tanques e blindados

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: tanques e blindados

#4216 Mensagem por Túlio » Ter Out 08, 2019 9:27 pm

Ei, fui pesquisar e descobri uma coisa em que o MANSUP é mesmo superior ao Exocet: ele ERRA mas só se for de propósito. A Imperial pagou essa e não falta quem acredite que eh vdd ese bilete... :lol: :lol: :lol: :lol:

Agora, sério isso de uns USD 90M só pra "desenvolver" esse caco? PUTZ, com esse guito dava para botar RBS-15 no pouco que ainda navega, e com lançador novo e tudo. Essa Imperial, só bola fora... :roll: :roll: :roll: :roll:




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Re: tanques e blindados

#4217 Mensagem por gabriel219 » Ter Out 08, 2019 11:33 pm

Túlio escreveu: Ter Out 08, 2019 9:27 pm
Ei, fui pesquisar e descobri uma coisa em que o MANSUP é mesmo superior ao Exocet: ele ERRA mas só se for de propósito. A Imperial pagou essa e não falta quem acredite que eh vdd ese bilete... :lol: :lol: :lol: :lol:

Agora, sério isso de uns USD 90M só pra "desenvolver" esse caco? PUTZ, com esse guito dava para botar RBS-15 no pouco que ainda navega, e com lançador novo e tudo. Essa Imperial, só bola fora... :roll: :roll: :roll: :roll:
Pra que RBS se temos o Mansup? Se ele errar o alvo, pode matar a tripulação do navio de intoxicação devido a fumaça que solta.

Fora a camuflagem, pois quando fizerem o contato visual, não vão saber se é um míssil, o Heavy da Space X ou um trem do século 19.




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Re: tanques e blindados

#4218 Mensagem por Túlio » Qua Out 09, 2019 10:09 am

gabriel219 escreveu: Ter Out 08, 2019 11:33 pm
Pra que RBS se temos o Mansup? Se ele errar o alvo, pode matar a tripulação do navio de intoxicação devido a fumaça que solta.

Fora a camuflagem, pois quando fizerem o contato visual, não vão saber se é um míssil, o Heavy da Space X ou um trem do século 19.
Taqueopariu, acordei tarde hoje, abri o DB e...dei de cara com essa!

Minha resposta:

[018] [018] [018] [018]


Tem jeito melhor de começar o dia do que dando risada? [003] [003] [003] [003]




