Re: Em vez de comprar, FAB vai construir caça
Enviado: Qui Mai 22, 2008 8:14 pm
Santa arrogância francesa,Monsieur Prick! 
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Não dei a entender, amigo Vector, afirmei sem medo de errar. Claro que houveram outras "cositas", mas isto é problema da empresa.Vector escreveu:Orestes,
Vc deixou entender que o Botelho foi afastado por causa de sua portura nas questões da aviação militar?
É isso? Foi esse o motivo?
Ok. Respeito seu amor e dedicação por sua empresa, legal isso, mas minha língua nervosa não se calará por isso.Ah, tá então. Beleza.
Calma, Vector, calma. P-3 BR é uma coisa, P-99 outra. Sendo mais específico, o P-99 foi a solução apresentada pela Embraer para concorrer ao programa P-3BR, mas que não colou.QUanto ao P-3BR / P-99, eu participei intensamente deste assunto, tendo estado, inclusive, por duas vezes em BSB participando de reuniões com o pessoal da FAB. Esse mal estar entre FAB x Embraer na questão do P-99 eu nunca vi ocorrer. Tudo foi muito "normal"... Mas certas pessoas, indignadas com a questão Embraer x Dassault, deram sim uma bela valorizada na questão.
Calma mais uma vez, Vector. Afirmar que é especulação é por sua conta, eu uso a expressão especulação para maquear as coisas, misturo assumidamente as coisas e até já usei de contra-informação aqui (pois falei demais e fui cobrado por isso, hoje não faço mais isso, até para atender um pedido de um grande amigo aqui do DB).Mas é isso então... continuem as especulação do FX...
Não foi uma boa frase, amigo Vector, definitivamente, não foi...Lá pela página 5679 deste tópico talvez o avião tenha sido selecionado.
Mas um momento indelicado, não comigo, mas em relação aquele que ainda injeta grana na Embraer, hoje o Governo, mas historicamente o contribuinte brasileiro. Ainda acho que foi não está devidamente informado sobre o caso da modernização do F-5 (já conversamos muito sobre isso, lembra?). Agora você introduz o A-1M (modernização do AM-X), meio prematuro, não?Minha preocupação agora é com os Lineage da FAB, e com o s Legacy. Santo GTE, o dinheirinho chega direitinho, ao contrário da verba dos F-5 e AMX... Ahhh, até que o A-29 tb vai indo bem agora.
Evite as emoções exacerbadas, amigo Vector. A Embraer é uma empresa como qualquer outra, que acerta, mas também erra. O hábito de jogar para debaixo do tapete é comum nas empresas estatais, nas privadas são imperdoáveis. E outro ponto fundamental, a Embraer é hoje o que é graças a rios de dinheiro do contribuinte brasileiro enquanto a mesma era estatal. Ela é o que é hoje graças as iniciativas pioneiras dos vários pesquisadores, cientistas, engenheiros, técnicos, etc., oriundos da FAB, CTA, ITA, etc. (todos órgãos militares).Sds,
Vector
Sei que ao menos o famoso Chanel nº 5 usa como fixador a essência de Pau-Rosa. de nossa Amazônia.Valdemort escreveu:Por isso eles fazem os melhores perfumes do mundo .helio escreveu:PRick
Para aprender a ser frances ao invés de começar a aprender a cantar a Marselhesa, é só tomar banho uma vez por mês!!!!!![]()
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Um abraço
Hélio
Os perfumes franceses tambem possuem os melhores fixadores .
Voce sabia que os fixadores franceses sao uma tecnica secreta que utiliza urina de jacare ?
Caro Orestes,orestespf escreveu:Não dei a entender, amigo Vector, afirmei sem medo de errar. Claro que houveram outras "cositas", mas isto é problema da empresa.Vector escreveu:Orestes,
Vc deixou entender que o Botelho foi afastado por causa de sua portura nas questões da aviação militar?
É isso? Foi esse o motivo?
Ok. Respeito seu amor e dedicação por sua empresa, legal isso, mas minha língua nervosa não se calará por isso.Ah, tá então. Beleza.
