ESTRATÉGIA NAVAL

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#421 Mensagem por Luís Henrique » Ter Set 28, 2010 10:36 pm

Marino escreveu:Atrapalhou quando apresentou uma END saída de sua cabeça, no dia da reunião com o Lula.
Depois, era tarefa do MD mesmo, e o NJ não abre mão de suas atribuições para ninguém.
Olha, teremos uma marinha mais bonita.
Teremos uma marinha mais COMPLETA.

Contra um país pequeno, provavelmente teremos uma marinha mais ÚTIL.

Mas contra uma grande potência ou coalisão, eu ainda acho que a END-MU seria a mais EFICIENTE.




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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#422 Mensagem por Marino » Qua Set 29, 2010 8:49 am

Luís Henrique escreveu:
Marino escreveu:Atrapalhou quando apresentou uma END saída de sua cabeça, no dia da reunião com o Lula.
Depois, era tarefa do MD mesmo, e o NJ não abre mão de suas atribuições para ninguém.
Olha, teremos uma marinha mais bonita.
Teremos uma marinha mais COMPLETA.

Contra um país pequeno, provavelmente teremos uma marinha mais ÚTIL.

Mas contra uma grande potência ou coalisão, eu ainda acho que a END-MU seria a mais EFICIENTE.
Não se trata de bonita ou completa, trata-se de ter as CAPACIDADES que o Brasil precisa para sua Marinha.
Dentre as CAPACIDADES requeridas, teremos a de nos contrapôr a uma grande potência.




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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#423 Mensagem por Luís Henrique » Qua Set 29, 2010 9:48 am

Marino escreveu:
Luís Henrique escreveu: Olha, teremos uma marinha mais bonita.
Teremos uma marinha mais COMPLETA.

Contra um país pequeno, provavelmente teremos uma marinha mais ÚTIL.

Mas contra uma grande potência ou coalisão, eu ainda acho que a END-MU seria a mais EFICIENTE.
Não se trata de bonita ou completa, trata-se de ter as CAPACIDADES que o Brasil precisa para sua Marinha.
Dentre as CAPACIDADES requeridas, teremos a de nos contrapôr a uma grande potência.
Marino,

Eu acho que o planejamento da MB esta de parabéns. Se der certo estaremos entre as melhores marinhas do mundo. Mas a visão do MU também é válida.

Contra a maioria das marinhas, estaremos bem equipados, mas contra os EUA ou uma coalisão, talvez a marinha do MU fosse uma resposta mais eficaz.

Você acha que 6 submarinos nucleares são suficientes contra a US Navy?
E quanto tempo dura os 30 escoltas sendo atacados por, digamos, 4 força tarefa americana?




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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#424 Mensagem por Marino » Qua Set 29, 2010 10:08 am

E qual marinha do mundo duraria, mesmo com a visão do MU?
A questão é outra: a marinha americana (e a opinião pública daquele país) estaria disposta a pagar o preço?
De que maneira usaríamos os escoltas, esta é a pergunta que vc deveria estar se fazendo... :wink:




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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#425 Mensagem por Luís Henrique » Qua Set 29, 2010 11:24 am

Marino escreveu:E qual marinha do mundo duraria, mesmo com a visão do MU?
A questão é outra: a marinha americana (e a opinião pública daquele país) estaria disposta a pagar o preço?
De que maneira usaríamos os escoltas, esta é a pergunta que vc deveria estar se fazendo... :wink:
Realmente teremos um grande poder de dissuasão.

Sobre a maneira que usariamos os escoltas, fiquei curioso. Poderia comentar?

Não tenho grande conhecimento no assunto, apenas acho que com todo o aparato militar americano, com as dezenas de satélites, um navio escolta é um alvo MUITO MAIS fácil de identificar e destruir que um submarino nuclear.

Não sou contra a operação de navios aeródromos e escoltas. Aliás, se eu pudesse opinar, diria que precisariamos de 5 navios aeródromos e 180 caças de alto desempenho.

Porém acho muito pouco 6 SNBR. Não concorda?
Pra que 15 SBR, 30 escoltas e apenas 6 SNBR?

Eu acho que da para ter tudo, os escoltas, os navios aeródromos, até mais do que o previsto e aumentarmos significativamente o número de SNBR.

Agora, mesmo seguindo o orçamento e planos traçados:
Eu diminuiria de 15 SBR para 5.
De 30 escoltas para 18.
E aumentaria de 6 SNBR para 18.




