as Brigadas Blindadas passaram a ser ternárias porque foi retirado 1 Esquadrão de Carros de Combate de cada para equipar cada um dos 3 RCBs do Sul com Leo 1A5. Na minha opinião, deveriam permanecer ternárias, facilitando a criação/transformação de uma Brigada Blindada.RobsonBCruz escreveu: Ter Set 21, 2021 8:30 am
Com relação ao número de brigadas blindadas, tenho me manifestado por reorganizar a força blindada em 3 brigadas, cada uma com 3 RCB. Ou seja, deixaríamos de ter 4 RCC e 4 BIB e passaríamos a ter 9 Unidades de armar combinadas (tal como no US Army).
ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Na minha opinião é difícil vermos o Denel T5 por aqui.Lywis escreveu: Ter Set 21, 2021 2:00 pm Momento descontração...
Eu tenho uma paixão não-correspondida por esse sistema aqui:
Denel T5-52 de 155 mm
Mas só posso olhar na foto! Brasileiro sofre...
Não conheço nenhuma empresa de peso daqui que fez parceria com a Denel para o produto, ao contrário do CAESAR (que está sendo oferecido pela Avibrás) e o Atmos (que está sendo oferecido pela ARES).
Além do mais, a Denel está em péssima situação financeira.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Também acho muito difícil.knigh7 escreveu: Qua Set 22, 2021 2:25 amNa minha opinião é difícil vermos o Denel T5 por aqui.Lywis escreveu: Ter Set 21, 2021 2:00 pm Momento descontração...
Eu tenho uma paixão não-correspondida por esse sistema aqui:
Denel T5-52 de 155 mm
Mas só posso olhar na foto! Brasileiro sofre...
Não conheço nenhuma empresa de peso daqui que fez parceria com a Denel para o produto, ao contrário do CAESAR (que está sendo oferecido pela Avibrás) e o Atmos (que está sendo oferecido pela ARES).
Além do mais, a Denel está em péssima situação financeira.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Apenas uma explicação adicional: o 1/3 de prontidão atualmente ocorrem dentro de uma brigada pertencente ao FORPRON, inclusive a Artilharia. Com 3 brigadas do mesmo tipo, forma-se 1 Brigada ECD.knigh7 escreveu: Ter Set 21, 2021 1:54 am
O EB vem adestrando por 2 semanas a Brigada de Montanha e a PQD para operações aeromóveis. E pelo ciclo de preparo, o EB sempre terá 1 Brigada Leve em prontidão. Caso não tenha recursos para colocar a 4ª Bda de Montanha na FORPRON, fará no lugar com a 10ª Bda Leve que está na FORPON.
Portanto, de qq forma, o EB sempre terá 1 Brigada Aerotransportada de prontidão.
O EB planeja (se não houver óbices orçamentários) no fim da década ter 1 Brigada de Inf Mecanizada de prontidão segundo o Estadão.
A Força tem 2 Bdas de Selva na FORPRON sendo que a 10a Inf. é a brigada reserva da Amazônia, ou seja, o EB já tem 1 Brigada de prontidão para atuar naquela região. E é provável quando o EB expandir as unidades da FORPRON alguma outra de Selva seja contemplada lá.
Só faltaria as brigadas Blindadas serem em número de 3.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Embora seja partidário de processos seletivos internacionais para a aquisição de novos obuseiros de campanha nos dois calibres, a realidade que nos bate à porta no curto e médio prazo é que não teremos qualquer condição de arrumar material "zero km" para a artilharia, talvez, salvo melhor sorte, os obuseiros AR SR que o exército tanto deseja. Algo que talvez, penso, esteja mais encaminhado do que podemos pensar. Aliás, a escolha deste material poderia ser a ponta de lança de aquisições para os modelos AR 105/155 AR, além de uma vivificação dos modelos M-109 no que couber.knigh7 escreveu: Ter Set 21, 2021 1:54 am Continuando o assunto do tópico: viewtopic.php?f=3&t=18770&p=5591090#p5591090
A propósito: observaram como é o planejamento do Exército com base em capacidades na prática, no qual se insere também o número de VBC acima?
O EB tem encomendados 120 M198
- Temos uma encomenda ou eles nos foram oferecidos para quando quisermos (pudermos) receber?
O EB deseja comprar 86 M119 que irão se somar aos 36 M118, portanto, terá 120 canhões 105mm.
- são obuseiros diferentes. haveria algum processo de comunalização com os M119 americanos dos modelos britânicos? A relação custo x benefício compensa?
Os GACs equipados com 105mm tem 12 canhões + um bia de morteiro pesado de 120mm.
- ainda sou de opinião que os GAC Lv deveria seguir o manual e possuir 3 ou 4 bia de obuseiros 105mm. Isto de morteiro pesado na artilharia cheira a gambiarra de quem não tem grana para comprar o que deve. Aliás, morteiros estes que devem estar fazendo falta nos btl inf.