Calma, Vector, calma. P-3 BR é uma coisa, P-99 outra. Sendo mais específico, o P-99 foi a solução apresentada pela Embraer para concorrer ao programa P-3BR, mas que não colou.QUanto ao P-3BR / P-99, eu participei intensamente deste assunto, tendo estado, inclusive, por duas vezes em BSB participando de reuniões com o pessoal da FAB. Esse mal estar entre FAB x Embraer na questão do P-99 eu nunca vi ocorrer. Tudo foi muito "normal"... Mas certas pessoas, indignadas com a questão Embraer x Dassault, deram sim uma bela valorizada na questão.
As negociações entre Embraer e FAB foram boas sim, até porque o P-99 é uma boa proposta, mas estava longe de satisfazer as exigências da FAB, por isso "dançou". Você sabe muito bem que neste meio a amistosidade reina absoluta, mas daí a...
Quanto a questão Embraer x Dassault, sem comentários, não posso falar e nem você, o jogo foi muito sujo e não é aqui que vou tratar deste assunto.
Muita mais fumaça do que fogo.
Calma mais uma vez, Vector. Afirmar que é especulação é por sua conta, eu uso a expressão especulação para maquear as coisas, misturo assumidamente as coisas e até já usei de contra-informação aqui (pois falei demais e fui cobrado por isso, hoje não faço mais isso, até para atender um pedido de um grande amigo aqui do DB).Mas é isso então... continuem as especulação do FX...
Sobre o FX sei o que falo, quando não posso falar, me silencio. Acreditar ou não depende de cada um, não estou no DB para buscar credibilidade, estou para passar o tempo tratando de assuntos comuns com os amigos e colegas entusiastas (eu também sou um, acima de tudo).
Não foi uma boa frase, amigo Vector, definitivamente, não foi...Lá pela página 5679 deste tópico talvez o avião tenha sido selecionado.
Mas um momento indelicado, não comigo, mas em relação aquele que ainda injeta grana na Embraer, hoje o Governo, mas historicamente o contribuinte brasileiro. Ainda acho que foi não está devidamente informado sobre o caso da modernização do F-5 (já conversamos muito sobre isso, lembra?). Agora você introduz o A-1M (modernização do AM-X), meio prematuro, não?Minha preocupação agora é com os Lineage da FAB, e com o s Legacy. Santo GTE, o dinheirinho chega direitinho, ao contrário da verba dos F-5 e AMX... Ahhh, até que o A-29 tb vai indo bem agora.
Evite as emoções exacerbadas, amigo Vector. A Embraer é uma empresa como qualquer outra, que acerta, mas também erra. O hábito de jogar para debaixo do tapete é comum nas empresas estatais, nas privadas são imperdoáveis. E outro ponto fundamental, a Embraer é hoje o que é graças a rios de dinheiro do contribuinte brasileiro enquanto a mesma era estatal. Ela é o que é hoje graças as iniciativas pioneiras dos vários pesquisadores, cientistas, engenheiros, técnicos, etc., oriundos da FAB, CTA, ITA, etc. (todos órgãos militares).Sds,
Vector
Claro que ela teve o seu "bum" após a privatização, ninguém duvida disso, ninguém questiona. O problema é que a Embraer de hoje ignora seu passado, ignora sua origem, faz de tudo para passar a imagem que é o que é graças a privatização. Afirmo sem medo de errar: a Embraer de hoje só existe porque o contribuinte brasileiro injetou muito dinheiro lá, só existe porque os "malucos" e visionários da FAB fizeram esta empresa acontecer, só existe por houve porque as necessidades prementes da FAB impuseram esta solução a priori (construção de tal fabrica de aviões no Brasil).
A Embraer só é uma empresa privada porque a irresponsabilidade administrativa do Brasil no passado comprometeu a mesma, porque a interferência política sobrepujava os interesses da Nação.
Pergunto, amigo Vector: onde está uma empresa brasileira como a Embraer (grande hoje) e que tenha nascido do zero através da iniciativa privada. Dei-me um exemplo no setor militar apenas. Se existir um exemplo sequer, sem influência dos militares desde seu início, publico uma nota nos principais jornais do País me desculpando publicamente. Conheço bem o assunto para fazer esta pseudo-provocação.
Assim encerro, a Embraer (e todas a empresas originárias do primórdios das necessidades militares brasileiras) não é nada, não tem valor. Quem ignora o passado não merece respeito, é o que se diz na minha terra, é "cuspir no prato que comeu" e que lhe fez crescer e amadurecer.
