Super Tucano News

[Juniorbombeiro]

(...) o que vocês consideram voar baixo, para um Super Tucano, em torno de uns 10000 ft, para um motor a pistão já pode ser considerado perto do limite da aplicabilidade, isso sem sobrealimentação. Injeção eletrônica na concepção utilizada pela indústria automotiva não atende aos parâmetros de confiabilidade exigidas pela indústria aeronáutica, não me perguntem pq, eu não tenho a menor ideia.

Me perdoes, cupincha, mas caças e bombardeiros com motores a pistão não se limitavam a FL100, já na 2GM alcançavam o triplo em condições normais (tipo qualquer aeronave pressurizada) e até FL400 com superalimentação, chegando a mais de FL500 em versões especiais de reconhecimento (maior área alar, principalmente) fotográfico.

Então...falei sem sobrealimentação, com sobrealimentação evidentemente as limitações dos motores a pistão ficam mais restringidas, mas ainda assim, os motores a reação dão um baile neles nesse aspecto.

[Túlio]

Então...falei sem sobrealimentação, com sobrealimentação evidentemente as limitações dos motores a pistão ficam mais restringidas, mas ainda assim, os motores a reação dão um baile neles nesse aspecto.

Cupincha, estava comparando pistão com turboprop, não jato puro...

[Juniorbombeiro]

Então...falei sem sobrealimentação, com sobrealimentação evidentemente as limitações dos motores a pistão ficam mais restringidas, mas ainda assim, os motores a reação dão um baile neles nesse aspecto.

Cupincha, estava comparando pistão com turboprop, não jato puro...

Ok, mas é quase a mesma coisa, o jato puro obviamente tem uma vantagem maior, mas o turboprop ainda é mais eficiente que o pistão, também em grandes altitudes, os TU-95 estão aí para provar.

[joao fernando]

Cupincha, estava comparando pistão com turboprop, não jato puro...

Ok, mas é quase a mesma coisa, o jato puro obviamente tem uma vantagem maior, mas o turboprop ainda é mais eficiente que o pistão, também em grandes altitudes, os TU-95 estão aí para provar.

Desde que respeitando que a ponta da hélice não pode ter velocidade supersonica. Por isso os turbiprop com hélice contrarotativas

[Juniorbombeiro]

Ok, mas é quase a mesma coisa, o jato puro obviamente tem uma vantagem maior, mas o turboprop ainda é mais eficiente que o pistão, também em grandes altitudes, os TU-95 estão aí para provar.

Desde que respeitando que a ponta da hélice não pode ter velocidade supersonica. Por isso os turbiprop com hélice contrarotativas

Sim, mas daí já é outra história que extrapola a questão do rendimento dos motores, pois ambos sofrem do mesmo mal. Aliás os turboprops estão ficando cada vez mais restritivos também por questões de limitações de hélices, muitas rotas comerciais que antes eram vantajosas para os turboprops, foram engolidas pelos ERJ da Embraer. A Bombardier, que tinha um expertise tremendo em turboprops grandes demorou muito para cair a ficha, ponto para a Embraer.

[Túlio]

Cupincha, estava comparando pistão com turboprop, não jato puro...

Ok, mas é quase a mesma coisa, o jato puro obviamente tem uma vantagem maior, mas o turboprop ainda é mais eficiente que o pistão, também em grandes altitudes, os TU-95 estão aí para provar.

Sim, mas com turbinas de mais de 10 mil HP cada uma; este tem sido o principal limitador, pistão com mais de 3 mil HP sempre deu problema (isso com a tecnologia do final dos anos 40, claro).

Para mim isso de turbina = moderno e pistão = obsoleto me parece mais é um meio de restringir o número de fabricantes tanto de projetos completos quanto de componentes. Notar que, enquanto as turbinas não param de ser desenvolvidas/aperfeiçoadas, o pistão pouco mudou desde a 2GM (e o princípio que norteia a turbina é mais antigo que o do motor a pistão)...

[joao fernando]

Desde que respeitando que a ponta da hélice não pode ter velocidade supersonica. Por isso os turbiprop com hélice contrarotativas

Sim, mas daí já é outra história que extrapola a questão do rendimento dos motores, pois ambos sofrem do mesmo mal. Aliás os turboprops estão ficando cada vez mais restritivos também por questões de limitações de hélices, muitas rotas comerciais que antes eram vantajosas para os turboprops, foram engolidas pelos ERJ da Embraer. A Bombardier, que tinha um expertise tremendo em turboprops grandes demorou muito para cair a ficha, ponto para a Embraer.

Nem digo isso, mas o aumento da eficiencia dos motores atuais (que na vdd tem um fan que é um turbohelice gay rsss) que faz o turboprop a hélice perder mercado. Resumind: o turboprop parou no tempo, o motor a reação não.

[Juniorbombeiro]

Ok, mas é quase a mesma coisa, o jato puro obviamente tem uma vantagem maior, mas o turboprop ainda é mais eficiente que o pistão, também em grandes altitudes, os TU-95 estão aí para provar.

Sim, mas com turbinas de mais de 10 mil HP cada uma; este tem sido o principal limitador, pistão com mais de 3 mil HP sempre deu problema (isso com a tecnologia do final dos anos 40, claro).

Para mim isso de turbina = moderno e pistão = obsoleto me parece mais é um meio de restringir o número de fabricantes tanto de projetos completos quanto de componentes. Notar que, enquanto as turbinas não param de ser desenvolvidas/aperfeiçoadas, o pistão pouco mudou desde a 2GM (e o princípio que norteia a turbina é mais antigo que o do motor a pistão)...

Não penso assim Túlio, é uma questão de rendimento mesmo, existem limitações nos motores a pistão, tanto teóricas quanto práticas. Se fores pesquisar no Google a quantidade de fabricantes de motores aeronáuticos a pistão para aplicações de pequeno porte, vais te surpreender, são dezenas de empresas. Até um certo tamanho/potência o pistão ainda é imbatível, acima disso a relação se inverte. Eu penso justamente ao contrário de você, vejo países suando sangue para conseguirem desenvolver sozinhos tecnologia para bons motores a reação, pois quem domina não fornece nem a pau. Turbinas pequenas ficam restritas a aplicações muito específicas, onde peso ou desempenho são mandatórios, como mísseis de cruzeiro por exemplo, fora disso é jogar dinheiro fora.

[toncat]

A-29 Super Tucano Crashes Outside Moody, Pilots Eject

An A-29A Super Tucano attack aircraft slated for the Afghan air force crashed in a residential area outside Moody Air Force Base on Monday, but neither the pilots nor residents on the ground were injured, the U.S. Air Force said.

...

http://www.military.com/daily-news/2017 ... eject.html

[FCarvalho]

Só cai se voar. Nada demais. Que bom que ninguém se feriu.

abs.

[Túlio]

Só uma dúvida: o A-29A não é monoplace?

[Tikuna]

Só uma dúvida: o A-29A não é monoplace?

Sim senhor. Mas é erro de denominação deles. Na verdade o BR é o único país que opera o ST monoplace.

[joao fernando]

Só uma dúvida: o A-29A não é monoplace?

Sim senhor. Mas é erro de denominação deles. Na verdade o BR é o único país que opera o ST monoplace.

Até pq aqui avião precisa de alcance. Pera...

[Bolovo]

Só uma dúvida: o A-29A não é monoplace?

Sim, mas isso aqui no Brasil. Talvez nos EUA eles tenham outra designação, chamem tudo de A-29A, o que não precisa ser necessariamente igual a nossa.

[wagnerm25]

Mais 4 a caminho do Afeganistão