Os GACs equipados com 155mm contam também com 12 canhões.
- se equipados conforme o papel, deveriam ser 3 ou 4 bia a 6 ou 8 obuseiros cada. mas com 12 já dá para quebrar um galho. melhor do que continuar como está.
Portanto o EB quer ter 10 GACs com can 105mm e 10 GACs equipados com Can 155mm rebocados. 1 de cada dividido com a AMAN e ESA (1 bia de cada). Sobram 9 GACs de cada.
Ficando, portanto:
9 GACs leves com can 105mm rebocado.
somente para o CMA/CMN são necessários hoje mais 4 GAC Lv Slv. Ainda há duas bgdas inf slv a serem alocadas para a região, conforme o planejamento do EB, o que significa 8 GAC Lv Slv. Sobraria um GAC para distribuir entre as bgdas Pqdt, 11a Amv e 4a Inf Mth. E ainda há a 7a e 10a Bgda Inf Mtz no nordeste que devem ser transformadas em inf leve. A 13a Inf mtz e a 18a Bda Inf Front na região centro-oeste que devem ser transformadas em bgdas leves também.
grosso modo, de maneira convencional, pelo que exposto, as seguintes bdgdas seriam equipadas com os M-118/119:
1. Pqdt
2. 12a Amv
3. 4a Inf Mth
4. 1a Inf Slv
5. 23a Inf Slv
6. 13a Inf Mtz
7. 18a Inf Front
8. 7a Inf Mtz
9. 10a Inf Mtz
Ainda restaria saber como fica a situação da 8a e 14a Bgdas inf Mtz, respectivamente, no RS e SC. Como estas ficam próximas de região de fronteira, e considerando o desdém com que a região NE sempre foi tratada pelas ffaa's, é possível que elas sejam aquinhoadas pelo EB em detrimento da 7a e 10a Bgdas Mtz.
De qualquer forma, ainda seria necessário equipar mais 8 GAC (6 GAC Slv + 2 GAC Lv) a fim de suportar a previsão de todas as bgdas Slv e Mtz que devem vir a se tornar leves, conforme o planejado.
A transformação de alguns dos GAC das AD, ou melhor, de todos eles, em GAC Lv faria mais sentido do que deixar como está hoje.
As AD na minha opinião deveriam ser equipadas com os Astros e nada mais. As bgdas são a OM básica de manobra do EB e elas já possuem o apoio de fogo orgânico, ou deveriam possuir, que lhes faz jus tanto AP como AR e futuramente SR. Isto poderia liberar ao menos mais 5 a 8 GAC para serem transformados nos GAC Lv, principalmente os necessários às brigadas de inf slv que não dispõe deste apoio orgânico.
notar ainda que esta transformação iria disponibilizar mais M-109 para as bgdas bldas onde eles realmente são mais necessários de forma a equipar os GAC orgânicos com o número de obuseiros adequados conforme reza o manual. E ainda sobraria mais undes para AMAN, ESA, EsLoGEx e CIBld.
9 GACs com canhão 155mm rebocado
os GAC AR das AD como disse acima, na minha opinião tem melhor serventia ao EB sendo transformados em GAC Lv para as GU que demandam este apoio de fogo orgânico do que deixar como está, já que a nível divisional o uso da artilharia seria mais lógico através dos Astros 2020 do que de obuseiros AR/AP.
30 Esquadrões de Cav Mecanizados equipados com VBC MSR 8X8 Can 105mm + 11 para a AMAN/ESA.
3 Grupos de Artilharia Divisionárias equipados com 12 M109-A5BR cada (36 total)
Vide acima.
3 Grupos de Artilharia Divisionária (podendo algum ser passado para alguma brigada) com viaturas autopropulsadas sobre rodas com 12 cada (36 total) com Can 155mm.
- não existe previsão de alocar obuseiros AP SR para os GAC AD. Por enquanto a ideia é mobiliar os GAC das bgdas cav mec e posteriormente, as bgdas inf mec. A não ser que haja mudanças de última hora. Cada AD continua a priori com os 2 GAC AR e 1 GAC AP.
As 2 Brigadas Blindadas já estão completas com Artilharia de Campanha. Mas espero que a Força não compre um MBT muito caro, porque seguindo a lógica acima e os ciclos de preparo, ele precisaria ter 3 Brigadas Blindadas para ter 1 sempre em prontidão. - um CC novo é um projeto, acredito, para o pós-2030, uma vez que os Leo 1A5 passarão por atualização. Em se resolvendo a questão das VBC Cav e dos EE-9 e Leo 1A5, financeiramente, diga-se, o EB irá se debruçar sobre quais as alternativas factíveis para os recursos disponíveis. A oferta dos Type 16 japonês abre uma boa perspectiva sobre a possível oferta também dos Type 10 que atualmente é um dos raros CC que estariam dentro do RO da VBC CC.
