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Enviado: Ter Set 13, 2005 7:31 am
por P44
Qual será a filosofia de uso desta plataformas sem esse lançador MK.13?
Apenas OPVs ao que parece...
O mais certo é a USN tentar livrar-se das OHPs o mais rápido possivel.
Ao nivel a que constroem A. Burkes, já deverão ter escoltas suficientes para os Carrier Battle Groups, dado que já comeaçaram a abater também os Ticos...dos Spruances então nem se fala.
Brevemente os Burke deverão constituir a espinha dorsal da USN (acho que já têm mais de 50 DDGs desse tipo)
As OHPs irão sendo encostadas e "oferecidas" (cof cof cof) aos bons servidores dos EUA
Enviado: Ter Set 13, 2005 7:47 am
por Miguel
OHP com 27 anos pssss
éra preferivél ter apenas as 3 VdG moderniza-las e dentro de 15 construir uma nova classe de 4 Fragatas
ficavamos com :
2 Submarinos209
3/4 Fragatas
1 Navpol
1 AOR
sinceramente não PASSA, não consigo engolir que vamos ficar com essas 2 velhas latas
Enviado: Ter Set 13, 2005 7:51 am
por Rui Elias Maltez
Já me tinha apercebido que que as AB, até pela diversidade na sua polivalência poderia ser essa espinha dorsal.
Mas a tendência será para que os EUA adoptem apenas um modelo de navio, abatendo as OHP, as Spruance e os Tico's?
Quanto a transformar certas OHP mais velhas em autênticos OPV's gigantes, essa não seria uma tarefa para a US Coast Guard?
Ou há tarefas com OPV's para as quais a US Navy possa ser ainda chamada?
Parece-me uma solução de recurso, já que me parece uma grande plataforma para tão pouca capacidade bélica.
Enviado: Ter Set 13, 2005 7:53 am
por P44
Miguel, e já vais com sorte!!!!!
Enviado: Ter Set 13, 2005 7:54 am
por Miguel
quando o NavPol entrar em serviço as OHP jà estarão obsoletas
não vejo utilidade de gastar euros nessa sucatas
seria possivél fazer uma votação aqui no forum entre especialistas sobre os pros e contras
Enviado: Ter Set 13, 2005 7:58 am
por Miguel
P44 escreveu:Miguel, e já vais com sorte!!!!!
Não PASSA mesmo , ter apenas as VDG acho que ainda seria o melhor
com 3 undades podemos ter sempre UMA em standby para NATO e outra para projectar aonde for preciso com ou sem o NavPOL e apoiada por futuros NPO
nota neste altura a Armada é:
2 Submarinos
3 Fragatas VdG
1 Fragata JB
6 Corvetas BA e JC
2 Patrulhas Cacine
1 AOR
1 LDG
1 NBalisador
etc...
10 Lanchas fiscalisação
Enviado: Ter Set 13, 2005 8:10 am
por P44
2 Submarinos
3 Fragatas VdG
1 Fragata JB
6 Corvetas BA e JC
2 Patrulhas Cacine
1 AOR
1 LDG
1 NBalisador
etc...
10 Lanchas fiscalisação
Não é 2 FF JB?
3 BdA + 4 JC = 7 corvetas?
4 Cacines?
Já agora a respeito das OHPs, o site oficial da FFG-8
http://www.mcinerney.navy.mil/
Enviado: Ter Set 13, 2005 8:16 am
por Rui Elias Maltez
Miguel:
Acho que precisamos sempre de ter fragatas com capacidade AAW decente e as OHP vão remediar, já que nem nas
Vasco da Gama temos um simples VLS.
Acho (espero
) que a Armada não pensa ter as OHP por muitos anos mais, mas enquanto não há verba para mais e melhor é o que se pode arranjar.
3 VdG para ASW e ASuW we 2 OHP para AAW.
Por mim acho que até se poderia pensar em comprar mais 2 OHP à Austrália para formar uma classe de 4 unidades.
Acredito que num futuro mais ou menos distante Portugal terá que pensar seriamente em construir ou comprar pelo menos 5 fragtaas (eu preconizaria 7) para essas valências, até porque as nossas VdG não terão muitos mais anos pela frente.
Quanto aos
Cacine (acho que pelo menos 4 estão ainda operacionais), são patrulhas costeiros que serão substituidos, como as corvetas JC e BdA pelos NPO's.
O que o Miguel preconiza seria interessante se os NPO's viessem mais artilhados (ou pelo menos alguns deles), mas como estão previstos, de nada servirão, senão para patrulhas simples.
Nunca poderão oferecer uma escolta decente.
Por isso em tempos eu preconizei que Portugal tivesse uma classe de 4 corvetas, (fragatinhas) para esses cenários de patrulhamento mais "musculado" que dispensasse a mobilização de uma fragata.
Mas acho que a sua ideia de manter as 3 VdG só é pouco, até porque dentro de algum tempo, elas também acostarão para a uma modernização, que leva tempo.
