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Aí o custo-benefício tende a ficar menos interessante, pois, com alta procura, o preço deve subir, até a normalização da demanda.

Lançado também, finalmente, o Peugeot 308 THP, infelizmente para alguns, apenas com câmbio automático. Nos testes da AutoEsporte, fez 0-100 em 8,7 s, a melhor marca do segmento médio não-premium. O futuro I-30 pode até ganhar em design e equipamentos, mas em desempenho, este 308 THP é o "cara" do segmento. Mas também é "caro"!...Dará sufoco em Bravo, Golf, Cruze hatch, Focus etc.

Rodrigoiano escreveu:Aí o custo-benefício tende a ficar menos interessante, pois, com alta procura, o preço deve subir, até a normalização da demanda.

Lançado também, finalmente, o Peugeot 308 THP, infelizmente para alguns, apenas com câmbio automático. Nos testes da AutoEsporte, fez 0-100 em 8,7 s, a melhor marca do segmento médio não-premium. O futuro I-30 pode até ganhar em design e equipamentos, mas em desempenho, este 308 THP é o "cara" do segmento. Mas também é "caro"!...Dará sufoco em Bravo, Golf, Cruze hatch, Focus etc.

Como pode alguém não gostar dos modernos câmbios automáticos? Deve ser alguma tendência masoquista.

Admito que câmbio automático é muito legal.

Enquanto o automatizado que vendem como automático vai criar traumas na população.

delmar escreveu:Como pode alguém não gostar dos modernos câmbios automáticos? Deve ser alguma tendência masoquista.

Acho que porque não é usado na F1

Um dos motivos é que a maioria dos cambios automáticos vendidos por aqui são um lixo...

Mas com cambios modernos fica dificil de entender, hoje até ônibus e caminhões novos vem com cambio automático porque reduz o consumo, outras máquinas tem cambio automático porque libera o motorista para outras tarefas*, o que o motorista normal pensa? Que ele é melhor que o computador que faz as mudanças? É estranho onde bons cambios automáticos são oferecidos pelo mesmo preço do manual alguns motoristas preferirem o manual...

Meu primeiro cambio automático foi um Tiptroic de 6 marchas, no começo pensei em fazer as mudanças manuais, desisti por dois motivos:
1) 6 marchas tem que fazer muitas mudanças, enche o saco;
2) Me conformei em não conseguir fazer as mudanças melhor do que o computador...

Hoje tenho um CVT, no começo era um pouco estranho, chegando perto dos 100 sentia falta de uma mudança para a segunda... Mas agora nem lembro mais o som de um carro não-CVT

*Aqui no Brasil não é muito necessário porque temos motoristas ninjas, capzes de dirigir, fazer mudanças, falar no celular, mandar mensagens, alterar a estação da rádio e alterar a temperatura do ar condicionado, tudo ao mesmo tempo é só com as duas mãos.

O último carro que tive com cambio manual foi há uns 3 carros atrás... depois que se experimenta um carro automático no dia a dia, esqueça os manuais...
O Xantia tem cambio manual, mas é um carro pra passeios, que vou ficar pra vida toda, não é do dia a dia...
Numa pista de corrida, dão mais emoção, mas na cidade a embraiagem cansa...
Mas tem que ter um bom motor e um bom escalonamento... caso contrário, torna-se cansativa...

A Williams de 1992 do Mansell tinha um monte de sistemas eletrônicos. Entre eles tinha uma troca automática (ou quase). A missão do piloto era basicamente acelerar, frear e virar o volante. O resto o box ajustava os parâmetros para melhor funcionamento do carro. Não precisa se preocupar em dosar a aceleração, frenagem e troca de marchar para preservar os pneus, combustível e equipamento. Isso não é automobilismo, nem vídeo-game, é outra coisa. Por isso cortaram da F1 e de todas as categorias. Hoje, mesmo com toda tecnologia, como acelerar, frear e trocar de marcha são fundamentais para ter desempenho na F1.

Para carro de rua a versão automática parece muito boa. Não a imitação de automática que vendem no Brasil para os carros "populares".

Bourne escreveu:A Williams de 1992 do Mansell tinha um monte de sistemas eletrônicos. Entre eles tinha uma troca automática (ou quase). A missão do piloto era basicamente acelerar, frear e virar o volante. O resto o box ajustava os parâmetros para melhor funcionamento do carro. Não precisa se preocupar em dosar a aceleração, frenagem e troca de marchar para preservar os pneus, combustível e equipamento. Isso não é automobilismo, nem vídeo-game, é outra coisa. Por isso cortaram da F1 e de todas as categorias. Hoje, mesmo com toda tecnologia, como acelerar, frear e trocar de marcha são fundamentais para ter desempenho na F1.