O EB vem adestrando por 2 semanas a Brigada de Montanha e a PQD para operações aeromóveis. E pelo ciclo de preparo, o EB sempre terá 1 Brigada Leve em prontidão. Caso não tenha recursos para colocar a 4ª Bda de Montanha na FORPRON, fará no lugar com a 10ª Bda Leve que está na FORPON. Portanto, de qq forma, o EB sempre terá 1 Brigada Aerotransportada de prontidão.
- A lógica manda que seja a 4a Inf Mth, mas lógica não é muito o nosso forte. Vou torcer para que dê a lógica. Infelizmente parece que não teremos mesmo ao menos uma brigada de cav e infaria mec no nordeste. O que considero um erro crasso.
O EB planeja (se não houver óbices orçamentários) no fim da década ter 1 Brigada de Inf Mecanizada de prontidão segundo o Estadão.
- a 9a Inf Mec tende a assumir este lugar já que as demais que serão mecanizadas ficam em regiões próximas da fronteira ou em lugares com dificuldade de deslocamento. A 11a Inf Lv que também deve ser mecanizada pode eventualmente assumir este papel. Estão na região que possui a melhor malha rodo-ferroviária e aeroviária do país. Então, o deslocamento delas fica menos complicado.
A Força tem 2 Bdas de Selva na FORPRON sendo que a 10a Inf. é a brigada reserva da Amazônia, ou seja, o EB já tem 1 Brigada de prontidão para atuar naquela região. E é provável quando o EB expandir as unidades da FORPRON alguma outra de Selva seja contemplada lá.
No CMA e CMN há espaço para mais duas bgdas FORPRON qual sejam a 16a Inf Slv em Tefé e a 22a inf Slv em Macapá, mas com BIS em Belém e Maranhão. O que também considero um erro, dado que o objetivo primário da brigada é a defesa da foz do Rio Amazonas. Então, a 22a deveria ocupar-se apenas da fronteira com as Guianas, que já é muito grande por si só, enquanto uma nova brigada sediada em Belém faria este trabalho de defesa primária daquela foz do rio. Mas isto é uma outra discussão.
Só faltaria as brigadas Blindadas serem em número de 3.
- Entendo que as OM que melhor se adaptam a atualizações doutrinárias e funcionais são as bgda cav mec. Elas deveriam ser a base do futuro da cav blda. Mas esta é uma conversa também para outro tópico.
Os israelenses tem feito um trabalho de formiguinha excelente junto à BID e ao MD, e mesmo no congresso, a fim de angariar suas ofertas. E penso que se continuar tal como está, é muito difícil eles não levarem também os projetos de modernização da artilharia quase que na íntegra, desde os morteiros até um hipotético obuseiro AP SR sobre a base do Astros 2020.Aliás, o CFN já usa material israelense no batalhão de artilharia da FFE.
Editado pela última vez por FCarvalho em Qui Set 23, 2021 11:46 am, em um total de 1 vez.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Se eu fosse diretor da Avibrás, e estando a Denel na situação em que está, iria até Joanesbugo conversar com o pessoal de lá para saber o que pode ser feito em termos de negócios. A empresa sul africana é bastante conhecida pela excelência dos sistemas de artilharia que produz.Lywis escreveu: Ter Set 21, 2021 2:00 pm Momento descontração...
Eu tenho uma paixão não-correspondida por esse sistema aqui:
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Mas só posso olhar na foto! Brasileiro sofre...
A Avibrás diz de si mesma ser a casa da artilharia do Brasil.
Então, quem sabe juntamos o útil ao agradável.
Não seria nenhum problema a empresa adaptar o Astros 2020 ao T-5, e vice e versa, e outros obuseiros da Denel, de forma a respaldar os RO emitidos até agora para a artilharia.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
O que pode ser um problema para eles e uma grande oportunidade para nós.knigh7 escreveu: Qua Set 22, 2021 2:25 amNa minha opinião é difícil vermos o Denel T5 por aqui.Lywis escreveu: Ter Set 21, 2021 2:00 pm Momento descontração...
Eu tenho uma paixão não-correspondida por esse sistema aqui:
Denel T5-52 de 155 mm
Mas só posso olhar na foto! Brasileiro sofre...
Não conheço nenhuma empresa de peso daqui que fez parceria com a Denel para o produto, ao contrário do CAESAR (que está sendo oferecido pela Avibrás) e o Atmos (que está sendo oferecido pela ARES).
Além do mais, a Denel está em péssima situação financeira.
Repito o que disse ao Lewis. A Avibrás diz de si mesma ser a casa da artilharia do Brasil. E a Denel é conhecida, e reconhecida, pela excelência de seus produtos em artilharia.