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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#426 Mensagem por Marino » Qua Set 29, 2010 11:32 am

Luís Henrique escreveu:
Marino escreveu:E qual marinha do mundo duraria, mesmo com a visão do MU?
A questão é outra: a marinha americana (e a opinião pública daquele país) estaria disposta a pagar o preço?
De que maneira usaríamos os escoltas, esta é a pergunta que vc deveria estar se fazendo... :wink:
Realmente teremos um grande poder de dissuasão.

Sobre a maneira que usariamos os escoltas, fiquei curioso. Poderia comentar?

Não tenho grande conhecimento no assunto, apenas acho que com todo o aparato militar americano, com as dezenas de satélites, um navio escolta é um alvo MUITO MAIS fácil de identificar e destruir que um submarino nuclear.

Não sou contra a operação de navios aeródromos e escoltas. Aliás, se eu pudesse opinar, diria que precisariamos de 5 navios aeródromos e 180 caças de alto desempenho.

Porém acho muito pouco 6 SNBR. Não concorda?
Pra que 15 SBR, 30 escoltas e apenas 6 SNBR?

Eu acho que da para ter tudo, os escoltas, os navios aeródromos, até mais do que o previsto e aumentarmos significativamente o número de SNBR.

Agora, mesmo seguindo o orçamento e planos traçados:
Eu diminuiria de 15 SBR para 5.
De 30 escoltas para 18.
E aumentaria de 6 SNBR para 18.
:lol: :lol: :lol:
Não posso comentar certas coisas.
Luiz, a quantidade dos meios foi apresentada ao governo, baseado em estudos profundos feitos pela MB, usando metodologia científica e outros imputs.
Foi tão demolidor o estudo que o MU, e outros, não puderam contestar mas, pelo contrário, passaram a sustentá-lo.
Tirando a USN, veja a quantidade de SSN que as outras potências vão dispor e compare com o que a MB apresentou.
Sinto não poder aprofundar no tema.




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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#427 Mensagem por Luís Henrique » Qua Set 29, 2010 2:08 pm

Marino escreveu:
Luís Henrique escreveu: Realmente teremos um grande poder de dissuasão.

Sobre a maneira que usariamos os escoltas, fiquei curioso. Poderia comentar?

Não tenho grande conhecimento no assunto, apenas acho que com todo o aparato militar americano, com as dezenas de satélites, um navio escolta é um alvo MUITO MAIS fácil de identificar e destruir que um submarino nuclear.

Não sou contra a operação de navios aeródromos e escoltas. Aliás, se eu pudesse opinar, diria que precisariamos de 5 navios aeródromos e 180 caças de alto desempenho.

Porém acho muito pouco 6 SNBR. Não concorda?
Pra que 15 SBR, 30 escoltas e apenas 6 SNBR?

Eu acho que da para ter tudo, os escoltas, os navios aeródromos, até mais do que o previsto e aumentarmos significativamente o número de SNBR.

Agora, mesmo seguindo o orçamento e planos traçados:
Eu diminuiria de 15 SBR para 5.
De 30 escoltas para 18.
E aumentaria de 6 SNBR para 18.
:lol: :lol: :lol:
Não posso comentar certas coisas.
Luiz, a quantidade dos meios foi apresentada ao governo, baseado em estudos profundos feitos pela MB, usando metodologia científica e outros imputs.
Foi tão demolidor o estudo que o MU, e outros, não puderam contestar mas, pelo contrário, passaram a sustentá-lo.
Tirando a USN, veja a quantidade de SSN que as outras potências vão dispor e compare com o que a MB apresentou.
Sinto não poder aprofundar no tema.
Tirando a USN, a marinha russa, a chinesa, talvez a indiana contam/contarão com MUITO mais.
Acho que só de submarinos nucleares LANÇADOERS DE MÍSSEIS BALÍSTICOS cada uma possui/possuirá mais de 6 unidades.

Ah, mas vamos nos comparar com Rússia e China?

Acho mais válido do que nos compararmos com França e Inglaterra.
As potências europeias operam em conjunto com a Otan.
A doutrina deles é operar dentro de uma grande coalisão.
Para atacar o Irã, vale muito mais fragatas, tomahawks, canhões de 155mm nas fragatas, helicopteros, caças do que submarinos nucleares.
Mas para o Irã, ou seja, do outro lado da equação, para se defender da coalisão. O que que vale mais a pena??