Enviado: Ter Set 13, 2005 8:30 am
por P44
Foto de 2003 da FFG-8, ainda com o Lançador Mk-13
No Canal do Panamá
Enviado: Ter Set 13, 2005 8:34 am
por Charlie Golf
Adonde?
Ah, Houston we have a problem!
Enviado: Ter Set 13, 2005 9:02 am
por JNSA
Miguel escreveu:[055] OHP com 27 anos pssss
éra preferivél ter apenas as 3 VdG moderniza-las e dentro de 15 construir uma nova classe de 4 Fragatas
ficavamos com :
2 Submarinos209
3/4 Fragatas
1 Navpol
1 AOR
sinceramente não PASSA, não consigo engolir que vamos ficar com essas 2 velhas latas
Não concordo, Miguel... Ter as OHP é melhor do que nada, porque a alternativa é exactamente nada: nada a médio prazo porque nos próximos anos vão ser abatidas ao serviço todas as fragatas e corvetas com excepção das VdG, e nada a longo prazo, porque a argumentação dos próximos Governos seria, obviamente, a de que se a Marinha conseguiu operar só com as VdG, para quê comprar mais navios?...
Aliás, esta é, para mim, a verdadeira razão pela qual a Marinha aceitou ficar apenas com dois submarinos - para evitar a perda de uma capacidade que o poder político nunca lhe permitiria que ela recuperasse.
Para além do mais, parece-me que a tão falada modernização das VdG, ou não vai ser feita, ou então não trará grandes mudanças à capacidade de combate destes navios.
É por isto que, embora não goste muito das OHP e considere que desperdiçámos oportunidades bem melhores, ficarei contente no dia em que as vir entrar no Tejo... Seja lá esse dia quando for...
Enviado: Ter Set 13, 2005 9:12 am
por JNSA
Rui Elias Maltez escreveu:O que o Miguel preconiza seria interessante se os NPO's viessem mais artilhados (ou pelo menos alguns deles), mas como estão previstos, de nada servirão, senão para patrulhas simples.
Nunca poderão oferecer uma escolta decente.
Por isso em tempos eu preconizei que Potrugal tivesse uma classe de 4 corvetas, (fragatinhas) para esses cenários de patrulhamento mais "musculado" que dispensasse a mobilização de uma fragata.
Rui, eu sou muito claro quando digo que nos próximos anos, a Marinha deve ficar longe de corvetas, OPV's mais artilhados, fragatas ligeiras ou o que quer que se lhe queira chamar... Temos que assumir que não temos dinheiro para mandar cantar um cego, e por isso é preciso poupar. E poupa-se, preparando os navios para as missões que eles mais provavelmente terão que realizar.
Se precisamos de navios para funções administrativas, então os NPO chegam. Podemos discutir se a peça de 40mm não poderia ser substituída por uma melhor, se deveria ou não ter hangar e estabilizadores activos. Mas não me parece que se deva desperdiçar mais dinheiro neles equipando-os melhor. Isto porque as tais missões em que não é preciso uma fragata acontecem uma ou duas vezes por ano, no máximo dos máximos. Ou seja, no resto do tempo teríamos um navio sobre-armado para missões de fiscalização, mas também sugando recursos que poderiam ser empregues em navios efectivamente capazes de realizar missões de combate.
Porque a verdade, Rui, é que esses NPO mais artilhados só mostrariam a sua utilidade muito raramente, e no resto do tempo teríamos uma componente de navios de combate de superfície enfraquecida porque não lhe teriam sido canalizados todos os recursos disponíveis. E num conflito a sério, um NPO, mesmo que equipado com mísseis anti-aéreos e anti-navio ficaria necessariamente muito atrás de um navio de combate concebido de raíz como tal, com mais autonomia, melhores sensores e mais capacidade de resistir a danos em combate.
Enviado: Ter Set 13, 2005 9:50 am
por P44
Enviado: Ter Set 13, 2005 9:52 am
por P44
A FFG-37 em Pearl Harbour.
Notar que o LANÇADOR Mk-13 já está removido.
Enviado: Ter Set 13, 2005 9:55 am
por Rui Elias Maltez
JNSA:
Para além do mais, parece-me que a tão falada modernização das VdG, ou não vai ser feita, ou então não trará grandes mudanças à capacidade de combate destes navios.
As chefias da Armada foram claras num ponto:
DFar prioridade à recepção das OHP, depois substituir o reabastecedor
Bérrio por outro (nao se sabe se construido ou comprado usado) e só no fim, avançar com a modernização das VdG.
E como o Governo, tipo Pilatos, lava as mãs dizendo que as chefias militares definem as prioridades e o Governo define as verbas, vê-se que mais uma vez as FA's estão entregues a elas próprias, verificando-se um país em que o Governo e o poder politico num todo se estão nas tintas, sem assumirem um verdadeiro papel liderante no processo reequipamentos e modernização.
No fundo este Governo, como o poder político em geral acaba por ver os equipamentos militares com os tais brinquedos de que me referi noutras alturas, para que os generais e almirantes se entretenham nos quarteis e não chatêem.
Dá-se o brinquedo se dinheiro houver, se não não se dá brinquedo nenhum.