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Re: tanques e blindados

#4219 Mensagem por FCarvalho » Qua Out 09, 2019 12:32 pm

Túlio escreveu: Ter Out 08, 2019 6:55 pm
FCarvalho escreveu: Ter Out 08, 2019 6:20 pm
O Manusp não será o melhor míssil do mundo, mas com certeza também não será o pior.
CRUZ CREDO, tem gente torrando o dinheirinho mirrado do eterno PAGADOR DE IMPOSTOS em coisa pior ainda? PUTZ!!! :shock: :shock: :shock: :shock:
Túlio, o programa Mansup visa antes de qualquer coisa - assim como o MTC e outros - desenvolver tecnologia e auto-suficiência em uma área em que poucos países conseguem se manter. E todo mundo que hoje compra ou fabrica um Harpoon, Kh-35, Moskit ou Exocet BIII da vida começou um dia com algo que não era exatamente a pica das galáxias em matéria de desempenho e tecnologia. E ninguém nessa área transfere, vende ou doa conhecimento. A MB, goste-se ou não, está fazendo um favor a esse país de merda que vive de costas para o seu maior patrimõnio e a sua principal porta de entrada ao investir alguns milhões em um projeto que daqui a alguns anos trará com certeza resultados bastante efetivos em termos de independência para a BID, e para a própria MB em termos operacionais. Ainda se conta nos dedos os países que detém capacidade de projetar, desenvolver e fabricar mísseis anti-navio e suas diversas variantes. Nós estamos nos candidatando a integrar um seleto grupo que não tem o costume de aceitar passivamente novos sócios. Mas mesmo assim estamos enfrentando este e diversos outros desafios tecnológicos com os parcos meios com que a sociedade permite que se mantenha a P&D na área de defesa subsistir. Como disse, em um país de banguelas e analfabetos, investir em tecnologia e P&D sempre vai parecer algo bizarro. Afinal, a alienação nacional dispensa dos seus interesses imediatistas qualquer coisa que não seja futebol, cerveja e putaria durante o ano. Assim se vive e assim segue a vida neste funesto país das maravilhas e suas eternas promessas de um futuro brilhante que nunca chega.
FCarvalho escreveu: Ter Out 08, 2019 6:20 pm Aliás, ele é melhor que o Exocet Block II diga-se de passagem.
No duro? FUENTES!
A MB não está produzindo somente uma mera cópia do Exocet, acredite-me.
FCarvalho escreveu: Ter Out 08, 2019 6:20 pm Já te ocorreu que tudo que estão fazendo hoje no Mansup e eventuais derivados fica no cabedal de conhecimentos que poderão ser usados no futuro para diminuir o tempo de desenvolvimento e maturação de evetuais vetores navais do MTC, e que isto economiza grana e tempo para colocarmos algo que realmente impacte no mercado tanto interno como externo?
Não, talvez por ser meio escaldado dessas charlas. E a ti, já ocorreu que um dia o PAGADOR DE IMPOSTOS foi escorchado porque a Imperial queria aprender a fazer Fragata na Inglaterra e que o "cabedal de conhecimentos" daí decorrente serviu para fazer o fiasco excelente mix de navio e submarino chamado Classe Inhaúma? E que, décadas depois, o mesmo "cabedal" está servindo para...começar tudo de novo, desta vez com navios Alemães? E tem mais "cabedal", como nos subs.
Vamos pensar no seguinte: o projeto das Niterói é da década de 1970 e o plano da MB era construir cerca de 12 a 14 navios, que no final, viraram 6. Haveria transferência de tecnologia e capacitação de mão de obra e da indústria nacional. No papel estava tranquilo, e foi tudo aprovado e referendado pelo GF. Aí, no meio do caminho tinha uma pedra. Tinha uma pedra no meio do caminho. E essa pedra se chamava economia, que por ser muito mais importante e relevante para aquele e qualquer outro governo deste país, ferrou com o projeto das Niterói, Inhaúma, Barroso, IKL, Subnuc, Subnac, PEAMB, PAED, END, PND, LB.... há a economia, esse grande vilã de todos os tempos e governos e projetos de país... :roll:
FCarvalho escreveu: Ter Out 08, 2019 6:20 pm Já reparou também que o EB não tem a menor noção de quando vai colocar o MTC para funcionar de verdade e que a MB não vai simplesmente esperar um dia isso acontecer enquanto seus navios e estoques de mísseis apodrecem nos portos e estoques, ainda mais com ela desenvolvendo um sistema similar com mão de obra e tecnologia nacional?
Nem reparei muito mas parece que a FAB sim.
Pois é. A FAB reparou outro dia que o EB estava desenvolvendo o MTC e agora ela é um exemplo de boa gestão por isso. Resolveu fazer um para si, mesmo não oferece qualquer incentivo ou subsídio para desenvolver e fabricar simples bombas inteligentes aqui em casa com empresas nacionais tendo produtos neste sentido, encerrou o MAR-1 sem dar nenhuma explicação, levou mais de vinte anos para desenvolver um simples WVR (lembra do Piranha?) e que acabou sequer sendo utilizado, dispensa parceiras para desenvolver mísseis BVR no país mas quer mísseis AAe com 300 kms de alcance mesmo sem sequer possuir doutrina AAe consolidada, quer fazer defesa aérea do país com três dúzias de caças e ainda lançar satélites sem ter um lançador próprio; aliás, alugou o único centro de lançamento que tínhamos para os americanos porque do contrário o lugar e o programa inteiro corriam o sério risco de ficar às moscas pro resto da vida e e por aí vai...
Não é por nada não, mas a FAB não é, e nunca foi, exatamente um bom exemplo de boa gestão em P&D, tal como as suas forças co-irmãs.