Quem sabe não é a hora de aproveitar para sentar e conversar.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Em relação a possíveis negócios com os obuseiros da Denel, temos aqui espaço e oportunidade dado que a artilharia de campanha das AD precisam ser renovadas, enquanto ainda se espera uma decisão sobre o futuro obuseiro AP SR para as brigadas cavalaria e infantaria mecanizadas.
Tomando os manuais como referência:
Cav Mec = 4 brigadas = 4 GAC
Inf Mec = 4 brigadas = 4 GAC
1 GAC Mec = 3 ou 4 Bia a 6(8) obuseiros = 24(32) > 8 x 24(32) = 192(256)
Isto é apenas os obuseiros. Se tomarmos como medida de referência um GLMF e os equipamentos necessários para a sua operação, além da bateria de observação, ainda não ativada, veremos que a Avibrás tem muito mais a ganhar com um eventual negócio com os obuseiros da Denel, seja associação, compra ou participação na empresa, do que simplesmente fazendo uma adoção de qualquer outro obuseiro como solução de ocasião. Ela não venderia simplesmente para o EB, ela teria um produto para chamar realmente de seu. Com ou sem o logo da marca Denel. E a Denel não vende somente obuseiros enquanto sistema de artilharia.
Outro exemplo são os obuseiros para as AD. Hoje existe as AD/1, AD/3 e AD/5 e futuramente acredito que a AD/6 deve ser recriada em vista do retorno da 6a Divisão do Exército no Rio Grande do Sul.
Seguindo os manuais, conforme exemplo acima, cada AD pode ser formada com 2 GAC AR e 1 GAC AP SL basicamente. Seguindo aquele referencial, com 4 AD operacionais, seriam necessários em torno de 192 a 256 Obueiros 155 AR, no caso os G-5/52 (G-5 2000) e outros 96 a 128 obuseiros AP, que na minha opinião, poderia ser muito bem os G-6/52 Rhino, já que a AD não tem a obrigação de acompanhar de perto nenhuma GU como os GAC orgânicos das brigadas.
Lembrar que a Denel também oferece a torre T-6/52 que pode muito bem substituir as torres dos atuais M-109A5 do EB, ou simplesmente, sendo possível, oferecer a possibilidade de troca do cano daquele bldo pelo da Denel, que oferece o seu 155mm em calibres 39, 45 e 52. Isto nos daria capacidade de futuramente produzir e oferecer ao mercado externo soluções próprias em artilharia 155 tanto AR como AP sobre rodas ou lagartas via Avibras. Um complemento à linha de produtos da empresa simplesmente fora de série. E repito, a Denel não fabrica e projeta apenas os obuseiros, mas toda uma linha completa de sistemas e subsistemas para artilharia de campanha que poderiam ser absorvidos pela Avibras.
Uma terceira possibilidade seria o desenvolvimento de uma versão leve do G-7, que a priori, tal como está hoje não serviria aos propósitos do EB. A Denel estava trabalhando nisso alguns anos atrás. Não sei no que deu, mas só de ter um ponto de partida para fazer um obuseiro leve próprio, sob nossos requisitos, penso que é uma possibilidade que não poderia, ou deveria, ser descartada de todo. Mesmo que isto fosse um projeto de longuíssimo prazo. Como de fato são todos os projetos da defesa no Brasil, sejam eles para ontem ou daqui a 5 ou 10 anos.
Tomando os manuais como referência:
Cav Mec = 4 brigadas = 4 GAC
Inf Mec = 4 brigadas = 4 GAC
1 GAC Mec = 3 ou 4 Bia a 6(8) obuseiros = 24(32) > 8 x 24(32) = 192(256)
Isto é apenas os obuseiros. Se tomarmos como medida de referência um GLMF e os equipamentos necessários para a sua operação, além da bateria de observação, ainda não ativada, veremos que a Avibrás tem muito mais a ganhar com um eventual negócio com os obuseiros da Denel, seja associação, compra ou participação na empresa, do que simplesmente fazendo uma adoção de qualquer outro obuseiro como solução de ocasião. Ela não venderia simplesmente para o EB, ela teria um produto para chamar realmente de seu. Com ou sem o logo da marca Denel. E a Denel não vende somente obuseiros enquanto sistema de artilharia.
Outro exemplo são os obuseiros para as AD. Hoje existe as AD/1, AD/3 e AD/5 e futuramente acredito que a AD/6 deve ser recriada em vista do retorno da 6a Divisão do Exército no Rio Grande do Sul.
Seguindo os manuais, conforme exemplo acima, cada AD pode ser formada com 2 GAC AR e 1 GAC AP SL basicamente. Seguindo aquele referencial, com 4 AD operacionais, seriam necessários em torno de 192 a 256 Obueiros 155 AR, no caso os G-5/52 (G-5 2000) e outros 96 a 128 obuseiros AP, que na minha opinião, poderia ser muito bem os G-6/52 Rhino, já que a AD não tem a obrigação de acompanhar de perto nenhuma GU como os GAC orgânicos das brigadas.
