Terremoto e Tsunami Atingem o Japão
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Re: Terremoto e Tsunami Atingem o Japão
Decidiram mandar Mega-Floats para armazenar água radioativa.
Re: Terremoto e Tsunami Atingem o Japão
"Saltadores" podem ganhar muito dinheiro em usina japonesa
TÓQUIO (Reuters) - É uma oferta de trabalho que soa boa demais para ser verdade: milhares de dólares por até uma hora de trabalho que requer pouca qualificação.
Mas ela também soa absurda demais para ser aceita, em vista dos detalhes adicionais: o trabalho requer atuar em ambientes perigosamente radiativos.
Na tentativa de controlar a usina nuclear que foi gravemente danificada pelo terremoto e o tsunami do mês passado e agora está espalhando radiatividade, a Tokyo Electric Power Company (Tepco) está tentando levar operários para cada vez mais perto da radiação que persiste em sair da usina, para pôr fim à pior crise nuclear do mundo desde Chernobyl (1986).
Consta que os trabalhadores estariam recebendo ofertas de adicionais de insalubridade de até 5.000 dólares por dia para trabalhar nos reatores danificados -- ou mais precisamente, esse valor é oferecido por uma fração de um dia, já que os turnos de trabalho na usina repleta de radiação estão sendo drasticamente restritos.
Um funcionário da Tepco disse esta semana que a empresa procura "saltadores" -- operários assim chamados porque eles "saltam" para dentro de áreas altamente radiativas para cumprir tarefas no mínimo possível de tempo e saem correndo o mais rapidamente possível.
Às vezes um saltador pode fazer corridas múltiplas, se a dosagem radiativa cumulativa se mantém dentro de limites aceitáveis, embora o que é "aceitável" possa ser aberto a interpretações.
Em casos de vazamentos extremos, a radiação pode ser tão intensa que o saltador só poderá fazer uma investida desse tipo em toda sua vida, sob o risco de sofrer envenenamento radiativo grave.
Há três semanas os reatores da usina nuclear Fukushima Daiichi, situada 240 quilômetros ao norte de Tóquio, se tornaram caldeirões explosivos de explosões de hidrogênio, vapor radiativo e água contaminada que aparentemente vazou para o oceano, onde nos últimos dias foram encontrados níveis de iodo radiativo vários milhares de vezes acima do normal.
FERIDOS
A Tepco disse que 18 funcionários e três empregados autônomos foram expostos a 100 milisieverts de radiação na sexta-feira. A dose média para uma pessoa que trabalha em uma usina nuclear é de 50 milisieverts ao longo de cinco anos.
Na semana passada, dois operários que trabalharam no reator 3 foram hospitalizados com ferimentos depois de seus pés terem sido expostos a 170-180 milisieverts, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
A Tepco anunciou esta semana que vai fechar permanentemente pelo menos quatro dos seis reatores da usina. Mas primeiro ela precisa estabilizar e depois resfriar o combustível. A empresa vem tentando desesperadamente encharcar os bastões de combustível com jatos de água e agora precisa limpar a água contaminada com radiação que está estagnando nos pisos dos reatores.
Indagada na segunda-feira sobre como a água contaminada poderá ser bombeada para fora e quanto tempo isso levará, um representante da Tepco respondeu: "A bomba poderia ser ligada a partir de um gerador independente. Tudo o que alguém teria que fazer seria levar uma ponta da bomba até a água, jogá-la lá dentro e correr para fora."
Traduzindo: procura-se saltadores.
"Minha empresa me ofereceu 200 mil ienes (2.500 dólares) por dia", contou à revista Weekly Post um funcionário na cidade de Iwaki, 40 quilômetros ao sul da usina danificada.
"Normalmente eu acharia isso o trabalho dos sonhos, mas minha mulher chorou e não me deixou ir, então recusei", disse o operário não identificado, que tem cerca de 30 anos.
"Seria menos de uma hora de trabalho, de modo que na realidade seriam 200 mil ienes por hora, mas o risco era grande demais."
A relutância dos operários em entrar na usina danificada destaca um dos dilemas básicos da Tepco: ela não consegue pessoas que cheguem suficientemente perto para verificar se os esforços para resfriar os bastões de combustível estão funcionando, nem mesmo para confirmar quais são os problemas exatos que estão ocorrendo.
A maioria dos esforços da empresa têm sido de jogar água sobre os bastões de combustível expostos, numa tentativa de reduzir sua temperatura e restringir as emissões tóxicas.