FCarvalho escreveu: Ter Out 08, 2019 6:20 pm Ou é simplesmente mais fácil jogar tudo isso fora e esperar pelo fuderoso MTC e seus mais de 300 kms de alcance e CEP de meio metro que ninguém sabe, ninguém viu? :roll:
Deves ter razão, um míssil de cruzeiro (longo alcance) que quase ninguém compra porque NÃO PODE por certo é inferior a outro a foguete (curto alcance) que quase ninguém compra porque NÃO QUER. Deve ser sodas isso.........:roll: :roll: :roll: :roll:
Não disse que o MTC é inferior em nenhum momento. O que tenho dito é que o Mansup mesmo não sendo o sonho de consumo em termos de anti-navio é o que temos por agora, e mais importante, ele é nosso, fabricamos, desenvolvemos, dominamos o ciclo todo e podemos fazer com ele o que quisermos. Isso não se faz com mísseis comprados alhures.
Vou repetir de novo: derivar do MTC um míssil anti-navio não é igual lego, onde é só plugar uns fios e encaixar uma pelas aqui e ali e tá tudo pronto. O MTC ainda é apenas uma promessa. Uma boa promessa diga-se de passagem. Mas é só isso.
E cedo ou tarde, a MB junto com a Avibrás - que aliás participa do desenvolvimento do Mansup (porque será? :roll:) - irão olhar para o MTC ao seu tempo e pensar em como tirar vantagem do aprendizado com ambos projetos e desenvolver um novo produto.
A coisa funciona assim. E vai ser feita assim, goste ou não da lógica.

Só lamento muito que o MD, que é o órgão do governo que por dever de ofício deveria organizar e planejar todos esses projetos/programas não passe de um mero carimbador protocolar do que os militares e seus institutos de pesquisa fazem ou deixam de fazer.
Com certeza seria muito melhor que sob a batuta do MD tudo que se refere a PDI nas ffaa's fosse agregado debaixo de suas asas.
Mas pergunta para algum oficial general em qualquer delas se eles aceitam dar esta missão ou abrem mão dela em favor do MD? :?

abs




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Re: tanques e blindados

#4220 Mensagem por FCarvalho » Qua Out 09, 2019 12:56 pm

gabriel219 escreveu: Ter Out 08, 2019 9:00 pm Claro, todo mundo vai comprar o MANSUP porque não pode pagar por um BIII, assim como vamos desenvolver o primeiro caça de 7ª geração, apelidado de X-Wing ou Gripen X/Y.
Mais fácil o Exército possuir IRBM do que a MB comprar 128 Mansup.
Não sei qual é a mais engraçada melhor, isso ou dizer que o MTC, com 100 unidades adquiridas pelo EB, FAB desenvolvendo uma versão ar-solo e rumores de que foram feitos 14 disparos de testes é menos maduro que um foguete guiado com 60 km de alcance, que nem a MB sabe quantos vai querer e provavelmente nem passará das 30 dezenas.
O bom do DB é que as vezes alegra meu dia :mrgreen:
Aliás, queria lembrar aos senhores que o custo de desenvolvimento do Mansup foi de R$ 380 milhões, sem a MB ter encomendado um único de série. Com isso, passará a ser mais caro que o desenvolvimento do MTC.
Quem falou em todo mundo? Existe mercado para substituição dos Exocet de primeira e segunda geração. É nesse espaço de oportunidade de o Mansup pode conseguir algumas exportações. Se vai conseguir ou não, só o tempo dirá.
E a MB não irá comprar 128 mísseis. Essa é a demanda teórica em relação a quantidade de navios disponíveis até 2030. Óbvio que você ignorou o que escrevi quanto a isso.
Uma coisa é um míssil em desenvolvimento, outra bem diferente é um míssil plenamente operacional e maduro em termos de desenvolvimento e capacidades objetivadas. Ninguém aqui tem os dados e os critérios definidos pelo EB para dizer que o míssil está maduro e pronto para ser operado plenamente. Ele ainda é só um protótipo, e é só o que temos. Uma promessa de um bom sistema, e nada mais.
Só porque a FAB foi pega no flagra tentando começar a desenvolver um derivado do MTC não significa que o sistema já esteja provado e maduro. Vai uma diferença muito grande aí.
E você e ninguém aqui no DB sabe realmente quais as capacidades finais de desempenho do Mansup. E a MB não abre essa informação para ninguém. Então não podes afirmar que o míssil terá somente 60 kms de alcance.
Cada navio da MB hoje pode ser equipado com até 8 lançadores no convés. Na teoria, considerando os navios que irão ficar por aí até o final da próxima década, 3 Niterói, 4 Tamandaré, 1 Barroso, temos a possibilidade de aquisição de até 64 unidades. Claro, a MB não anda com seus navios com 8 lançadores todo o tempo neles, mas este número já é mais que suficiente para não apenas dar o retorno financeiro do investimento feito, como atesta a capacidade o míssil em ser uma alternativa para países que vejam nele uma opção mais em conta em relação aos demais oferecidos no mercado.
Nenhuma empresa no Brasil, ainda mais a Avibrás, seria irresponsável ao ponto de alocar recursos humanos, financeiros e materiais, e principalmente tempo, em um projeto do qual elas simplesmente não irão tirar lucro algum.
E como já disse, a intenção do projeto não é apenas ter um míssil nacional anti navio, é primariamente dominar todo o ciclo de desenvolvimento e gerar conhecimento, tecnologia e operacionalidade dos meios existentes.
P&D não é para países mesquinhos e imaturos no que diz respeito a defesa.
O Brasil, mal ou bem, está caminhando a passos errantes e curtos neste setor há décadas. Mas está andando. E ainda bem que temos gente que consegue acreditar que desenvolver tecnologia por aqui é possível. Do contrário, era mais fácil simplesmente a MB estar comprando hoje mais Exocet B III para o que resta da suas frota e quiçá para as Tamandaré.
Mas vamos colocar um "Exocet BR" nelas. Goste-se ou não disso.
O que vier depois, com certeza já estaremos mais do que no lucro. Afinal, nem todo mundo por aí pode se dar ao luxo de produzir e operar os próprios mísseis anti navio.