Quem sou eu para questionar os especialistas da MB.
Creio que os estudos envolveram MUITAS variáveis e muitos cenários.
Até o cenário de operar DENTRO da coalisão, etc.
Só acho que para o cenário de estarmos nos defendendo da Us Navy ou de uma coalisão, apenas para este cenário, o número de SNBR deveria ser revisto.

Já que a MB e o Brasil investiram TANTO tempo e dinheiro no programa nuclear. Poderiamos aproveita-lo de forma mais agressiva.

Outra coisa, é inviável colocar um reator nuclear na fragata FREMM?
Seria inviável economicamente??

Se abandonassemos os submarinos convenionais e aumentassemos o número de submarinos nucleares.
+ 30 escoltas + 2 navios aeródromos, não teriamos um ganho de escala para a produção do reator nuclear?

Digamos, 18 SNBR, 30 escoltas e 2 navios aerodromos (6 a 8 reatores por navio).
+ 60 reatores.....Seria viável??? Muito caro???




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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#428 Mensagem por Marino » Qua Set 29, 2010 2:47 pm

Luiz, o Brasil não pode ter armas nucleares por limitação auto-imposta.
Portanto, a MB não propôs a obtenção de Submarinos lançadores de mísseis balísticos.
Estamos falando se submarinos de ataque, os SSN. São estes que devem ser comparados.
Não sei se vc conhece o site da MB, especificamente onde a mesma prestou uma quantidade grande de esclarecimentos para a sociedade, contestando artigos ou respondendo dúvidas enviadas por jornalistas.
O link é:
http://www.mar.mil.br/hotsites/sala_imprensa/index.html
Busque em "Respostas à Imprensa" e em "Esclarecimentos à Imprensa".
Lá vc poderá obter uma quantidade grande de informação e respostas para as dúvidas que tiver.
Se não conseguir, estarei a disposição para TENTAR ajudar.
Mas algo que CREIO vai acontecer, é que não pararemos de fabricar submarinos, sejam SSK ou SSN. Então sua proposta é válida.
Não sei da viabilidade de reatores nas FREMM, mas primeiro deveria haver uma decisão POLÍTICA sobre o tema.
Forte abraço




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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#429 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Set 29, 2010 2:53 pm

Reator nas FREMM?
Mais fácil num PA.




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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#430 Mensagem por Luís Henrique » Qua Set 29, 2010 5:21 pm

Marino escreveu:Luiz, o Brasil não pode ter armas nucleares por limitação auto-imposta.
Portanto, a MB não propôs a obtenção de Submarinos lançadores de mísseis balísticos.
Estamos falando se submarinos de ataque, os SSN. São estes que devem ser comparados.
Não sei se vc conhece o site da MB, especificamente onde a mesma prestou uma quantidade grande de esclarecimentos para a sociedade, contestando artigos ou respondendo dúvidas enviadas por jornalistas.
O link é:
http://www.mar.mil.br/hotsites/sala_imprensa/index.html
Busque em "Respostas à Imprensa" e em "Esclarecimentos à Imprensa".
Lá vc poderá obter uma quantidade grande de informação e respostas para as dúvidas que tiver.
Se não conseguir, estarei a disposição para TENTAR ajudar.
Mas algo que CREIO vai acontecer, é que não pararemos de fabricar submarinos, sejam SSK ou SSN. Então sua proposta é válida.
Não sei da viabilidade de reatores nas FREMM, mas primeiro deveria haver uma decisão POLÍTICA sobre o tema.
Forte abraço
Marino, eu sei das diferenças dos submarinos nucleares de ataque e os lançadores de mísseis balísticos.
O submarino nuclear lançador de misseis balísticos é algo ainda MAIS complexo e caro.
É maior, etc.
O que eu quis dizer com o meu post, é que o número que prevemos para submarinos nucleares de ataque, estes países planejam para ter de SLBM. Imagina a quantidade de SNA......

Pensei em colocar o reator nos escoltas e nos navios aeródromos pois seria uma forma de BARATEARMOS o reator e também teriamos maior independência, já que os motores convencionais nós importamos. Além, é claro, de aumentar SIGNIFICATIVAMENTE, a mobilidade dos meios.




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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#431 Mensagem por Luís Henrique » Qua Set 29, 2010 5:23 pm

Carlos Mathias escreveu:Reator nas FREMM?
Mais fácil num PA.
Existem rumores que a Argentina colocaria um reator nuclear em um submarino ou em um escolta (fragata).