Lembrar que a Denel também oferece a torre T-6/52 que pode muito bem substituir as torres dos atuais M-109A5 do EB, ou simplesmente, sendo possível, oferecer a possibilidade de troca do cano daquele bldo pelo da Denel, que oferece o seu 155mm em calibres 39, 45 e 52. Isto nos daria capacidade de futuramente produzir e oferecer ao mercado externo soluções próprias em artilharia 155 tanto AR como AP sobre rodas ou lagartas via Avibras. Um complemento à linha de produtos da empresa simplesmente fora de série. E repito, a Denel não fabrica e projeta apenas os obuseiros, mas toda uma linha completa de sistemas e subsistemas para artilharia de campanha que poderiam ser absorvidos pela Avibras.
Uma terceira possibilidade seria o desenvolvimento de uma versão leve do G-7, que a priori, tal como está hoje não serviria aos propósitos do EB. A Denel estava trabalhando nisso alguns anos atrás. Não sei no que deu, mas só de ter um ponto de partida para fazer um obuseiro leve próprio, sob nossos requisitos, penso que é uma possibilidade que não poderia, ou deveria, ser descartada de todo. Mesmo que isto fosse um projeto de longuíssimo prazo. Como de fato são todos os projetos da defesa no Brasil, sejam eles para ontem ou daqui a 5 ou 10 anos.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Isto mesmo! Essa situação ruim da Denel na verdade pode ser vista sob a ótica da "oportunidade". Eles com certeza fariam um bom acordo para fazer negócio com um projeto deles que, embora no estado arte, tem dificuldades de emplacar no mercado internacional, seja pelo forte lobby dos concorrentes, seja pela situação crítica da empresa.FCarvalho escreveu: Qui Set 23, 2021 11:43 amO que pode ser um problema para eles e uma grande oportunidade para nós.knigh7 escreveu: Qua Set 22, 2021 2:25 am
Na minha opinião é difícil vermos o Denel T5 por aqui.
Não conheço nenhuma empresa de peso daqui que fez parceria com a Denel para o produto, ao contrário do CAESAR (que está sendo oferecido pela Avibrás) e o Atmos (que está sendo oferecido pela ARES).
Além do mais, a Denel está em péssima situação financeira.
Repito o que disse ao Lewis. A Avibrás diz de si mesma ser a casa da artilharia do Brasil. E a Denel é conhecida, e reconhecida, pela excelência de seus produtos em artilharia.
Quem sabe não é a hora de aproveitar para sentar e conversar.
Este seria um bom momento para negócios.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
De bom grado e humildemente eu aceitaria a artilharia israelense - Spear, Atmos e Athos - por aqui no lugar da sucataria yankee.
Não faz mal algum dar mais este espaço para eles nas ffaa's. As lojinhas do tio Jacó já fazem e vendem de quase tudo por aqui mesmo.
Quem sabe chorando um pouquinho conseguimos bons descontos.
A Avibras com certeza não iria reclamar.
Mas ainda espero por um milagre tipo... G-5 2000 de presente de Natal.
Não faz mal algum dar mais este espaço para eles nas ffaa's. As lojinhas do tio Jacó já fazem e vendem de quase tudo por aqui mesmo.
Quem sabe chorando um pouquinho conseguimos bons descontos.
A Avibras com certeza não iria reclamar.
Mas ainda espero por um milagre tipo... G-5 2000 de presente de Natal.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Carvalho, no caso do EDA, diferentemente no DSCA, só consta na tabela as propostas que foram aprovadas pelo Congresso americano. Se vc entrar na tabela verá que todos os que estão lá para o Brasil ou já foram recebidos (em parte ou total) ou anunciado.FCarvalho escreveu: Qui Set 23, 2021 11:33 amEmbora seja partidário de processos seletivos internacionais para a aquisição de novos obuseiros de campanha nos dois calibres, a realidade que nos bate à porta no curto e médio prazo é que não teremos qualquer condição de arrumar material "zero km" para a artilharia, talvez, salvo melhor sorte, os obuseiros AR SR que o exército tanto deseja. Algo que talvez, penso, esteja mais encaminhado do que podemos pensar. Aliás, a escolha deste material poderia ser a ponta de lança de aquisições para os modelos AR 105/155 AR, além de uma vivificação dos modelos M-109 no que couber.knigh7 escreveu: Ter Set 21, 2021 1:54 am Continuando o assunto do tópico: viewtopic.php?f=3&t=18770&p=5591090#p5591090
A propósito: observaram como é o planejamento do Exército com base em capacidades na prática, no qual se insere também o número de VBC acima?
O EB tem encomendados 120 M198
- Temos uma encomenda ou eles nos foram oferecidos para quando quisermos (pudermos) receber?
O EB deseja comprar 86 M119 que irão se somar aos 36 M118, portanto, terá 120 canhões 105mm.