abs




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Re: tanques e blindados

#4221 Mensagem por FCarvalho » Qua Out 09, 2019 12:57 pm

gabriel219 escreveu: Ter Out 08, 2019 9:12 pm Tem uma porrada de míssil anticarro barato no mercado e BEM melhor que o mansup, principalmente na Ásia - não só a China.
Dizer que a MB vai comprar 128 e que vai ter exportação de um míssil da década de 70 é soda demais.
Sexta-feira vai ser minha folga e quero ficar assim depois do bar
Depois sou eu que me faço de desentendido com o que tu escreves. :?

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Re: tanques e blindados

#4222 Mensagem por FCarvalho » Qua Out 09, 2019 12:59 pm

Túlio escreveu: Ter Out 08, 2019 9:27 pm
Ei, fui pesquisar e descobri uma coisa em que o MANSUP é mesmo superior ao Exocet: ele ERRA mas só se for de propósito. A Imperial pagou essa e não falta quem acredite que eh vdd ese bilete... :lol: :lol: :lol: :lol:
Agora, sério isso de uns USD 90M só pra "desenvolver" esse caco? PUTZ, com esse guito dava para botar RBS-15 no pouco que ainda navega, e com lançador novo e tudo. Essa Imperial, só bola fora... :roll: :roll: :roll: :roll:
Tu pareces que não aprendeu nada com as Malvinas ou faz questão de ignorar a história.
E desde quando comprar RBS-15 ficou mais legal do que desenvolver MTC anti-navio?