O SNBR terá cerca de 6.000T de deslocamento. Se cabe nele, deve, repito, deve, caber na FREMM.
Seria uma forma de baratear a produção dos reatores, aumentar a mobilidade da FT e garantir maior independência quanto a tecnologia de propulsão dos meios.




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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#432 Mensagem por carlos mauricio » Qua Set 29, 2010 7:07 pm

contra o grande sata so a bomba.
exemplo : Coreia do Norte.
cm lapa




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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#433 Mensagem por Knight » Qui Set 30, 2010 6:04 pm

Luís Henrique escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Reator nas FREMM?
Mais fácil num PA.
Existem rumores que a Argentina colocaria um reator nuclear em um submarino ou em um escolta (fragata).

O SNBR terá cerca de 6.000T de deslocamento. Se cabe nele, deve, repito, deve, caber na FREMM.
Seria uma forma de baratear a produção dos reatores, aumentar a mobilidade da FT e garantir maior independência quanto a tecnologia de propulsão dos meios.
Concordo com o CM.

Não é só uma questão de "caber" tem custo/benefício também.
Esse tipo de propulsão é muito pesada (precisa de blindagem etc)
comparada com diesel-turbina.

Num PA, projetado para ser nuclear, vale à pena.
Ainda assim no CDG precisaram aumentar a blindagem (e o peso do conjunto)

Abs.




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Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#434 Mensagem por knigh7 » Sex Out 01, 2010 1:09 am

Marino escreveu:
Luís Henrique escreveu: Realmente teremos um grande poder de dissuasão.

Sobre a maneira que usariamos os escoltas, fiquei curioso. Poderia comentar?

Não tenho grande conhecimento no assunto, apenas acho que com todo o aparato militar americano, com as dezenas de satélites, um navio escolta é um alvo MUITO MAIS fácil de identificar e destruir que um submarino nuclear.

Não sou contra a operação de navios aeródromos e escoltas. Aliás, se eu pudesse opinar, diria que precisariamos de 5 navios aeródromos e 180 caças de alto desempenho.

Porém acho muito pouco 6 SNBR. Não concorda?
Pra que 15 SBR, 30 escoltas e apenas 6 SNBR?

Eu acho que da para ter tudo, os escoltas, os navios aeródromos, até mais do que o previsto e aumentarmos significativamente o número de SNBR.

Agora, mesmo seguindo o orçamento e planos traçados:
Eu diminuiria de 15 SBR para 5.
De 30 escoltas para 18.
E aumentaria de 6 SNBR para 18.
Luiz, a quantidade dos meios foi apresentada ao governo, baseado em estudos profundos feitos pela MB, usando metodologia científica e outros imputs.
Foi tão demolidor o estudo que o MU, e outros, não puderam contestar mas, pelo contrário, passaram a sustentá-lo.
Tirando a USN, veja a quantidade de SSN que as outras potências vão dispor e compare com o que a MB apresentou.
Sinto não poder aprofundar no tema.
Numa luta contra uma forte esquadra, nos dias atuais, não seria significante a probabilidade desta em detectar um submarino quando em Snorkel (e por isso a introducão de submarinos AIP)?
Os nossos submarinos, que não tem AIP, tem tido um excelente desempenho nos exercícios navais internacionais, entretanto tenho duvidas sobre seu desempenho diante de uma esquadra numerosa, com muitos meios aéreos.




Carlos Mathias

Re: ESTRATÉGIA NAVAL

#435 Mensagem por Carlos Mathias » Sex Out 01, 2010 1:32 am

São usos diferentes para o SSK e o SSN.
Um é arma de tocaia, o outro de caça(SSN).

Um reator num navio se justificaria se não fosse possível ou desejável reabastecer o navio durante as patrulhas e etc.
Mas um navio tanque pode fazê-lo, um espécie de REVO no mar. Além disso, o SSN ganha em velocidade sustentada e autonomia da superfícei, importante para uma arama em que a descrição é tudo, a furtividade.

Um navio na superfície é incomparavelmente mais fácil de achar que um SSN mergulhado.
Não que sja fácil achar um navio "perdido" no Atlântico, mas é muito mais fácil que um sub submerso.

No PA temos a questão de espaço para combustível, necessidade de potência sustentada para as operações aéreas, geração de vapor, e etc.

Dá prá colocar?
Dá!
Vale à pena?
Eu acho que não!




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