Forte e cordial abraço,
Orestes
Ok, Jacques, ok.jacquessantiago escreveu:orestespf escreveu: Amigo Jacques, em relação aos russos você não tem se mostrado cético, tem parecido preconceituoso mesmo. Mas tudo bem, respeito isso.
????Pq? substitua "russo" por "americano" ou "frances" no que escrevi e continuara tendo o mesmo significado.
Muito claramente. Se ha realmente uma grande preocupacao em minimizar riscos, depender de um unico pais e de um unico fornecedor nao me parece um caminho dos mais acertados.
Veja bem, você afirma que não houve até agora muita possibilidade de parcerias com os russos. Baseado em que você diz isso? Tudo que se refere a assuntos militares é pra lá de fechado, não se divulga isso assim do nada. Claro que não acredito que você esperaria ouvir tais coisas na mídia, não é??
Baseado no fato de que ate agora o unico armamento russo em operacao no Brasil ser o manpad SA-7 Strela.
Rigorosamente falando, o que sai na mídia sobre os russos é a mesmíssima coisa que sai sobre os franceses. A diferença, talvez, é o enfoque dado pelo ministro Jobim, só isso. Na entrevista que o NJ concedeu no Estadão no domingo passado vimos em seguida o imediato desmentido da FAB através de sua nota oficial. Isto demonstra claramente que o aparente excesso de informação pró-franceses é mesmo coisa do senhor ministro Nelson Jobim. Portanto, melhor considerar que tudo se encontra "empatado". O mesmo se aplica sobre as pesadas críticas que o NJ faz sobre os equipamentos e políticas dos americanos (coisa dele).
Outro ponto, assinamos um acordo com os franceses e em seguida um MOU com os russos. Isso é "empate técnico" nas negociações. Daí falar que não existe nada sobre os russos de concreto é forçar muito a barra.
Nao disse que nao existe. Disse que ate agora nao houve cooperacao mais intensa com os russos. Pelo menos nao publicamente. Quantos exercicios realizamos com eles? Quantos militares brasileiros e russos participam de intercambios nas respectivas FAs? Compartimos doutrinas? Tudo isso influencia na escolha dos equipamentos.
Em relação ao acordo com os russos ser coisa deste governo, se engana, a coisa começou e forte com o governo passado (FHC), só não foi adiante por outros motivos (campanha eleitoral, amizade do FHC com o Clinton, etc.). Veja também a situação da política econômica do País, a aplicada pelo governo Lula é a mesma do governo FHC, ou seja, se transformou em uma política de Estado e não mais de governo. Por que a situação militar não seria a mesma? Não acreditar que podemos ter uma estratégia de Estado ao invés de uma estratégia de Governo é partir de algo pequeno, supor que realmente somos um "paiseco". Pra mim este país tomou um rumo, mas as ideologias incrustada na mente das pessoas, principalmente sobre os contrários ao atual governo, impede que se perceba as mudanças. As mudanças no geral que acontecem são tão expressivas que nem a oposição dá conta de se estabelecer, não possuem uma proposta nova, não possuem nem mais discursos pra fazer, até sobre as CPI´s andam fazendo "lenha", pois os rabos-presos no passado os comprometem. E por aí vai... Em suma, não existe nada que demonstre ou insinue que um acordo com os russos seja coisa deste governo e que não existirá mais nos futuros, absolutamente nada.
Vc mesmo mencionou o fato da amizade de FHC com Clinton como freio nesta cooperacao. E se o proximo presidente for mais chegado a Obama ou a McCain? E se for mais chegado ainda a Sarkozi?
Minha opiniao: o Brasil deve ter muita cautela para se atrelar militarmente a uma outra potencia. Deve buscar uma boa convivencia e cooperacao com todos e tirar o maximo proveito disso.
Quanto ao seu último parágrafo, me perdoe, não faz o menor sentido. Primeiro porque não é o fato de ser ou não um caça pesado que introduz problemas, logo ter dois pesados ou dois leves, não muda em nada o cenários. Segundo porque o caça de 5ªG é coisa para daqui a 10 anos ou mais. Portanto teríamos alguns caças de 4ªG lá para 2015 e entraríamos no desenvolvimento de um caça de 5ªG que ficaria operacional lá para 2020. Qual a contradição nisso? Nenhuma! A partir de 2020 a FAB estaria praticamente sem F-5M e A-1M, os tais caças de 4ªG teriam 10 anos ou mais de uso, logo é mais do que natural estar começando a receber caças de 5ªG. Esta cronologia seria o ideal pra FAB. Em suma, não existe este papo de dois caças pesados sendo operado simultaneamente, quando o caça de 5ªG estiver entrando em operação o caça de 4ªG já estará velho, carecendo de modernização.