abs




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Re: tanques e blindados

#4223 Mensagem por gabriel219 » Qua Out 09, 2019 3:29 pm

FCarvalho escreveu: Qua Out 09, 2019 12:56 pm
gabriel219 escreveu: Ter Out 08, 2019 9:00 pm Claro, todo mundo vai comprar o MANSUP porque não pode pagar por um BIII, assim como vamos desenvolver o primeiro caça de 7ª geração, apelidado de X-Wing ou Gripen X/Y.
Mais fácil o Exército possuir IRBM do que a MB comprar 128 Mansup.
Não sei qual é a mais engraçada melhor, isso ou dizer que o MTC, com 100 unidades adquiridas pelo EB, FAB desenvolvendo uma versão ar-solo e rumores de que foram feitos 14 disparos de testes é menos maduro que um foguete guiado com 60 km de alcance, que nem a MB sabe quantos vai querer e provavelmente nem passará das 30 dezenas.
O bom do DB é que as vezes alegra meu dia :mrgreen:
Aliás, queria lembrar aos senhores que o custo de desenvolvimento do Mansup foi de R$ 380 milhões, sem a MB ter encomendado um único de série. Com isso, passará a ser mais caro que o desenvolvimento do MTC.
Quem falou em todo mundo? Existe mercado para substituição dos Exocet de primeira e segunda geração. É nesse espaço de oportunidade de o Mansup pode conseguir algumas exportações. Se vai conseguir ou não, só o tempo dirá.
E a MB não irá comprar 128 mísseis. Essa é a demanda teórica em relação a quantidade de navios disponíveis até 2030. Óbvio que você ignorou o que escrevi quanto a isso.
Uma coisa é um míssil em desenvolvimento, outra bem diferente é um míssil plenamente operacional e maduro em termos de desenvolvimento e capacidades objetivadas. Ninguém aqui tem os dados e os critérios definidos pelo EB para dizer que o míssil está maduro e pronto para ser operado plenamente. Ele ainda é só um protótipo, e é só o que temos. Uma promessa de um bom sistema, e nada mais.
Só porque a FAB foi pega no flagra tentando começar a desenvolver um derivado do MTC não significa que o sistema já esteja provado e maduro. Vai uma diferença muito grande aí.
E você e ninguém aqui no DB sabe realmente quais as capacidades finais de desempenho do Mansup. E a MB não abre essa informação para ninguém. Então não podes afirmar que o míssil terá somente 60 kms de alcance.
Cada navio da MB hoje pode ser equipado com até 8 lançadores no convés. Na teoria, considerando os navios que irão ficar por aí até o final da próxima década, 3 Niterói, 4 Tamandaré, 1 Barroso, temos a possibilidade de aquisição de até 64 unidades. Claro, a MB não anda com seus navios com 8 lançadores todo o tempo neles, mas este número já é mais que suficiente para não apenas dar o retorno financeiro do investimento feito, como atesta a capacidade o míssil em ser uma alternativa para países que vejam nele uma opção mais em conta em relação aos demais oferecidos no mercado.
Nenhuma empresa no Brasil, ainda mais a Avibrás, seria irresponsável ao ponto de alocar recursos humanos, financeiros e materiais, e principalmente tempo, em um projeto do qual elas simplesmente não irão tirar lucro algum.
E como já disse, a intenção do projeto não é apenas ter um míssil nacional anti navio, é primariamente dominar todo o ciclo de desenvolvimento e gerar conhecimento, tecnologia e operacionalidade dos meios existentes.
P&D não é para países mesquinhos e imaturos no que diz respeito a defesa.
O Brasil, mal ou bem, está caminhando a passos errantes e curtos neste setor há décadas. Mas está andando. E ainda bem que temos gente que consegue acreditar que desenvolver tecnologia por aqui é possível. Do contrário, era mais fácil simplesmente a MB estar comprando hoje mais Exocet B III para o que resta da suas frota e quiçá para as Tamandaré.
Mas vamos colocar um "Exocet BR" nelas. Goste-se ou não disso.
O que vier depois, com certeza já estaremos mais do que no lucro. Afinal, nem todo mundo por aí pode se dar ao luxo de produzir e operar os próprios mísseis anti navio.

abs
Você tem um problema terrível quanto a interpretações ao ponto de não entender quando se trata de pura figura de linguagem. Isso cansa demais, dá nem vontade, por isso uso da ironia.

Essa porcaria de míssil que custou USD 90 mi não vai dar retorno financeiro algum porque é um lixo. Deveríamos ter vergonha de desenvolver um míssil tão ridículo por um custo tão alto.

Se a ideia é desenvolver sistemas nacionais, que ao menos façam em conjunto com as demais forças e façam valer cada centavo.

Todas essas desculpas são absurdas pra defender essa porcaria de míssil. Poderiam muito bem entrar em conjunto com o EB no MTC, que existe desde a década de 90. USD 90 mi nesse projeto faria dele pronto há muito tempo.