1) As vezes o esporte também precisa se renovar, acho que uma das coisas que tira a graça do automobilismo é a quase completa proibição de novas tecnologias, ei... Isso não é hipismo, é automobilismo, podemos não usar mais cavalos no nosso dia a dia, mas usamos carros, é até estranho proibir avanços tecnológicos na principal categoria do esporte.

2) Não faz muito tempo alguns pilotos reclamaram do excesso de controles no volante e mesmo antes disso alguns dos avanços haviam sido proibidos por dificultar demais a vida do piloto aumentando os riscos da categoria, ok, não fica contraditório proibir alguns itens por facilitar demais e outros por dificultar demais? Se liberasse nos dois lados será que não teríamos algo balenceado que pudesse ser divertido?

3) Não é porque a F1 proibi uma tecnologia que ela é proibida nos carros de rua, mas por causa da importância da F1 é quase isso, dificilmente uma tecnologia embarca em um carro de rua se ela não for adotada pela F1 assim a estagnação na F1 prejudica a todos, mas essa é uma via de mão dupla, quando os carros de rua são forçados a adotar uma tecnologia por mtoivos de força maior (a moda agora é economia de combustível) a F1 precisa adotar para não perder o público que espera ver categoria a tecnologia que estará em seus carros no futuro, se não adotar a F1 corre o risco de virar um novo tipo de hipísmo...

Se permitisse a evolução da tecnologia no sentido adotado pela Williams em 1992, provavelmente o piloto viraria passageiro hoje. Era capaz do GPS identificar onde e como frear/acelerar, ainda corrigir o traçado. O próximo passo era eliminar o piloto para andar mais forte.

O piloto de F1 é chorão e cheio de frescura por natureza. Vivem em um mundo paralelo. As outras categorias como Le Mans, WTCC, Indy, Nascar, SuperGT e F Nippon japoneses, V8 australiana são grande propagandas para as montadoras, saem mais barato e a tecnológica conversa com o que se usa nos carros de rua. Nos últimos tempos devido ao motor hibrido e turbo.

P.S. Em um comunidade de F1 no facebook critiquei os carros norte-americanos. Teve um cara que escreveu algumas páginas me rebatendo. Sinto que mexi com paixões.

E por falar em motores turbo, pelo que li, a F1 vai repensar... parece que um dos chefões da FIA não gostou do ruído dos 1.6 turbo...

Cara, meu único porém do câmbio automático é a elevação do consumo. Pelo menos os antigos. Nestes 6 marchas, não sei se melhoraram isso. Mas não tem comparação, o conforto proporcionado pelo câmbio automático não tem igual. Só dispensaria ele no caso de carros com pegada mais esportiva como nos hotpocktes da vida.

Andre Correa escreveu:E por falar em motores turbo, pelo que li, a F1 vai repensar... parece que um dos chefões da FIA não gostou do ruído dos 1.6 turbo...

A FIA não. Sim Tio Berne e Ferrari. O motor utilizado atualmente é descolado da realidade. Não sabem fazer motor pequeno.

As outras estão muito empolgadas. Pelo turbo, sistema de recuperação de energia e engenharia necessária. Inclusive foi um determinante para a Renault se manter na categoria e se tornar atraente para a Honda. Sairá caro no inicio por que o motor é novo. Depois o custo despenca. Inclusive a FIA elenca a possibilidade de virar o motor padrão para Le Mans e Rally.

E se não implantarem o motor novo. Precisarão rever as regras para construção do carro. Por que tudo foi feito em cima desse novo motor e consumo.

Matheus escreveu:Cara, meu único porém do câmbio automático é a elevação do consumo. Pelo menos os antigos. Nestes 6 marchas, não sei se melhoraram isso.

Nos cambios de dupla embreagem de 6 marchas pra cima e CVTs o consumo é menor que um manual de 5 marchas.

Bourne escreveu:P.S. Em um comunidade de F1 no facebook critiquei os carros norte-americanos. Teve um cara que escreveu algumas páginas me rebatendo. Sinto que mexi com paixões.

Como foi a crítica?

Marechal-do-ar escreveu:

Matheus escreveu:Cara, meu único porém do câmbio automático é a elevação do consumo. Pelo menos os antigos. Nestes 6 marchas, não sei se melhoraram isso.

Nos cambios de dupla embreagem de 6 marchas pra cima e CVTs o consumo é menor que um manual de 5 marchas.

já ouvi falar, por ontem conversei com um dono de um Sentra CVT e o mesmo disse ser muito beberrão, fazendo 6 Km/L na cidade.....eu sei que depende do pé e blá, blá, blá.....mas achei muito alto o consumo, mesmo assim. O Jetta 2.0 que é 6 marchas vejo o pessoal reclamando tb. Por outro lado, o pessoal dos Corollas antigos 1.8 4 marchas falam muito bem do consumo. Sei lá...

Pelo que sei o sistema CVT é o que perde mais potência na transmissão (30%), porém tem a vantagem de trabalhar sempre no melhor desempenho do motor.