TÓQUIO (Reuters) - É uma oferta de trabalho que soa boa demais para ser verdade: milhares de dólares por até uma hora de trabalho que requer pouca qualificação.
Mas ela também soa absurda demais para ser aceita, em vista dos detalhes adicionais: o trabalho requer atuar em ambientes perigosamente radiativos.
Na tentativa de controlar a usina nuclear que foi gravemente danificada pelo terremoto e o tsunami do mês passado e agora está espalhando radiatividade, a Tokyo Electric Power Company (Tepco) está tentando levar operários para cada vez mais perto da radiação que persiste em sair da usina, para pôr fim à pior crise nuclear do mundo desde Chernobyl (1986).
Consta que os trabalhadores estariam recebendo ofertas de adicionais de insalubridade de até 5.000 dólares por dia para trabalhar nos reatores danificados -- ou mais precisamente, esse valor é oferecido por uma fração de um dia, já que os turnos de trabalho na usina repleta de radiação estão sendo drasticamente restritos.
Um funcionário da Tepco disse esta semana que a empresa procura "saltadores" -- operários assim chamados porque eles "saltam" para dentro de áreas altamente radiativas para cumprir tarefas no mínimo possível de tempo e saem correndo o mais rapidamente possível.
Às vezes um saltador pode fazer corridas múltiplas, se a dosagem radiativa cumulativa se mantém dentro de limites aceitáveis, embora o que é "aceitável" possa ser aberto a interpretações.
Em casos de vazamentos extremos, a radiação pode ser tão intensa que o saltador só poderá fazer uma investida desse tipo em toda sua vida, sob o risco de sofrer envenenamento radiativo grave.
Há três semanas os reatores da usina nuclear Fukushima Daiichi, situada 240 quilômetros ao norte de Tóquio, se tornaram caldeirões explosivos de explosões de hidrogênio, vapor radiativo e água contaminada que aparentemente vazou para o oceano, onde nos últimos dias foram encontrados níveis de iodo radiativo vários milhares de vezes acima do normal.
FERIDOS
A Tepco disse que 18 funcionários e três empregados autônomos foram expostos a 100 milisieverts de radiação na sexta-feira. A dose média para uma pessoa que trabalha em uma usina nuclear é de 50 milisieverts ao longo de cinco anos.
Na semana passada, dois operários que trabalharam no reator 3 foram hospitalizados com ferimentos depois de seus pés terem sido expostos a 170-180 milisieverts, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
A Tepco anunciou esta semana que vai fechar permanentemente pelo menos quatro dos seis reatores da usina. Mas primeiro ela precisa estabilizar e depois resfriar o combustível. A empresa vem tentando desesperadamente encharcar os bastões de combustível com jatos de água e agora precisa limpar a água contaminada com radiação que está estagnando nos pisos dos reatores.
Indagada na segunda-feira sobre como a água contaminada poderá ser bombeada para fora e quanto tempo isso levará, um representante da Tepco respondeu: "A bomba poderia ser ligada a partir de um gerador independente. Tudo o que alguém teria que fazer seria levar uma ponta da bomba até a água, jogá-la lá dentro e correr para fora."
Traduzindo: procura-se saltadores.
"Minha empresa me ofereceu 200 mil ienes (2.500 dólares) por dia", contou à revista Weekly Post um funcionário na cidade de Iwaki, 40 quilômetros ao sul da usina danificada.
"Normalmente eu acharia isso o trabalho dos sonhos, mas minha mulher chorou e não me deixou ir, então recusei", disse o operário não identificado, que tem cerca de 30 anos.
"Seria menos de uma hora de trabalho, de modo que na realidade seriam 200 mil ienes por hora, mas o risco era grande demais."
A relutância dos operários em entrar na usina danificada destaca um dos dilemas básicos da Tepco: ela não consegue pessoas que cheguem suficientemente perto para verificar se os esforços para resfriar os bastões de combustível estão funcionando, nem mesmo para confirmar quais são os problemas exatos que estão ocorrendo.
A maioria dos esforços da empresa têm sido de jogar água sobre os bastões de combustível expostos, numa tentativa de reduzir sua temperatura e restringir as emissões tóxicas.
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Re: Terremoto e Tsunami Atingem o Japão
Este fulano também se recusa?
Umas adaptações de emergência não davam?
Umas adaptações de emergência não davam?
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Re: Terremoto e Tsunami Atingem o Japão
Neste caso a solução vira problema. A eletrônica digital não "se dá bem" com radiação quando não preparado... Alguns robôs americanos tem preparo específico para isso, os japoneses eu não sei.
[]'s.