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Re: tanques e blindados

#4224 Mensagem por gabriel219 » Qua Out 09, 2019 3:32 pm

FCarvalho escreveu: Qua Out 09, 2019 12:59 pm
Túlio escreveu: Ter Out 08, 2019 9:27 pm
Ei, fui pesquisar e descobri uma coisa em que o MANSUP é mesmo superior ao Exocet: ele ERRA mas só se for de propósito. A Imperial pagou essa e não falta quem acredite que eh vdd ese bilete... :lol: :lol: :lol: :lol:
Agora, sério isso de uns USD 90M só pra "desenvolver" esse caco? PUTZ, com esse guito dava para botar RBS-15 no pouco que ainda navega, e com lançador novo e tudo. Essa Imperial, só bola fora... :roll: :roll: :roll: :roll:
Tu pareces que não aprendeu nada com as Malvinas ou faz questão de ignorar a história.
E desde quando comprar RBS-15 ficou mais legal do que desenvolver MTC anti-navio?

abs
Não se trata de não aprender com as Malvinas, até parece que nunca viu o Túlio defendendo o MTC Naval.

Essa sua fala não serve de argumento, ppis criticamos o Mansup por ele ser um lixo, custar caro e rasgar dinheiro que poderia ter ido pro MTC, não estamos criticando por ele ser Nacional.

Não estamos ignorando a história, você está ignorando o que está claro em nosso argumento.




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Re: tanques e blindados

#4225 Mensagem por gabriel219 » Qua Out 09, 2019 3:37 pm

FCarvalho escreveu: Qua Out 09, 2019 12:57 pm
gabriel219 escreveu: Ter Out 08, 2019 9:12 pm Tem uma porrada de míssil anticarro barato no mercado e BEM melhor que o mansup, principalmente na Ásia - não só a China.
Dizer que a MB vai comprar 128 e que vai ter exportação de um míssil da década de 70 é soda demais.
Sexta-feira vai ser minha folga e quero ficar assim depois do bar
Depois sou eu que me faço de desentendido com o que tu escreves. :?

abs
Você não se faz de desentedido, você ignora, distorce e cria coisas pra ficar mais fácil. É diferente de usar figura de linguagem.

Veja, falei sobre mísseis anticarro, como Spike NLOS, que podem servir como míssil AN. Se eu falar dos mísseis antinavio daquela região, que seriam mais baratos que o Manlixo, principalmente pela escala de produção, os fabricantes me processam por eu comparar seus produtos a um de um nível baixíssimo.

Sério, como alguém que é contribuinte consegue defender um foguete guiado com 60 km de alcance que custou USD 90 mi pra desenvolver, se temos opção MUITO melhor e ainda por cima NACIONAL?




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Re: tanques e blindados

#4226 Mensagem por Viktor Reznov » Qua Out 09, 2019 8:52 pm

gabriel219 escreveu: Ter Out 08, 2019 11:33 pm
Túlio escreveu: Ter Out 08, 2019 9:27 pm
Ei, fui pesquisar e descobri uma coisa em que o MANSUP é mesmo superior ao Exocet: ele ERRA mas só se for de propósito. A Imperial pagou essa e não falta quem acredite que eh vdd ese bilete... :lol: :lol: :lol: :lol:

Agora, sério isso de uns USD 90M só pra "desenvolver" esse caco? PUTZ, com esse guito dava para botar RBS-15 no pouco que ainda navega, e com lançador novo e tudo. Essa Imperial, só bola fora... :roll: :roll: :roll: :roll:
Pra que RBS se temos o Mansup? Se ele errar o alvo, pode matar a tripulação do navio de intoxicação devido a fumaça que solta.

Fora a camuflagem, pois quando fizerem o contato visual, não vão saber se é um míssil, o Heavy da Space X ou um trem do século 19.
Esse merece o Selo Talharim de Post Lendário. [003] :lol:




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Re: tanques e blindados

#4227 Mensagem por Túlio » Qua Out 09, 2019 9:33 pm

Viktor Reznov escreveu: Qua Out 09, 2019 8:52 pm Esse merece o Selo Talharim de Post Lendário. [003] :lol:

Já tá lá!!! :lol: :lol: :lol: :lol:




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Re: tanques e blindados

#4228 Mensagem por gabriel219 » Qua Out 09, 2019 11:11 pm



8 segundos de intervalo entre um disparo e outro...