Vamos supor um cenario plausivel:
- 12 a 24 caca de 4a geracao bimotores entrem a servico da FAB em 2015, com uma vida estimada em 30 anos (2045).
- X cacas de 5a geracao entrem em servico entre 2020 e 2025 com uma vida util estimada de 30 anos (2050-2055).
- A FAB teria entao dois cacas bimotores pesados no seu inventario entre 2020 e 2045.
Questoes:
- A FAB nunca modernizou um vetor depois de 10 anos da sua introducao.
- Ter dois cacas bimotores pesados em uma frota de combate de limitado tamanho? Cacas bimotores pesados sao de manutencao e operacao mais custosa. Se vai haver grana para arcar com esta operacao tudo ok. Caso contrario...![]()
- E se ambos vetores forem do mesmo fabricante, com uma unica empresa que concentra o suporte? Ante de me tachar de anti-Rosoboronoexport, o mesmo vale p/ uma dupla F-16/F-35.
[]'s
Jacques
Abração,
Orestes
Tigershark escreveu:Santa arrogância francesa,Monsieur Prick!
Grande amigo Vector,Vector escreveu: Caro Orestes,
Se eu destilei um pouco de veneno no meu post, com provocações e ironia, não foi pensando na sua pessoa e nas suas afirmações, que, aliás, considero as mais sensatas dentre todos os foristas mais ativos deste fórum.
NO geral minhas afirmações foram direcionadas ao tópico em si, e não a ninguém em particular... As inúmeras especulações que, ano após ano, desfilam por estas páginas. Uma verdadeira novela mexicana.
Noto que vc é bem informado, sei que não pode dizer o que sabe. Não critico isso. Não critico a análise que cada um tenta fazer de cada pedacinho de notícia ou a cada boato. É pra isso que existe o fórum. Mas a questão se arrasta a tanto tempo que as notícias, os boatos e, por consequência, as análises se repetem.
Mas voltando a sua provocação:
"O problema é que a Embraer de hoje ignora seu passado, ignora sua origem, faz de tudo para passar a imagem que é o que é graças a privatização."
Não concordo e tenho provas de que não é bem assim não.
"Afirmo sem medo de errar: a Embraer de hoje só existe porque o contribuinte brasileiro injetou muito dinheiro lá, só existe porque os "malucos" e visionários da FAB fizeram esta empresa acontecer"
Perfeito, nunca disse o contrário. Todos na empresa sabem disso. Mas hoje é uma empresa privada que, acima de tudo, depende do lucro pra sobreviver (o que não acontecia antes, como estatal). Poderia continuar contra-argumentando, mas não quero fazer uma coisa que já critiquei aqui, que é desviar o tema do tópico...
Se for desejo seu, iniciamos outro tópico, ou conversamos via email. Se continuar desviando do assunto, meu teto de vidro irá quebrar!!!
Sds,
Vector (um típico brasileiro alienado).
Olá VectorMas hoje é uma empresa privada que, acima de tudo, depende do lucro pra sobreviver (o que não acontecia antes, como estatal).
O contrato de modernização dos A-4 já foi autorizado, e o mano véio sabe disso, mas por que não se fala sobre isso???? Claro que não depende da MB (e nem do Governo que já o autorizou). Onde está o problema da modernização dos A-4 da MB???Marino escreveu:Olá VectorMas hoje é uma empresa privada que, acima de tudo, depende do lucro pra sobreviver (o que não acontecia antes, como estatal).
De sua frase acima, pode me tirar uma dúvida?
Como uma empresa que depende do lucro abre mão de US$ 300 milhões em um serviço que possui competência, a modernização de uma avião (P-3)?
Outra dúvida: como anda o contrato dos A-4?
Forte abraço
Segunda opção.Brasileiro escreveu:Orestes,
quer dizer então que no momento a Marinha está escolhendo a empresa mais 'interessante'? Ou a Embraer já foi escolhida e só falta assinar?
abraços]