- são obuseiros diferentes. haveria algum processo de comunalização com os M119 americanos dos modelos britânicos? A relação custo x benefício compensa?
Os GACs equipados com 105mm tem 12 canhões + um bia de morteiro pesado de 120mm.
- ainda sou de opinião que os GAC Lv deveria seguir o manual e possuir 3 ou 4 bia de obuseiros 105mm. Isto de morteiro pesado na artilharia cheira a gambiarra de quem não tem grana para comprar o que deve. Aliás, morteiros estes que devem estar fazendo falta nos btl inf.
Os GACs equipados com 155mm contam também com 12 canhões.
- se equipados conforme o papel, deveriam ser 3 ou 4 bia a 6 ou 8 obuseiros cada. mas com 12 já dá para quebrar um galho. melhor do que continuar como está.
Portanto o EB quer ter 10 GACs com can 105mm e 10 GACs equipados com Can 155mm rebocados. 1 de cada dividido com a AMAN e ESA (1 bia de cada). Sobram 9 GACs de cada.
Ficando, portanto:
9 GACs leves com can 105mm rebocado.
somente para o CMA/CMN são necessários hoje mais 4 GAC Lv Slv. Ainda há duas bgdas inf slv a serem alocadas para a região, conforme o planejamento do EB, o que significa 8 GAC Lv Slv. Sobraria um GAC para distribuir entre as bgdas Pqdt, 11a Amv e 4a Inf Mth. E ainda há a 7a e 10a Bgda Inf Mtz no nordeste que devem ser transformadas em inf leve. A 13a Inf mtz e a 18a Bda Inf Front na região centro-oeste que devem ser transformadas em bgdas leves também.
grosso modo, de maneira convencional, pelo que exposto, as seguintes bdgdas seriam equipadas com os M-118/119:
1. Pqdt
2. 12a Amv
3. 4a Inf Mth
4. 1a Inf Slv
5. 23a Inf Slv
6. 13a Inf Mtz
7. 18a Inf Front
8. 7a Inf Mtz
9. 10a Inf Mtz
Ainda restaria saber como fica a situação da 8a e 14a Bgdas inf Mtz, respectivamente, no RS e SC. Como estas ficam próximas de região de fronteira, e considerando o desdém com que a região NE sempre foi tratada pelas ffaa's, é possível que elas sejam aquinhoadas pelo EB em detrimento da 7a e 10a Bgdas Mtz.
De qualquer forma, ainda seria necessário equipar mais 8 GAC (6 GAC Slv + 2 GAC Lv) a fim de suportar a previsão de todas as bgdas Slv e Mtz que devem vir a se tornar leves, conforme o planejado.
A transformação de alguns dos GAC das AD, ou melhor, de todos eles, em GAC Lv faria mais sentido do que deixar como está hoje.
As AD na minha opinião deveriam ser equipadas com os Astros e nada mais. As bgdas são a OM básica de manobra do EB e elas já possuem o apoio de fogo orgânico, ou deveriam possuir, que lhes faz jus tanto AP como AR e futuramente SR. Isto poderia liberar ao menos mais 5 a 8 GAC para serem transformados nos GAC Lv, principalmente os necessários às brigadas de inf slv que não dispõe deste apoio orgânico.
notar ainda que esta transformação iria disponibilizar mais M-109 para as bgdas bldas onde eles realmente são mais necessários de forma a equipar os GAC orgânicos com o número de obuseiros adequados conforme reza o manual. E ainda sobraria mais undes para AMAN, ESA, EsLoGEx e CIBld.
9 GACs com canhão 155mm rebocado
os GAC AR das AD como disse acima, na minha opinião tem melhor serventia ao EB sendo transformados em GAC Lv para as GU que demandam este apoio de fogo orgânico do que deixar como está, já que a nível divisional o uso da artilharia seria mais lógico através dos Astros 2020 do que de obuseiros AR/AP.
30 Esquadrões de Cav Mecanizados equipados com VBC MSR 8X8 Can 105mm + 11 para a AMAN/ESA.
3 Grupos de Artilharia Divisionárias equipados com 12 M109-A5BR cada (36 total)
Vide acima.
3 Grupos de Artilharia Divisionária (podendo algum ser passado para alguma brigada) com viaturas autopropulsadas sobre rodas com 12 cada (36 total) com Can 155mm.
- não existe previsão de alocar obuseiros AP SR para os GAC AD. Por enquanto a ideia é mobiliar os GAC das bgdas cav mec e posteriormente, as bgdas inf mec. A não ser que haja mudanças de última hora. Cada AD continua a priori com os 2 GAC AR e 1 GAC AP.