Imagine um Esquadrão de 18 desses. Daria para disparar 18 KSTAM em cobertura, recarregar com mísseis do tipo LAHAT ou DM63A1, disparando outras 18. Torna o Esq com capacidade pra enfrentar até 36 viaturas inimigas de uma só vez, a partir de 8 segundos de diferença.

Se o visor do comandante ainda pudesse ser designador pro míssil, esse número saltaria para 54 viaturas engajadas num intervalo a partir de 16 segundos.

O K2 me parece ser o Gripen dos carros de combate. Subestimado, porém extremamente capaz e um adversário perigosíssimo.




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Re: tanques e blindados

#4229 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Out 10, 2019 10:35 am

Bradley Replacement: Army Risks Third Failure In A Row

With the surprise disqualification of the Raytheon-Rheinmetall Lynx, the Army has effectively left itself with one competitor for the Optionally Manned Fighting Vehicle, General Dynamics -- unless the Pentagon or Congress intervene.

WASHINGTON: Experts fear the Army has undermined a top priority program, the Optionally Manned Fighting Vehicle, by disqualifying one of the only two remaining competitors for not delivering its prototype on time.

“I cannot believe that is the reason,” said a baffled Thomas Spoehr, a retired three-star who headed the Army’s program analysis & evaluation office. There must be, he told me this morning, some more profound problem driving this decision: “Nobody wants to have this major program go forward with only one competitor.”

The news was broken by our colleague Jen Judson on Friday and confirmed to us by several sources. The Army declined official comment. Manufacturer Rheinmetall could not physically ship their Lynx-41 prototype from Germany to the US — which is strange, since they’ve managed to do so before — by the October first deadline. While some Army officials were willing to offer them an extension, the recently created Army Futures Command refused.

That leaves General Dynamics, offering an all-new design we describe below, as the sole competitor for the Engineering & Manufacturing Design (EMD) contract to be awarded early next year. A crucial caveat: Winning EMD does not guarantee General Dynamics will win the production contract, which will be awarded in 2023 in a competition open to all comers.

But any 2023 contender would have to refine their design at their own expense, without the constant feedback from the Army that comes with being on the EMD contract. That’s a hard risk for a board to justify, given GD’s advantage. And without a second competitor, all the Army’s eggs are in the basket of GD succeeding, with no backup.

“I strongly suspect that [General Dynamics] has done a great job of tailoring a solution, developed over time through successes in other programs, for exactly what the US Army wants,” as expressed in roughly 100 detailed and rigid requirements, said George Mason scholar Jim Hasik. But, he said, that doesn’t mean what the Army thinks it wants is the right solution, or that GD will deliver on budget and schedule.

“I would prefer that two or three contractors were proceeding to some trials of truth at Aberdeen in some months,” Hasik told me. “I do not single out GDLS; I just expect lower likelihood of success in non-competitive contracting. Any given bid may have problems of which even the bidder does not know.”

The timing of this news is particularly painful for the Army, because thousands of soldiers, contractors, and media will be heading to Washington for next-week’s huge Association of the US Army conference. One of the highlights of last year’s show was the Lynx prototype.

Why?

Disqualifying the Lynx doesn’t make sense, said Spoehr, who as head of national defense studies at the Heritage Foundation has long urged the Army to replace its M2 Bradley troop carrier and other 1980s-vintage armored vehicle designs.

“I have to believe the Army will take another look at this situation,” Spoehr said.

Or, maybe not. The decision to disqualify the Rheinmetall-Raytheon team for missing the deadline is arguably, “the correct one when you consider schedule is the priority,” an industry source told me. But maybe schedule shouldn’t be the priority, the source went on, because the current timeline — fielding the first combat-ready unit by 2026 — doesn’t permit much innovation. “The vehicle they are asking for will not be significantly better than the current Bradley.” (General Dynamics disputes this hotly, not surprisingly, as we detail later in this story).

“I think the Army is pretty short-sighted,” the industry source said. “Personally, I don’t see how the program survives in future budgets.”

