Paulo Bastos escreveu:P. K. Liulba escreveu:
Eu o vi, certa vez, em Formosa (GO), onde estive à convite. O veículo tracionava um obuseiro M-114.
Em tempo: Nossas forças armadas são tão premidas pela falta de recursos, que veículos dedicados são preteridos por exibirem um custo maior para serem manutenidos. Não podemos nos equiparar e nem nos equipar como os "Exércitos dos Países Ricos".
No entanto, apenas a Previdência Social apresenta uma rúbrica mais generosa do que a do Ministério da Defesa, além de exibirmos um orçamento maior do que a Espanha no que tange à Defesa. Pois, como se sabe somos muito mais fortes que os íberos...
No Brasil, apesar do ministro ser civil, a gestão das armas nacionais se dá pelos especialistas. Dá-se que se gasta mal, então, há má gestão. Se a má gestão se faz presente... Não há o que reclamar (mas agir).
Sou daqueles que pensam que não há substituto para a qualidade. E não há argumentos que me convençam de que um projeto adaptado será superior a um dedicado desde o nascimento. Todo sistema adaptado resulta em problemas, esta é a lei mais antiga que conheço no campo da Engenharia de Software, e que sempre resultou em verdades análogas nos outros campos a cada vez que a oportunidade se apresentou, e a pude observar.
Sr. Paulo Bastos,
A vossa pessoa nutre um extremo rancor para com um editor de matérias de defesa, que salvo engano, nem faz parte deste fórum. Ora, pois, melhor será que dirija a tal pessoa as suas postulações, já que os éditos deste ser, possuem o bravo poder de irritá-lo.
Quanto a mim, eu já disse: Não vale o Isordil.
Caro Sr. Liulba.
Não é questão de nutrir rancor ou outro sentimento do tipo, apenas não gosto de ver a ignorância, a parcialidade e a inverdade ser propalada como verdade absoluta e servindo de referencia para os mais incautos, como no caso do citado “pesquisador” e no seu também quando questiona a capacidade da indústria nacional de produzir um veículo obsoleto, que os caminhões militarizados são incapazes de andar nas terras brasileiras com chuva (ou com lama de neve!) mesmo sem conhecer tais veículos, ou ainda achar que o nosso exército esta em frangalhos e que nós possuímos uma marinha poderosíssima, mesmo sem conhecer a vida na caserna!
Realmente, guarde seu ISORDIL, pois se continuar com essa posição, com certeza, precisará dele depois.
Paulo Bastos
Eu vi o Trator do meu tio engatar e puxar um MB militarizado pela Biselli, na estrada vicinal de Barretos em São Paulo, na época das chuvas. Sei o que vi.
Quanto ao senhor, fique maravilhado com o bom, bonito e barato, cujos os resultados a história demonstra, nas guerras e no futebol.
Em tempo: Todos os usuários brasileiros (motoristas), que fizeram uso dos Urais, foram unânimes em dizer que os veículos eram superiores em desempenho aos militarizados. Volte no tópico e verás.
Pois bem. Considerando que o Ural é um projeto bem antigo, não deixa de ser interessante ver que não há interesse das nossas empresas em fabricar algo que se equipare, mesmo estando nós no século XXI. Enquanto isso, franceses, russos, americanos, alemães, italianos, tchecos, chineses e suecos fabricam e vendem caminhões militares "puro-sangue".
Falta de dinheiro não é desculpa. Basta ver o orçamento da União.