As 2 Brigadas Blindadas já estão completas com Artilharia de Campanha. Mas espero que a Força não compre um MBT muito caro, porque seguindo a lógica acima e os ciclos de preparo, ele precisaria ter 3 Brigadas Blindadas para ter 1 sempre em prontidão. - um CC novo é um projeto, acredito, para o pós-2030, uma vez que os Leo 1A5 passarão por atualização. Em se resolvendo a questão das VBC Cav e dos EE-9 e Leo 1A5, financeiramente, diga-se, o EB irá se debruçar sobre quais as alternativas factíveis para os recursos disponíveis. A oferta dos Type 16 japonês abre uma boa perspectiva sobre a possível oferta também dos Type 10 que atualmente é um dos raros CC que estariam dentro do RO da VBC CC.
O EB vem adestrando por 2 semanas a Brigada de Montanha e a PQD para operações aeromóveis. E pelo ciclo de preparo, o EB sempre terá 1 Brigada Leve em prontidão. Caso não tenha recursos para colocar a 4ª Bda de Montanha na FORPRON, fará no lugar com a 10ª Bda Leve que está na FORPON. Portanto, de qq forma, o EB sempre terá 1 Brigada Aerotransportada de prontidão.
- A lógica manda que seja a 4a Inf Mth, mas lógica não é muito o nosso forte. Vou torcer para que dê a lógica. Infelizmente parece que não teremos mesmo ao menos uma brigada de cav e infaria mec no nordeste. O que considero um erro crasso.
O EB planeja (se não houver óbices orçamentários) no fim da década ter 1 Brigada de Inf Mecanizada de prontidão segundo o Estadão.
- a 9a Inf Mec tende a assumir este lugar já que as demais que serão mecanizadas ficam em regiões próximas da fronteira ou em lugares com dificuldade de deslocamento. A 11a Inf Lv que também deve ser mecanizada pode eventualmente assumir este papel. Estão na região que possui a melhor malha rodo-ferroviária e aeroviária do país. Então, o deslocamento delas fica menos complicado.
A Força tem 2 Bdas de Selva na FORPRON sendo que a 10a Inf. é a brigada reserva da Amazônia, ou seja, o EB já tem 1 Brigada de prontidão para atuar naquela região. E é provável quando o EB expandir as unidades da FORPRON alguma outra de Selva seja contemplada lá.
No CMA e CMN há espaço para mais duas bgdas FORPRON qual sejam a 16a Inf Slv em Tefé e a 22a inf Slv em Macapá, mas com BIS em Belém e Maranhão. O que também considero um erro, dado que o objetivo primário da brigada é a defesa da foz do Rio Amazonas. Então, a 22a deveria ocupar-se apenas da fronteira com as Guianas, que já é muito grande por si só, enquanto uma nova brigada sediada em Belém faria este trabalho de defesa primária daquela foz do rio. Mas isto é uma outra discussão.
Só faltaria as brigadas Blindadas serem em número de 3.
- Entendo que as OM que melhor se adaptam a atualizações doutrinárias e funcionais são as bgda cav mec. Elas deveriam ser a base do futuro da cav blda. Mas esta é uma conversa também para outro tópico.
Os israelenses tem feito um trabalho de formiguinha excelente junto à BID e ao MD, e mesmo no congresso, a fim de angariar suas ofertas. E penso que se continuar tal como está, é muito difícil eles não levarem também os projetos de modernização da artilharia quase que na íntegra, desde os morteiros até um hipotético obuseiro AP SR sobre a base do Astros 2020.Aliás, o CFN já usa material israelense no batalhão de artilharia da FFE.
O General de Exército Juarez, 4 estrelas, há 3 nos atrás, anunciou que viriam o M119 e o M198.
Eu havia citado o caso do Chinook para diferenciar o EDA do DSCA: os americanos ofereceram, foi enviada uma equipe da AvEx e ela constatou que as células estavam desgastadas. Nem consta na tabela do EDA. Se fosse do DSCA, constaria.
Com relação as diferenças, segue o link do Manual de Serviço da Peça do EB no qual ele preconiza que se pode converter o L118 em L119 (observação, M119 é a designação do Exercito americano para o L119) mediante a troca da boca de fogo. A questão do disparo elétrico de um e manual de outro, é coisa menor:
https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... C-6-82.pdf
Para reforçar isso, segue o link para download do próprio fabricante (BAe) sobre as peças L118 e L119. São 12 páginas:
https://webcache.googleusercontent.com/ ... clnk&gl=br
Basicamente, a BAe escreve o mesmo que o EB.
Aquilo que é caro num obuseiro moderno, como o mecanismo de controle de tiro, é igual.
A entrega de equipamentos é demorada pelo mesmo motivo dos Navios-Patrulha de 500 ton Maracanã e Mangaratiba estarem no AMRJ, arrestados pela MB em 2017 e 2018, respectivamente, e a conclusão da construção dada pela Força para 2022 e 2023, respectivamente. Ou seja, para concluir com os recheios os cascos, que já estavam prontos, levará ao todo 5 anos... o orçamento da MB e do EB vão quase todo para os programas estratégicos. O que sobra, quando der , vai para os outros programas.