Even before this news broke, skeptical Senate appropriators had already cut funding for Army Next Generation Combat Vehicles in their draft of the defense spending bill, although the House has not. But with the Hill so roiled by impeachment that it’s unclear legislators will even be able to pass the annual defense bills — which were already headed for closed-door conferences in any case — we’ve not been able to get any but the most noncommittal comment from Congress. We’ll update this story or write a sequel when we hear from the Hill.

The underlying anxiety here is that the Army has tried and failed repeatedly to modernize its Reagan-era arsenal over the past 30 years — the problem Army Futures Command was created to fix. Armored fighting vehicle programs, above all replacements for the Bradley troop carrier, have been particularly fraught. The Future Combat Systems family of vehicles, which included a lightweight Bradley replacement, was canceled in 2009, while the Ground Combat Vehicle, a better-armored and correspondingly heavier Bradley replacement, was cancelled in 2014. The Optionally Manned Fighting Vehicle is the Army’s third swing at this ball.

That puts tremendous pressure on Army Futures Command and General Dynamics to deliver. Their balancing act is to make something different and better enough it’s worth replacing the Bradley instead of just upgrading it again, without taking on so much new technology that the program risks major delays and overruns.

The Army’s modernization director for Next Generation Combat Vehicles, Brig. Gen. Richard Ross Coffman, spoke to me Friday just before the news broke about Rheinmetall. While he didn’t speak to the number of competitors, he did emphasize that a company that doesn’t win an Engineering & Manufacturing Design contract can still compete for Low-Rate Initial Production.

“The LRIP award is FY23,” Coffman said. “That’s a free and open competition. So let’s say you didn’t have the time or didn’t feel you had the money … to compete starting on 1 October, you can further mature your product, you can test that product, and then enter back in to the competition in ’23.”

We Have A Winner (By Default)?

Assuming General Dynamics does win the production contract in 2023, what will their vehicle look like? It will not resemble the Griffin III concept vehicle that vied with the Lynx on the floor of last year’s Association of the US Army mega-conference, company officials told me. In fact, they said, the GD OMFV shares no major components with the ASCOD/Ajax lineage of combat vehicles, widely used in Europe, on whose proven chassis and automotive systems GD build its Griffin series, including its offering for the Army’s Mobile Protected Firepower light tank.

“The suspension is a totally new design. The engine and transmission are totally different. Drive train is different. Exhaust placement is different,” Keith Barclay, director of global strategy for General Dynamics Land Systems, said in an interview. (The core of the engine is the same as MPF, but not the configuration, cooling, or transmission).

That’s remarkable because Army leaders had said they were willing to go with a proven, pre-existing chassis to reduce risk, as long as the weapons and electronics were cutting-edge. As with many weapons programs, the Army plans to field OMFV in successively more advanced increments: Increment 1 will only have to meet minimum or “threshold” requirements, while Increment 2 will go after higher “objective” requirements.

“One of the problems we had with previous ground vehicle programs was we always tried to reach for technology that wasn’t mature,” Coffman told me. “Now we’ve set the objective to those technologies that are on the cusp of maturation, so that if it does mature … we can achieve[it] in Increment 2.”

Barclay and other GD execs told me this morning that the prototype they just delivered to the Army already meets some of the objective requirements for Increment 2, particularly for the gun and fire control. (They declined to offer more specifics). Meeting those requirements was what drove the all-new design.

“It had to be designed from the inside out,” Barclay told me. “Modifying an existing platform would not work.”

That said, Barclay went on, this is not new unproven tech. “These are very high Technological Readiness Level (TRL) components that have been through quite a bit of testing, and we’ve just packaged them and designed them… into a new configuration.” (Of course, “quite a bit of testing” isn’t the same as actually being deployed on hundreds of vehicles in Spanish, Austrian, and — soon — British service, as was the case for many of the Griffin’s components). While the GD OMFV’s components aren’t the same as those on the ASCOD/Ajax/Griffin series, they do build on that experience, Barclay said, as well as on decades of General Dynamics R&D for the cancelled FCS and GCV programs.

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"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: tanques e blindados

#4230 Mensagem por FCarvalho » Qui Out 10, 2019 11:58 am

gabriel219 escreveu: Qua Out 09, 2019 11:11 pm
8 segundos de intervalo entre um disparo e outro...
Sonhar ainda não nos custa nada no IRPF. :wink:

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