[]'s.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Re: Terremoto e Tsunami Atingem o Japão
01/04/2011 às 22h29:
Maiores bombas de concreto do mundo chegam a Fukushima
Equipamentos similares da mesma empresa foram utilizados em Chernobyl
Duas das três maiores bombas de concreta existentes no mudo chegam na próxima semana ao Japão para serem usadas na central nuclear de Fukushima, danificada pelo terremoto seguido de tsunami que devastou o país no dia 11 de março.
A informação foi dada nesta sexta-feira (1) à agência de notícias France Presse por Kelly Blickle, porta-voz da filial americana da empresa alemã Putzmeister. A empresa tem experiência em incidentes nucleares, tendo trabalhado no acidente de Chernobyl, em 1986 na Ucrânia.
As máquinas, armadas com um braço flexível capaz de se elevar a 70 ms para derramar água ou cimento nos reatores, serão enviadas num avião cargueiro Antonov. No entanto a porta-voz da empresa explicou que, dessa vez, as bombas serão não serão utilizadas para selar o local do acidente.
- Nossas máquinas foram concebidas para bombear concreto, mas podem, também, derramar água - uma das vantagens de nossos equipamentos.
Na usina de Fukushima, localizada no nordeste do país, uma bomba deste tipo já está em ação e o governo japonês espera outras a serem enviadas pela empresa alemã com sede em Aichtal, perto de Stuttgart. Com isto, serão sete as máquinas em operação.
Estes braços gigantescos equipados de bombas, montados em caminhões, pesam 80 toneladas e são controlados remotamente a partir de uma distância de 2 km.
Em comunicado, a empresa lembrou que “os equipamentos da Putzmeister já foram utilizados em situações precedentes” envolvendo acidentes de natureza nuclear.
- Em 1986, durante o trágico acidente de Chernobyl, ajudamos a restabelecer a segurança em torno do reator 4 da central.
Na época onze bombas de concreto fabricadas pela companhia foram usadas na usina nuclear ucraniana.
AFP (via R7)
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Re: Terremoto e Tsunami Atingem o Japão
Começaram a jogar a tinta que é usada em construções para impedir locomoção de poeira.
Eles pretendem jogar 60 mil litros do material ao redor da usina, para evitar que particulas radioativas se espalhe com o vento.
https://picasaweb.google.com/1076943642 ... rex4qChAE#
Editado pela última vez por akivrx78 em Sáb Abr 02, 2011 3:45 am, em um total de 1 vez.
Re: Terremoto e Tsunami Atingem o Japão
Perfeito o Japão em 2006 tinha 45 toneladas de plutônio em estoquesHader escreveu:João, todo reator gera Pu. Os teores dependem do tipo de reator e de parâmetros de operação. Depois que o urânio é exaurido ele é retirado do reator e segue para uma planta de manipulação. Lá pode-se regenerar o material e recuperar o Pu. Um reator multipropósitos pode gerar uma série de isótopos de interesse, como césio, Iodo, etc...para uso medicinal.joao fernando escreveu:Pequena pergunta: teria alguma coisa em usar reatores para obter plutonio para nukes? Seria um plano para armas atomicas para a defesa do Japão contra a China? Dai esse silencio todo, sem a devida divulgação dos fatos?
O Japão já tem as bombas americanas à disposição.
[]'s
http://www.aec.go.jp/jicst/NC/iinkai/te ... 38-2-2.pdf
que aumentam de acordo com o lixo que é gerado pelas usinas, é por isto que se inventou o Mox mistura de urânio e plutônio, o Japão começou a importar o Mox da França para testes enquanto a fabrica que os japoneses estão construindo não fica pronta...
Porque o Japão esconde os números de sua população?
Porque para o Japão a energia nuclear é importante, hoje estão fazendo racionamento de energia, mas na verdade não é preciso ser feito isto, 70% das usinas termoelétricas do Japão estavam paradas antes do acidente, elas tem capacidade de substituir com folga as usinas nucleares paralisadas, porque não faz isto?
Simples porque tem que forçar a população entender que a energia nuclear é importante para o pais, imagine um dos maiores consumidores de petróleo do mundo precisar duplicar ou triplicar a demanda, o preço iria para quanto?
Logo a energia elétrica se torna mais cara, se não me engano a energia elétrica no Japão já e a mais cara do mundo, assim todas empresas japonesas teriam de ir para outros países por ser inviável produzir no Japão.
O governo japonês tem planos de construir mais 8 usinas de 4~6 reatores cada nos próximos anos...