Depois do almoço eu volto ao assunto. Vou dormir...
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Eu só lamento que mesmo tendo a oportunidade de fazer uma seleção internacional para comprar material novo, com pelo menos 3 fabricantes concorrendo, o EB indiferente a tudo isso, opta por simplesmente receber refugo norte americano quando der, como der. É um retrocesso a meu ver.
Mas se a artilharia está passando por uma pequena grande revolução com os M-109 modernizados, bem, para quem até outro dia usava M-108, já está bom até demais.
Só para ressaltar, não é apenas o fato de comprar material usado, é também abrir mão de uma perspectiva maior sobre a modernização da artilharia, já que todos os atuais sistemas de tubo do EB terão que ser trocados na prática. Não deveria ser apenas uma questão de compra de oportunidade.
Lamento pelos artilheiros.
Mas se a artilharia está passando por uma pequena grande revolução com os M-109 modernizados, bem, para quem até outro dia usava M-108, já está bom até demais.
Só para ressaltar, não é apenas o fato de comprar material usado, é também abrir mão de uma perspectiva maior sobre a modernização da artilharia, já que todos os atuais sistemas de tubo do EB terão que ser trocados na prática. Não deveria ser apenas uma questão de compra de oportunidade.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Como assim? O EB precisa urgente de MBT's novos, mais AAe, Astros Mk6 e Helicópteros. Os M109A5+ são excelentes plataformas, assim como o M119 e o M198, que ainda dão um belo caldo.
A alternativas desses é Pegasus/Pz2000/K55, M777/FH2000 e LG1. Vai arrancar recursos importantes para programas mais urgentes.
Eu queria muito ter aqui tudo citado acima, principalmente fazer parceria com Singapura pras peças dela, porém um 155 mm disparado de um M109A5+ e de um M198 vai matar da mesma forma, por um custo muuuito menor.
Por enquanto, são excelentes alternativas.
Se tivesse FH77 disponíveis, seria até melhor que os M198.
A alternativas desses é Pegasus/Pz2000/K55, M777/FH2000 e LG1. Vai arrancar recursos importantes para programas mais urgentes.
Eu queria muito ter aqui tudo citado acima, principalmente fazer parceria com Singapura pras peças dela, porém um 155 mm disparado de um M109A5+ e de um M198 vai matar da mesma forma, por um custo muuuito menor.
Por enquanto, são excelentes alternativas.
Se tivesse FH77 disponíveis, seria até melhor que os M198.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Os M-109A5 BR+ e os M-109A5 que ainda devems ser modernizados com certeza já resolveram a questão das OM de artilharia para a cav blda. Mas é uma solução que irá durar de 15 a 20 anos em termos práticos, devido a idade dos bldos e a obsolescência dos sistemas. Sua substituição no entanto está condicionada à escolha do novo VBC CC que o Exército ainda espera fazer até o final desta década, já que provavelmente o futuro obuseiro SL deverá utilizar o mesmo chassi dos CC, tendo em vista o desenvolvimento/adoção do conceito de família para aqueles blindados.
Por outro lado, tudo o mais que existe hoje na artilharia tem de ser substituído também para ontem. A diferença dos demais projetos do EB é que isto não é uma prioridade agora e nem em prazo visível. Só o obuseiro 155 ST teve o RO emitido. E mesmo assim sem nenhum compromisso de seleção e escolha tão cedo.
Os demais tubos AR até pela quantidade que se necessita, poderiam ser objeto de negociação, já que as quantidades são relativamente grandes. Isto nos abriria a possibilidade de negociar com as empresas pacotes completos, ou não, para todos os modelos, sejam AR ou AP, em 105mm e 155mm.
Mas como cito, os M-198 e M-119 virão em mais ou menos tempo. E vamos nos resolver com eles até que todos os demais projetos encontrem solução. Vai demorar ainda.
Por outro lado, tudo o mais que existe hoje na artilharia tem de ser substituído também para ontem. A diferença dos demais projetos do EB é que isto não é uma prioridade agora e nem em prazo visível. Só o obuseiro 155 ST teve o RO emitido. E mesmo assim sem nenhum compromisso de seleção e escolha tão cedo.
Os demais tubos AR até pela quantidade que se necessita, poderiam ser objeto de negociação, já que as quantidades são relativamente grandes. Isto nos abriria a possibilidade de negociar com as empresas pacotes completos, ou não, para todos os modelos, sejam AR ou AP, em 105mm e 155mm.
Mas como cito, os M-198 e M-119 virão em mais ou menos tempo. E vamos nos resolver com eles até que todos os demais projetos encontrem solução. Vai demorar ainda.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Daqui a 20 anos, já teremos resolvido helis, AAe e VBC's, ai sobra dinheiro.