Re: Terremoto e Tsunami Atingem o Japão
Japão acha vazamento em poço de reator; premiê vai à região
Sábado, 2 de abril de 2011 10:17
Por Kiyoshi Takenaka e Chisa Fujioka
TÓQUIO (Reuters) - O primeiro-ministro japonês fez neste sábado a sua primeira visita à região devastada pelo tsunami de 11 de março, enquanto autoridades que lutam para encerrar a pior crise nuclear mundial desde Chernobyl afirmaram que podem ter descoberto a causa de a radiação estar vazando para o mar.
A Tokyo Electric Power Co (Tepco) disse que descobriu uma fissura em um poço de concreto que estava vazando água do reator 2 em Fukushima, emitindo mil milisieverts de radiação por hora.
"Com níveis de radiação aumentando na água do mar próxima à usina, estávamos tentando confirmar a razão para isso e, nesse contexto, essa pode ser uma fonte", afirmou Hidehiko Nishiyama, vice-chefe da Agência de Segurança Industrial e Nuclear (Nisa, na sigla em inglês).
Entretanto, ele alertou: "Não podemos dizer com certeza até estudarmos os resultados". A Tepco começou a despejar concreto no poço para estancar o vazamento, afirmou.
O premiê japonês, Naoto Kan, conversou com refugiados que estão vivendo em um acampamento improvisado no vilarejo de pescadores de Rikuzentakata, arrasado pelo tsunami que chegou ao país depois que o Japão foi sacudido por um grande terremoto, deixando 28 mil mortos e desaparecidos.
"Será como uma longa batalha, mas o governo trabalhará duro junto com vocês até o fim. Eu quero que cada um faça o seu melhor, também", afirmou Kan a um sobrevivente que está abrigado em uma escola que virou refúgio no devastado nordeste japonês, segundo a agência de notícias Kyodo.
Mas alguns sobreviventes estão furiosos com o fato de Kan ter demorado três semanas para visitar o local, acusando o governo de pouco ajudar os refugiados a reconstruir suas vidas em meio aos escombros da devastação.
"O momento da visita dele foi tardio demais", afirmou Ryoko Otsubo. "Eu gostaria que ele tivesse visitado este lugar antes. Eu queria que ele tivesse visto as montanhas de escombros onde não havia estradas. Agora as estradas estão limpas."
Impopular e sob pressão para renunciar ou convocar eleições antes mesmo do desastre, Kan foi criticado pelo seu comando nas crises humanitária e nuclear do Japão, e sua liderança continua questionada.
Após três semanas, os operadores da usina continuam longe de retomar o controle dos reatores danificados, e as varetas de combustíveis permanecem superaquecidas e com altos níveis de radiação vazando para o oceano.
O Japão poderá gastar até 300 bilhões de dólares nos esforços de reconstrução, a maior quantia já utilizada após um desastre natural.
http://br.reuters.com/article/worldNews ... 3020110402
Sábado, 2 de abril de 2011 10:17
Por Kiyoshi Takenaka e Chisa Fujioka
TÓQUIO (Reuters) - O primeiro-ministro japonês fez neste sábado a sua primeira visita à região devastada pelo tsunami de 11 de março, enquanto autoridades que lutam para encerrar a pior crise nuclear mundial desde Chernobyl afirmaram que podem ter descoberto a causa de a radiação estar vazando para o mar.
A Tokyo Electric Power Co (Tepco) disse que descobriu uma fissura em um poço de concreto que estava vazando água do reator 2 em Fukushima, emitindo mil milisieverts de radiação por hora.
"Com níveis de radiação aumentando na água do mar próxima à usina, estávamos tentando confirmar a razão para isso e, nesse contexto, essa pode ser uma fonte", afirmou Hidehiko Nishiyama, vice-chefe da Agência de Segurança Industrial e Nuclear (Nisa, na sigla em inglês).
Entretanto, ele alertou: "Não podemos dizer com certeza até estudarmos os resultados". A Tepco começou a despejar concreto no poço para estancar o vazamento, afirmou.
O premiê japonês, Naoto Kan, conversou com refugiados que estão vivendo em um acampamento improvisado no vilarejo de pescadores de Rikuzentakata, arrasado pelo tsunami que chegou ao país depois que o Japão foi sacudido por um grande terremoto, deixando 28 mil mortos e desaparecidos.
"Será como uma longa batalha, mas o governo trabalhará duro junto com vocês até o fim. Eu quero que cada um faça o seu melhor, também", afirmou Kan a um sobrevivente que está abrigado em uma escola que virou refúgio no devastado nordeste japonês, segundo a agência de notícias Kyodo.
Mas alguns sobreviventes estão furiosos com o fato de Kan ter demorado três semanas para visitar o local, acusando o governo de pouco ajudar os refugiados a reconstruir suas vidas em meio aos escombros da devastação.
"O momento da visita dele foi tardio demais", afirmou Ryoko Otsubo. "Eu gostaria que ele tivesse visitado este lugar antes. Eu queria que ele tivesse visto as montanhas de escombros onde não havia estradas. Agora as estradas estão limpas."
Impopular e sob pressão para renunciar ou convocar eleições antes mesmo do desastre, Kan foi criticado pelo seu comando nas crises humanitária e nuclear do Japão, e sua liderança continua questionada.
Após três semanas, os operadores da usina continuam longe de retomar o controle dos reatores danificados, e as varetas de combustíveis permanecem superaquecidas e com altos níveis de radiação vazando para o oceano.
O Japão poderá gastar até 300 bilhões de dólares nos esforços de reconstrução, a maior quantia já utilizada após um desastre natural.
http://br.reuters.com/article/worldNews ... 3020110402
Re: Terremoto e Tsunami Atingem o Japão
Esses japoneses não se emendam... Esta fissura é manjada já faz mais de duas semanas. A radiação em pauta vem de outro lugar e eles sabem disso.
[]'s
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- joao fernando
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Re: Terremoto e Tsunami Atingem o Japão
Delta, onde vc viu que a radiação ataca sistemas eletronicos??? Longe de duvidar, mas nunca vi nada a respeito de radiação versus sinais digitaisDELTA22 escreveu:Neste caso a solução vira problema. A eletrônica digital não "se dá bem" com radiação quando não preparado... Alguns robôs americanos tem preparo específico para isso, os japoneses eu não sei.
[]'s.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
Re: Terremoto e Tsunami Atingem o Japão
A radiação prejudica circuitos eletrônicos degradando fisicamente os componentes. Não é uma interferência.joao fernando escreveu:Delta, onde vc viu que a radiação ataca sistemas eletronicos??? Longe de duvidar, mas nunca vi nada a respeito de radiação versus sinais digitaisDELTA22 escreveu:Neste caso a solução vira problema. A eletrônica digital não "se dá bem" com radiação quando não preparado... Alguns robôs americanos tem preparo específico para isso, os japoneses eu não sei.
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- joao fernando
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Re: Terremoto e Tsunami Atingem o Japão
Ok, mas degradando como? Teria a radiação ionizante capacidade de interagir com os CI´s internamente?
Nesse caso, robos controlados por cabos, onde os atuadores são apenas atuadores e o comando é feito externamente.
Nesse caso, robos controlados por cabos, onde os atuadores são apenas atuadores e o comando é feito externamente.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
Re: Terremoto e Tsunami Atingem o Japão
Um exemplo simples de eletrônica que certamente estaria embarcada em um robô é uma câmera de vídeo CCD.
Os componentes (CI's) "torram" na presença da radiação, como já disse o Hader.
Uma história classica do uso de robôs na presença de radiação foi em Chernobyl. Os robôs pifaram! Um quase "suicidou-se" do alto do prédio... Mas o trabalho precisava ser feito, daí surgiram os "bio-robôs" soviéticos.
[]'s.
Os componentes (CI's) "torram" na presença da radiação, como já disse o Hader.
Uma história classica do uso de robôs na presença de radiação foi em Chernobyl. Os robôs pifaram! Um quase "suicidou-se" do alto do prédio... Mas o trabalho precisava ser feito, daí surgiram os "bio-robôs" soviéticos.
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Re: Terremoto e Tsunami Atingem o Japão
O nome é "radiação ionizante" por um motivo... Atacam tanto fisicamente os componentes como interferem nos sinais digitais.joao fernando escreveu:Teria a radiação ionizante capacidade de interagir com os CI´s internamente?
Por outro lado, é fácil de blindar os eletrônicos.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: Terremoto e Tsunami Atingem o Japão
Você poderia indicar referências sobre esta história de "bio-robôs"?DELTA22 escreveu:Um exemplo simples de eletrônica que certamente estaria embarcada em um robô é uma câmera de vídeo CCD.
Os componentes (CI's) "torram" na presença da radiação, como já disse o Hader.
Uma história classica do uso de robôs na presença de radiação foi em Chernobyl. Os robôs pifaram! Um quase "suicidou-se" do alto do prédio... Mas o trabalho precisava ser feito, daí surgiram os "bio-robôs" soviéticos.
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Leandro G. Card